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Ligações em BT - Ramais Soluções Técnicas EEM

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Edição n.º1

DEP – Direcção de Estudos e Planeamento

2015

Ligações em BT - Ramais

Soluções Técnicas EEM

(2)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 4 1. - DOMÍNIO DE APLICAÇÃO ... 4 2. - CONDIÇÕES GERAIS ... 4 3. - DEFINIÇÕES ... 5 3.1. – Ramal ... 5 3.2. - Portinhola ... 5 3.3. - Entrada ... 6 3.4. - Quadro de colunas ... 6 3.5. - Coluna ... 7 3.6. - Caixa de coluna ... 7

3.7. - Aparelho de corte da entrada/limitador de potência ... 7

3.8. – Fronteira entre a Rede de distribuição em BT e a Instalação do Cliente .... 7

4. - DIMENSIONAMENTO ... 8

4.1. - Potências mínimas Regulamentares ... 8

4.2. - Potência Requisitada ... 9

4.3. - Potências contratáveis ... 9

5 - FASES DE PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DOS RAMAIS ... 10

6. - ESCOLHA DA CANALIZAÇÃO ... 12

6.1. – Introdução ... 12

6.2. - Comprimentos máximos dos ramais ou entradas ... 12

6.2.1. - Canalizações aéreas no sistema monofásico ... 13

6.2.2. - Canalizações aéreas no sistema trifásico ... 13

6.2.3. - Canalizações subterrâneas no sistema monofásico ... 14

6.2.4. - Canalizações subterrâneas no sistema trifásico... 14

6.3. - Características Físicas ... 15 6.3.1 - Traçado aéreo ... 15 6.3.2. - Traçado subterrâneo ... 15 7. - EXECUÇÃO DE RAMAIS ... 16 7.1. - Ponto de alimentação ... 16 7.2. - Canalizações aéreas ... 16 7.2.1 Apoios ... 16

7.2.2. – Amarração ao apoio da canalização principal ... 17

7.2.3. - Última amarração ... 17

7.2.4. - Canalização a jusante da última amarração ... 18

7.2.5. – Colocação de capacetes termorretrácteis ... 18

7.2.6. – Ligador de aperto ... 18

7.3. - Canalizações subterrâneas ... 18

7.3.1. – Regras gerais de execução ... 19

7.3.2. - Interceção de cabo BT, com instalação de armários de distribuição ... 19

7.3.3. - Comprimento de cabo disponível, no ramal ... 19

7.3.4. – Ligação ... 20

7.3.5. – Atualização do cadastro da rede ... 20

7.4 - Canalizações Aéreo-Subterrâneas ... 20

8. - INSTALAÇÃO DE CONTADORES ... 22

8.1 – Condições Gerais ... 22

8.2 – Contagens BTN (até 41,4 kVA). Sistemas monofásicos e trifásicos. Tarifas simples, duplas e triplas ... 23

8.2.1 – Instalação em edifícios coletivos – Quadros de contagem ... 24

8.2.2. – Instalações em edifícios unifamiliares ... 24

8.2.3. – Instalações recebendo público ... 25

8.2.4. – Instalações isoladas ... 25

8.2.5. – Comprimento de cabo disponível para ligação ... 26

8.3. – Instalações em baixa tensão especial (BTE) ... 26

(3)

9.1. - Condições Gerais ... 26

9.2. – Localização dos A. C. P. ... 27

9.2.1. - Generalidades ... 27

9.2.2. - A.C.P. colocado num compartimento do quadro da entrada ... 27

9.2.3. – A.C.P. colocado isoladamente ... 28

10. - QUADRO GERAL DA ENTRADA ... 28

10.1. – Definição ... 28

10.2. - Localização ... 28

10.3. - Canalização de alimentação do quadro da entrada ... 29

11. - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ... 29 11.1. - Condições gerais ... 29 11.1.1. – Definição ... 29 11.1.2. – Âmbito de aplicação ... 29 11.1.3. – Ponto de ligação... 30 11.1.4. - Quadro da instalação ... 30

11.2. - Instalações com potência contratada até 20,7 kVA ... 30

11.2.1. - Instalações de estaleiros de obras ... 31

11.2.2. - Instalações de arraiais ... 31

11.3. – Inst. com Pot. Contratadas sup. a 20,7 kVA e até 41,4 kVA ... 31

11.3.1. - Instalações de estaleiros de obras ... 31

11.4. - Instalações com potências contratadas superiores a 41,4 kVA* ... 32

11.4.1. - Instalações de estaleiros de obras ... 32

11.4.2. - Instalações de arraiais ... 33

Anexo A ... 35

Anexo B ... 37

(4)

INTRODUÇÃO

A presente norma destina-se a indicar as Soluções Técnicas Normalizadas relativas à construção de elementos de ligação para uso exclusivo, doravante designadas por ramal, de instalações de clientes nas redes de distribuição aéreas e subterrâneas em baixa tensão.

Na elaboração deste documento foram tidas em consideração a legislação vigente, Normas Nacionais e Internacionais referentes a cada campo de aplicação e as especificidades do SEPM.

1. - DOMÍNIO DE APLICAÇÃO

As Soluções Técnicas Normalizadas abordadas neste documento dizem respeito à construção ramal, desde o ponto de ligação atribuído pela EEM até um dos seguintes pontos: portinhola e quadro de colunas (interior ou exterior)

As Soluções Técnicas Normalizadas referentes às instalações elétricas de serviço público, tais como postos de transformação, iluminação pública e rede de distribuição de BT, serão abordadas noutro documento.

2. - CONDIÇÕES GERAIS

As instalações de utilização de energia devem ser concebidas de forma a não causarem perturbações ao normal funcionamento de outras instalações, quer essas perturbações sejam causadas por avarias ou pelo normal funcionamento dos equipamentos de utilização de energia. Exemplos de perturbações:

 Abaixamento de tensão causados por arranques de grandes cargas;

 Introdução na rede de tensões harmónicas diferentes da frequência fundamental;

 Interferências nas telecomunicações;

 Transmissão para estruturas condutoras (metálicas) de tensões elétricas perigosas;

 Introdução de sinais de telecomunicações na rede elétrica;  Etc.

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3. - DEFINIÇÕES

3.1. – Ramal

Para efeitos do presente documento, entende-se por ramal, toda a canalização elétrica destinada à alimentação de apenas uma instalação (individual ou coletiva), ou seja, sem qualquer derivação, com origem nos seguintes pontos de ligação à rede:

a) Armários de distribuição da rede subterrânea em BT; b) Apoios de rede na rede aérea em BT;

c) Ligadores dos cabos da rede de BT instalados nas fachadas dos edifícios. d) Postos de transformação nas redes em BT (QGBT),

terminando numa portinhola ou num quadro de colunas (interior ou exterior).

Observações:

Em instalações existentes que não possuam portinhola ou quadro de coluna, considera-se que o ramal termina nos terminais de entrada do contador.

3.2. - Portinhola

Equipamento de rede onde termina o ramal, de que faz parte, e que, em regra, contém os aparelhos de proteção geral contra sobreintensidades das instalações coletivas ou entradas ligadas a jusante.

Para a ligação de empreendimento constituído por apenas uma instalação (individual ou coletiva), deverá utilizar-se portinholas não inferiores às do tipo P100.

Regra geral, a instalação da portinhola é obrigatória, devendo cada portinhola alimentar apenas uma instalação, com a exceção dos seguintes casos:

- Quando a instalação a jusante for do tipo coletiva e o ramal tiver origem num QGBT de um posto de transformação (PT) ou num armário de passeio (AD), poderá terminar no respetivo quadro de colunas, evitando-se desta forma a instalação de portinhola.

- Quando o empreendimento a ligar à rede é composto por duas moradias geminadas, aceita-se que as duas instalações sejam alimentadas a partir da mesma

(6)

portinhola/armário de distribuição, com características não inferiores às do tipo P2*100. Neste caso, o ponto de entrega de energia passa a ser o contador das instalações.

Na ligação de empreendimento constituído por 3 (três) ou mais instalações (individuais ou coletivas), deverá ser construída uma rede de distribuição constituída por 1 (um) ou mais armários de distribuição e respetivos ramais.

A portinhola deverá ser, no geral, sempre construída na propriedade do cliente. No caso de ramais aéreos, durante a fase de execução da portinhola, deverá ser prevista a colocação de um tubo (com as características definidas em 6.3.2) desde a portinhola até à base do muro da propriedade. Pretende-se com a colocação deste tubo, evitar a necessidade de efetuar trabalhos de construção civil no muro da propriedade, em caso de futuras mudanças na tipologia do ramal (exemplo: passagem de ramal aéreo para ramal subterrâneo).

A portinhola deverá ser em material isolante, classe isolamento II, IP 44 e IK 09 segundo as normas NP 1270 e EN 60439, de encastrar em parede.

3.3. - Entrada

Para efeitos do presente documento, entende-se por entrada toda a canalização elétrica compreendida entre:

a) Uma caixa de coluna e a origem da instalação de utilização (terminais de

chegada do aparelho de corte de entrada de instalação individual;

b) Uma portinhola e a origem da instalação de utilização (terminais de

chegada do interruptor de corte geral de uma instalação coletiva ou terminais de chegada do aparelho de corte de entrada de uma instalação individual);

3.4. - Quadro de colunas

Quadro elétrico alimentado diretamente por um ramal ou por um troço comum e destinado a alimentar colunas e entradas com características especiais.

No caso de empreendimentos em propriedade horizontal, sem zonas comuns, deverá utilizar-se quadro de colunas exterior, em material isolante, classe isolamento II, IP 44 segundo a norma NP 1270, de encastrar em parede.

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3.5. - Coluna

Canalização elétrica da instalação coletiva que tem início num quadro de colunas ou numa caixa de coluna (no caso de coluna derivada) e que termina numa caixa de coluna.

3.6. - Caixa de coluna

Quadro existente numa coluna para ligação de entradas ou de outras colunas e contendo, ou não, os respetivos dispositivos de proteção contra as sobreintensidades.

3.7. - Aparelho de corte da entrada/limitador de potência

Dispositivo de corte colocado no fim da entrada, ou do ramal, e destinado a limitar a potência contratada para a instalação de utilização.

3.8. – Fronteira entre a Rede de distribuição em BT e a

Instalação do Cliente

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A exploração de uma rede de distribuição em baixa tensão envolve todas as atividades necessárias ao funcionamento dessa rede, incluindo as vistorias, manobras de reconfiguração, deteção e localização de avarias, interrupção de serviço por razão de segurança, consignação para trabalhos elétricos e não elétricos, etc., competindo essa tarefa à Concessionária do Transporte e Distribuidor Vinculado do SEPM, representado na RAM pela EEM.

Assim, os serviços da EEM, e só estes, sempre que para tal forem solicitados, ou se justifique, podem intervir na referida rede.

As redes de distribuição podem servir instalações do seguinte tipo: instalações coletivas e instalações individuais.

Consideram-se como fronteira da rede de distribuição em BT, os terminais de saída da portinhola ou da quadro de colunas exterior ou os terminais de entrada do aparelho de corte geral do quadro elétrico das instalações individuais (tipo BTE) ou quadro de colunas de instalação coletiva, caso o ramal de alimentação termine diretamente no quadro elétrico da instalação individual ou quadro de colunas de instalação coletiva.

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Apesar desta fronteira, a EEM é sempre responsável pela exploração das redes, elétricas até ao aparelho de corte geral de entrada.

Sem prejuízo do anteriormente referido, os encargos com a manutenção da rede elétrica situada a jusante dos sobreditos pontos de fronteira da rede são da responsabilidade do cliente.

Tratando-se de instalações coletivas de edifícios, os encargos decorrentes da exploração da rede elétrica situada a jusante dos terminais de saída da portinhola ou dos terminais de entrada do aparelho de corte geral do quadro de colunas do edifício, na ausência desta, são da responsabilidade do respetivo Condomínio, com exceção da substituição de fusíveis.

O Anexo C ilustra as zonas de fronteira da rede.

4. - DIMENSIONAMENTO

4.1. - Potências mínimas Regulamentares

As potências mínimas a usar para o dimensionamento das instalações de utilização, previstas nas regras aplicáveis, são as seguintes:

 Locais de habitação

 3,45 kVA, (30 A, 230 V), em locais de um compartimento;

 6,90 kVA, (30 A, 230 V), em locais de dois a seis compartimentos;  10,35 kVA, (45 A, 230 V), em locais com mais de seis

compartimentos;

 Em habitações com recetores trifásicos

 6,90 kVA, (10 A, 400 V), em locais até seis compartimentos;  10,35 kVA, (15 A, 400 V), em locais com mais de seis

compartimentos.

 Locais anexos às habitações (garagens, caves, arrecadações, etc.)  3,45 kVA, (15 A, em 230 V), monofásico.

 Locais não destinados à habitação (não incluído no ponto anterior)  3,45 kVA (15 A, 230 V), em monofásico, como valor mínimo a

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No caso de edifícios com mais do que uma instalação (coletivos), as potências atrás referidas devem ser afetadas pelos coeficientes de simultaneidade respetivos, indicados na tabela seguinte:

N

<5 5/9 10/14 15/19 20/24 25/29 30/34 35/39 40/49 > 50

C

1,00 0,75 0,56 0,48 0,43 0,40 0,38 0,37 0,36 0,34

N – Número de instalações de utilização C – Coeficiente de Simultaneidade

4.2. - Potência Requisitada

A potência requisitada é o valor da potência que a rede a montante deve ter capacidade de alimentar, nas condições estabelecidas na legislação e regulamentação vigentes, e para a qual a ligação deve ser construída.

Construída a ligação, a potência requisitada passa a ser considerada uma característica da instalação de utilização, condicionando a potência máxima a contratar para a instalação de utilização.

No caso de edifícios ou conjuntos de edifícios cujas instalações de utilização estejam ligadas à rede através de uma instalação coletiva de uso particular, é definida uma potência requisitada para a ligação à rede do edifício ou conjunto de edifícios. No caso de edifícios, e sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, deve ser atribuído um valor de potência requisitada a cada instalação de utilização que corresponde à potência certificada, em coerência com os pressupostos que determinaram a potência requisitada da instalação coletiva.

4.3. - Potências contratáveis

No SEPM, a potência a contratar até aos 41,4 kVA, é efetuada por escalões de potência em (kVA) conforme indicado na tabela seguinte:

Monofásico

Trifásico

In (A) P (kVA) In (A) P (kVA) In (A) P (kVA)

5 1,15 10 6,90 60 41,40 10 2,3 15 10,35 15 3,45 20 13,80 20 4,6 25 17,25 25 5,75 30 20,70 30 6,90 40 27,60 45 10,35 50 34,50

Para potências superiores a 41,4 kVA a potência a contratar pode tomar qualquer valor e é expresso em kW.

(10)

5 - FASES DE PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DOS RAMAIS

A figura seguinte enumera os passos envolvidos para a implementação de uma ligação à rede do SEPM.

(11)

Fases de implementação de uma ligação

Elementos a apresentar

Projecto, incluindo a Ficha de identificação de Projecto, a Ficha Electrotécnica e planta ou croquis de localização. Câmara Municipal

EEM

(2)

(para análise de viabilidade)

Execução dos elementos de ligação

(4)

Vistoria

Contrato

Requisição de ligação + Ficha de Execução

(5)

(uma vez concluídos os elementos de ligação)

Elementos a apresentar

Ficha Electrotécnica e planta ou croquis de localização da obra.

Potência Instalada

(potência sem factores de simultaneidade)

≥ 50 kVA <50 kVA

Montagem de sistema de medição e ligação à

rede

Termo de Responsabilidade de Execução

(Pelo técnico responsável pela obra)

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Mun

icipal

C

o

ns

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(1 )

Á

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Á

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C

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1 – Obras que carecem de licenciamento municipal. Nas obras que não careçam de licença municipal, a Ficha Electrotécnica ou o Projecto deverão ser entregues directamente na EEM.

2 – A EEM deverá pronunciar-se num prazo máximo de 30 dias sobre o pedido de viabilidade. Na ausência de resposta neste prazo é tacitamente assumida a viabilidade do pedido.

3 – O “Pedido de Informação Técnica-PIT”, destina-se a definir condições técnicas de ligação à rede. A resposta da EEM deverá ser comunicada num prazo máximo de 15 dias úteis, no caso de BT e de 30 dias úteis em MT.

4 – Deverá constar no local da obra a “Ficha de Execução da Instalação Eléctrica”, onde serão registadas a data das visitas e as observações, pelo Técnico Responsável. Esta ficha deverá ser entregue na EEM em simultâneo com a Requisição de Ligação.

5 – No caso de uma instalação colectiva, deverão ser indicadas as potências individuais de cada instalação, bem como a identificação das fracções, através do formulário “Anexo da Requisição”. A potência indicada será considerada a potência requisitada por instalação individual e limitará a potência máxima a contratar.

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R

e

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(

a)

C

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e

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(

b)

(

a

) ou (

b

) (a ) Pedido de Informaçã o Técnica - PIT Para efeitos de definição das condições de ligação à rede. (3)

(12)

Os formulários relativos ao Pedido de Informação Técnica (PIT) e a Requisição

de Ligação, encontram-se no site da EEM em www.eem.pt e nas lojas da EEM. Os custos com a construção dos ramais de uso exclusivo, até aos 30 metros, são

suportados integralmente pelo requisitante, contudo em casos de

sobredimensionamento pretendido pelo distribuidor, os custos serão repartidos de acordo com regulamentação em vigor (Regulamento de Relações Comerciais). Uma vez colocada em serviço, as infraestruturas de ligação, passam a ser parte integrante do SEPM.

6. - ESCOLHA DA CANALIZAÇÃO

6.1. – Introdução

A escolha da canalização do ramal é feita com base na potência a requisitar, que nunca poderá ser superior à capacidade dos condutores da canalização, nem inferior à potência a contratar. A queda de tensão provocada pela corrente e pelo comprimento do ramal também poderá condicionar a escolha da canalização, assim como a potência de curto-circuito (ligação de instalações com exigências especiais). Face às características da rede local ou prevendo a execução de futuras ligações (*) (ou por interesse próprio da EEM) a EEM reserva-se o direito de propor a execução de sobredimensionamento do ramal.

O sobredimensionamento será executado no todo ou em parte, mediante estudo a elaborar pela EEM. Nestes casos os encargos com a execução da solução técnica a propor serão negociáveis entre as partes envolvidas.

(*) Futuras ligações podem configurar loteamento que tem tratamento próprio.

6.2. - Comprimentos máximos dos ramais ou entradas

Os comprimentos máximos admissíveis nos ramais, serão determinados a partir dos valores apresentados nas alíneas seguintes, que foram calculados para um fator de potência indutivo de 0.80, uma queda de tensão de 2% e uma corrente de carga de 1 A.

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Para quedas de tensão diferentes, os comprimentos serão diretamente proporcionais. Para cargas diferentes, serão inversamente proporcionais. São consideradas equilibradas as cargas nas canalizações trifásicas.

6.2.1. - Canalizações aéreas no sistema monofásico

Os cabos a utilizar na construção dos ramais de uso exclusivo do tipo aéreo para ligações monofásicas são os que a seguir se indicam.

(cabos torçada - técnica escandinava)

TIPO DE CABO SECÇÃO (mm2) IMáx. (A) In (A) (m.A/%)

XS 2x6 55 40 359

XS 2x10 75 50 599

LXS 2x16 85 63 580

LXS 4x35 120 100 1242

LXS 4x70 190 160 2329

Exemplo: Comprimento máximo para uma queda de tensão no ramal de 2%, com uma potência de utilização de 6,9 kVA - 30 A e num cabo do tipo LXS 2x16 mm2

L = 580 x 2/30 = 38 m

6.2.2. - Canalizações aéreas no sistema trifásico

Os cabos a utilizar na construção dos ramais de uso exclusivo do tipo aéreo para ligações trifásicas são os que a seguir se indicam, devendo no entanto privilegiar-se os cabos do tipo LXS, de uso normalizado pela EEM.

(cabos torçada - técnica escandinava)

TIPO DE CABO SECÇÃO (mm2) IMáx. (A) In (A) MI(m.A/%)

XS 4x6 50 40 359

XS 4x10 70 63 599

LXS 4x16 75 63 580

LXS 4x35 120 100 1242

LXS 4x70 190 160 2329

Exemplo: Comprimento máximo para uma queda de tensão no ramal de 2%, com

uma potência de utilização de 41,4 kVA – 60 A e num cabo LXS 4x35 mm2

(14)

6.2.3. - Canalizações subterrâneas no sistema monofásico

Os cabos a utilizar na construção dos ramais de uso exclusivo do tipo subterrâneo para ligações monofásicas são os que a seguir se indicam, devendo no entanto privilegiar-se os cabos do tipo LXV, de uso normalizado pela EEM.

TIPO DE CABO SECÇÃO (mm2) IMáx. (A) In (A) MI(m.A/%)

XV 2x6 68 50 382 XV 2x10 90 80 637 XV 3x16+10 111 100 999 LXV 2x16 104 80 616 LXV 3x50+25 160 125 1750 LXV 3x95+50 234 200 3282 LXV 3x185+95 337 250 5731

6.2.4. - Canalizações subterrâneas no sistema trifásico

Os cabos a utilizar na construção dos ramais de uso exclusivo do tipo subterrâneo para ligações trifásicas são os que a seguir se indicam, devendo no entanto privilegiar-se os cabos do tipo LXV, de uso normalizado pela EEM.

TIPO DE CABO SECÇÃO (mm2) IMáx. (A) In (A) MI(m.A/%)

XV 4x6 64 50 382 XV 4x10 86 63 637 XV 3x16+10 111 100 999 LXV 4x16 87 63 616 LXV 3x50+25 160 125 1750 LXV 3x95+50 234 200 3282 LXV 3x185+95 337 250 5731

Observações

1. As fórmulas utilizadas para os cálculos do momento elétrico foram: 1.1. - Corrente alternada monofásica

Z =  U/2.I.L —› MI = 1/Z = 2.I.L/ U [m.A/%]

1.2. - Corrente alternada trifásica

Z = U/I.L —› MI = 1/Z = I.L/  U [m.A/%] Sendo:

(15)

 I – intensidade de corrente que percorre o condutor, em Amperes (A);

 L – comprimento do ramal ou entrada (desde o ponto de ligação à canalização principal até ao local previsto para o disjuntor da EEM, ou transformadores de intensidade de medida no caso de potências a contratar superiores a 41,4 kVA), em metros (m);

 Z – impedância do condutor (R.cos + X.sen  ), em ohms por metro (/m);

 MI – momento de intensidade de corrente, em mA/%.

2. Nos quadros apresentados, IMax (A) representa a intensidade de corrente

máxima admissível num condutor (em Amperes); e In (A) representa a intensidade de corrente nominal dos fusíveis a utilizar (em Amperes).

3. Nenhuma canalização pode ser utilizada para além da sua intensidade máxima

admissível.

4. As quedas de tensão máximas admissíveis a considerar nos ramais são de 2%.

6.3. - Características Físicas

6.3.1 - Traçado aéreo

Os vãos, flechas, tensão mecânica e temperaturas, podem ser determinados de acordo com as tabelas do Anexo D do "Guia Técnico de Redes Aéreas de Baixa Tensão em Condutores Isolados Agrupados em Feixe (troçada)" da Direção Geral de Energia, que se anexa (Anexo B). Não obstante, os vãos máximos admissíveis terão o valor de 40 metros, sendo que no último vão (que termina no gancho ou no postelete) terá o valor máximo de 25 metros, salvo acordo prévio com a EEM, através dos seus Serviços de Distribuição (DSD).

6.3.2. - Traçado subterrâneo

As ligações subterrâneas serão efetuadas através de canalização constituída por cabos protegidos por tubos, tendo estes, um diâmetro interior mínimo de 32mm, no caso dos ramais monofásicos, e de 50mm, no caso dos ramais trifásicos.

(16)

7. - EXECUÇÃO DE RAMAIS

A execução de ramais, derivados da rede de distribuição de energia elétrica em baixa tensão, reger-se-á pelas regras do Guia Técnico de Redes Aéreas de Baixa Tensão em Condutores Isolados Agrupados em Feixe (Troçada), da Direção Geral de Energia (em anexo a parte aplicável), sem prejuízo do cumprimento do Regulamento de Redes de Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão, bem como dos elementos definidos no presente documento.

Os ramais devem ser executados, por princípio, de acordo com a natureza das redes que os alimentam.

Outras soluções poderão ser previstas mediante acordo prévio entre o requisitante e os serviços de distribuição da EEM.

7.1. - Ponto de alimentação

O ponto de alimentação é definido pelos serviços competentes da EEM (DSD), consoante condições técnicas da rede local, no prazo máximo de quinze dias úteis, contado a partir da data de entrega na EEM do formulário “Pedido de Informação Técnica - PIT”.

7.2. - Canalizações aéreas

7.2.1 Apoios

Sempre que o comprimento do ramal seja superior ao vão máximo admissível, é necessária a utilização de apoios.

A abertura da cova será efetuada com os meios adequados e terá as dimensões de acordo com o tipo de apoio a utilizar. A profundidade de referência (em terreno normal) da cova (A), será calculada pela expressão:

A = h/10 + 0,5 ; em que h é a altura total do apoio. Assim, para um apoio de 8 metros a profundidade da cova será de 1,3 metros. Sempre que se justifique o apoio será instalado com maciço de betão.

Os apoios podem ser de madeira (pinho tratado ou castanho, devendo possuir as seguintes características mínimas: altura - 8 m peso - 120 kg; diâmetro à cabeça - 12 cm; diâmetro a 1 metro da base - 17 cm; esforço à cabeça - 174 kg). Poderão também ser de material metálico (constituídos por tubos em ferro galvanizado tratado com tinta sub-capa verde para esmalte, acabado com tinta esmalte aquoso

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verde RAL 6005, com diâmetro interior mínimo de 3 polegadas, ou de outros materiais (ex. cimento,…) que mereçam o acordo prévio dos serviços competentes da EEM.

Por razões de segurança deve limitar-se a utilização de apoios metálicos. Sempre que possível deve dar-se preferência a apoios de madeira.

7.2.2. – Amarração ao apoio da canalização principal

No caso da canalização principal ser em condutores isolados;

 As ferragens de fixação do ramal serão colocadas imediatamente abaixo dos daquela canalização, em acordo com a disponibilidade da furação, nos apoios;

 Quando não houver furações disponíveis, serão utilizadas braçadeiras em vez das ferragens de fixação.

Deverá ser deixado, a montante da amarração, o comprimento de cabo igual à distância aos condutores da canalização principal, no caso de estes serem isolados, acrescido de um metro, para possibilitar a ligação à rede da EEM, pelos seus serviços competentes.

Observações

Estes trabalhos são executados, obrigatoriamente, sem tensão pelo que os executantes devem guardar as distâncias de segurança regulamentares relativamente às partes ativas da canalização principal, que, para este efeito, deverá ser considerada permanentemente em tensão.

7.2.3. - Última amarração

A última amarração da canalização deve efetuar-se num gancho, localizado num postelete instalado no muro de vedação da propriedade, tanto quanto possível, no alinhamento da entrada normal do recinto servido pela instalação de utilização. A utilização de posteletes servirá para garantir a distância regulamentar da canalização ao solo. Esta distância não deve ser inferior a 5 metros, exceto quando: o cabo estiver situado, no todo ou em parte, por cima do terreno do prédio a abastecer, cuja distância poderá reduzir-se a 3 metros; ou nas travessias aéreas de estradas, ruas ou caminhos, públicos ou particulares, com trânsito de veículos, em que a distância não será inferior a 6 metros.

(18)

Excecionalmente, prevê-se que a última amarração da canalização seja efetuada num gancho localizado na fachada do edifício, quando a fachada do edifício coincidir com o limite da propriedade.

7.2.4. - Canalização a jusante da última amarração

Quando a última amarração é feita no apoio localizado no muro de vedação da propriedade, a canalização deve ser protegida mecanicamente, através de tubo, até à portinhola do cliente. Neste trajeto, deve utilizar-se o mesmo tipo de cabo do traçado aéreo.

Quando a última amarração é feita num gancho (na fachada do edifício), a canalização deve tomar o traçado mais curto, sempre que possível estabelecida na forma pousada em fachada, (exceto na vertical ao quadro de coluna exterior ou à caixa do contador em que pode ser embebido), até passar ao interior do edifício para ligar ao aparelho de corte de entrada.

7.2.5. – Colocação de capacetes termorretráteis

Em todas as extremidades livres dos condutores, estes deverão ser fechados individualmente com capacetes termorretráteis de dimensões adequadas.

A colocação de capacetes termorretráteis em cabo troçada é executada para fechar hermeticamente os condutores de modo a garantir a sua estanquicidade. A sua aplicação é feita sem remoção do isolamento de cada condutor, fornecendo ao capacete o calor necessário para o retrair sobre o condutor.

7.2.6. – Ligador de aperto

Os ligadores de aperto são fornecidos pela EEM e montados pelos seus serviços competentes, na altura da execução do contrato (montagem do sistema de contagem e do limitador de potência, e ligação do ramal à canalização principal). Sempre que possível os ligadores devem ser montados nos pontos em que os condutores não estejam sujeitos a tração mecânica, em particular nos postes dotados de amarrações.

(19)

7.3.1. – Regras gerais de execução

As canalizações subterrâneas são sempre entubadas, com origem num armário de distribuição ou num posto de transformação da EEM. Assim, há que ter em conta as regras aplicáveis a este tipo de canalização, nomeadamente:

 A profundidade mínima de enterramento será de 0,70 metros, exceto: nas travessias de estradas, ruas ou caminhos, em que não será inferior a 1

metro; ou nos casos especiais, quando a dificuldade de execução o

justifique, com o devido acordo prévio dos serviços da EEM em que poderá ser reduzida.

 As travessias deverão ser realizadas, tanto quanto possível,

perpendicularmente ao eixo das vias e a secção reta interior dos tubos não deverá ser inferior a 3 vezes a soma das secções retas dos cabos;

 Sempre que o traçado o justifique, deverão ser previstas câmaras de visita convenientemente localizadas e distanciadas, de forma a garantir o fácil enfiamento e desenfiamento dos cabos. O enfiamento dos cabos apenas deverá ser feito depois de concluídos os trabalhos de construção civil relativos ao estabelecimento das caixas de visita, que deverão ficar localizadas, tanto quanto possível, nas mudanças bruscas de direção. As regras para a execução das caixas de visita estão definidas no documento

“ Soluções Técnicas Normalizadas – Valas e Tubagens”.

7.3.2. - Interceção de cabo BT, com instalação de armários de

distribuição

Os trabalhos de instalação de canalizações elétricas que colidam com as instalações em serviço deverão ser, sempre, acordados previamente com a EEM, cujas condições de execução e prazos serão definidos nesse momento.

A colocação de armários de distribuição, deve obedecer ao previsto nas “Soluções

Técnicas Normalizadas – Redes em Baixa Tensão” e às indicações específicas a

acordar com a EEM.

7.3.3. - Comprimento de cabo disponível, no ramal

Deve ser deixado um comprimento de cabo no ramal igual a duas vezes a maior dimensão da caixa (ou armário) de distribuição e no seu exterior, a fim de possibilitar a ligação às bases de fusíveis correspondentes.

(20)

Ambas as extremidades do cabo devem ser protegidas com terminação termorretrátil, de dimensões adequadas, a fim de garantir a sua estanquicidade. Esta operação é efetuada antes da cravação dos terminais.

7.3.4. – Ligação

A ligação será efetuada pelos serviços competentes da EEM, acompanhados pelo instalador conforme acordo prévio.

Os fusíveis são fornecidos pela EEM, exceto no caso de portinholas em que são fornecidos pelo instalador e ligados pelos seus serviços competentes, na altura da execução do contrato.

Aquando da ligação do cabo no armário de passeio ou no quadro BT do PT, este deverá ser identificado, de forma durável, mediante a colocação de etiqueta adequada com indicação do seu destino; a etiqueta será fixa a um dos condutores por meio de abraçadeira de serrilha.

7.3.5. – Atualização do cadastro da rede

Para efeitos de atualização do cadastro da rede (SIT) deverá ser fornecido croqui ou planta, com os elementos necessários à inserção do novo ramal na base de dados. O croqui a elaborar deverá conter os seguintes elementos:

 Traçado do cabo e respetiva tubagem;  Indicação da localização das caixas de visita;  Perfil da caixa de visita;

 Características do cabo instalado;

 Ponto de ligação à rede (nº PT e nº da saída BT; nº armário de passeio, etc).

O croqui será entregue aos serviços da EEM (DSD), pelo técnico responsável pela execução da instalação, aquando da ligação à rede.

7.4 - Canalizações Aéreo-Subterrâneas

As canalizações aéreo-subterrâneas reduzem-se a simples traçados aéreos e subterrâneos.

(21)

Por razões de segurança e impacto visual negativo desaconselha-se, sempre que possível, o atravessamento de rua ou via de circulação por canalização elétrica em traçado aéreo. Deve ser dada preferência ao atravessamento subterrâneo.

 Nos traçados em que não se efetue travessia aérea de via pública, o cabo a utilizar na construção dos elementos de uso exclusivo é do tipo subterrâneo (preferencialmente do tipo LXV) e terá início na canalização principal da rede aérea e terminará preferencialmente numa portinhola ou quadro de coluna de exterior. Ambas as extremidades do cabo devem ser protegidas com terminação termorretrátil, a fim de garantir a sua estanquicidade (fig. 2 e fig. 3 do Anexo A).

 Nos traçados em que se efetue travessia aérea de via pública, poderá ser utilizada uma das seguintes soluções:

1. O cabo a utilizar é do tipo troçada (preferencialmente do tipo LXS) em todo o comprimento do ramal e entubado no troço em vala, desde que o troço em vala não ultrapasse os 80 metros. Na descida do cabo no apoio destinado à transição rede aérea/rede subterrânea, será protegido por tubagem, cuja entrada no tubo é efetuada em “cachimbo invertido” (entrada do tubo virada para o solo), de forma a evitar a entrada de água.

2. No caso de se prever um troço enterrado superior a 80 metros, o (s) cabo (s) a utilizar na construção dos elementos de uso exclusivo serão, do tipo troçada (preferencialmente do tipo LXS), no troço aéreo até à amarração no último apoio e do tipo LXV (preferencialmente) no restante troço (descida do apoio e troço entubado em vala) até à portinhola ou quadro de coluna exterior. Ambas as extremidades do cabo devem ser protegidas com terminações termorretráteis (fig. 1).

A ligação entre estes dois cabos deverá ser efetuada mediante caixas de união de transição “convencionais” ou pré-isoladas, ligadores troçada, ligadores bimetálicos ou caixa de transição para montagem em apoio.

Obs. Entende-se por caixa de união convencional ao conjunto constituído

por união metálica “nua” e as respetivas mangas termorretráteis.

 As portinholas, ou quadro de coluna exterior, devem ser instaladas, sempre que possível, junto à via pública, no muro de vedação do recinto ou na fachada do edifício;

(22)

 Na transição do cabo aéreo para o subterrâneo (subida ou descida ao apoio em cabo preferencialmente do tipo LXV), os condutores deverão ser dotados de uma proteção mecânica adequada até a uma altura mínima de 2,25 m acima do solo e 0,5 metros de profundidade (tubo PVC, tubo PEAD-Polietileno de Alta Densidade, ou tubo de aço galvanizado). A extremidade superior do tubo deve ser fechada por aplicação de manga termorretrátil ou através da instalação de “cachimbo invertido”, de forma a evitar a entrada de água no interior da tubagem.

 Sempre que se justifique e por razões de segurança será efetuada duplicação de cravação de ligadores na ligação do condutor neutro.

Obs:

a) Admite-se a utilização de cabos do tipo XV e XS, sendo no entanto cabos de utilização não normalizada pela EEM.

b) No Anexo A ilustram-se algumas situações típicas de conceção e ligação de ramais de uso exclusivo.

8. - INSTALAÇÃO DE CONTADORES

8.1 – Condições Gerais

Tendo em vista uma uniformização do modo de instalação de contadores e dos equipamentos associados à medida e registo de energia elétrica, estabelece-se um conjunto de regras e princípios orientadores destinados às entidades que concebem e executam as instalações de utilização de energia elétrica.

Como princípio geral os contadores devem ser instalados no exterior das instalações, próximo da origem da instalação de utilização ou da origem da entrada, em local que permita o acesso direto da via pública, de forma a facilitar a sua leitura, verificação e substituição.

a) Nas moradias unifamiliares circundadas por vedação, o contador deverá ser instalado, preferencialmente, no muro ou murete suporte do portão de entrada, permitindo o acesso a partir da via pública. Na ausência de muro deverá ficar instalado na fachada da moradia virada para a via pública. b) Nos prédios coletivos, os contadores deverão ser, preferencialmente,

instalados em bateria no átrio de entrada dos mesmos, ou em alternativa no patamar de cada um dos pisos.

(23)

c) Nas cabinas de receção de energia, os contadores serão instalados em caixa adequada permitindo o acesso a partir da via pública.

d) Como locais adequados para a instalação de contadores podem considerar-se os iconsiderar-sentos de trepidações anormais e ao abrigo de choques, humidade, vapores corrosivos, poeiras, temperaturas elevadas, etc;

e) Os contadores deverão ser instalados de modo que o visor não fique a menos de 1,0 metro nem a mais de 1,70 metros acima do pavimento, exceto nos casos especiais, quando a dificuldade de execução o justifique e com o devido acordo prévio dos SIAM, em que poderá ser reduzido;

f) As bases de fixação dos contadores são fixadas por dispositivos de aperto (parafusos) previstos para selagem.

8.2 – Contagens BTN (até 41,4 kVA). Sistemas monofásicos e

trifásicos. Tarifas simples, duplas e triplas

Os quadros para a instalação de sistemas de contagem de energia elétrica, deverão comportar, com folga, as unidades a instalar, tomando-se como valores mínimos de referência os seguintes:

Dimensão Unitária dos Quadros (caixas) para Contador (cm)

Altura

Largura

Profundidade

Monofásicos

27

19

19

Trifásicos

≤ 41,4 kVA

Tarifa simples

Tarifa dupla e tripla

38

45

27

40

21

27

BTE > 41,4 kVA (contagem indireta)

45

40

21

As tampas dos quadros devem possuir visor transparente, que possibilite a leitura de todos os contadores nelas contidas. A fixação das tampas (nos quadros individuais) é feita com dispositivo de aperto (parafuso) previsto para selagem. A entrada e saída dos condutores é feita pela parte posterior da face inferior.

(24)

8.2.1 – Instalação em edifícios coletivos – Quadros de

contagem

A centralização das contagens de energia elétrica em baixa tensão de todo um edifício coletivo, ou mesmo de cada um dos seus pisos, é uma solução que apresenta vantagens quer para os clientes quer para o distribuidor público.

Indicam-se os princípios gerais que devem ser observados na montagem dos quadros ou painéis de centralização das contagens das instalações elétricas de edifícios coletivos ligadas à rede elétrica.

a) Os contadores deverão ser instalados fora do recinto ocupado pela instalação de utilização, de preferência, em conjunto com os contadores relativos às restantes instalações do mesmo andar, ou no vestíbulo de entrada do prédio ou em local próximo, desde que aí se concentrem todos os contadores das instalações do referido prédio. Em todas as situações deverá ser garantido o acesso fácil e seguro a todos os equipamentos instalados.

b) Os contadores ficarão concentrados, de preferência, em quadro único, dimensionado em acordo com o número de contadores a instalar e tendo em conta as dimensões indicadas no quadro anterior.

c) Os quadros onde ficarem alojados os contadores devem ser dotados de invólucros adequados da classe II de isolamento, e os invólucros devem ter um índice de proteção adequado ao local, com um mínimo de IP44 e IK08. d) Cada um dos contadores deve ser clara e inequivocamente identificado de

forma durável, com referência à instalação por ele alimentada.

8.2.2. – Instalações em edifícios unifamiliares

a) Os contadores deverão ser instalados no exterior do prédio, no muro de vedação do recinto ou, na falta deste, na fachada do edifício virada para a via pública; Serão instalados em quadro (caixa) próprio de acordo com as dimensões indicadas no quadro anterior.

b) Para contratação de dupla e tripla tarifas, contadores com tecnologia híbrida, o visor acrílico da tampa da caixa deverá conter uma “janela” amovível estanque que permita o acesso aos botões de mudança de tarifa para efetuar as leituras.

(25)

c) As caixas para os contadores são embebidas, constituídas por material durável, classe II de isolamento, e os invólucros devem ter um índice de proteção adequado ao local, com um mínimo de IP44 e IK09.

8.2.3. – Instalações recebendo público

a) Apesar de ser recomendável a colocação dos sistemas de contagem no exterior da instalação, admite-se que neste tipo de instalações, os mesmos possam ser instalados no interior do recinto ocupado pela instalação de utilização, imediatamente a montante do disjuntor de controlo de potência; b) Os contadores ficarão em quadro (caixa) próprio de acordo com as

dimensões indicadas no quadro anterior.

c) Os quadros para os contadores são embebidos, ou de instalação saliente, quando instalados no interior da instalação, constituídos por material durável, classe II de isolamento, e os invólucros devem ter um índice de proteção adequado ao local, com um mínimo de IP44 e IK08.

Quando instalados no exterior os invólucros deverão possuir como mínimo IP44 e IK09.

d) Para contratação de dupla e tripla tarifas, contadores com tecnologia híbrida, o visor acrílico da tampa da caixa deverá conter uma “janela” amovível estanque que permita o acesso aos botões de mudança de tarifa para efetuar as leituras.

8.2.4. – Instalações isoladas

No caso de instalações normalmente fechadas, tais como estações de captação de água, tratamento de água e esgotos, estações elevatórias, etc, o princípio geral de instalação de contador acessível do exterior assume carácter obrigatório.

O quadro para instalação do contador ficará instalado na parede do edifício, cabina de receção, em muro ou murete, de forma a garantir o acesso ao aparelho de medida.

(26)

8.2.5. – Comprimento de cabo disponível para ligação

O comprimento dos condutores entre a portinhola ou caixa de coluna e a caixa de contador terá um comprimento livre nesta de 30cm, contado acima da base de fixação respetiva, tanto no que respeita à chegada como à saída.

8.3. – Instalações em baixa tensão especial (BTE)

Aos clientes alimentados em BTE (potência maior que 41,4 kVA e sistema de contagem baseado em T.I.), aplicam-se os seguintes princípios:

a) Sempre que possível, os contadores (energia ativa e energia reativa) serão instalados no exterior das instalações de utilização, (na parede do edifício, em murete ou cabina de receção) cujo local permita o acesso à sua leitura, verificação ou substituição.

b) A instalação deverá ser concebida com quadro de entrada normalizado (NP – 1271), constituído por quadro de corte geral e quadro de proteção e TI’s. O equipamento de contagem será instalada em quadro próprio localizada nas imediações da caixa de TI’s;

c) Em instalações normalmente acessíveis em horário normal a equipa de contagem poderá ser instalada junto ao quadro geral da instalação, em quadro próprio, desde que nas imediações do quadro de TI’s.

d) O quadro para instalação da equipa de contagem deverá ter dimensões mínimas de 450mm de largura 400mm de altura e 210mm de profundidade, e deverá respeitar a classe II de isolamento, o invólucro deve ter um índice de proteção adequado ao local, com um mínimo de IP44 e IK09.

e) Os TI’s são do tipo de enfiar, pelos que os condutores devem ser interrompidos e ligados, por dispositivos de aperto, a barras devidamente dimensionadas, para que seja possível o seu enfiamento. Os cabos de ligação dos TI’s ao contador são fornecidos pelos serviços competentes da EEM.

9. - APARELHOS DE CONTROLO DE POTÊNCIA

9.1. - Condições Gerais

A origem de uma instalação de utilização corresponde aos ligadores de saída do aparelho de controlo de potência respetivo, ou das barras de instalação dos Transformadores de Intensidade.

(27)

As entradas são dotadas de um aparelho de controlo de potência (A.C.P.),

instalado no interior do recinto servido pela instalação de utilização pelos serviços

competentes da EEM (SIAM), sempre que as potências contratadas sejam escalonadas e inferiores a 41,4 kVA.

O A.C.P. é constituído por um disjuntor, no geral, não dotado de proteção diferencial.

9.2. – Localização dos A. C. P.

9.2.1. - Generalidades

Os A.C.P. são colocados, sempre que possível, na entrada do quadro geral do cliente, em espaço reservado para o efeito, ou na sua proximidade, em local adequado e de fácil acesso.

Para efeitos de dimensionamento do quadro elétrico geral das instalações de utilização, indicam-se no quadro seguinte as dimensões dos aparelhos de controlo de potência em utilização na EEM.

O cabo de ligação ao quadro geral da instalação (quadro da entrada) terá um comprimento livre, para possibilitar a ligação do A.C.P., de 30cm contado acima da base de fixação respetiva. Os condutores emergirão da base de fixação, pela parte inferior.

DIMENSÕES DOS APARELHOS CONTROLO POTÊNCIA (cm)

Fabricante Monofásicos Trifásicos

Merlin Gerin 21x7x6 21x10,5x6

Actaris 20x7x6 20x11,5x7

9.2.2. - A.C.P. colocado num compartimento do quadro da

entrada

Quando instalados em compartimento próprio no quadro geral da entrada, estes devem ser escolhidos de acordo com a potência a contratar e com as dimensões do

(28)

A.C.P. indicadas no quadro anterior; deve existir uma distância de 10cm da base de fixação à tampa e de 5cm daquela ao fundo.

A tampa do compartimento é a mesma do quadro de entrada, devendo abrir sem recurso a meios especiais.

9.2.3. – A.C.P. colocado isoladamente

Excecionalmente os A.C.P. podem ser instalados, isoladamente, (quando o quadro geral da instalação não disponha de dimensões suficientes para a sua colocação), na proximidade do quadro geral.

Podem ser instalados em caixa própria ou em posição saliente sobre uma base de fixação, cujas dimensões mínimas e de distância à parede são definidas em 9.2.2. A tampa da caixa deve permitir a sua abertura sem recursos a meios especiais.

10. - QUADRO GERAL DA ENTRADA

10.1. – Definição

Entende-se por quadro geral da entrada o conjunto de equipamentos, convenientemente agrupados, incluindo as suas ligações, estruturas de suporte e invólucro, destinado a proteger (contra as sobre-intensidades, as variações de tensão e os contactos indiretos), todos os circuitos elétricos de uma instalação de utilização.

Cada instalação de utilização deverá ser dotada de um (e apenas um) quadro de entrada.

10.2. - Localização

O quadro geral da entrada é estabelecido dentro do recinto servido pela instalação de utilização, junto ao acesso normal do recinto e o mais próximo possível do local do contador.

(29)

10.3. - Canalização de alimentação do quadro da entrada

A canalização destinada a alimentar o quadro da entrada, deve ser dimensionada para alimentar a potência estimada para a instalação e possuir características (alumínio ou cobre) e secção não inferiores às do ramal.

11. - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

11.1. - Condições gerais

As prescrições seguintes aplicam-se a todas as ligações a efetuar à rede elétrica de distribuição do SEPM, destinadas a servir uma instalação de utilização de energia elétrica, de tempo limitado, em condições especiais de exploração e requerendo soluções especiais de segurança.

11.1.1. – Definição

Entende-se por instalação provisória toda a instalação de utilização de energia elétrica destinada a ser utilizada por tempo limitado (a duração deste tipo de instalações deve reduzir-se ao estritamente necessário), no fim do qual é desmontada, deslocada ou substituída por outra definitiva ou não.

11.1.2. – Âmbito de aplicação

Consideram-se neste contexto as ligações elétricas destinadas a servir os seguintes tipos de instalações:

 Obras de pequena e média dimensão (construção de moradias, prédios, pequenos estaleiros);

 Estaleiros de apoio à construção de infraestruturas públicas ou privadas;  Iluminação decorativa de natureza pública;

 Festividades e arraiais públicos;

(30)

11.1.3. – Ponto de ligação

O ponto de ligação à rede elétrica de serviço público será definido pela EEM, em função da disponibilidade de rede, e o mais próximo possível do local da instalação de utilização, o qual poderá ser um apoio da rede aérea, um armário de distribuição ou o quadro de BT de um posto de transformação.

Quando a ligação se realizar a partir da rede subterrânea (armário de distribuição ou posto de transformação), será necessário instalar apoio de madeira nas imediações do ponto de ligação, e criação das condições necessárias para a instalação e ligação do cabo ao armário ou quadro do PT e respetiva subida ao apoio de madeira, o qual constituirá o primeiro apoio do ramal aéreo provisório. Os trabalhos referidos anteriormente serão executados pelo requerente, sendo a ligação à rede elétrica efetuada por pessoal da EEM.

Contudo e sempre que tal seja possível, o ramal de uso exclusivo, se subterrâneo, poderá ser executado em termos definitivos, desde que seja previamente definido o ponto de entrega, mediante instalação de portinhola e quadro para contador. O contrato a celebrar, nesta fase, será um contrato de obras.

11.1.4. - Quadro da instalação

As instalações provisórias são alimentadas a partir de um quadro de entrada, construído em material isolante, de características conformes ao tipo de local em que fica instalado, tendo um índice de proteção mínimo IP 23, devendo:

 Estar localizado dentro do recinto servido pela instalação de utilização;  Conter as tomadas para alimentação dos diversos aparelhos de utilização e

respetivos aparelhos de proteção contra as sobre-intensidades, as variações de tensão e os contactos indiretos (de alta sensibilidade);

 Conter um ligador de terra, devidamente identificado, ao qual serão ligados os condutores de proteção da instalação.

 Os provisórios deverão estar munidos de proteção diferencial de sensibilidade não superior a 30 mA.

11.2. - Instalações com potência contratada até 20,7 kVA

O contador, juntamente com o aparelho de controlo de potência, fica em quadro próprio da EEM colocado, no geral, junto ao ponto de ligação á rede.

(31)

11.2.1. - Instalações de estaleiros de obras

11.2.1.1. - Cabo de alimentação

 O cabo de alimentação, a instalar pelo requerente, terá um comprimento disponível, a montante da amarração, tal que possibilite a ligação à caixa do contador, colocada a uma altura de 2,0 metros do solo;

 O cabo de alimentação deve satisfazer os capítulos 6. e 7. do presente documento, exceto a queda de tensão, cujo máximo admissível é de 5%.

11.2.1.2. - Ligação do cabo de alimentação à caixa do contador

A ligação do cabo de alimentação à caixa do contador é feita por ficha do tipo CEE de 2 x 32 A caso o fornecimento seja monofásico, ou 4 x 32 A se for trifásico.

11.2.2. - Instalações de arraiais

As instalações de arraiais são conforme 11.2.1, exceto a colocação do quadro do contador que ficará a uma altura de 3,0 metros do solo. O contador deve ficar o mais próximo possível do ponto de ligação à rede.

11.3. – Inst. com Pot. Contratadas sup. a 20,7 kVA e até 41,4

kVA

O contador, juntamente com o aparelho de controlo de potência, fica, no geral, em local apropriado, dentro do recinto servido pela instalação de utilização, a montante do quadro geral desta.

11.3.1. - Instalações de estaleiros de obras

Para estaleiros de dimensão média cuja ligação à rede elétrica se preveja superior a seis meses, recomenda-se a construção de cabina de receção, a qual alojará o quadro com equipamento de contagem e de controlo de potência, bem como o quadro geral da instalação de utilização.

O quadro para alojar o equipamento de contagem, será:

 Um quadro dotado de uma única tampa opaca, que abra sem recurso a meios especiais, constituída por material isolante, de características

(32)

conforme ao tipo de local em que vai ser instalada (nomeadamente, proteção contra a penetração de líquidos, ações mecânicas e penetração de poeiras), de dimensões 55 x 74 (comprimento x altura) cm2, com uma distância de 18 cm da base de fixação à tampa e de 3 cm daquela ao fundo;  Ou uma base de fixação saliente, quando o local for de interior, em material

isolante de 50 x 50 cm2, com uma distância à parede de 12 cm, vedada lateralmente.

11.3.1.1 Cabo de alimentação

O cabo de alimentação deve satisfazer os capítulos 2 e 3 do presente documento, exceto quanto à queda de tensão, cujo máximo admissível é de 5%.

11.3.2. - Instalações de arraiais

As instalações de arraiais são conformes 11.2.2.

11.4. - Instalações com potências contratadas superiores a

41,4 kVA*

* A partir de 41,4 kVA, a potência contratada pode tomar qualquer valor e é expresso em kW. O fator de potência considerado na conversão é 0,8.

11.4.1. - Instalações de estaleiros de obras

A instalação deverá ser preparada com quadro elétrico em tudo idêntico como definido em 8.3.b), em cabina de receção a construir para o efeito pelo requerente, preferencialmente no limite da área definida pelo estaleiro.

Sempre que possível o acesso ao equipamento de contagem deverá ser assegurado a partir da via pública.

11.4.1.1. - Contadores

O equipamento de contagem (contador de energia ativa e contador de energia reativa), será instalado em quadro apropriado, tal como definido em 8.3.b).c).

(33)

11.4.1.2. - Cabo de alimentação

O cabo de alimentação é dimensionado conforme 11.3.1.1

11.4.2. - Instalações de arraiais

11.4.2.1 Contadores

O equipamento de contagem (juntamente com os TI’s, ou não), fica em caixa própria da EEM colocada na proximidade do ponto de alimentação (em geral, no interior do P.T.).

11.4.2.2 Cabo de alimentação

(34)

Anexos

Anexo A - Exemplos de transição de ramais aéreos para

subterrâneos

Anexo B - “Guia Técnico de Redes Aéreas de Baixa Tensão

em Condutores Isolados Agrupados em Feixe

(Torçada)”

(35)

Anexo A

Exemplos de transição de ramais aéreos para subterrânea

Fig. 1 – Traçado com travessia aérea de via pública.

(36)
(37)

Anexo B

As redes de baixa tensão aérea torçada devem ser implementadas segundo o “Guia

Técnico de Redes Aéreas de Baixa Tensão em Condutores Isolados Agrupados em Feixe (Torçada)” publicado pela Direcção Geral de Energia - DGE

Seguidamente transcreve-se parte deste Guia, atendendo às especificidades do SEPM.

Fig. 3 – Feixes de condutores tipo torçada a) Técnica escandinava

b) Técnica francesa

Na RAM o cabo em troçada aérea a utilizar na rede e

ramais de entrada e respetivos acessórios de ligação e

fixação deverão ser construídos de acordo com a técnica

escandinava (tração repartida pelos condutores de fase e

neutro).

(38)

1. - Apoios

1.1 – Postes de Madeira

Os postes de Madeira devem ser fabricados segundo o disposto na NP – 267. As furações indicadas na figura 4 devem ser efetuadas antes da impregnação.

Fig. 4 – Postes de madeira – cabeça e furações

Características dos Postes de Madeira

Referencia dos Postes Comprimento total h (m) Diâmetro da secção do topo (mm) Diâmetro da secção transversal a 1 m da base (mm) Altura Útil (m) Força nominal (kgf) A7 7 150 200 5,80 220 A8 8 150 205 6,70 200 A9 9 150 210 7,60 180 A10 10 150 220 8,50 180 B7 7 130 180 5,80 160 B8 8 130 185 6,70 140 B9 9 130 190 7,60 130 B10 10 130 200 8,50 130 1.2 – Posteletes e consolas

Os posteletes e as consolas são de aço E 24 ou St 37.2 segundo as normas NF A 35-501 e DIN 17100, respetivamente, segundo as dimensões indicadas nos desenhos nos 05.13.001, 05.13.00, 05.13.003, 05.13.004, obedecendo as disposto

(39)

nas normas (NP – 335: NP – 338 e NP - 479) e devem ser convenientemente protegidos contra a corrosão.

2. – Elementos de estabilidade dos Apoios

2.1 - Fundações

Os postes são implantados diretamente no solo ou consolidados por fundações especiais de modo a ficar assegurada a sua estabilidade tendo em conta as solicitações atuantes e a natureza do solo.

Na sua implantação deve observar-se o seguinte:

a) Os postes de betão armado ou pré-esforçado podem ser implantados diretamente no solo. Geralmente, os postes de betão dispensam fundações especiais por se conseguir a sua estabilidade respeitando a profundidade mínima de enterramento e atacando a parte enterrada com pedra solta como se procede para os postes de madeira.

b) Os postes de madeira são, regra geral, implantados no solo e atacados simplesmente com pedra solta ou fixada a dispositivos apropriados. Para este efeito, recomenda-se a colocação de uma coroa de pedras duras de dimensões convenientes na base do apoio e de outra no terço superior da escavação, sendo as alturas destas coroas aproximadamente iguais ao diâmetro do poste.

No caso de postes implantados em terreno particularmente mole, pode ser necessário colocar mais de duas coroas de pedras ou adotar outros meios destinados a evitar que as pressões sobre as paredes e o fundo da escavação ultrapassem o limite admissível.

Os postes de madeira podem ser fixados a bases de betão, as quais devem sobressair um pouco do solo e ter uma forma que facilite o escoamento da água. A fixação do poste na respetiva base deve ser feita de modo a manter o apoio afastado do solo, com o fim de preservar a madeira da humidade do solo e da acumulação das águas. O encastramento de postes de madeira diretamente em maciços de betão pode fazer-se, desde que a distância entre a parte superior do maciço e a superfície do solo não seja inferior a 0,5 metros.

No caso de postes de madeira implantados em passeios recobertos de betão ou asfalto, recomenda-se que o revestimento seja interrompido a, pelo menos 20 cm do Poste e que o espaço entre este e o revestimento seja compactado e nivelado.

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2.2. – Espias

As espias são executadas de acordo com o desenho n.º 05.14.001 e constituídos por cabos ou varetas com elos de ligação robustos, de aço galvanizado, possuindo força de rotura mínima de 600 daN. Os arames ou fios constituintes dos cabos não devem ter um diâmetro inferior a 3 mm.

Na parte enterrada das espias e numa extensão de 0,50 m fora do solo, deve ser utilizado varão de aço de diâmetro não inferior a 12 mm, devidamente protegidos contra a corrosão.

O espiamento dos apoios pode conduzir a uma economia substancial, nomeadamente, nos casos seguintes:

a) Apoios de ângulo, com esforço à cabeça elevado;

b) Apoios terminais de rede, em que a ampliação desta possa transforma-los em apoios de alinhamento ou de ângulo;

c) Apoios de alinhamento ou ângulo em que se faça uma derivação.

As espias devem ser fixadas aos apoios, no furo imediatamente abaixo do das ferragens de fixação das pinças.

Na parte enterrada é utilizada uma âncora ou maciço que assegure uma conveniente amarração da espia, de acordo com os desenhos nº 05.14.002.

3. – Acessórios de fixação

3.1 – Pinças de amarração e de suspensão

As pinças de amarração e de suspensão devem ter as seguintes características: a) As pinças devem ser dimensionadas para resistirem aos esforços a que

podem estar sujeitas em serviço normal, de acordo com as secções dos condutores a que se destinam;

b) As pinças podem ter partes metálicas e partes em material isolante. As partes metálicas nunca devem contactar diretamente com o isolamento dos condutores e as peças em material isolante que contratarem diretamente com o isolamento devem ser feitas em material adequado ao usado no isolamento a fim de se evitarem fenómenos de corrosão;

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c) As peças em material isolante devem ser em material resistente às intempéries e as peças metálicas em ferro ou suas ligas devem ser protegidas contra a corrosão por meio de galvanização, com espessura adequada;

d) Deverão ser construídos/adaptados à Técnica Escandinava, ou seja com esforço de tração repartido pelos condutores de fase e neutro.

As pinças de amarração devem ser concebidas para que:

a) Nas pinças para a rede, as peças em material isolante fiquem, do ponto de vista mecânico, apenas sujeitas a esforços de corte e compressão e nunca de tração;

b) Nas pinças para os ramais, a fixação dos condutores não deve exigir o aperto de quaisquer parafusos ou porcas, sendo as peças constituintes desmontáveis sem necessidade de ferramentas e imperdíveis.

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3.2 – Braçadeiras

As braçadeiras são elementos de fixação destinados a permitir um afastamento dos feixes em relação às fachadas dos edifícios, a fim de evitar a deterioração dos isolamentos dos condutores provocados pela abrasão.

As braçadeiras podem ser em material resistente às intempéries ou em metal e dotados de partes isolantes na zona de contacto com o isolamento de feixe, devendo:

a) Ser constituídas por elementos imperdíveis;

b) Assegurar a sustentação do feixe na posição de abertas;

c) Dispor de um dispositivo de aperto fácil e seguro e que não permita o deslizamento do feixe para esforços de tração não superior a 50 N.

Fig. 7 Exemplos de braçadeiras

Os dois tipos de braçadeiras a ser utilizados são: a) Braçadeiras para a rede tensa em fachada

As braçadeiras para rede tensa em fachadas são colocadas nas paredes por meio de furos de 16 mm de diâmetro a 60 mm de profundidade, sendo de 0,10 m o seu afastamento em relação a essas paredes

Referências

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