Curso Formação Inicial na Carreira Pública. Módulo 3 - Estágio Probatório na UFPA

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Curso

Formação Inicial na

Carreira Pública

Módulo 3 - Estágio

Probatório na UFPA

2020

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Curso de Formação Inicial na Carreira Pública

A

presentação

Conforme observou nos módulos anteriores, você acaba de entrar em uma das maiores Instituições Federais de Ensino Superior do país. E como membro recém-chegado, é importante compreender as condições iniciais de sua relação com a UFPA.

Ao longo de seus primeiros anos de trabalho, você passará por um período de aferição de aptidões dentro do interesse do Serviço Público Federal. Ou seja, você estará em Estágio Probatório, processo que objetiva avaliar se o servidor público possui os requisitos mínimos para o desempenho do cargo de provimento efetivo no qual ingressou por concurso público.

Neste módulo, você compreenderá conceitos importantes para a sua formação inicial. Os conteúdos foram elaborados priorizando apresentar: (i) a base legal do período probatório e sobre sua importância conceitual e finalística para a Administração Pública; (ii) os fatores a serem observados na avaliação e quais os efeitos da aprovação e da reprovação; (iii) as restrições e direitos que você terá nessa condição principiante; e (iv) a metodologia utilizada na UFPA, de modo que você possa acompanhar e ter clareza a respeito do seu processo avaliativo.

Todos esses conteúdos objetivam que você, servidor(a) ingressante na UFPA, conheça as orientações sobre o período de Estágio Probatório pelo qual irá passar na instituição.

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S

umário

1 Estágio Probatório 3

1.1 Fatores avaliados 4

1.2 Efeitos da aprovação e da reprovação 6

1.3 Estabilidade 7

1.4 Restrições 8

2 Estágio Probatório na UFPA 10

2.1 Avaliação de desempenho 10

2.2 Papel da chefia imediata 12

2.3 Papel do dirigente máximo da unidade 12

2.4 Sobre o Resultado Final 13

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1 E

stágio

P

robatório

Para você começar a compreender melhor o processo de Estágio Probatório (E P), o ponto de partida é a base normativa. O EP é uma exigência da legislação estudada no Módulo 2, a Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais), em seu Art. 20, com a nova redação dada pela

Lei n. 9.527, de 10 de dezembro de 1997, e tem seu prazo estabelecido pela

Emenda Constitucional n. 19, de 04 de junho de 1998,que deu nova redação ao Art. 41 da Constituição Federal, conforme recomenda o Parecer AGU-AC n. 17, aprovado pela Presidência da República e publicado no Diário Oficial da União de 16 de julho de 2004.

De acordo com a Lei n. 8.112/1990, Art. 20:

Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade.

Atenção!

Conforme apontado, por força da Emenda Constitucional n. 19, de 1998, o período foi modificado para três anos. Para todos os efeitos, portanto, deve ser considerado esse intervalo, por sabermos que a Constituição Federal está hierarquicamente acima das demais leis do ordenamento jurídico (inclusive acima da Lei n. 8.112/1990).

De forma resumida, Estágio Probatório é o período de três anos (36 meses), contados a partir da sua data de entrada em exercício como servidor público nomeado(a) para cargo de provimento efetivo, durante o qual seu desempenho será objeto de avaliação. O estágio nada mais é do que uma avaliação especial de desempenho.

Previsão Legal do Estágio Probatório: • Constituição Federal de 1988, Art. 41. • Lei n. 8.112/1990, Art. 20, Art. 21 e Art. 22.

• Normatizado internamente pela UFPA por meio da Resolução n. 1.439, de 2016 do Conselho Superior de Administração (CONSAD).

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Atenção!

Embora o servidor em Estágio Probatório possa exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, há casos em que a cessão a outros órgãos é possível para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo - Direção e Assessoramento Superiores (DAS), de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

1.1 Fatores avaliados

Avaliar o desempenho inicial do servidor público é um cuidado pertinente.

É importante que a Administração Pública possa contar sempre com pessoas produtivas e dispostas a prestar serviços cada vez melhores aos usuários. O ingressante precisa, portanto, possuir requisitos mínimos que justifiquem sua permanência no cargo para o qual foi nomeado.

A própria lei determina quais fatores que deverão ser observados para que você possa passar com êxito pelo período avaliativo e alcançar a que chamamos de estabilidade, como explicaremos mais adiante. Por enquanto, você precisa entender o que será avaliado em relação ao seu desempenho. No total, cinco fatores são descritos na Lei n. 8.112/1990: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. O Quadro 1, a seguir, esclarece a descrição sucinta de cada um.

Quadro 1. Fatores avaliados

Fatores Descrição

Demonstrar presença no ambiente de trabalho. Permanecer de I - Assiduidade prontidão ao serviço é muito importante, evitando faltas, atrasos e

longas ausências injustificadas. Lembre-se: seu trabalho é o que move a instituição.

Demonstrar compromisso com normas e princípios internos, seguir II - Disciplina instruções e orientações recebidas, e cumprir com metas e resultados

esperados no desempenho de suas atividades. Um bom servidor respeita as determinações da instituição.

Demonstrar empenho na identificação das causas dos problemas e III - Capacidade de propor soluções criativas. Reagir proativamente a situações práticas

Iniciativado dia a dia é o que alimenta mudanças contundentes na rotina de trabalho.

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Fatores

IV - Produtividade

Descrição

Demonstrar comprometimento com prazos e qualidade nos resultados de suas atividades, procurando superar aspectos como complexidade da tarefa e condições desfavoráveis de trabalho. Quanto mais e melhor se produz, maior é o resultado colhido pela sociedade.

Demonstrar capacidade de assumir compromissos, cumprindo com as V - Responsabilidade obrigações, tarefas, prazos acordados e responder pelos resultados

decorrentes de suas decisões.

De modo a tornar o processo avaliativo mais objetivo, o formulário de avaliação particiona cada fator em competências (subfatores). As notas de cada fator são dadas conforme a escala de frequência a seguir:

Os avaliadores devem assinalar com um “X” na alternativa de frequência que melhor representa o comportamento do servidor em cada competência (subfator). Quanto mais próxima do 0 (zero) a marcação, menor a frequência com que o servidor avaliado executa a competência. Quanto mais próxima do 4 (quatro) a marcação, maior a frequência com que o servidor avaliado executa a competência.

Veja a seguir um exemplo de campo para marcação referente ao fator “Assiduidade”, extraído do formulário de avaliação de 1° ciclo dos Técnico-Administrativos em Educação:

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I - Assiduidade (Frequência/Regularidade, pontualidade, permanência).

a) Comparece ao trabalho 0 1 2 3 4

b) Apresenta-se pontualmente no local de trabalho,

0 1 2 3 4

sem atrasos

c) Permanece no local de trabalho durante o

0 1 2 3 4

expediente

d) Cumpre a jornada de trabalho integralmente 0 1 2 3 4

e) Justifica suas ausências, atrasos ou saídas

0 1 2 3 4

antecipadas

SOMA DOS VALORES NOTA DO

CONCEITO:

MARCADOS FATOR*:

A nota do fator corresponde à soma dos valores marcados dividido por 2

Importante ressaltar que além dos campos de marcação objetiva, ainda há campos de descrição subjetiva do desempenho. Os formulários avaliativos são diferentes entre as categorias (docentes e técnicos), devido às diferenças de competências inerentes a cada uma. Os formulários dos ciclos encontram-se disponíveis em página no site da

Pró-Reitoriade Desenvolvimento e Gestão de Pessoal (PROGEP).

1.2 Efeitos da aprovação e da reprovação

Quando você estiver próximo do final do período avaliativo, seus resultados serão encaminhados para deliberação. De acordo com o Art. 20, §1°, da Lei n. 8.112/1990:

4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo.

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Se você for:

1.3 Estabilidade

Em termos simples e diretos, a estabilidade nada mais é do que a solidificação do seu vínculo com a instituição. Com base na nossa Carta Magna, a Constituição Federal,

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

Observe que, conforme a Constituição, para alcance da estabilidade há um critério de tempo:

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

E há, também, um critério de qualidade:

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

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Portanto, estabilidade é a garantia constitucional de permanência do servidor efetivo no serviço público, impedindo-o de ser exonerado ad nutum, ou demitido sumariamente.

Além do enunciado descrito no trecho constitucional acima, é possível compreender melhor os efeitos da estabilidade quando clarificamos os impedimentos que você, servidor em fase probatória, terá ao longo do período; ou seja, os impedimentos associados à condição de “não estabilidade”.

1.4 Restrições

A Lei n. 8.112/1990 aponta que o servidor em Estágio Probatório (ou seja, o não estável) só tem direito às seguintes licenças e afastamentos (§ 4°, Art. 20):

• Licença por motivo de doença em pessoa da família;

• Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; • Licença para o serviço militar;

• Licença para atividade política;

• Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo; • Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior.

Quanto à concessão do afastamento de servidor para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País, temos uma situação particular. Em regra geral, o afastamento somente é cabível para servidores que já tenham tempo mínimo específico de exercício na instituição. Nesse sentido, a Lei n. 8.112/1990 determinou o seguinte:

Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País (Incluído pela Lei n. 11.907,de 2009).

[...]

§ 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se

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afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento (Incluído pela Lei n. 11.907, de 2009).

Portanto, o texto legal atribui critérios temporais singulares para cada modalidade de qualificação descrita. Dessa forma, o impedimento de gozo do servidor recém-chegado não se refere meramente ao tempo do Estágio Probatório, mas sim à condicionalidade específica revelada pelo parágrafo do afastamento supracitado. Há, contudo, uma situação específica de exceção à regra geral quando analisamos o caso dos docentes, conforme trata o Art. 30 da Lei n. 12.772/2012, que disciplina a carreira do Magistério Federal, dispondo o seguinte:

Art. 30. O ocupante de cargos do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, sem prejuízo dos afastamentos previstos na Lei n. 8.112, de 1990, poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus, para: I - participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado, independentemente do tempo ocupado no cargo ou na instituição (Redação dada pela Lei n. 12.863, de 2013). A lei dos docentes, portanto, prevê possibilidade de gozo do afastamento independente do tempo ocupado no cargo ou na instituição. É importante lembrar que o legislador não faz a mesma ressalva no caso da Lei n. 11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Esses estão subordinados à regra geral, impeditiva do afastamento para pós-graduação nos primeiros anos de exercício.

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2 E

stágio

P

robatório na

UFPA

Você já compreendeu as linhas gerais do Estágio Probatório, normatizadas pela Constituição Federal e pela Lei n. 8.112/1990. Cabe agora conhecer os aspectos específicos, relacionados às metodologias de avaliação da Universidade Federal do Pará.

Atualmente, o Estágio Probatório é tratado internamente por meio da Resolução n. 1.439/2016, emitida pelo Conselho Superior de Administração (CONSAD) da UFPA. Ela se aplica aos servidores ingressantes na instituição a partir de 1º de janeiro de 2016.

2.1 Avaliação de desempenho

Conforme a Resolução n. 1.439/2016, a avaliação de desempenho no Estágio Probatório, tem como finalidade:

• Permitir o acompanhamento contínuo do servidor, visando sua adaptação e o aprimoramento de seu trabalho;

• Orientar a promoção de ações para o desenvolvimento pessoal e profissional do servidor, como forma de viabilizar os objetivos institucionais;

• Promover o desenvolvimento do potencial do servidor, considerando a formação, a experiência profissional e as aptidões demonstradas. Estarão envolvidos na execução do seu processo de estágio:

• Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoal (PROGEP); • Dirigente máximo da sua unidade de lotação;

• Uma comissão de avaliação; • Seu chefe imediato;

• Você (o próprio avaliado).

A avaliação de Estágio Probatório na UFPA é realizada em três ciclos, um a cada dez meses de efetivo exercício do servidor.

Os dois primeiros ciclos de avaliação serão realizados pela sua chefia imediata. O terceiro ciclo de avaliação será realizado por uma comissão instituída pela sua unidade de lotação. O Quadro 2 sistematiza os períodos envolvidos em cada ciclo avaliativo.

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Quadro 2. Ciclos avaliativos

Estágio Probatório: 36 meses

Ciclos Períodos de Prazos para realização da

acompanhamento avaliação e envio à PROGEP

1o 1º ao 10º mês 10º ao 11º mês (Avaliação e Validação)

2o 11º ao 20º mês 20º ao 21º mês (Avaliação e Validação)

3o 21º ao 30º mês 30º ao 32º mês (Avaliação, Validação e

Homologação do resultado final)

Será formalizado um processo para cada servidor ingressante, contendo as orientações gerais em relação ao período de Estágio Probatório. Ao final do trâmite, deverão estar presentes no processo os seguintes documentos:

• Cópia do plano de trabalho do servidor avaliado, contendo suas atribuições, objetivos individuais e metas para o período de acompanhamento.

• Formulários de avaliação dos três ciclos e seus respectivos documentos de validação e homologação:

• Portaria de designação da comissão avaliadora.

A critério da chefia imediata e/ou da comissão de avaliação, outros documentos referentes à vida funcional (registros da chefia, certificados de eventos de aprendizagem, portarias de reconhecimento, etc.) poderão ser anexados ao processo.

Dentro desse processo, é importante compreender seu papel como avaliado: • Você está em Estágio Probatório a partir do primeiro dia de efetivo exercício

na instituição e deverá ser orientado por sua chefia imediata quanto ao trabalho que desenvolverá, metas e objetivos da instituição, da unidade e subunidade em que atuará.

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• É importante elaborar, em conjunto com a chefia imediata, seu plano de trabalho, instrumento que norteará o desenvolvimento de seu trabalho individual na instituição e possibilitará que você seja acompanhado pela chefia imediata. • Cabe a você tomar ciência do resultado da avaliação de cada ciclo e do

resultado final do Estágio Probatório, assinando os formulários de avaliação.

2.2 Papel da chefia imediata

É papel da sua chefia imediata:

• Orientar o servidor quanto ao Estágio Probatório, funções que deverá exercer de acordo com o cargo que ocupará e as necessidades da instituição, da unidade e subunidade. Ela deverá entregar uma ficha de orientação inicial e demais instrumentos que julgue necessário ao desenvolvimento das atividades;

• Elaborar/preencher, em conjunto com o servidor, o formulário do plano de trabalho, nas primeiras semanas de efetivo exercício na instituição.

• Realizar atualizações no plano de trabalho, a fim de que este corresponda às necessidades da unidade à qual o servidor está vinculado, respeitando-se as atribuições do cargo e para efeito de registro das atividades laborais do servidor. • Realizar os dois primeiros Ciclos de Avaliação de Estágio Probatório do servidor. • Integrar a comissão que realizará o 3º Ciclo de Avaliação de Estágio

Probatório do servidor avaliado.

• Disponibilizar à comissão de avaliação todo e qualquer instrumento e/ou informação (registro de ponto, plano de trabalho, rotinas de serviço e demais registros de trabalho), que considere importante para o processo de avaliação.

2.3 Papel do dirigente máximo da unidade

É de competência do dirigente máximo da sua unidade:

• Convocar a chefia imediata do servidor para a realização dos dois primeiros ciclos de avaliação de Estágio Probatório.

• Designar os servidores que constituirão a comissão do 3º Ciclo de Avaliação de Estágio Probatório, respeitado o disposto no Art. 27 da Resolução n. 1.439/2016-CONSAD, emitindo Portaria de criação da citada comissão. A convocação dos membros deverá ser feita em documento oficial até o último dia útil do trigésimo mês de Estágio Probatório e deverá conter: a data, o local e o horário estipulados previamente para a realização da avaliação, os quais poderão ser ajustados, sob critérios estabelecidos pelo dirigente máximo.

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• Comunicar ao servidor em Estágio Probatório a data e o horário estipulados para a realização do 3º Ciclo de Avaliação de Estágio Probatório, sendo vedada a sua participação no ato.

• Dar ampla publicidade, em local de fácil visualização, acerca de data, horário e local de realização do 3º Ciclo de Avaliação de Estágio Probatório do servidor contendo seu nome completo, cargo, lotação e nome dos membros da comissão avaliadora.

• Submeter à apreciação dos órgãos colegiados (quando existentes na unidade) o resultado dos dois primeiros Ciclos de Avaliação para validação. Nas unidades que não possuírem órgãos colegiados, o próprio dirigente é responsável pela validação.

• Validar o 3º Ciclo de Avaliação e homologar o Resultado Final do Estágio Probatório do servidor.

• Encaminhar à PROGEP o resultado da avaliação do Estágio Probatório do servidor a cada ciclo realizado.

2.4 Sobre o Resultado Final

O resultado final do Estágio Probatório será a média das notas obtidas nos três Ciclos de Avaliação. Será considerado aprovado o servidor que obtiver na avaliação de desempenho no Estágio Probatório resultado final igual ou superior a 70% (pontuação 7,0), conforme estabelecido no Art. 31 da Resolução n. 1.439/2016 do CONSAD.

A nota de cada ciclo é calculada pela média aritmética das notas atribuídas a cada um dos cinco fatores avaliados (assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade, responsabilidade).

Como você já viu anteriormente nas definições legais gerais do Estágio Probatório: a) Em caso de aprovação: ocorre a efetivação do servidor no cargo.

b) Em caso de reprovação: ocorre a exoneração do cargo, no caso de servidor não estável; ou a recondução ao cargo anteriormente ocupado, no caso de servidor estável em outro cargo no Serviço Público Federal.

2.5 Sobre os recursos

Se você discordar do resultado de um dos Ciclos de Avaliação poderá pleitear recurso garantido por lei. Ele deve ser devidamente fundamentado e interposto pelo avaliado por meio de requerimento protocolado (Protocolo Geral), conforme estabelecido no Art. 41 da Resolução n. 1.439/2016 do CONSAD.

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Atenção!

Prazo para interpor: 30 (trinta) dias, a contar da ciência pelo servidor do resultado de sua avaliação e será contado em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte, o prazo vencido em dia que não houver expediente.

Prazo de análise e julgamento: 30 (trinta) dias após a data de protocolo do pedido.

A UFPA precisa do seu comprometimento para oferecer melhores serviços, buscando sempre a excelência. A dica maior para ser aprovado com sucesso é o comprometimento com os objetivos institucionais e a disposição permanente ao aprendizado. Esteja sempre atento(a) às orientações da Administração Superior e da sua chefia imediata. Se tiver dúvidas sobre qualquer procedimento, entre em contato a PROGEP.