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Academic year: 2021

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(1)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

SUMÁRIO

1

FINALIDADE ... 2

2

CAMPO DE APLICAÇÃO ... 2

3

RESPONSABILIDADES ... 2

4

DEFINIÇÕES... 3

5

REFERÊNCIAS ... 9

6

A RESPONSABILIDADE FINANCEIRA PELO CUSTEIO DAS OBRAS ... 10

6.1

Obras de Responsabilidade Financeira Exclusiva da CEMAR ou da CELPA ... 10

6.2

Obras com Participação Financeira do Interessado... 12

6.3

Obras de Responsabilidade Financeira Exclusiva do Interessado ... 13

7

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OBRAS E ORÇAMENTOS ... 18

7.1

Informações Gerais ... 18

7.2

Orçamento, Prazos e Obras ... 18

7.3

Prazo de Execução das Obras ... 22

7.4

Suspensão do Prazo de Obra ... 23

7.5

Prazo de Vigência do Cálculo do ERD e ERC ... 23

7.6

Execução da Obra pela Distribuidora... 24

7.7

Execução Direta da Obra pelo Interessado ... 25

7.8

Responsabilidades da Distribuidora ... 25

7.9

Critérios Gerais para Determinação do Cálculo do ERD e do ERC ... 25

8

METODOLOGIA DOS CÁLCULOS ... 28

8.1

Geral ... 28

8.2

Cálculo do ERD ... 28

8.3

Cálculo do ERC ... 30

8.4

Custo Total da Obra – CTO ... 31

8.5

Cálculo do Valor da Participação Financeira do Interessado – PF ... 32

9

CASOS OMISSOS ... 36

10

CONTROLE DE REVISÕES ... 37

(2)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

1

FINALIDADE

Esta Norma Técnica tem a finalidade de estabelecer os critérios, regras, procedimentos e

recomendações relacionados à determinação dos custos referentes à participação financeira dos

encargos das obras na rede de distribuição de energia elétrica, atribuir a responsabilidade pelo

custeio das referidas obras, calcular o encargo de responsabilidade da distribuidora e definir a

participação financeiro do consumidor, nas áreas de concessão da Companhia Energética do

Maranhão – CEMAR e das Centrais Elétricas do Pará S/A – CELPA.

2

CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a Gerência de Expansão e Automação, Gerência de Manutenção e Expansão de RD,

Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico, Gerência de Operação do Sistema Elétrico,

Gerência de Recuperação de Energia e Gerência de Relacionamento com o Cliente, referente às

atividades de obras novas, de reforma ou reforço da rede (AT, MT e BT) sejam estas construídas

com recursos da concessionária, do interessado ou com participação financeira de ambos, no

âmbito da CEMAR e da CELPA.

Também se aplica a todos os clientes nas áreas de concessão da CEMAR e da CELPA.

3

RESPONSABILIDADES

Gerência de Normas e Padrões: Estabelecer esta norma com os critérios de responsabilidade na

participação financeira dos encargos em obras na rede de distribuição. Coordenar o processo de

revisão desta norma.

Gerência de Assuntos Regulatórios: Verificar e validar a conformidade desta norma com a

regulamentação vigente do setor elétrico. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Expansão AT e Automação (CEMAR): Realizar as atividades relacionadas à

expansão de AT e Automação de acordo com as regras e recomendações definidas neste

instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Expansão da AT (CELPA): Realizar as atividades relacionadas à expansão da Alta

Tensão de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo.

Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Manutenção e Expansão de RD (CEMAR): Realizar as atividades relacionadas à

manutenção e expansão das redes de distribuição de acordo com as regras e recomendações

definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Expansão e Melhoria do Sistema de MT/BT (CELPA): Realizar as atividades

(3)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

recomendações definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta

norma.

Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas ao

planejamento do sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste

instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Operação do Sistema Elétrico: Realizar as atividades relacionadas à operação do

sistema elétrico de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento

normativo. Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Recuperação de Energia: Realizar as atividades relacionadas à recuperação de

energia de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo.

Participar do processo de revisão desta norma.

Gerência de Relacionamento com o Cliente: Realizar as atividades de relacionamento com o

cliente de acordo com as regras e recomendações definidas neste instrumento normativo,

divulgando as mesmas ao cliente. Participar do processo de revisão desta norma.

Projetistas e Construtoras que realizam serviços na área de concessão da CEMAR e da

CELPA: Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendações definidas neste

instrumento normativo.

4

DEFINIÇÕES

4.1

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a

produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, de acordo com a

legislação e em conformidade com as diretrizes e as políticas do governo federal.

4.2

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

Associação privada sem fins lucrativos responsável pela elaboração das normas técnicas no

Brasil.

4.3

Área Urbana

Parcela do território, continua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei

municipal especifica.

4.4

Carga Instalada

(4)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

4.5

Concessionária

Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia

elétrica, doravante denominado “distribuidora”.

4.6

Consumidor

Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o

fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo

as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo

disposto nas normas e nos contratos, sendo:

4.6.1

Consumidor Especial

Agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, da categoria de

comercialização, que adquire energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração

enquadrados no § 5º do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, para unidade

consumidora ou unidades consumidoras reunidas por comunhão de interesses de fato ou de

direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que não satisfaçam, individualmente, os

requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.

4.6.2

Consumidor Livre

Agente da CCEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica no ambiente

de contratação livre para unidades consumidoras que satisfaçam, individualmente, os requisitos

dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.

4.6.3

Consumidor Potencialmente Livre

Aquele cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos dispostos nos

arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porém não adquirem energia elétrica no ambiente de

contratação livre.

4.7

Demanda

Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da

carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo

especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.

4.8

Demanda Contratada

(5)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser

integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em

quilowatts (kW).

4.9

Desmembramento

Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário

existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem

prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

4.10 Distribuidora

Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de distribuição

de energia elétrica.

4.11 Edificação de Uso Individual

Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma Unidade

Consumidora.

4.12 Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos

Loteamentos, desmembramentos, condomínios e outros tipos estabelecidos na forma da

legislação em vigor, localizados em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização

específica, assim definidas pelo plano diretos ou aprovados por lei municipal.

4.13 Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos de Interesse Social

Empreendimentos habitacionais destinados predominantemente às famílias de baixa renda,

estabelecidos nas modalidades do item acima, em uma das seguintes situações:

4.13.1 Implantados em zona habitacional declarada por lei como de interesse social;

4.13.2 Promovidos pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios ou suas entidades delegadas,

estas autorizadas por lei a implantar projetos de habitação , na forma da legislação em vigor,

ou;

4.13.3 Construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse social implantados pelo poder

público

4.14 Empreendimentos Habitacionais Integrados à Edificação

(6)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

pelo responsável pela implantação do empreendimento, concomitantemente à implantação das

obras de infraestrutura/urbanização.

4.15 Encargo de Responsabilidade da Distribuidora – ERD

É a máxima participação financeira da Distribuidora, quando aplicável, no investimento

necessário à realização da obra de atendimento à solicitação do consumidor, calculada a partir

da demanda a ser acrescida pelo mesmo no sistema de distribuição. É limitado ao valor da obra

quando esta for menor que o cálculo do ERD.

4.16 Encargo de Reserva de Capacidade – ERC

É a participação financeira da Distribuidora, sobre o valor dos equipamentos e condutores que

implicam em reserva de capacidade no sistema de distribuição, calculada a partir da proporção

entre o Montante de Uso do Sistema de Distribuição – MUSD a ser atendido ou acrescido pelo

interessado em relação à demanda disponibilizada pelo item do orçamento da alternativa de

menor custo.

4.17 Grupo “A”

Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou

superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão

secundária, caracterizado pela tarifa binômia.

4.18 Grupo “B”

Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3

kV, caracterizado pela tarifa monômia.

4.19 Lote

Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos

definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.

4.20 Loteamento

Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de

circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias

existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal

ou, quando for o caso, pelo Distrito Federal.

4.21 Ligação Provisória

(7)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

caráter não permanente localizadas na área de concessão da CEMAR e da CELPA, sendo o

atendimento condicionado a solicitação expressa do interessado e à disponibilidade de energia

elétrica. Podem ser classificadas como ligações provisórias: festividades, circos, parques de

diversões, exposições, obras ou similares.

4.22 Material Salvado

Materiais retirados do sistema elétrico em boas condições de uso, que podem ser reutilizados. A

cada material deve ser atribuído um valor, considerando as taxas de depreciação

pré-estabelecidas.

4.23 Montante de Uso do Sistema de Distribuição – MUSD

Potência ativa média, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de

faturamento, injetada ou requerida do sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga,

expressa em quilowatts (kW).

4.24 Obra de Ampliação/Conexão

São as obras no trecho de subtransmissão, distribuição ou rede de distribuição urbana ou rural,

construído a partir do ponto de conexão com o sistema existente, onde tem início a ampliação,

visando possibilitar a efetivação de uma ou mais ligações de unidades consumidoras.

4.25 Obra de Reforço

É a modificação das características elétricas e mecânicas de um determinado trecho de rede

urbana ou rural existente, aumentando a capacidade do sistema elétrico, visando possibilitar o

atendimento às solicitações de aumento de carga ou novas ligações de unidades consumidoras.

4.26 Obra de Melhoria

É a obra destinada a melhorar e/ou restabelecer as características elétricas do sistema, visando

o fornecimento de energia elétrica em níveis adequados de qualidade e continuidade de

serviços, conforme regulamentação vigente.

4.27 Obra de Reforma

É a obra destinada a melhorar e/ou restabelecer as características físicas e mecânicas de um

determinado trecho do sistema, visando garantir aspectos de segurança, estética e

padronização.

4.28 Regularização Fundiária de Interesse Social

(8)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de

moradia por população de baixa renda, na forma da legislação em vigor.

4.29 Regularização Fundiária de Interesse Específico

Regularização fundiária quando não caracterizado o interesse social nos termos do item acima.

4.30 Sistema de Medição

Conjunto de equipamentos, condutores, acessórios e chaves que efetivamente participam da

realização da medição de faturamento.

4.31 Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD

Valor monetário unitário determinado pela ANEEL, em R$/MWh ou em R$/kW, utilizado para

efetuar o faturamento mensal de usuários do sistema de distribuição de energia elétrica pelo uso

do sistema.

4.32 Transformador de Distribuição

Equipamento estático de indução eletromagnética, cuja finalidade é transformar um sistema de

correntes variáveis em um ou em vários outros sistemas de correntes variáveis, de intensidade e

tensão, em geral, diferentes, e de frequência igual, que rebaixa a tensão de uma rede de

distribuição de alta (69 e 138 kV) ou média tensão (13,8 e 34,5 kV) ao nível de utilização do

consumidor final.

4.33 Unidade Consumidora

Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e

acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em média tensão, caracterizado pelo

recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada,

correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em

propriedades contíguas.

4.34 Universalização

Atendimento a todos os pedidos de nova ligação para fornecimento de energia elétrica a

unidades consumidoras com carga instalada menor ou igual a 50 kW, em tensão inferior a 2,3

kV, ainda que necessária a extensão de rede de tensão inferior ou igual a 138 kV, sem ônus

para o solicitante, observados os prazos fixados nas “Condições Gerais de Fornecimento de

Energia Elétrica”.

(9)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

5

REFERÊNCIAS

[1]

Resolução Normativa Nº 223 – Condições Gerais para Elaboração dos Planos de

Universalização de Eneria Elétriva. ANEEL 2003;

[2]

Resolução Normativa Nº 414 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.

Direitos e Deveres dos Consumidores e Distribuidores. ANEEL, 2010. Atualizada até a

Resolução Normativa Nº 587 de 10 de Dezembro de 2013;

[3]

NBR 5410:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão;

[4]

NBR 5440:2011 – Transformadores para redes aéreas de distribuição - Requisitos;

[5]

NBR 14039:2005 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

[6]

NR 10:2004 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, do Ministério do

Trabalho e Emprego;

[7]

ET.31.001 – Transformador de Distribuição – CEMAR e CELPA;

[8]

NT.31.001 – Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão – CEMAR e CELPA;

[9]

NT.31.002 – Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão 15 e 36,2 kV – CEMAR e

CELPA;

[10] NT.31.004 – Fornecimento de Energia Elétrica a Múltiplas Unidades Consumidoras –

CEMAR e CELPA;

[11] NT.15.008 – Padronização de Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente – CEMAR e

CELPA.

(10)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

6

A RESPONSABILIDADE FINANCEIRA PELO CUSTEIO DAS OBRAS

A responsabilidade financeira pelo custeio das obras é classificada nas seguintes situações:

 Obras de responsabilidade financeira exclusiva da Distribuidora (CEMAR ou CELPA);

 Obras com participação financeira da Distribuidora (CEMAR ou CELPA) e do Interessado;

 Obras de responsabilidade financeira exclusiva do Interessado.

Estas obras podem ser projetadas ou executadas pela CEMAR ou pela CELPA e/ou pelo

interessado. Quando os projetos e as obras forem executados por terceiro estes devem seguir o

que prescreve a documentação normativa da CEMAR e CELPA, em sua última revisão.

6.1

Obras de Responsabilidade Financeira Exclusiva da CEMAR ou da CELPA

É de responsabilidade financeira total e exclusiva da CEMAR ou da CELPA o custeio relativo às

obras de:

6.1.1

Ligação Nova do Grupo B com Carga Instalada até 50 kW

6.1.1.1

A CEMAR ou CELPA deve atender, gratuitamente, à solicitação de fornecimento a unidade

consumidora enquandrada no Grupo B, atendida em nível de tensão inferior a 2,3 kV,

localizada em propriedade ainda não atendida, com carga instalada menor ou igual à 50kW,

que possa ser efetivada (conforme artigo 40 da REN nº 414/2010 da ANEEL), conforme os

itens 6.1.1.2 e 6.1.1.3.

6.1.1.2

Mediante extensão de rede em baixa tensão (BT), na CEMAR em 380/220 V ou na CELPA

em 220/127 V, inclusive instalação ou substituição de transformador, ainda que seja

necessário realizar reforço ou melhoramento na rede em tensão igual ou inferior a 138 kV

(380/220 V, 13.8 kV, 34.5 kV, 69 kV e 138 kV), ou;

6.1.1.3

Em baixa tensão, na CEMAR em 380/220 V ou na CELPA 220/127 V, ainda que seja

necessária a extensão de rede em tensão igual ou inferior a 138 kV (380/220 V, 13.8 kV,

34.5 kV, 69 kV e 138 kV).

6.1.2

Aumento de Carga do Grupo B com Carga Instalada até 50 kW sem Acréscimo de Fase na

Média e Alta Tensão

A CEMAR ou a CELPA deve atender, gratuitamente, à solicitação de aumento de carga de

unidade consumidora do Grupo B, desde que a carga instalada após o aumento não ultrapasse

50 kW e não seja necessário realizar acréscimo de fases na rede de tensão igual ou superior a

2,3 kV (conforme artigo 41 da REN nº 414/2010 da ANEEL).

6.1.3

Empreendimentos Habitacionais Urbanos de Interesse Social e Regularização Fundiária de

Interesse Social

(11)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

6.1.3.1

A CEMAR ou a CELPA é responsável pelos investimentos necessários e pela construção

das redes e instalações de distribuição de energia elétrica para o atendimento das unidades

consumidoras situadas em empreendimentos habitacionais para fins urbanos de interesse

social e na regularização fundiária de interesse social, que estejam em conformidade com a

legislação aplicável (conforme artigo 47 da REN nº 414/2010 da ANEEL):

a)

Os investimentos compreendem as obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão,

para a conexão à rede de propriedade da CEMAR ou da CELPA;

b)

Nos empreendimentos habitacionais de que trata o item 6.1.3.1, incluindo os

implantados nas modalidades de condomínios horizontais ou verticais, a

responsabilidade da Distribuidora compreende as obras de distribuição até o ponto de

entrega, observando-se o disposto no art. 14 da REN 414/2010;

c)

A responsabilidade de que trata o item 6.1.3.1, não inclui a implantação do sistema de

iluminação pública ou de iluminação das vias internas, conforme o caso, observando as

disposições do art. 21 da REN 414/2010;

d)

O responsável pela implantação do empreendimento habitacional urbano de interesse

social ou da regularização fundiária de interesse social, deve solicitar formalmente a

CEMAR ou a CELPA o atendimento, com no mínimo 1 (um) ano de antecedência,

fornecendo, entre outras, as seguintes informações:

Documentação comprobatória de caracterização do empreendimento ou da

regularização fundiária como sendo de interesse social, incluindo as leis

específicas, conforme o caso;

Licenças obrigatórias;

Cópia do projeto completo aprovado pela autoridade competente;

Informações técnicas necessárias, em coordenadas georreferenciadas, para o

projeto da infraestrutura básica.

e)

A CEMAR ou a CELPA deve encaminhar resposta ao responsável pela implantação do

empreendimento habitacional ou da regularização fundiária, por escrito, observando os

prazos e condições dispostos no art. 32 da REN 414/2010.

6.1.4

Obras de Melhoria e Qualidade dos Serviços

Obras de melhoria das redes de distribuição para atendimento aos níveis de continuidade e da

qualidade dos serviços estabelecidos pela ANEEL.

6.1.5

Adequação aos Padrões da CEMAR ou da CELPA

Obras de reforma da rede de distribuição para o restabelecimento das condições físicas e

mecânicas dos elementos do sistema elétrico, bem como a sua adequação aos padrões da

CEMAR ou da CELPA.

(12)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

6.1.6

Ramal de Ligação de Média Tensão (MT) e Baixa Tensão (BT)

Os custos referentes ao ramal de ligação de BT e MT para ligação nova ou religação de

unidade consumidora do Grupo A, bem como aos equipamentos de medição, inclusive os

acessórios e a mão de obra necessária às suas instalações, não devem ser considerados no

orçamento para o consumidor.

6.1.7

Rede Subterrânea Existente

Quando se tratar de rede subterrânea existente e sob a responsabilidade de operação e

manutenção da CEMAR ou da CELPA, os encargos referente a novas ligações de clientes,

enquadrados na universalização, são de responsabilidade da CEMAR ou da CELPA.

6.1.8

Comissionamento de obras de reforço de rede de distribuição executadas diretamente pelo

cliente.

6.2

Obras com Participação Financeira do Interessado

6.2.1

A participação financeira do interessado é a diferença positiva entre o custo da obra

proporcionalizado e o encargo de responsabilidade da distribuidora (conforme art. 42 da REN

414/2010).

6.2.2

Ligação Nova do Grupo B com Carga Instalada acima de 50 kW

Atendimento às solicitações de ligação de novas unidades consumidoras do Grupo B com

carga instalada acima de 50 kW.

6.2.3

Aumento de Carga do Grupo B com Carga Instalada Acima de 50 kW Sem Acréscimo de Fase

na Média e Alta Tensão

Atendimento as unidades consumidoras enquadradas no Grupo B, com carga instalada

superior a 50 kW.

6.2.4

Aumento de Carga do Grupo B com Acréscimo de Fase na Média e Alta Tensão

6.2.4.1

Atendimento as solicitações de aumento de carga em unidades consumidoras enquadradas

no Grupo B, em que a carga instalada após o aumento seja superior a 50 kW, com

necessidade de acréscimo de fases na rede primária.

6.2.4.2

Mesmo que a unidade consumidora permaneça com carga instalada menor do que 50 kW,

mas havendo necessidade de acréscimo de fases na rede primária, deve-se calcular o ERD.

(13)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

Atendimento às solicitações de ligação nova ou aumento de carga de unidades consumidoras

do Grupo A, atendidas em média ou alta tensão, Cativos ou Livres, com necessidade de obra

excetuando-se as previstas no item 6.1.6 desta norma.

6.2.6

Melhoria da Qualidade ou Continuidade do Fornecimento Acima dos Limites Regulatórios

6.2.6.1

Caso o interessado opte por realizar obras com dimensões diferenciadas dos padrões para

o atendimento da demanda da carga a ser conectada ou acrescida na rede, ou que

garantam níveis de qualidade de fornecimento de energia em níveis superiores aos fixados

pela regulamentação.

6.2.6.2

O custo adicional deve ser de responsabilidade integral do interessado, devendo ser

discriminados e justificados os custos adicionais no orçamento emitido. Neste caso, devem

ser apresentados os 2 (dois) orçamentos, referentes ao sistema convencional e ao

alternativo com a melhor proposta correspondente, para apuração dos valores devidos ao

interessado.

6.2.7

Rede Subterrânea Existente

6.2.7.1

Ligações novas ou aumento de carga de unidades consumidoras não incluídas nos itens

6.1.1 e 6.1.2 e conectadas à rede subterrânea, pertencem ao ativo imobilizado em serviço

da Distribuidora.

6.2.7.2

Para o cálculo do ERD deve ser considerado como MUSD o somatório das demandas das

unidades já edificadas e com condições de apresentarem o pedido de ligação quando da

realização do orçamento por parte da CEMAR ou da CELPA.

6.3

Obras de Responsabilidade Financeira Exclusiva do Interessado

6.3.1

O atendimento, por parte da CEMAR ou da CELPA, nos pedidos mencionados nos itens a

seguir, depende da conveniência técnica para sua efetivação (§ 2º art. 44 da REN 414/2010).

6.3.2

As obras necessárias ao atendimento do pedido, quando houver custos referentes à ampliação

de capacidade ou reforma de subestações, alimentadores e linhas de distribuição de AT, MT

ou BT já existentes, bem como a extensão de rede, são de responsabilidade financeira do

interessado (§ 1º art. 44 da REN 414/2010).

6.3.3

É de responsabilidade exclusiva do interessado o custeio das obras realizadas a seu pedido

nos casos que se seguem nos itens 6.3.4 à 6.3.17 (conforme artigo 44 da resolução nº

414/2010 da ANEEL).

(14)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

Quando a solicitação da obra se referir a uma ampliação/extensão da rede (linha) exclusiva

e/ou de reserva ou de duplicação do circuito por interesse exclusivo do interessado.

6.3.5

Melhoria de Qualidade ou Continuidade do Fornecimento

Atendimento a melhoria de qualidade ou continuidade do fornecimento em níveis superiores

aos fixados pela ANEEL, ou em condições especiais não exigidas pelas disposições

regulamentares vigentes, na mesma tensão do fornecimento ou com mudança de tensão,

exceto nos casos de que trata o § 1º do art. 13 da REN 414/2010.

6.3.6

Melhoria de Aspectos Estéticos

O interessado é responsável por todo o investimento necessário para obras que tenham como

finalidade a melhoria de aspecto estético. Como exemplo: mudança de trajeto, afastamento

superior aos exigidos nas normas técnicas, deslocamento de postes, redes de padrão não

convencional tipo subterrânea e compacta, etc.

6.3.7

Empreendimentos Habitacionais Urbanos Sem Interesse Social

6.3.7.1

O interessado é responsável por todo o investimento necessário para obras de

empreendimentos habitacionais para fins urbanos sem interesse social (IV art. 44 REN

414/2010).

6.3.7.2

O empreendedor é responsável pelos investimentos necessários para a construção das

obras de infraestrutura básica das redes de distribuição de energia elétrica destinadas à

regularização fundiária de interesse específico e ao atendimento dos empreendimentos de

múltiplas unidades consumidoras não enquadradas no item 6.1.3.

6.3.7.3

A responsabilidade financeira pela implantação das obras de que trata o item 6.3.5 é do

responsável pela implantação do empreendimento ou da regularização fundiária e inclui os

custos:

a)

das obras do sistema de iluminação pública ou de iluminação das vias internas,

conforme o caso, observando-se a legislação específica;

b)

das obras necessárias, em quaisquer níveis de tensão, para a conexão à rede de

propriedade da CEMAR ou da CELPA;

c)

dos transformadores de distribuição necessários para o atendimento, sejam aqueles

instalados na parte interna ou externa aos limites do empreendimento e em níveis de

tensão até 138 kV.

6.3.7.4

O custo a ser imputado ao responsável pela implantação do empreendimento é a diferença

positiva entre o orçamento da obra de conexão e o encargo de responsabilidade da

distribuidora, utilizando para o MUSD o somatório das demandas das unidades já edificadas

e com condição de apresentarem pedido de ligação.

(15)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

sucessivas, a responsabilidade pela infraestrutura para viabilizar o atendimento das

solicitações de ligação de energia elétrica nas etapas ainda não concluídas é do

empreendedor.

6.3.7.6

O empreendedor é responsável pela execução das obras de infraestrutura das redes de

distribuição de energia elétrica realizadas dentro dos limites do empreendimento, seguindo

as prescrições das normas e especificações da Distribuidora.

6.3.7.7

A CEMAR ou a CELPA pode ser contratada pelo responsável pela implantação do

empreendimento ou da regularização fundiária para executar as obras de infraestrutura

básica das redes de distribuição de energia elétrica, cabendo ao empreendedor consultar a

Distribuidora sobre sua disponibilidade em executar esta obra.

6.3.8

Fornecimento Provisório

6.3.8.1

A Distribuidora pode atender, em caráter provisório, unidades consumidoras de caráter não

permanente localizadas em sua área de concessão, sendo o atendimento condicionado à

solicitação expressa do interessado e à disponibilidade de energia e potência (conforme Art.

52 da REN 414/2010), não importando o prazo de caráter provisório, por exemplo uma obra

com duração de 6 anos, é provisória.

6.3.8.2

Para fornecimento provisório destinado ao atendimento de eventos temporários, tais como

festividades, circos, parques de diversões, exposições, obras ou similares, são de

responsabilidade do consumidor as despesas com a instalação e retirada de redes e ramais

de caráter provisório, assim como as relativas aos serviços de ligação e desligamento;

6.3.8.3

Devem ser consideradas como despesas os custo dos materiais aplicados e não

reaproveitáveis, bem assim os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação,

retirada, ligação e transporte.

6.3.8.4

A CEMAR ou a CELPA pode exigir, a título de garantia, o pagamento antecipado desses

serviços e do consumo de energia elétrica ou da demanda de potência prevista, em até 3

(três) ciclos completos de faturamento, devendo realizar a cobrança ou a devolução de

eventuais diferenças sempre que instalar os equipamentos de medição na unidade

consumidora;

6.3.8.5

Os consumidores atendidos em caráter provisório devem ser previamente notificados, de

forma escrita, sendo-lhes prestadas todas as orientações técnicas e comerciais e as

informações pertinentes ao caráter provisório do atendimento.

6.3.9

Iluminação Pública

6.3.9.1

O custo de obras para elaboração do projeto, implantação, expansão, operação e

manutenção das instalações de iluminação pública em vias públicas não é passível de

encargo de responsabilidade da Distribuidora, e nem da proporcionalização do orçamento

(16)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

da obra de conexão, sendo esta de responsabilidade do ente municipal ou que tenha

recebido deste a delegação para prestar tais serviços (conforme art. 21 da REN 414/2010).

Em vias internas de condomínios o custo é de responsabilidade do empreendimento.

6.3.9.2

Os custos referentes às obras de iluminação pública incluem à ampliação de capacidade ou

reforma de subestações, alimentadores e linhas já existentes, quando necessários ao

atendimento.

6.3.10 Obras para Atendimento às Unidades Consumidoras Classificadas como Especial

As solicitações de atendimento às unidades consumidoras classificadas como especiais, tais

como semáforos, placas e painéis publicitários, radares, lombadas eletrônicas, relógios digitais

urbanos, portais de acesso aos municípios, captadores de energia, estações de rádio base

para operadoras de telefonia, abrigo para ponto de ônibus, táxi e outros similares não serão

passiveis de enquadramento na universalização, devendo ser custeados integralmente pelo

interessado.

6.3.11 Obras para Solução de Distúrbios causados na Rede

Nos casos de distúrbios na rede de distribuição existente, causados por aparelhos de

consumidores como aparelhos de raios X, fornos de indução e ou similares, deve ser exigido

do interessado a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora ou o

pagamento do custo total da obra necessária no sistema de distribuição de energia elétrica da

CEMAR ou da CELPA, para eliminação dos efeitos desses distúrbios.

6.3.12 Deslocamento de Estrutura em Redes de Distribuição

As obras de deslocamento de estruturas da rede de distribuição em frente de garagens, prédio,

estradas e vias, etc., são de responsabilidade do interessado.

6.3.13 Danos Físicos e Elétricos causados a Rede de Distribuição

Os danos físicos são os causados por terceiros na rede elétrica, como por exemplo: por

abalroamento. Os danos elétricos são os danos causados ao sistema elétrico por problema

oriundo das instalações internas do Cliente. Ambos são de responsabilidade financeira do

causador.

6.3.14 Compartilhamento de Estruturas ou Uso Mútuo de Postes

Os pedidos de ampliação, reforço ou reforma na rede de distribuição para a instalação de

condutores ou equipamentos de terceiros no que se refere ao compartilhamento de estruturas.

(17)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

Os pedidos de solicitação de mudança de tensão contratada sem aumento de carga, mudança

de localização do padrão de medição e o pedido de ligação à unidade consumidora

desocupada ou sem condição de ligação imediata, com ou sem edificação.

6.3.16 Mudança de Tensão

Quando o Cliente solicitar mudança de tensão para nível superior ou inferior, sem que haja

alteração de carga, esta mudança deve ser considerada como alteração de contrato e/ou

modalidade tarifaria, não podendo, por isto, ser enquadrado como um novo cliente e nem gozar

dos descontos obrigatórios.

(18)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

7

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OBRAS E ORÇAMENTOS

7.1

Informações Gerais

7.1.1

A participação financeira do consumidor é a diferença positiva entre o custo da obra

proporcionalizado e o encargo de responsabilidade da distribuidora (conforme art. 43 da REN

414/2010).

7.1.2

O custo da obra deve considerar os critérios de mínimo dimensionamento técnico possível e

menor custo global, observadas as normas e padrões da distribuidora e dos órgãos oficiais

competentes, e os padrões de qualidade da prestação do serviço e de investimento prudente

definido pela ANEEL (conforma art. 43 § 1º da REN 414/2010).

7.1.3

Ainda, a partir da alternativa de menor custo e para informação da participação financeira do

interessado, deve-se proporcionalizar individualmente os itens que impliquem em reserva de

capacidade no sistema (condutores, transformadores de forca/distribuição, bancos de

capacitores e reatores, reguladores de tensão, chaves de operação sob carga e religadores),

considerando o somatório das demandas previstas a serem atendidas ou acrescidas, no caso

de aumento de carga, e a demanda estimada a ser disponibilizada pelo respectivo item do

orçamento. Os demais itens constantes no orçamento (materiais que não impliquem em

reserva de capacidade no sistema, mão de obra, etc.) terão seus custos atribuídos

integralmente ao solicitante.

7.1.3.1

A reserva de capacidade considera os cálculos técnicos de dimensionamento para a carga

estabelecida (tensão e corrente) de acordo com os padrões técnicos estabelecidos para a

qualidade de prestação do serviço.

7.1.4

O orçamento das obras deverá refletir todo o custo que se fizer necessário, em quaisquer

níveis de tensão. Ou seja, o custo das obras em nível de tensão superior ao nível de tensão da

unidade consumidora também deve compor o orçamento.

7.2

Orçamento, Prazos e Obras

7.2.1

A CEMAR ou a CELPA tem o prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação de

fornecimento, de aumento de carga ou de alteração da tensão de fornecimento, para elaborar

os estudos, projetos e orçamentos, emitir a viabilidade técnica e informar ao interessado, por

escrito, através de documento formal (carta) os itens a seguir (conforme artigo 32 da resolução

ANEEL nº 414).

(19)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

consumidora.

7.2.1.2

A necessidade de reforma ou ampliação da rede de distribuição.

7.2.1.3

A dependência da construção de ramal subterrâneo.

7.2.1.4

A unidade consumidora possuir equipamentos que, pelas características de funcionamento

e potência, podem prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores.

7.2.2

No documento formal encaminhado pela CEMAR ou pela CELPA ao interessado, são

informadas as condições de fornecimento, os requisitos técnicos e respectivos prazos

contendo, obrigatoriamento, os itens a seguir (conforme artigo 32 da resolução ANEEL nº 414

§ 1º).

7.2.2.1

Relação das obras e serviços, necessários, no sistema de distribuição.

7.2.2.2

Prazo de início e conclusão das obras (cronograma físico), oservado o item 7.3.

7.2.2.3

Características do sistema de distribuição acessado e do ponto de entrega, incluindo

requisitos técnicos, como tensão nominal de fornecimento.

7.2.3

Adicionalmente, a CEMAR ou a CELPA, deve apresentar, em linhas gerais, os principais

custos, em qualquer nível de tensão, observada a proporção entre a demanda a ser atendida

ou acrescida, no caso de aumento de carga, e a demanda a ser oferecida pelas obras de

extensão, reforço ou melhoria na rede, de acordo com as normas e padrões técnicos da

Distribuidora, que conterá no mínimo os seguintes elementos (conforme artigo 32 da resolução

ANEEL nº 414 § 1º).

7.2.3.1

Memória de cálculo dos custos essenciais dos orçamentos e que são de interesse do

cliente.

7.2.3.2

Memória de cálculo do ERD, opcional.

7.2.3.3

Memória de cálculo do ERC, quando for o caso.

7.2.3.4

Cálculo da participação financeira do consumidor, quando for o caso.

7.2.3.5

Cronograma físico-financeiro para execução das obras (deve constar no contrato celebrado

entre o solicitante e a Distribuidora, chancelado pela Área Jurídica). Este cronograma deve

ser enviado após o aceite do cliente, conforme item 7.3.

7.2.3.6

Cálculo do fator de demanda, quando for cabível.

7.2.3.7

Detalhamento da aplicação de descontos, quando for cabível (conforme artigo 43 § 9º da

resolução ANEEL 414).

7.2.3.8

Detalhamento da aplicação da proporção entre a demanda a ser atendida ou acrescida, no

caso de aumento de carga, e a demanda a ser disponibilizada pelas obras de extensão,

reforço ou melhoria da rede, quando for cabível (conforme artigo 43 da resolução ANEEL

414).

(20)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

7.2.3.10

Classificação da atividade, quando for cabível.

7.2.3.11

Tarifas aplicáveis.

7.2.3.12

Limites e indicadores de continuidade.

7.2.3.13

Especificação dos contratos a serem celebrados

7.2.4

Quando houver mais de uma alternativa de projeto para atendimento à unidade consumidora,

deve ser repassado ao interessado o orçamento da alternativa de menor valor, desde que

respeitados os padrões técnicos e de segurança, mesmo que a CEMAR ou a CELPA opte, na

execução, por alternativa mais onerosa.

7.2.5

Quando for necessária a obra de conexão, deve ser calculado o ERD, considerando como o

MUSD o somatório das demandas previstas em todas as unidades projetadas para unidades

consumidoras com faturamento pelo Grupo B e a demanda contratada para unidade

consumidora com faturamento pelo Grupo A. Para maiores detalhes ver item 8.

7.2.6

A forma de conexão dos empreendimentos habitacionais à rede de distribuição da CEMAR ou

da CELPA, seja em baixa ou média tensão, deve ser definida com base nos critérios de mínimo

dimensionamento técnico e no menor custo global, desde que garanta os padrões de qualidade

da prestação de serviço e de investimento prudente definidos pela ANEEL.

7.2.7

Para análise do menor custo global, deve ser elaborado o orçamento da obra entre o ponto de

conexão da rede de distribuição de energia existente da Distribuidora até o ponto de entrega,

nos casos de unidades consumidoras, ou até o ponto de conexão com o limite do

empreendimento.

7.2.8

A elaboração do orçamento da obra de conexão deve ser realizada com base nos documentos

padronizados pela CEMAR e pela CELPA.

7.2.9

Na elaboração do orçamento ao consumidor devem ser incluídos os códigos de atividades de

serviços de linha viva e de desligamento em domingo ou feriado, os quais devem ser

complementados, quando necessário, para emissão da Ordem em Curso.

7.2.10 O orçamento deverá ser composto pelos seguintes itens:

(+) Material Aplicado

(+) Mão de Obra de Terceiros

(+) Mão de Obra Própria

(+) Remoção (desmontagem)

(+) Transporte

(21)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

(-) Material Salvado (material retirado da rede existente, limitado ao valor do material

aplicado

Nota 1: Os itens acima de composição do orçamento, não se aplicam às obras apontadas no estudo de viabilidade técnica, neste caso é enviado apenas uma estimativa de custos. No caso de deslocamentos, travessias e demais, os itens acima são aplicados.

7.2.11 A carta-orçamento a ser enviada ao interessado apresentara a seguinte composição, conforme

sua aplicação a cada caso:

Custo total da obra - CTO

Encargo de Reserva de Capacidade no sistema de distribuição - ERC

Encargo de Responsabilidade da Distribuidora – ERD

CTR – Custo do Transformador

Participação Financeira do Interessado – PF

7.2.12 Orçamento sem Ônus para o Interessado

Quando não houver valor a pagar pelo interessado no orçamento, deve ser enviado o

orçamento resumo da obra correspondente para o interessado.

7.2.13 Orçamento com Participação Financeira do Interessado

7.2.13.1

Quando houver valor a pagar pelo interessado no orçamento deve ser enviada carta,

orçamento resumo da obra correspondente e descritivos do ERD e ERC, quando cabíveis,

para o interessado.

7.2.13.2

Descritivo do ERD

Quando houver incidência do ERD no orçamento, opcionalmente, caso o interessado

solicite, deve ser adicionado um descritivo contendo as seguintes informações:

a)

memória de cálculo do ERD, descriminando o valor da tarifa classificada e o desconto

concedido;

b)

discriminar o valor da tarifa TUSD Fio

BFP

(ver item 8.4.1) de acordo com a classe e o

respectivo desconto concedido, quando aplicável;

c)

fator de demanda típico (Grupo B), conforme tabela de atividades econômicas,

constante nas normas vigentes;

7.2.13.3

Descritivo do ERC

Quando houver incidência do ERC no orçamento, adicionar um descritivo contendo as

seguintes informações:

a)

memória de cálculo do ERC;

b)

discriminar o valor da reserva de capacidade com a relação dos equipamentos e

condutores que incidem;

(22)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

7.2.14 Orçamento de Responsabilidade Financeira exclusiva do Interessado

Quando houver valor a pagar pelo interessado no orçamento, ou seja, a obra for de

responsabilidade financeira exclusiva do solicitante, deve ser enviada carta e o orçamento

resumo da obra correspondente para o interessado.

7.2.15 O interessado tem o prazo máximo de 30 (trinta) dias, após a data do recebimento das

informações de que trata os itens 7.2.1, 7.2.2 e 7.2.3, para manifestar, por escrito, à CEMAR

ou à CELPA a sua opção por (conforme artigo 33 da resolução ANEEL nº 414):

7.2.15.1

Aceitar os prazos e condições, estipulados pela Distribuidora.

7.2.15.2

Solicitar antecipação no atendimento mediante aporte de recursos.

7.2.15.3

Informar a opção de executar a obra pela CEMAR ou pela CELPA, ou através de terceiro,

legalmente habilitado.

7.2.15.4

Apresentar o orçamento e cronograma de execução da obra, quando cabível.

7.2.16 No caso do atendimento sem ônus para o interessado que trata o item 6.1 (artigos 40 e 41 da

resolução ANEEL 414), a não manifestação do interessado no prazo estabelecido no item

7.2.15 caracteriza sua concordância com relação a prazos e condições informados pela

CEMAR ou pela CELPA (conforme artigo 33 § 1º da resolução ANEEL 414).

7.2.17 Encerrado o prazo de que trata o item 7.2.15, desta norma, sem ter ocorrido a manifestação do

interessado sobre a sua opção pela forma de execução da obra, ressalvado o caso previsto no

item 7.2.16, o orçamento apresentado pela CEMAR ou pela CELPA perde sua validade

(conforme artigo 33 § 2º da resolução ANEEL 414).

7.2.18 O pagamento da participação financeira do consumidor caracteriza a opção pela execução da

obra de acordo com o orçamento e o cronograma apresentados pela CEMAR ou pela CELPA

(conforme artigo 33 § 3º da resolução ANEEL 414).

7.3

Prazo de Execução das Obras

7.3.1

Satisfeitas, pelo interessado, as condições estabelecidas na legislação aplicável, a CEMAR ou

a CELPA tem o prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias início para iniciar as obras,

observado o disposto nos itens 7.2.15, 7.2.16, 7.2.17 e 7.2.18 (conforme artigo 34 da resolução

ANEEL 414), o início das obras deve ter como marco os itens a seguir.

7.3.1.1

Data de formalização do contrato, através da assinatura do contrato, quando for sem ônus

para o interessado.

7.3.1.2

Data de formalização do contrato de obra, através da assinatura do contrato, quando for de

responsabilidade financeira exclusiva do interessado, ou seja, sem participação financeira

(23)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

da CEMAR ou da CELPA.

7.3.1.3

Data da formalização do contrato de obra, através da assinatura do contrato, quando houver

participação financeira do interessado e com participação financeira da CEMAR ou da

CELPA.

7.3.2

Prazo de conclusão das obras, deve ser estabelecido conforme o cronograma de execução,

pactuado entre o interessado e a CEMAR ou a CELPA.

7.3.3

Havendo necessidade de execução de estudos, obras de reforço ou ampliação na Rede Básica

ou instalações de outros agentes, devem ser observados os prazos estabelecidos pelo

PRODIST.

7.3.4

Os prazos para início e conclusão das obras para fornecimento de energia, em tensão primária

de distribuição igual ou superior a 69kV deve ser de comum acordo entre a CEMAR ou a e o

interessado.

7.4

Suspensão do Prazo de Obra

7.4.1

Os prazos estabelecidos ou pactuados para início e conclusão das obras a cargo da CEMAR

ou da CELPA devem ser suspensos quando (conforme artigo 35 da resolução ANEEL 414):

7.4.1.1

O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade.

7.4.1.2

Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de

autoridade competente.

7.4.1.3

Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos

trabalhos.

7.4.1.4

Casos fortuitos ou de força maior.

7.4.1.5

Os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão.

7.5

Prazo de Vigência do Cálculo do ERD e ERC

7.5.1

Quando o interessado solicitar o desligamento da unidade consumidora ou redução da

demanda contratada no prazo inferior aos prazos de amortização da ERD, estabelecidos nos

contratos celebrados entre o consumidor e a CEMAR ou a CELPA, contados a partir da data da

ligação da unidade consumidora, deve ser recalculado o valor de Encargo de

Responsabilidade da Distribuidora e a conseqüente Participação Financeira do Interessado,

tomando-se por referência os valores e orçamentos vigentes na época do cálculo de sua

participação financeira.

(24)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

CELPA deve ser ressarcida, proporcionalmente, aos encargos de sua responsabilidade pelos

investimentos realizados e não amortizados, relativos ao período de vida útil assosiado a taxa

de depreciação anual, conforme a equação abaixo.

=

100

Onde:

n = período de vida útil.

d = taxa de depreciação anual, definida na revisão tarifária.

7.5.3

De forma a garantir os ressarcimentos do item 7.5.2 a Distribuidora deve incluir no contrato as

condições e formas que assegurem o ressarcimento dos investimentos realizados e não

amortizados relativos ao cálculo do encargo de responsabilidade da distribuidora, a cada

redução dos montantes contratados e ao término do contrato, considerando-se os

componentes homologados em vigor.

7.6

Execução da Obra pela Distribuidora

7.6.1

A execução da obra pela Distribuidora deve ser precedida da assinatura de contrato específico

com o solicitante, em que devem ser discriminadas as etapas e o prazo de implementação das

obras, as condições de pagamento da participação financeira do consumidor, além de outras

condições vinculadas ao atendimento.

7.6.2

É assegurada ao solicitante a opção pelo pagamento parcelado da participação financeira de

sua responsabilidade, de acordo com as etapas e o prazo de implementação da obra,

observado o respectivo cronograma físico-financeiro.

7.6.3

No caso de solicitações de atendimento para unidades consumidoras com tensão maior que

2,3kV, a execução da obra pela CEMAR ou pela CELPA deve ser precedida da assinatura,

pelo interessado e pela CEMAR ou pela CELPA, conforme o caso, do Contrato de

Fornecimento ou do Contrato de Conexão de Distribuição - CCD e do Contrato de Uso do

Sistema de Distribuição - CUSD, que devem vigorar a partir da energização das instalações da

unidade consumidora (conforme artigo 42 III da resolução ANEEL 414).

7.6.4

Os bens e instalações oriundos das obras com participação financeira do interessado, devem

ser cadastrados e incorporados ao Ativo Imobilizado em Serviço da CEMAR ou da CELPA, na

na conlcusão das obras, tendo como referência a data de energização da rede, contabilizando

os valores da correspondente participação financeira do consumidor, decorrentes dos contratos

celebrados, conforme disposto no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia

Elétrica (conforme artigo 42 IV da resolução ANEEL 414).

(25)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

7.6.5

O interessado pode solicitar a antecipação da obra, mediante acordo com a CEMAR ou a

CELPA, desde que o mesmo pague a totalidade dos recursos necessários à realização desta.

As parcelas do investimento de responsabilidade da CEMAR ou da CELPA antecipadas pelo

interessado devem ser atualizadas pelo IGP-M, acrescidas de juros à razão de 0,5% (meio por

cento) ao mês Pro-Rata Die e restituídas, no prazo de até 3 (três) meses após a energização

da obra, por meio de depósito em conta-corrente, cheque nominal, ordem de pagamento ou

crédito na fatura de energia elétrica, conforme opção do consumidor.

7.6.6

Para as obras de Responsabilidade da Distribuidora o cálculo da restituição a Distribuidora

deve ser o menor valor entre:

7.6.6.1

Custo da obra comprovado pelo interessado;

7.6.6.2

Orçamento entregue pela distribuidora;

7.6.6.3

Encargo de responsabilidade da distribuidora, nos casos de obras com participação

financeira (inclui-se nestes encargos o ERD e o ERC)

7.6.7

Para as solicitações de atendimento de unidades consumidoras em tensão inferior a 2,3kV, o

pagamento da participação financeira do consumidor, calculada nos termos desta norma,

caracteriza a opção pela execução da obra por meio da Distribuidora, de acordo com o

orçamento e cronograma apresentados, devendo ser formalizada através de contrato.

7.7

Execução Direta da Obra pelo Interessado

O interessado pode optar pela execução direta da obra e neste caso deve obrigatoriamente

seguir os critérios estabelecidos nas normas e especificações da CEMAR ou da CELPA. Caso

haja participação financeira da CEMAR ou da CELPA deve ser feito o cálculo do ERD e do ERC

para ressarcimento, conforme discriminado nesta norma.

7.8

Responsabilidades da Distribuidora

7.8.1

A elaboração do orçamento é de responsabilidade das áreas projetos e obras.

7.8.2

A Área Comercial é responsável pelo envio de carta ao cliente, elaboração e assinatura do

contrato e envio para execução da obra.

7.9

Critérios Gerais para Determinação do Cálculo do ERD e do ERC

7.9.1

O cálculo da proporcionalidade deve considerar os critérios de mínimo dimensionamento

técnico possível e menor custo global. Esta proporcionalidade deve incidir individualmente,

desde que implique em reserva de capacidade no sistema, sobre os seguintes itens do

orçamento: condutores, transformadores de força, transformadores de distribuição, reguladores

(26)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

de tensão, bancos de capacitores, religadores e disjuntores. No caso dos empreendimentos ou

da regularização fundiária de interesse específico não há proporcionalidade em relação aos

transformadores de distribuição instalados necessários ao atendimento. A proporcionalidade é

a relação entre o MUSD a ser atendido de uma ligação nova ou acrescido e a demanda

disponibilizada pelo item do orçamento.

7.9.2

Por ocasião do atendimento de um pedido de ligação nova ou aumento de carga, deve ser

observado, primeiramente, se a rede está em condições normais de operação, ou seja, com os

níveis adequados de carregamento máximo da potência nominal do transformador de

distribuição e queda de tensão mínima, conforme normas e especificações da Distribuidora.

Caso não esteja, devem ser projetadas obras, adicionais ou corretivas, para o perfeito

restabelecimento das condições normais. Para isto faz-se necessário o cálculo da participação

financeira do interessado, após as deduções dos encargos obrigatórios.

7.9.3

Quando ocorrer mais de um interessado ou mais de uma obra em um mesmo alimentador ou

Rede de Distribuição pode ser realizado um contrato compartilhado com os diversos

interessados constando a parcela de responsabilidade financeira de cada um para o

atendimento de todos na mesma obra. Neste caso pode ser emitido um único Atestato de

Viabilidade Técnica ou Parecer de Acesso, coordenado pela Distribuidora através das Áreas de

Planejamento e Relacionamento com o Cliente. Assim sendo, é necessário que seja firmado

um único contrato, definindo as responsabilidades financeiras de cada interessado. Caso não

seja possível formalizar este contrato, deve seguir a ordem cronológica do Atestado de

Viabilidade Técnica ou Parecer de Acesso, dentro do seu prazo de validade.

7.9.4

Nenhum valor deve ser restituído ao interessado pela Distribuidora quando o valor do “ERD

final” for maior que o Custo da Obra.

7.9.5

Os custos referentes ao ramal de ligação e aos equipamentos de medição para o Grupo B,

inclusive os acessórios e a mão de obra necessária às suas instalações, não devem ser

considerados no orçamento da obra pois estes custos são de responsabilidade da

Distribuidora.

7.9.6

A proporcionalidade não deve ser aplicada nas seguintes situações:

7.9.6.1

Sobre itens como, postes, materiais, equipamentos, instalações e serviços não relacionados

diretamente com a disponibilização de reserva de capacidade no sistema. (Ex: Seccionador,

Pára-raios, Chave Fusível e materiais diversos exceto o condutor).

7.9.6.2

Sobre os custos de mão de obra de qualquer natureza constantes no orçamento.

(27)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

redes internas de loteamentos, condomínios e empreendimentos habitacionais similares);

7.9.6.4

Obras de responsabilidade total do interessado, conforme definido nas normas e

especificações da Distribuidora.

7.9.6.5

Obras com dimensões maiores do que as necessárias para o atendimento ou que garantam

níveis de qualidade de fornecimento superiores aos especificados na respectiva

regulamentação, isto, em obras que não seja a alternativa de menor custo.

7.9.7

O disposto neste item 7 não se aplica nos casos de atendimentos realizados para interessados

enquadrados nos critérios de universalização.

(28)

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

8

METODOLOGIA DOS CÁLCULOS

8.1

Geral

8.1.1

Devem ser calculados o ERD e o ERC, para definir a eventual participação financeira do

interessado ou a responsabilidade financeira exclusiva do interessado.

8.2

Cálculo do ERD

O Encargo de Responsabilidade da Distribuidora (CEMAR ou CELPA), denominado “ERD”, deve

ser calculado, assim como a eventual participação financeira do interessado, para atender as

obras descritas no item 6.2, conforme descrição a seguir:

8.2.1

Equação de Determinação do ERD:

ERD = MUSD

ERD

x K ( 1 )

Onde:

MUSD

ERD

= montante de uso do sistema de distribuição a ser atendido ou acrescido para

o cálculo do ERD, em quilowatt (kW);

K: fator de cálculo do ERD, calculado pela seguinte equação:

K=12 x (TUSD Fio B

FP

) x 1- x

1

FRC

( 2 )

O valor de K é definido levando em consideração a tarifa correspondente à classe e

modalidade tarifária da unidade consumidora, conforme valores homologados pela ANEEL.

Onde:

TUSD Fio B

FP

= a parcela da TUSD no posto tarifário fora de ponta, composta pelos custos

regulatórios decorrentes do uso dos ativos de propriedade da própria Distribuidora, que

remunera o investimento, o custo de operação e manutenção e a depreciação dos ativos,

em Reais por quilowatt (R$/kW);

α = relação entre os custos de operação e manutenção, vinculados diretamente à

prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, como pessoal, material, serviços

de terceiros e outras despesas, e os custos gerenciáveis totais da distribuidora – Parcela

B, definidos na última revisão tarifária; e

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