Tratamento das
Tratamento das bronquectasias
bronquectasias não
não
fibrocísticas
fibrocísticas
Onde estamos, para onde iremos?
Onde estamos, para onde iremos?
Mônica Corso Pereira
HC-Unicamp
PUC-Campinas
De onde viemos?...
•
René Théophile Hyacinthe Laënnec –
começo século 19 – primeira descrição da “doença”•
Jean Athanase Sicard – 1922 –
broncografia;•
Lynne Reid , Thorax, 1950 –
Reduction in bronchial subdivision in bronchiectasis.
•
Década de 80 do século passado –
introdução da tomografia de alta resolução como método de avaliação do tórax.Alan F. Barker. N Engl J Med 2002; 346:1383-1393
Chamada de doença orfã (Barker) Introdução dos antibióticos 1940 Prevalência da doença e mortalidade altas – pacientes morriam com menos de 40 anos Tuberculose; Processos supurativos infecciosos Medicina preventiva -imunizações Pouca atenção científica (e comercial) 1988 > 2000 Tb, Sida, Transplantes, imunossupressores
Ainda faltam dados sobre a prevalência Envelhecimento da população + acesso a diagnóstico e tratamento TCAR) Prevalência é maior do que se imaginava...
Como anda o interesse atualmente?
•
Clinicaltrials.gov (NIH)
–Bronquectasias – 84 estudos –Asma – 3.440 –DPOC – 1.478 –Pneumonia - 1167 –Hipertensão Pulmonar – 977 –Fibrose Cística - 503Como anda o interesse atualmente?
–Bronquectasias – 84 estudos 30 14 9 7 3 2 21 1 15 Diagnóstico e evolução Fisioterapia Terapia inalatória/mucolítica/clearance Antibioticoterapia inalatória Transplante Macrolideos Atorvastatina Antibioticoterapia sistêmica BD/CE Outros
Fisiopatogenia
↓Clearance mucociliar, muco espesso, Alterações imunológicasFisiopatogenia
↓Clearance mucociliar, muco espesso, Alterações imunológicas Redução do clearance mucociliar Acúmulo de secreções Infecções bacterianas agudas/crônicas (colonização) Inflamação persistente Lesão tecidual BronquectasiasFisiopatogenia
Fisiopatogenia da
da bronquectasias
bronquectasias
Redução do clearance mucociliar Acúmulo de secreções Infecções bacterianas agudas/crônicas (colonização) Inflamação persistente Lesão tecidual Bronquectasias
Fisiopatogenia
Fisiopatogenia da
da bronquectasias
bronquectasias
Drogas anti-inflamatórias Antibióticos Melhorar clearance Mucoliticos
Objetivos do tratamento
Alívio dos sintomas Tratar e prevenir exacerbações
Postergar a evolução para Insuficiência respiratória crônica
Preservar a função
pulmonar Melhorar a qualidade de vida
Aumentar a sobrevida
Antibióticos
Antibióticos
Infecção Aguda
Exacerbação
infecciosa
Infecção Crônica
Colonização
bacteriana
Manejando a exacerbação
• Sempre colher cultura do escarro antes de iniciarantibióticos. –Escarro espontâneo
–Técnica não invasiva, simples e eficaz para isolar patógenos do TRI
–Pode ser usado em crianças
• Antibioticoterapia empírica
BTS guideline for non
Qual antibiótico?
Qual antibiótico?
Frequência
Frequência dos microorganismos
dos microorganismos
Nicotra
Nicotra 1995. 1995. ChestChest 108:955108:955–– Pasteur 2000.
Pasteur 2000. AJRCCM 162:1277AJRCCM 162:1277--King 2007.
King 2007. RespirRespir MedMed 101:1633101:1633––
Manejando a exacerbação
Ausência de bacteriologia prévia↓
Amoxacilina 500 mg vo 3x/d [B] * Claritromicina 500 mg 2x/d por 14 dias [C]
Ciprofloxacina (pacientes colonizados)
• Falha terapêutica → nova cultura
Manejando a exacerbação
• Antibioticoterapia endovenosa
–Pacientes muito graves
–Falha com medicação por via oral por identificação de germes resisitentes (Pseudomonas aeruginosa) [C]
BTS guideline for non
Manejando a exacerbação
Associação de antibióticos?
• Em geral não é necessária
•• PseudomonasPseudomonas aeruginosaaeruginosa
–Sensível ao cipro – monoterapia (VO) [B][B] –Considerar associação de 2 antibióticos se houver
cepas resistentes ou se – o médcio suspeitar que serão necessários múltiplos ciclos de antibiótico[D][D] •• StafiloStafilo MRMR
–Antibióticos específicos (2 orais ou um EV)[D][D]
BTS guideline for non
BTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax Julho2010, Julho2010, volvol 6565
Antibióticos na colonização bacteriana
É possível a erradicação bacteriana? Com o tratamento em longo prazo:
Outros alvos → inflamação crônica, prevenção de exacerbações, prevenção do dano
tissular, melhora do clearance mucociliar Muitas questões não
respondidas...
Qual via de administração? Qual antibiótico?
Qual via de administração? Qual antibiótico?
Por quanto tempo?
Por quanto tempo?
N Duração Antibióticos
MRC 1957 122 1 ano, 2x/sem Penicilina X tetraciclina X placebo Cherniack 1959 67 ≥ 3 meses Tetra VO X pen VO X oleandomicina/pen
VO X placebo
Dowling 1959 89 ≥ 3 meses Tetra VO X pen VO X oleandomicina/pen VO X placebo
Sobel 1962 90 Pelo menos 36 meses Tetra VO X pen VO X oleandomicina/pen VO X placebo
Stockley 1984 15 14 dias (+14 dias) Amoxacilina 250 mg 3x/d Currie 1990 38 32 semanas Amoxacilina 3g 2x/d X placebo
Rayner 1994 10 ≥ 3 meses Ciiprofloxacina (500-1500mg/d) Tsang 1999 21 8 semanas Eritromicina 500mg 2x/d X placebo Davies 2004 39 20± 10 meses Azitromicina longo prazo Cymbala 2005 12 6 meses Azitromicina 500 mg 2x/semana
Qual via de administração? Qual antibiótico?
Qual via de administração? Qual antibiótico?
Por quanto tempo?
Por quanto tempo?
Antibióticos por via oral influenciam o desfecho
de longo prazo?
•• Devem ser considerados pacientes com mais de 3 Devem ser considerados pacientes com mais de 3 exacerbações / ano
exacerbações / ano [C][C]
•• Devem ser evitadas altas doses de Devem ser evitadas altas doses de antibóticosantibóticos [C][C]
•• DeveDeve--se se utilizarutilizar a a bacteriologiabacteriologia do do escarroescarro comocomo guiaguia [D]
[D]
•• QuinolonasQuinolonas porpor longoslongos períodosperíodos devemdevem ser ser evitadasevitadas [C]
[C]
•• MacrolideosMacrolideos sãosão umauma opçãoopção, , nãonão apenasapenas pelospelos efeitos
efeitos antibióticosantibióticos [C][C]
E os inalados, influenciam o desfecho de longo
prazo?
•• Devem ser considerados pacientes com mais de 3 Devem ser considerados pacientes com mais de 3 exacerbações / ano
exacerbações / ano [C][C]
•• DeveDeve--se se utilizarutilizar a a bacteriologiabacteriologia do do escarroescarro comocomo guiaguia [C]
[C]
•• QualQual antibióticoantibiótico, doses, , doses, dispositivodispositivo? ? NecessáriosNecessários mais
Tobramycin
Tobramycin Solution for Solution for InhalationInhalation ReducesReduces SputumSputum
Pseudomonas
Pseudomonas aeruginosaaeruginosaDensityDensity in in BronchiectasisBronchiectasis
Barker et al, AJRCCM, 2000. 162:481-48
N=37 N=37
Pacientes tratados com tobramicina Semana 6 – ausência de Pseudomonas no escarro
em 35% deles Mais efeitos colaterais Função pulmonar semelhante
entre os grupos
Tobramicina
Tobramicina inalada
inalada
A Pilot Study of the Safety and Efficacy of Tobramycin Solution for Inhalation in Patients With Severe Bronchiectasis
Scheiberg
Scheiberg 2005. Chest, 127;14202005. Chest,
127;1420--41 pacientes 41 pacientes
3 ciclos
3 ciclos -- 2 semanas com/2 semanas sem2 semanas com/2 semanas sem
Melhora no escore de gravidade de sintomas (tosse, Melhora no escore de gravidade de sintomas (tosse, dispneiadispneia, , produção de secreção e
produção de secreção e sibilânciasibilância))
Melhora na qualidade de vida (SGHQ) Melhora na qualidade de vida (SGHQ)
Erradicação (presumida) em 22% dos pacientes Erradicação (presumida) em 22% dos pacientes
10 pacientes (25%) interromperam o estudo por efeitos 10 pacientes (25%) interromperam o estudo por efeitos adversos
adversos
Gentamicina por via
Gentamicina por via inalatória
inalatória
••
Gentamicina
Gentamicina
– –28 pacientes28 pacientes – –40 40 mgmg, 2x/dia, 2x/dia ––Redução dos marcadores inflamatóriosRedução dos marcadores inflamatórios
–
–Redução da hipersecreçãoRedução da hipersecreção
–
–Melhora de alguns parâmetros funcionais (PEF, Melhora de alguns parâmetros funcionais (PEF, dessaturação
dessaturação noturna, distância TC6)noturna, distância TC6)
Lin et al, 1997 . AJRCCM 155:2024 Lin et al, 1997 . AJRCCM 155:2024--2029. 2029.
Colistina
Colistina por via
por via inalatória
inalatória
••
Colistina
Colistina
– –18 pacientes18 pacientes – –30 30 mgmg/d/d ––Melhorou a taxa de declínio do VEF1 e do CVFMelhorou a taxa de declínio do VEF1 e do CVF
–
–Melhora da qualidade de vidaMelhora da qualidade de vida
–
–Sem efeitos colaterais importantesSem efeitos colaterais importantes
Steinfort
Steinfort 2007. Internal Medicine 37:4952007. Internal Medicine 37:495
Broncodilatadores são úteis?
• Todos pacientes devem ser testados parareversibilidade e tratados quando a resposta for positiva.[D]
• Até 40% respondem;
• Provavelmente a inflamação na parede das vias aéreas induz à HRB
• Beta 2 – efeito broncodilatador e estimula clearance mucociliar
• Anticolinérgico pode ser usado
BTS guideline for non
BTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax Julho2010, Julho2010, volvol 6565
Tratamento da inflamação
••
Corticoesteróides
Corticoesteróides
••
Macrolídeos
Macrolídeos
••
AINH
AINH
Tratamento da inflamação
••
Corticoesteróides
Corticoesteróides
••
Macrolídeos
Macrolídeos
••
AINH
AINH
••
Antagonista
Antagonista de receptor de
de receptor de leucotrienos
leucotrienos
Existe um papel para os
corticoesteróides?
Fluticasona
Fluticasona inalada
inalada reduz marcadores
reduz marcadores
inflamatórios
inflamatórios em pacientes com
em pacientes com bronquectasias
bronquectasias
• 24 pacientes, estudo duplo cego placebo controlado• 4 semanas, fluticasona inalada
–↓ densidade de leucócitos
–↓ IL-1 ↓ IL-8 ↓ LTB4
–↓ número de exacerbações –
– Sem diferenças na espirometria ou Sem diferenças na espirometria ou efeitos adversos
efeitos adversos
TSANG et al, Am. J. Respir. Crit. Care Med., 158, 1998, 723 TSANG et al, Am. J. Respir. Crit. Care Med., 158, 1998, 723--727 727
Fluticasona
Fluticasona inalada por 12 mesesinalada por 12 meses
Tsang
Tsang KW, KW, ThoraxThorax 2005;60:239e43.2005;60:239e43.
86 pacientes, estudo duplo cego placebo controlado 12 meses, fluticasona inalada
Fluticasona
Fluticasona inalada por 12 mesesinalada por 12 meses
Tsang
Tsang KW, KW, ThoraxThorax 2005;60:239e43.2005;60:239e43.
86 pacientes, estudo duplo cego placebo controlado 12 meses, fluticasona inalada
• Não reduziu exacerbações
• Não melhorou função pulmonar
• Redução do volume do escarro, especialmente em pacientes colonizados com Pseudomonas
Uso de CI em crianças e adultos com
Uso de CI em crianças e adultos com
bronquectasias não
bronquectasias não--FC
FC
•• Desfechos procurados: Desfechos procurados:–
–Redução de gravidade e frequência de exacerbaçõesRedução de gravidade e frequência de exacerbações
–
–Redução do declínio da função pulmonarRedução do declínio da função pulmonar •• CI CI versusversus placebo ou nadaplacebo ou nada
–
–6 estudos, 303 pacientes6 estudos, 303 pacientes
–
–Uso < 6 m, budesonida 2g/dUso < 6 m, budesonida 2g/d
Nitin Kapur, Revisão Cochrane Australia, 2009
Melhora no VEF1, CVF, qualidade de vida, volume de secreção
•
Corticoesteróides inalados:
–Não devem ser usados rotineiramente em
crianças com bronquectasias (exceto se houver asma) [D]
–Em adultos, evidências não suportam o uso de
rotina (exceto para asma). [B]
Thorax 2010
MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS
8 semanas de baixas doses de eritro (N=11)(500mg 2x/d) 8 semanas de baixas doses de eritro (N=11)(500mg 2x/d) versus placebo (N=10)
versus placebo (N=10)
Melhora no VEF1, na CVF e no volume de secreção em 24h Melhora no VEF1, na CVF e no volume de secreção em 24h Sem melhora microbiológica, nos leucócitos, IL
Sem melhora microbiológica, nos leucócitos, IL--1 alfa e IL1 alfa e IL--8, 8, TNF, leucotrieno B4
TNF, leucotrieno B4
Tsang et al, Respir J 1999; 13:361-364
A pilot study of low
A pilot study of low--dose erythromycin in dose erythromycin in bronchiectasis
bronchiectasis
•• AzitromicinaAzitromicina 2x/sem por 6 2x/sem por 6 meses
meses
•• 12 pacientes12 pacientes
•• Redução das exacerbações (5 Redução das exacerbações (5 X 16, p= 0,019)
X 16, p= 0,019)
•• Redução no volume de Redução no volume de secreção
secreção
•• Melhora subjetiva na Melhora subjetiva na qualidade de vida qualidade de vida
Cymbala etet alal, , Treat Respir Med. 2005;4(2):117
MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS
•• AzitromicinaAzitromicina 2x/sem por 6 2x/sem por 6 meses
meses
•• 12 pacientes12 pacientes
•• Redução das exacerbações (5 Redução das exacerbações (5 X 16, p= 0,019)
X 16, p= 0,019)
•• Redução no volume de Redução no volume de secreção
secreção
•• Melhora subjetiva na Melhora subjetiva na qualidade de vida qualidade de vida
•• Estudo retrospectivoEstudo retrospectivo
•• 56 pacientes56 pacientes
•• AzitroAzitro 500mg 3x/sem500mg 3x/sem
•• Redução nas Redução nas exacerbações exacerbações
•• Melhora no VEF1Melhora no VEF1
Cymbala etet alal, , Treat Respir Med. 2005;4(2):117
Anwar et al, Respir Med 2008. 102:1494
MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS
Melhorar a limpeza das vias aéreas
• Um dos pilares do tratamento dos pacientes
bronquectásicos
• Faltam estudos robustos nos pacientes com BCT não
FC
• Adesão do paciente é fundamental
Melhorar a limpeza das vias aéreas
Fisioterapia torácica
Ciclo respiratório ativo Oscilação torácica expiratória Equipamentos com pressão +
Drenagem postural Flutter
Fisioterapia respiratória
• Avaliação da qualidade
de vida com técnicas de higiene respiratória • Tratamento ambulatorial de 53 pacientes • Após 4 semanas, melhora significativa da tosse e qualidade de vida
• Estudo randomisado cruzado de 3 meses
• 20 pacientes
• Sessões 2x/d
• Melhora da tosse, da qualidade de vida, aumento da quantidade de secreção diária, da capacidade de exercício
• Sem alterações significativas na microbiologia do escarro ou na função pulmonar
Respir Med. 2008 ;102:1140-4 Murray MP Eur Respir J.
2009;34:1086-Tosse
Tosse só é efetiva naretirada de secreções do trato respiratório da sexta geração de brônquios para cima
Melhorando a limpeza das vias
aéreas
...para além da fisioterapia...
•
Hidratação
–Oral –Solução nebulizada•
Acetilcisteína
•
Rh DNAse
•
Manitol
Solução nebulizada
•
Soro fisiológico (0,9%)
•
Solução hipertônica
Hidratação das secreções
Hidratação das secreções
•• Inalação com solução salina hipertônica (7%)Inalação com solução salina hipertônica (7%)
–
–24 pacientes24 pacientes
–
–O acréscimo de solução hipertônica:O acréscimo de solução hipertônica: ••Aumentou o peso da expectoração (p=0,002)Aumentou o peso da expectoração (p=0,002)
••Aumentou a facilidade da expectoração (p=0,0005)Aumentou a facilidade da expectoração (p=0,0005)
••Tendência a reduzir a viscosidadeTendência a reduzir a viscosidade
••Melhora discreta no VEF1 e CVFMelhora discreta no VEF1 e CVF
Kellet
Kellet et al, et al, RespirRespir Med. 2005 Jan;99(1):27Med. 2005 Jan;99(1):27--31.31.
Hipersecreção e retenção de
muco/secreções
•
Mucolíticos
–Não há estudos em crianças
–Em adultos
•Redução da produção de muco
•Aumentar/ tornar mais eficaz o clearance das secreções
•Alterar as propriedades reológicas do muco
Hidratação
Hidratação das secreções
das secreções
••
Inalação com agentes osmóticos (manitol)
Inalação com agentes osmóticos (manitol)
••400 400 mgmg -- melhora o melhora o clearanceclearance mucociliarmucociliar
••14 pacientes, doses variadas 14 pacientes, doses variadas
••Melhora Melhora clearanceclearance basal e após a tossebasal e após a tosse
••Faltam estudos clínicos nesta populaçãoFaltam estudos clínicos nesta população
Wills P & Greenstone M.
Inhaled hyperosmolar agents for bronchiectasis. Cochrane Database Syst Rev 2006;(2):CD002996.
Dnase
Dnase humana recombinante
humana recombinante
•• Ações comprovadamente benéficas em pacientes Ações comprovadamente benéficas em pacientes com FC
com FC
•• Estudos com pacientes com Estudos com pacientes com bronquectasiasbronquectasias não não fibrocísticas
fibrocísticas mostraram efeitos adversos e poucos mostraram efeitos adversos e poucos benefícios comprovados
benefícios comprovados
•• Não há recomendação para seu uso nestes Não há recomendação para seu uso nestes doentes
doentes
O'Donnell AE, Barker AF, et al. Chest 1998. 113:1329–1334.
Vacinação
• Não há estudos neste grupo de pacientes
• Recomendação é consensual
Reabilitação
• Não há estudos neste grupo de pacientes
• Deve ser oferecida para todos pacientes com sintomas que afetem a vida diária [B]
• Treino da musculatura inspiratória parece trazer benefícios para manter efeito de treinamento
BTS guideline for non
BTS guideline for non--CF CF bronchiectasisbronchiectasis, , ThoraxThorax 20102010
Considerações finais
Considerações finais
••
A doença bronquectásica ainda está
A doença bronquectásica ainda está
um pouco órfã, embora em situação
um pouco órfã, embora em situação
melhor que 20 anos atrás.
melhor que 20 anos atrás.
••
Pela falta de estudos específicos a
Pela falta de estudos específicos a
opção muitas vezes é extrapolar
opção muitas vezes é extrapolar
experiências e conhecimentos
experiências e conhecimentos
adquiridos em situações semelhantes
adquiridos em situações semelhantes
Considerações finais
Considerações finais
•• Com os conhecimentos atuais sobre a Com os conhecimentos atuais sobre afisiopatogenia das alterações fisiopatogenia das alterações
bronquectásicas, aliados à possibilidade de bronquectásicas, aliados à possibilidade de diagnosticar alterações tomográficas e diagnosticar alterações tomográficas e microbiológicas mais precocemente, microbiológicas mais precocemente, podemos interferir de fato na evolução podemos interferir de fato na evolução clínica e funcional e melhorar a qualidade de clínica e funcional e melhorar a qualidade de vida dos nosssos doentes.
vida dos nosssos doentes.
•• Com os conhecimentos atuais sobre a Com os conhecimentos atuais sobre a fisiopatogenia das alterações fisiopatogenia das alterações
bronquectásicas, aliados à possibilidade de bronquectásicas, aliados à possibilidade de diagnosticar alterações tomográficas e diagnosticar alterações tomográficas e microbiológicas mais precocemente, microbiológicas mais precocemente, podemos interferir de fato na evolução podemos interferir de fato na evolução clínica e funcional e melhorar a qualidade de clínica e funcional e melhorar a qualidade de vida dos nosssos doentes.
vida dos nosssos doentes.