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FAMÍLIA HLA SOROLÓGICO DE CLASSE II

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Academic year: 2021

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FAMÍLIA HLA SOROLÓGICO DE CLASSE II

Instruções de Uso

APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO DA FAMÍLIA

Código Descrição

MDR172 Placa de Tipagem de Tecido Monoclonal Classe II - HLA MDR172 - 10 placas

CDR5 Complemento de Coelho para HLA Classe II - CDR5 - 1 x 5 mL CDR50 Complemento de Coelho para HLA Classe II - CDR50 - 1 x 50 mL

CDR1D Complemento de Coelho para HLA Classe II Liofilizado - CDR1D - 1 x 1 mL

ABSG Reagente Controle Antilinfócito B IgG - ABSG - 1 x 1 mL ABSM Reagente Controle Antilinfócito B IgM - ABSM - 1 x 1 mL FB2-100 Reagente de Isolamento (separação) - FB2-100 - 1 x 10 mL

PC1-500 Reagente Fosfato Salino Tamponado PBS/Citrato - PC1-500 - 1 x 500 mL

NS Reagente Controle Negativo - NS - 1 x 1 mL

USO PRETENDIDO

A Placa para Tipagem de HLA Terasaki é uma placa de poliestireno com 60, 72 ou 96 poços contendo anticorpos alo ou monoclonais conhecidos contra

antígenos HLA. Cada poço contém 1 µL de um antissoro específico ou anticorpo monoclonal e 5 µL de óleo mineral. Cada placa contém um controle positivo e um negativo. Para uso na determinação de antígenos HLA classe II na superfície da

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célula através da metodologia de microlinfocitotoxicidade dependente de

complemento.

Os controles ABSG, ABSM e NS são usados para testar a pureza das

preparações celulares. Podem também ser usados em combinação para identificar a contaminação de preparo de células.

Os complementos CDR5, CDR50 e CDR1D são utilizados em ensaios de citotoxicidade dependentes de complementos para determinar os antígenos HLA

de Classe II da superfície celular.

O componente FB2-100 (Fluorobeads B) fornece um procedimento simples para o isolamento de Linfócitos B para uso em testes de tipagem HLA classe II

usando corantes fluorescentes.

O componente PC1-500 (PBS/Citrato) é um reagente para ser usado no

método de isolamento Fluorobeads B (FB2-100).

Esses materiais são para uso em laboratório de imunologia na tipagem HLA.

Através desse teste determina-se a compatibilidade HLA entre indivíduos e, por isso, esse teste é denominado de teste de histocompatibilidade.

PRINCÍPIO DE AÇÃO E REAÇÃO DO PRODUTO

Os linfócitos viáveis são incubados com uma mistura de anticorpos ligados a

um complemento. Se o linfócito possuir um antígeno reconhecido por um anticorpo específico, a porção FAB do anticorpo se liga ao antígeno, formando um

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3

complexo antígeno-anticorpo. Após a formação desses complexos, com a fração

C1q e o Ca++ do complemento, ligam-se à porção FC do anticorpo.

Um anticorpo IgM é necessário para ligar uma molécula C1q, ou dois

anticorpos IgG são necessários para ligar uma molécula C1q. A ligação C1q inicia a cascata do sistema complemento, a qual induz a uma lise da célula com o

complexo antígeno-anticorpo. Em uma reação negativa os linfócitos se mantêm viáveis. Em uma reação positiva os linfócitos estão mortos.

COMPONENTES FORNECIDOS E NÃO FORNECIDOS

Código Material Fornecido Materiais necessários, mas não fornecidos

1) 10 placas de Tipagem de Tecido Monoclonal Classe II - HLA MDR172; 2) Worksheets identificando a especificidade de cada anticorpo monoclonal;

3) Instruções de uso.

1) Microsseringas HLA (micro dispensadores/dosadores); 2) Insta-Seal (OLI cat. TIS250U) lâminas cobertas ou lâminas de vidro e óleo mineral (Vaseline);

3) Reagentes corantes e fixadores:

- Para teste de exclusão de corante: eosina-Y (base sódica) e formaldeído, ou Stain-Fix (cat. SF-500 da One

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4 MDR172

Lambda);

- Para teste fluorescente: FluoroQuench AO/EB (cat. # FQAE-500 da One Lambda).

4) Eliminação da Hemoglobina:

- De soro bovino liofilizado: EDTA PBS a 5%; azida sódica a 1%.

- De células vermelhas totais: solução salina; EDTA PBS a 5%; solução azida a 1%.

5) Solução a 1% de tinta: soro albumina bovino (BSA); EDTA PBS 5%; azida sódica; tinta preta de caligrafia Higgins; 6) Solução 5% EDTA (dissódico) PBS;

7) Solução estoque de Brometo de etídio (EB): água destilada; PBS;

8) Diacetato de carboxifluoresceína (CFDA);

- Solução stock: Dissolva 10 mg de CFDA em 1 mL de acetona num tubo de vidro. Armazene a –20°C em tubos de Beckman. - Solução de trabalho: Use uma das seguintes:

 Preparado em PBS a pH 7,2: Acrescente 30 μl de solução stock CFDA a 5 mL de PBS (pH 7,2). Armazene a 2–5°C durante um período máximo de 1 semana.

 Preparado em PBS a pH 5,5: Acrescente 30 μl de solução stock CFDA a 5 mL de PBS (pH 5,5). Armazene a 2–5°C durante um período máximo de 1 semana.

CDR-5

1) 1 frasco com 5 mL de Complemento de Coelho para HLA Classe II;

2) Instruções de uso.

Não aplicável.

CDR-50

1) 1 frasco com 50 mL de

Complemento de Coelho para HLA Classe II;

2) Instruções de uso.

Não aplicável.

CDR-1D

1) 1 frasco com 5 mL de Complemento de Coelho para HLA Classe II

Liofilizado;

2) Instruções de uso.

Não aplicável.

ABSG

1) 1 frasco com 1 mL de Reagente Controle Antilinfócito B IgG;

2) Instruções de uso.

Não aplicável.

ABSM

1) Reagente Controle Antilinfócito B IgM - ABSM - 1 x 1 mL;

2) Instruções de uso.

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5 NS

1) 1 frasco com 1 mL de Reagente Controle Negativo;

2) Instruções de uso.

Não aplicável.

Código Material Fornecido Materiais necessários, mas não fornecidos

FB2-100 1) 1 frasco com 10 mL de Reagente de Isolamento (separação);

2) Instruções de uso.

1) Placas de tipagem tecidual de classe II (One Lambda ou equivalentes);

2) Tubos de vidro ou plástico para centrífuga, de 5 mL e 1,5 mL, com tampas;

3) Solução salina tamponada com fosfato (PBS) sem Ca++ e Mg++ (ou seja, Irvine Scientific, Nº de Catálogo 9249); 4) Meio de McCoy ou equivalente com HIFCS a 5%; 5) Separador magnético (One Lambda ou equivalente); 6) Aspirador ou pipetas descartáveis;

7) Reagente PBS/Citrato:

- Número de catálogo OLI PC1-500, ou - Reagente PBS/Citrato

(1) Solução stock (10X Citrato): Dissolva 7 g de citrato trissódico dihidratado e 2,5 g de ácido cítrico em 90 mL de água destilada. Perfaça um volume final de 100 mL. Filtre, esterilize e armazene entre 2 a 5°C.

(2) Solução de trabalho (1X PBS/Citrato): Adicione 10 mL de 10X citrato a 90 mL de PBS. Filtre, esterilize e armazene entre 2 a 5°C.

8) Soro fetal de bezerro inativado pelo calor (HIFCS)

- Solução stock: Aqueça o FCS a 56°C durante 30 minutos para inativar o complemento. Armazene a uma temperatura entre 2 a 5°C ou aliquote e congele a –20°C; - Solução de trabalho: Adicione 5 mL de solução stock de HIFCS a 95 mL de meio de McCoy ou equivalente.

PC1-500 1) 1 frasco com 500 mL de Reagente Fosfato Salino Tamponado PBS/Citrato; 2) Instruções de uso.

1) Placas de tipagem tecidual de classe II (One Lambda ou equivalentes);

2) Tubos de vidro ou plástico para centrífuga, de 5 mL e 1,5 mL, com tampas;

3) Solução salina tamponada com fosfato (PBS) sem Ca++ e Mg++ (ou seja, Irvine Scientific Nº de Catálogo 9242); 4) Meio de McCoy ou equivalente com HIFCS a 5%; 5) Separador magnético (One Lambda ou equivalente); 6) Aspirador ou pipetas descartáveis;

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6 7) Reagente PBS/Citrato:

- Número de catálogo OLI PC1-500, ou - Reagente PBS/Citrato

(1) Solução stock (10X Citrato): Dissolva 7 g de citrato trissódico dihidratado e 2,5 g de ácido cítrico em 90 mL de água destilada. Perfaça um volume final de 100 mL. Filtre, esterilize e armazene entre 2 a 5°C.

(2) Solução de trabalho (1X PBS/Citrato): Adicione 10 mL de 10X citrato a 90 mL de PBS. Filtre, esterilize e armazene entre 2 a 5°C.

8) Soro fetal de bezerro inativado pelo calor (HIFCS)

- Solução stock: Aqueça o FCS a 56°C durante 30 minutos para inativar o complemento. Armazene a uma temperatura entre 2 a 5°C ou aliquote e congele a –20°C; - Solução de trabalho: Adicione 5 mL de solução stock de HIFCS a 95 mL de meio de McCoy ou equivalente.

Instrumentos Necessários e Não Fornecidos

 Microscópio de contraste de fase, que poderá ser invertido e com fluorescência, dependendo da metodologia utilizada para separação de linfócitos. Em caso de dúvidas, sempre consulte a Biometrix Diagnóstica.

CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE, LIMITES DE TEMPERATURA, UMIDADE OU PROTEÇÃO À LUZ

A validade e as condições de armazenamento e transporte de cada um dos produtos pertencentes a esta família estão indicados a seguir:

Código do

produto Informações sobre transporte

Temperatura de armazenamento

MDR172 Os produtos devem ser transportados congelados,

acondicionados com gelo seco. -65°C ou inferior CDR-5 Os produtos devem ser transportados congelados,

(7)

7 CDR-50 Os produtos devem ser transportados congelados,

acondicionados com gelo seco. -65°C ou inferior CDR-1D Os produtos devem ser transportados refrigerados,

acondicionados com gelo reciclável. 2°C-8°C ABSG Os produtos devem ser transportados congelados,

acondicionados com gelo seco. -20°C ou inferior. ABSM Os produtos devem ser transportados congelados,

acondicionados com gelo seco. -20°C ou inferior. NS Os produtos devem ser transportados congelados,

acondicionados com gelo seco. -20°C ou inferior. FB2-100 Os produtos devem ser transportados refrigerados,

acondicionados com gelo reciclável. 2°C-8°C PC1-500 Os produtos devem ser transportados refrigerados,

acondicionados com gelo reciclável. 2°C-8°C

Caso o material esteja congelado, somente descongelar o que será imediatamente utilizado. Se necessário, aliquotar o conteúdo em tubos de menor

volume. Esse volume deve ser determinado por cada laboratório, pois é dependente da rotina de cada um.

PRECAUÇÕES

Somente para uso em diagnóstico in vitro.

Cuidados especiais: quando manusear o produto, utilizar luvas descartáveis. Descartar se houver descongelamento prematuro.

CUIDADO: Todos os produtos de origem sanguínea devem ser tratados como potencialmente infecciosos. A fonte de material do qual esse produto foi derivado foi dada como negativa quando testada de acordo com os requerimentos para

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8 testes pela FDA. Nenhum método de teste conhecido pode assegurar que produtos derivados de sangue humano não transmitirão agentes infecciosos.

Não existem padrões Americanos que indiquem potência ou especificidade.

CUIDADOS COM A AMOSTRA BIOLÓGICA OBJETO DO DIAGNÓSTICO

Por se tratar de material para teste diagnóstico, que envolve amostra de origem sanguínea humana, manipular como material potencialmente infeccioso.

PROCESSO DE MEDIÇÃO

Coleta e Preparo da Amostra

a. Sangue armazenado por menos de 24 horas: coloque 15-20 mL de sangue

total em heparina de sódio (1000 unidades/10 mL de sangue) em tubo “Vacutainer”, tampa verde.

b. Sangue armazenado por mais de 24 horas: coloque 15-20 mL de sangue

total em tubo “Vacutainer” ACD ou CPDA.

c. Não use heparina de lítio. IMPORTANTE: o sangue deve ser armazenado

horizontalmente entre 22 e 25°C. Não refrigere.

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a. Centrifugue o sangue citrificado ou heparinizado por 10 minutos a 400 g.

b. Colete a camada tamponada e dilua em volume igual de PBS (fosfato salino tamponado); misture bem.

c. Espalhe o máximo de 2 mL da mistura da camada tamponada/PBS sobre 1,5 mL de Ficoll-Hypaque em tubos de 5 mL e centrifugue por 10 minutos a

1000 x g.

d. Colete aproximadamente 1 mL da interfase de cada tubo e transfira para

tubos tipo “Fisher”. Centrifugue por 1 a 1 ½ minuto a 3000 x g em uma centrífuga do tipo “Fisher”.

e. Descarte o sobrenadante e ressuspenda o concentrado em PBS. Centrifugue

por 1 min a 1000 x g (isso remove a maioria das plaquetas).

f. Descarte o sobrenadante, ressuspenda o concentrado em PBS, e então,

adicione 1 gota de trombina (100 unidades/mL). Misture.

g. Coloque os tubos para girar em uma roda vertical a 8 RPM ou inverta os

tubos por 2-5 minutos, ou até que apareçam agregados brancos.

h. Centrifugue por 3 minutos a 1000 x g em uma centrífuga do tipo “Fisher” e

transfira o sobrenadante para limpar os tubos “Fisher”. Os agregados remanescentes podem ser poupados para o procedimento de isolamento de monócitos. Centrifugue o sobrenadante por 1 minuto a 1000 x g.

i. Descarte o sobrenadante e ressuspenda o concentrado por 1 minuto a 1000 x g. Repita.

j. Ressuspenda o concentrado em meio de McCoy e ajuste as células para uma concentração de 2x106 células/mL de linfócitos totais para tipagem.

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Separando/Isolando Linfócitos B

Atualmente, existem diferentes procedimentos para o isolamento de

linfócitos B, sendo que os mais utilizados são:

a. Através da observação empírica, notou-se que os linfócitos B têm a

tendência de se aderir às superfícies sólidas, enquanto que os linfócitos T são relativamente não aderentes. Com isso, o uso da técnica de aderência

em lã de nylon ainda pode ser usado por alguns laboratórios, sendo que a viabilidade em células não frescas é bem baixa, dificultando no processo de

tipagem de classe II.

b. Através do processo onde pérolas imunomagnetizadas se ligam aos linfócitos (T ou B) e, dessa forma, através da atração magnética esses

linfócitos são isolados das demais células presentes na amostra. (FluoroBeads específicas para linfócito T ou B).

Seguem explicações mais detalhadas sobre as técnicas a seguir:

Detalhes de Cada Técnica

1. Microtécnica do Canudo com Lã de Nylon - as proporções dadas abaixo são

para coluna capaz de manusear até 10 x 106 células/mL:

a. Feche uma das saídas de um canudo plástico, flexível e transparente (0,6 x 12-14 cm) em ângulo de 45°;

b. Proceda com um bom retalhamento de 0,1g de lã de nylon esfregado, encharcando-o em HBSS ou PBS em uma placa de Petri;

c. Encha ¾ do canudo com HBSS ou PBS. Então, usando a ponteira de uma pipeta, gradualmente e uniformemente, coloque a lã de nylon dentro do

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canudo para uma altura de aproximadamente 6 cm. Nesse estágio a coluna

pode ser armazenada a 4°C por até 2 semanas;

d. Corte ou perfure o lado selado do canudo fazendo uma abertura de

aproximadamente 2 mm;

e. Lave a lã de nylon com 5 mL HBSS ou PBS e então com 5 mL de meio

contendo HIFCS a 5%;

f. Quando o meio cobrir a lã de nylon, gire o canudo para a posição

horizontal e incube por 30 min a 37°C. Alternativamente, use meio pré-aquecido (morno);

g. Adicione 0,5 mL de suspensão de linfócitos purificados (procedimento

descrito acima) em HIFCS a 5% ao topo da coluna e permita às células se moverem por todo o percurso dentro da lã. Uma boa separação de células T

e B depende da pureza da preparação de linfócitos iniciais, portanto, a suspensão deverá ser isenta de granulócitos e plaquetas;

h. Adicione aproximadamente 0,2 mL de HIFCS a 5% ao topo da coluna para prevenir ressecamento. Deixe a coluna deitada e incube a 37°C por 30 min;

i. Para recuperar os linfócitos T, realize duas lavagens (8 mL cada) com HIFCS a 5% morno (37°C) gotejando através da coluna que deverá estar na posição vertical. O eluente contém células T não aderentes;

j. Para recuperar as células B aderentes, adicione 1,5 mL de HIFCS a 5% à coluna e, repetidamente, esprema o canudo. Continue essa etapa até que 8

mL do meio tenham sido usados;

k. Centrifugue ambas as suspensões de células T e B por 5 min a 1000 x g e

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l. Ressuspenda as células em quantidade mínima de meio (ex. 0,5 mL),

verifique a viabilidade, conte as células e ajuste a concentração para 2x106

células/mL;

m. Na média, esse procedimento deverá fornecer uma recuperação de 80-90% das células.

2. Isolamento de Linfócitos B (Puros) Através de Pérolas Imunomagnetizadas –

Fluorobeads B (One Lambda, Inc.):

Este procedimento leva menos de 10 minutos para ser completado e é realizado totalmente em temperatura ambiente. O reagente de separação

Fluorobeads B é composto de partículas imunomagnéticas acopladas a anticorpo monoclonal (CD19) específico para o linfócito B. Essas pérolas se ligam

seletivamente aos linfócitos B e, então, são isoladas com o auxílio de um magneto (FBAMAG6 + 6 – One Lambda, Inc.).

3. Isolamento a Partir de Sangue Total:

a. Dispense 5 mL de sangue em um tubo de 15 mL. b. Adicione 5 mL de PBS/Citrato 1X e misture por inversão.

c. Antes do uso, ressuspenda completamente as FluoroBeads B. Agite em

Vortex por 10 segundos.

d. Adicione 100 µL de FluoroBeads T à amostra de teste. Tampe imediatamente

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e. Agite delicadamente o tubo através de rotação por 5 minutos à temperatura

de 22-25°C para permitir que as pérolas se liguem às células B (não exceder 5 minutos). Pode ser usada rotação manual ou mecânica.

f. Destampe o tubo e coloque-o em um separador magnético por 5 minutos. Remova e descarte o sobrenadante com uma pipeta descartável. Então,

remova tubo do magneto.

g. Adicione 2-3 mL de PBS/Citrato 1X (PC1-500). Agite o tubo para a

ressuspensão das pérolas.

h. Destampe o tubo e coloque-o em separador magnético por 1 minuto. i. Remova e descarte o sobrenadante com uma pipeta descartável. Então,

remova o tubo do magneto.

j. Repita essa etapa de lavagem somente com o PBS/Citrato 1X outras duas

vezes.

k. Siga com os procedimentos de identificação e marcação da célula conforme

descrito a seguir, ou ressuspenda as células (beads) em 0,5 mL de meio McCoy ou equivalente, com 5% HIFCS.

Procedimento de Marcação e Concentração da Célula A. Pelo método CFDA:

1. Destampe e coloque o tubo em um separador magnético por 1 minuto. Remova o sobrenadante. Ressuspenda as células (beads) com PBS. Repita

essa etapa duas vezes.

2. Adicione 0,5 mL de CFDA (solução de trabalho, pH 5,5) e misture.

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14

4. Repetir etapa 1.

5. Ressuspenda as células em 0,5 mL de meio McCoy ou equivalente, com 5% HIFCS.

6. Adicione 1 µL de suspensão celular a um poço branco de uma placa Terasaki. Verifique a contagem de células através de um microscópio de

fluorescência. Ajuste a concentração para 2 x 106/mL (2.000 células por

poço).

7. As amostras poderão ser transferidas para tubos de 1,5 mL e armazenadas horizontalmente a 2-5°C por até 2 dias antes de serem aplicadas nas placas para o teste.

B. Método do FQAE – FluoroQuench (corante) com Brometo de etídeo e

Laranja de acridina:

1. Transfira 1 µL de células (beads/pérolas) para um poço branco de uma placa

Terasaki.

2. Adicione 5 µL de FQAE (cat. OLI # FQAE-500) ao poço.

3. Verifique a contagem da célula através de um microscópio de fluorescência. Ajuste, remova e descarte o sobrenadante com uma pipeta descartável. Então, remova o tubo do magneto.

4. As amostras poderão ser transferidas para tubos de 1,5 mL e armazenadas horizontalmente a 2-5°C por até dois dias antes de serem aplicadas nas

placas para o teste.

Após esse procedimento, teremos células B prontas para tipagem HLA de

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15 Observação: o protocolo a seguir é um protocolo recomendado, partindo-se do pressuposto de que o laboratório estará utilizando a metodologia do FQAE como corante das células. Os tempos de incubação podem variar dependendo da força de tipagem dos reagentes e/ou complemento utilizado. (A One Lambda sugere 30 minutos com o anticorpo e 60 minutos com o complemento, nas placas de tipagem de HLA).

Procedendo Com o Teste

Devido à resistência de cada reagente, tome os cuidados necessários quando

dispensar as células e os reagentes. Não toque o fundo dos poços com as agulhas das seringas.

Descongele as placas à temperatura ambiente (20-25°C) por 15 minutos e use-as em até 1 hora após a retirada do freezer. Agite o tubo contendo sua

amostra por inversão – não agite através do procedimento de pipetagem repetitiva. 1. Para cada poço adicione 1 µL de uma suspensão de linfócitos B (2 x 106

células/mL) para as placas de tipagem HLA, usando uma seringa de 50 µL conectada a um dispensador de repetição.

2. Misture as micro-gotas, usando um misturador eletrostático ou um arame.

3. Incube as placas à temperatura ambiente (20 a 25°C) por 60 minutos para as placas monoclonais e avance para a etapa # 6.

 Para placas com alosoro, incube por 30 minutos a 20-25°C.

4. Adicione 5 µL de complemento DR (CDR-5, CDR-50 ou CDR1D) a cada

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16 Observação: Placas Monoclonais (LMT ou SMT): Não é necessária esta etapa de

adição de complemento de coelho e esse período de incubação. Da etapa (4)

avance diretamente para a etapa (6).

5. Em cada poço adicione 5 µL de FQAE.

6. As placas podem ser lidas de imediato ou então poderão ser armazenadas

a 2-5°C por até dois dias.

Célula morta ocorrerá em qualquer poço teste onde o antígeno HLA na

superfície da célula é reconhecido pelo seu anticorpo anti-HLA conjugado. Para teste de fluorescência, os linfócitos negativos (vivos) aparecem verdes, e os

linfócitos positivos (mortos) aparecem vermelhos (quando usando corante fluorescente da One Lambda com laranja de acridina e brometo de etídio –

FQAE-500).

Avaliação Microscópica dos Testes

A contagem da reação é feita pela estimativa de percentual de células mortas. Se houver linfócitos mortos no controle negativo, o percentual de células mortas

nos poços restantes deve ser ajustado de acordo. O padrão ASHI de leitura é:

Score % de células mortas Interpretação

1 0 - 10 % Negativo

2 11 - 20 % Negativo duvidoso 4 21 - 50 % Positivo fraco

6 51 - 80 % Positivo

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17

0 --- Ilegível

As frequências fenotípicas para HLA de classe I variarão de modo diferente nas diferentes populações (caucasoides, negroides, orientais, etc.). Referência 4.

CALIBRAÇÃO DO PROCESSO

Não existe procedimento de calibração para a metodologia em questão.

CÁLCULOS E OBTENÇÃO DOS RESULTADOS

Não existe cálculo para a obtenção dos resultados da medição. O resultado é feito pelo “score” da reação pela estimativa de percentual de células mortas

realizada pela leitura microscópica.

LIMITAÇÕES DO PROCESSO

Dificuldades na separação celular e contaminação da preparação de linfócitos com células vermelhas, leveduras, monócitos, plaquetas ou granulócitos

podem causar resultados errôneos.

Cabe, ainda, salientar que resultados errôneos podem ocorrer quando

concentrações de células estão acima ou abaixo do nível aceitável. A contaminação bacteriológica ou a mudança no pH de reagentes monoclonais podem causar reações falso negativas.

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18

Certos antígenos HLA frequentemente exibem especificidades fracas. Estes

são chamados antígenos de reação cruzada e são detalhados por antígenos e anticorpos de cada placa na folha guia de reação modelo que acompanha a placa.

CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE

Uma amostra com tipagem previamente conhecida deverá ser utilizado anterior ao início dos testes de rotina para averiguar a confiabilidade do novo lote de placa recebido no laboratório. Somente utilizar as placas dentro de seu prazo de

validade.

Caso o laboratório queira testar a pureza de suas preparações celulares ou

ainda em combinação identificar a contaminação da preparação de células, os Controles da One Lambda poderão ser utilizados conforme explicados abaixo:

 NS = O soro controle normal é usado para determinar o fundo de células mortas. Esse soro é proveniente de soro humano do sexo

masculino que não tenha sofrido transfusão com sangue AB negativo.

 ABSM, ABSG, ABSMD = Os controles antilinfócitos B são usados para determinar a pureza dos linfócitos B. Os controles antilinfócitos B são anticorpos monoclonais os quais são fortemente citotóxicos

aos linfócitos B sem reatividade contra granulócitos, linfócitos T, plaquetas, monócitos e células vermelhas do sangue teste. (OBS.: O

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19

teste de células com leucemia crônica linfocitária, nas placas LCT30D

da One Lambda.)

 AGSM, AGSMD = Os controles antigranulócitos são utilizados para determinar a pureza dos granulócitos. Esses controles são anticorpos monoclonais os quais são fortemente citotóxicos aos granulócitos,

mas sem reatividade contra linfócitos B, linfócitos T, plaquetas, monócitos e células vermelhas do sangue teste.

 AMSM, AMSMD = Controles antimonócitos são usados para determinar a pureza de monócitos. Os controles antimonócitos são anticorpos monoclonais os quais são fortemente citotóxicos a

monócitos, mas sem reatividade contra granulócitos, linfócitos B, linfócitos T, plaquetas e células vermelhas do sangue teste.

 ATSG, ATSM, ATSMX, ATSMD = Controles antilinfócitos T que são utilizados para determinar a pureza de linfócitos T. Os controles

antilinfócitos T são anticorpos monoclonais os quais são fortemente citotóxicos a linfócitos T, mas sem reatividade contra granulócitos,

linfócitos B, plaquetas, monócitos e células vermelhas do sangue teste. OBS.: O ATSMX é o único controle anti-T para ser utilizado com células isoladas com FluoroBeads T.

 ALSG, ALSM = Controle antilinfócitos totais são usados para determinar a reatividade do complemento. Esse controle é feito com

anticorpos monoclonais os quais são fortemente citotóxicos aos linfócitos humanos. OBS.: não utilize ALSG como controle para teste

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20 VALORES DE REFERÊNCIA OBTIDOS EM POPULAÇÕES SADIAS OU VALORES DEMOGRÁFICOS, EPIDEMIOLÓGICOS, ESTATÍSTICOS, DESEJÁVEIS, TERAPÊUTICOS OU TÓXICOS

Estes dados não estão disponíveis para a metodologia em questão.

CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO

A. Potência e especificidade:

Os reagentes-teste foram precisamente caracterizados por triagens

sequenciais sorológicas separadas. Os painéis de amostras de referência de linfócitos congelados foram usados em duas triagens separadas.

Dois terços de todos os reagentes selecionados são fortes, com reatividade HLA específica claramente definida (com 70% de índice de força), permitindo não

mais que 10% de reações falso positivas e 15% de reações falso negativas. O restante - um terço de reagentes - não foram de encontro com esse critério, mas foram exaustivamente investigados quanto à sua utilidade quando usados para

sustentar outros anticorpos bem-definidos.

Anticorpos multiespecíficos foram usados somente se anticorpos não

monoespecíficos são disponíveis para uma especificidade em particular. Anticorpos multiespecíficos foram escolhidos com o mesmo desempenho característico para

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21

painel de linfócitos frescos preparados foi utilizada para confirmar e validar a força

do soro e sua especificidade.

As análises foram feitas usando técnicas computadas no Eighth International

Histocompatibility Workshop em 1980. (referência 4).

B. Controle Negativo

O antissoro do controle negativo é originário de um sangue saudável

humano masculino do tipo AB, o qual não possui reatividade citotóxica em testes com doadores de linfócitos selecionados ao acaso. Esse controle é usado para determinar a viabilidade do linfócito.

C. Controle Positivo:

O controle positivo é um anticorpo monoclonal com ação fortemente citotóxica

aos linfócitos humanos. Esse controle é usado para determinar a atividade de complemento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TERASAKI PI, BERNOCO F., PARK MS, OZTURK G, IWAKI Y. Microdroplet testing for HLA A, B, C and D antigens. Am J. Clin Pathol 69:103-120, 1978.

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TERASAKI PI, Ed., Histocompatibility Testing. Los Angeles, CA, 1980.

NIKAEIN A, Ed., ASHI Procedure Manual, 3rd Edition, ASHI, Lenexa, KS.

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Biometrix Diagnóstica Ltda.

Estrada da Graciosa, 1081 - Curitiba – PR - CEP: 82840-360 Tel.: (41) 2108-5250 Fax: (41) 2108-5252 DDG: 0800-7260504 E-mail: biometrix@biometrix.com.br Website: www.biometrix.com.br CNPJ: 06.145.976/0001-39 INFORMAÇÕES DO FABRICANTE

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80298490001

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23

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REVISÕES

Revisão Descrição da Alteração Data

00 Elaboração 09/2006

01

Formatação, layout, produtos descontinuados, alteração nas condições de armazenagem e

transporte, inclusão das denominações comerciais de cada item da família, inclusão de número de registro e alteração de Responsável

Técnica

02/2011

02 Alteração do DDG 09/2012

03 Revisão ortográfica e gramatical, formatação,

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