• Nenhum resultado encontrado

Redes Urbanas. Regionais: Niârtb, Nordeste^ & wtíró-óeft& IBGE CAI\A. Série Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Redes Urbanas. Regionais: Niârtb, Nordeste^ & wtíró-óeft& IBGE CAI\A. Série Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil"

Copied!
268
0
0

Texto

(1)Série Caracterização e Tendências. Redes Urbanas Regionais: Niârtb, Nordeste^ & i. wtíró-óeft&. pea. IBGE. m UNICAMP FINEP. POUPANÇA DA CAIXA. CAI\A. Jáj M. WWNdADOUA. ESIUOOS e MOÍT05. WNISTÉBO VK CÉKC1A. E. TKNOtOOA. .. da Rede Urbana do. Brasil.

(2)

(3)

(4)

(5) de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea) de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur) Coordenação Geral de Política Urbana (CGPUR) Instituto. Diretoria. de Geografia e Estatística (IBGE) de Geociências (DGC) Departamento de Geografia (Degeo). Instituto Brasileiro. Diretoria. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Instituto. Núcleo de Economia. de Economia (IE) Urbana e Regional (Nesur). Social,. CARACTERIZAÇÃO. E. TENDÊNCIAS DA. REDE URBANA DO BRASIL. Volume 4. Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordeste e Centro-oeste. Brasília. 2002. ipea #4. IBGE. UNICAMP. :. POUPANÇA DA CAIXA. (PA I %. A. £1 FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

(6) AGRADECIMENTOS A. Coordenação-Geral da Pesquisa agradece as instituições, constritores e colaboradores que. participaram deste estudo, bem como todos aqueles que contribuíram para sua publicação.. Diana Meirelles da Motta Organizadora da Publicação.

(7) MINISTÉRIO. DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Ministro. Martus Tavares Secretário Executivo. Guilherme Dias. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÓMICA APLICADA. (IPEA). Presidente. Roberto Borges Martins Diretoria. Eustáquio. J.. Reis. Gustavo Maia Gomes Hubimaier Cantuária Santiago Luís Fernando Tironi Murilo Lobo Ricardo Paes de Barros. Fundação pública vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento institucional às ações. e Gestão, o. IPEA fornece suporte. técnico e. governamentais e torna disponíveis, para a sociedade, elementos necessários ao conhecimento e à. solução dos problemas económicos e sociais do país. Inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro são formulados a partir dos estudos e pesquisas realizados pelas equipes de especialistas do IPEA.. A pesquisa que deu origem a esta série foi financiada pelo Banco Mundial, por intermédio do Contrato de Empréstimo Bird 3442-BR, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, por meio do Projeto PNUD BRA/92/028, e. também pelo Projeto de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), o qual ainda financiou parte dos trabalhos editoriais, com o Programa Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Políticas Públicas, Rede IPEA, Projeto PNUD BRA. juntamente 97/013.. O PMSS é dirigido pelo Comité de Direção do Projeto (CDP), integrado por representantes do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea) e da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República (Sedu) e executado pela. Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP), vinculada ao Ipea. Os estudos e pesquisas do Ipea, no âmbito do componente institucional do PMSS, são de responsabilidade da CoordenaçãoGeral de Política Urbana e da Coordenação-Geral de Política Regional, que compõem a Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur). O IBGE, mediante acordo de cooperação técnica com o Ipea, participou da pesquisa ao longo de todas as suas etapas.. © 2000 INSTITUTO DE PESQUISA ECONÓMICA APLICADA - IPEA BNDES, 3o. andar, sala 327, Brasília, DF,. SBS,. Quadra. CEP. 70076-900, fone: (61) 315-5374; fax: (61) 315-5314; e-mail: editbsb@ipea.gov.br. Home. 1,. Bloco. J,. Ed.. page: http://www.ipea.gov.br. Coordenação. Editorial: SBS,. Quadra. 1,. Bloco. J,. Ed.. BNDES,. 10° andar, Brasília, DF.. CEP. 70076-900, fone: (61) 315-5374; fax: (61) 315-5314; e-mail: editbsb@ipea.gov.br Serviço Editorial: Av. Presidente António Carlos, 51, 14° andar, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20020-010, fone: (21) 212-1140; fax: (21) 220-5533; e-mail: editrj@ipea.gov.br. É permitida. a reprodução, exceto para fins comerciais, desde. que citada a. fonte..

(8) CRÉDITOS EDITORIAIS Supervisão editorial Diana Meirelles da Motta. Coordenação editorial Gislaine Maria da Silva. João Batista Vaz Projeto gráfico. Celso Carramenha Linck (capa). Hamilton Marcos Fernandes (miolo) Preparação de texto João Batista Vaz. Revisão técnica. Manoel Seabra e Odette Carvalho de Lima Seabra Professores-doutores do departamento de Geografia da FFLCH da Universidade de São Paulo Revisão de texto Isabel. Aparecida. Gomes. Luicy Caetano. Mónica Elaine Glasser Revisão cartográfica Celso Donizetti Talamoni Teresa Cabral Jahnel. Editoração eletrônica Globaltec Produções Gráficas. Produção de mapas e tratamento de imagens Maps World Produções Gráficas Mapa da Rede Urbana (capa) elaborado por Cláudio Egler. Apoio Coordenação Editorial do Ipea Fernando Luiz Araújo Sobrinho (assistente de pesquisa - Ipea) Tatiana Rodrigues da Cunha (estagiária - Ipea). Dados. Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP). (Coordenação de Documentação e Biblioteca - Codob do Ipea, DF,. Caracterização e tendências da rede urbana e Centro-oeste / IPEA, IBGE, v. 4;. Série. do. Brasil. :. redes urbanas regionais. UNICAMP/IE/NESUR.. Brasília. :. Brasil). :. Norte, Nordeste. IPEA, 2001.. 263 p.. de 6 volumes.. ISBN: 85-86170-24-0. Economia urbana. 1.. Cidades. Rede urbana. 3.. Urbanização. 6.. Aglomerações urbanas. 7.. Desenvolvimento regional. 9.. Municípios. IPEA. 2.. 10. Brasil. I.. II.. IBGE. 4.. III.. 8.. 5. Política. urbana. Desenvolvimento urbano. UNICAMP. CDD. 307.76 ò. 20 ed..

(9) Apresentação. Ao cumprir sua função de promover a realização de estudos e apoiar o governo brasileiro na formulação, avaliação acompanhamento das políticas públicas, o Ipea coordenou, em parceria com o IBGE e o Nesur/IE da Unícamp, a execução de um amplo trabalho de pesquisa sobre a rede urbana do Brasil. Este trabalho contou com a cooperação de várias outras entidades devidamente referidas no Prefácio deste volume.. e. Trata-se. de. uma. contribuição respaldada. em extensivo. esforço de pesquisa que, certamente, será utilizada na formulação. não somente do Governo Federal mas também dos Estados e Municípios. Resgata-se, assim, um tema da maior relevância para a área urbana e regional. O Ipea, a Caixa Económica Federal (CEF) e a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep), em estreita cooperação, divulgam a série que reúne os estudos sobre a rede urbana e cumprimenta todos os participantes deste trabalho.. de. políticas urbanas, setoriais e territoriais,. Roberto Borges Martins Presidente do Ipea. Valdery Frota de Albuquerque Presidente da. CEF. Mauro Marcondes Rodrigues Presidente da Finep.

(10) Caracterização e Tendências da. Rede Urbana do. Brasil. Volume 4 Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordeste. e Centro-oeste. EQUIPE TÉCNICA Coordenação-Geral Económica Aplicada (Ipea) Coordenadora-Geral da Pesquisa - Diana Meirelles da Motta Coordenadora-Geral de Política Urbana - Diana Meirelles da Motta Diretor de Estudos Regionais e Urbanos - Gustavo Maia Gomes Diretor-Adjunto - Ricardo R. de Araújo Lima Instituto de Pesquisa. Consultores. -. Hamilton Tolosa; Cláudio Egler. de Geografia e Estatística (IBGE) Coordenador da Pesquisa - César Ajara. Instituto Brasileiro. Regiões de Influência das Cidades Marília Carvalho Carneiro; Maria Mónica Vieira Caetano 0'Neill, Viviane Narducci Ferraz. •. Aglomerações Urbanas para Fins Estatísticos Maria Luisa Gomes Castello Branco Tipologia dos Municípios Brasileiros Vera Maria D'Ávila Cavalcanti Bezerra. Núcleo de Economia Social Urbana e Regional (Nesur/IE/Unicamp) Coordenador do Nesur - Rinaldo Barda Fonseca Coordenador da Pesquisa - Carlos Américo Pacheco Coordenadora da Pesquisa - Áurea M. Queiroz Davanzo Estudo Região Norte Mário José de Lima (Coordenador) Elionete Garzoni Marcelo Carpintéro Marina Piazon Teixeira Estudo Região Nordeste. Ana. Cristina Fernandes (Coordenadora Geral). Augusto César. (Estagiário). Lúcia Leitão. Maria do Livramento Clementino (Colaboradora) Maria do Socorro Norma Lacerda (Coordenadora Regional) Rossine Chagas Cruz. Estudo Região Centro-oeste Eduardo Guimarães Heládio de Campos Leme Paulo Sérgio Rais (Colaborador) Rosana Baeninger (Coordenadora) Zoraide Amarante I. Miranda (Coordenadora) .. Instituições Colaboradoras. Fundação Joaquim Nabuco (PE) Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia (Sudam) Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

(11) Prefácio. Nas duas últimas décadas, o processo de. urbani-. zação no Brasil manteve-se acelerado e apresentou situações de grande diversidade e heterogeneidade no território nacional, destacando-se: a interiorização. do fenómeno. dança. territorial. do. país,. no qual. a dinâmica e as alternati-. vas de localização das atividades económicas têm importante papel indutor, entendendo-se a urbanização. como. parte integrante dessas determinações.. A hipótese central do estudo é a de que as tendên-. urbano; a acelerada urbanização das áreas de fronteira. da urbanização. económica; o crescimento das cidades médias; a perife-. cias. rização dos centros urbanos; e a formação e consolidação. incorporam as transformações espaciais da economia. Para. de aglomerações urbanas metropolitanas e não-metropo-. tanto, procedeu-se à análise das transformações. litanas. Esses. fenómenos são resultantes do processo de em curso no país.. brasileira e. o sistema urbano do país. na dimen-. são espacial do desenvolvimento brasileiro, explorando. compreensão da rede urbana brasileira, aqui entendida como. com a urbanização e a dinâmica demográfica do período recente, qualificando, dessa forma, os determinantes do processo de urbanização e do sistema. "armadura" da estrutura sodoespacial contemporânea, cons-. urbano. reestruturação económica. A elaboração de um quadro de referência baseado na. titui. suas relações. A caracterização da economia regional evidencia o. importante subsídio à formulação de políticas territoriais. impacto da. de âmbito nacional, regional e municipal. Ciente da necessidade de se formar. uma base ana-. para a formulação de políticas urbanas, a Coordena-. lítica. ção-geral de Política. coordenou bana do. Urbana do Ipea propôs a realização. e. o estudo Caracterização e Tendências da Rede Ur-. Brasil,. em rede nacional. desenvolvido. ções de pesquisa,. em. parceria. com. de. institui-. o Departamento de. Geografia (Degeo) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (IBGE) e o Núcleo de Economia Social, Urbana. e Regional (Nesur) do Instituto de Economia. versidade de Campinas (Unicamp), e. com. (IE). da Uni-. o apoio de di-. versas instituições.. O. trabalho apresenta valiosa contribuição para o. conhecimento da atual rede urbana do. país,. uma. vez que. o último estudo abrangente sobre esse tema data de 1984, tendo sido realizado, naquela ocasião, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento. brasileiro.. económica regional sobre a estrutu-. explicitando os desdobramentos espaciais decorrentes,. bem como. as razões desses desdobramentos, distinguin-. mudanças na base produtiva das regiões. A caracterização da rede urbana regional identifica as mudanças ocorridas na conformação do sistema urbano regional no período recente (déca-. do. áreas dinâmicas, áreas estagnadas e. das de 80 e. 90), articulando essas alterações. com as princi-. do desenvolvimento económico regional. Tratou-se, também, das características do arranjo espacial da indústria e da agropecuária, nas décadas de 80 e 90, uma vez que são essas as atividades que, em grande parte, determinam as distintas trajetórias económicas e pais tendências. urbanas regionais recentes,. bem como. as alterações nas. formas de articulação comercial das regiões entre. o. Urbano (CNDU).. trajetória. ração da rede urbana e abrange a análise económica,. exterior.. si. e. com. O argumento central desenvolvido é o de que,. tendências de evolução da rede urbana do país, enfocando. no contexto da crise económica, o maior grau de abertura da economia brasileira estimulou uma forma distinta de articulação das economias regionais, com. no processo de crescimento. rebatimentos importantes sobre a urbanização e o sistema. No estudo Caracterização e Tendências da Rede na do. Brasil,. Urba-. buscou-se analisar a atual configuração e as. as transformações ocorridas. na década de. 80,. demográfico, funcional e espacial das cidades brasileiras, a fim de contribuir para a definição de estratégias de apoio. de cidades.. à formulação e à execução da política urbana nacional, bem. ocorridas na rede urbana do. como. urbanas regionais, nas décadas de 80 e 90. Tais análises incorporaram os seguintes estudos do IBGE: Regiões de in-. subsidiar as políticas setoriais e territoriais.. A dos,. urbanização e o sistema urbano são considera-. no estudo,. "síntese". de. um. longo processo de. mu-. Além. disso, as análises identificam as país,. em. mudanças. especial nas redes. fluência das cidades (Regic); Tipologia dos municípios brasilei-. Caracterizaçào. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(12) X ros;. e Aglomerações urbanas para fins. também. mas urbano-regionais no. estatísticos.. As. análises. do consultor Cláudio. Brasil,. •. relatório VII: Identificação. A dinâmica espacial dos siste-. se valeram do estudo. O. Egler.. O estudo abrangeu três vertentes de análise. A pri-. dos sistemas urbano-re-. gionais.. consultor Cláudio Egler realizou os estudos re-. ferentes à configuração e à dinâmica atual da rede urbana,. meira considera os processos económicos gerais que estão. os quais integram os seguintes relatórios:. na base da estruturação e do desenvolvimento da rede. •. urbana do. Brasil.. A. segunda leva. em. económicos regionais e seus desdobramentos na configuração e nas tendências da rede de cidades de cada. das grandes regiões geográficas do país. se à manifestação. de processos. recentes e perspectivas da urbani-. mundial e no. Brasil;. Principais características da urbanização. brasileira;. Dinâmica espacial dos sistemas urbano-re-. • relatório III:. do. gionais. Brasil.. O consultor Hamilton Tolosa, da Universidade Cândido Mendes, prestou inestimável apoio técnico ao. das grandes regiões geográficas.. Ipea durante todo o desenvolvimento dos trabalhos e ela-. para o país. como. Essas três vertentes de análise resultaram. urbana do. nível. um. seja. em. -,. qua-. produtos referenciais básicos, que configuram a rede. tro. Mudanças. I:. em. • relatório II:. da tipologia. da rede urbana - o tamanho, a função e a forma urbana. uma. zação. uma. A terceira refere-. característicos. enfocando essas manifestações todo, seja para cada. relatório. conta os processos. com Maria de Fátima. borou, juntamente. Araújo, da Fun-. dação Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos (Seade), os trabalhos sobre as metrópoles globais.. Brasil:. Os estudos desenvolvidos pelo Nesur apoiaram-. •. as redes urbanas das grandes regiões;. •. a hierarquia da rede urbana;. se na organização. •. os sistemas urbano-regionais; e. das da análise das economias regionais e da configuração. •. o quadro de composição das aglomerações urbanas.. e dinâmica das redes urbanas das grandes regiões geográ-. Realizado no período de dois anos e meio, o estu-. do. foi. desenvolvido. em. cinco etapas: referencial. ficas brasileiras.. em. de. seis. equipes de pesquisa, encarrega-. Essas equipes mobilizaram especialistas. desenvolvimento urbano e regional, e também conta-. conceituai e metodológico; estudos preliminares de ca-. ram com. racterização da rede urbana; estudos de caracterização. versidades e instituições regionais de pesquisa. a colaboração. põe os seguintes. tendências da rede urbana.. •. do conjunto de estudos. a. uma. análise atualizada das principais. que procuraram apreen-. •. tendências da rede urbana brasileira.. e as. O IBGE/Degeo desenvolveu o conjunto de estudos que. inclui a atualização. do trabalho sobre hierarquia urba-. II:. relatórios:. Referencial conceituai e metodológico, e. relatório TV:. do desenvolvimento regional bra-. Evolução da rede urbana segundo metodo-. logias e critérios. económicos de agregação dos espaços. regionais; •. der os impactos dessas transformações sobre a confi-. guração. .. suas implicações no sistema urbano do país;. sileiro e. mudanças espaciais ocorridas na economia do país e das mudanças decorrentes na dinâmica das economias regionais, estudos esses. relatório. principais tendências. sobre as transformações da rede urbana do Brasil,. procedendo. 1. O conjunto de estudos elaborados pelo Nesur com-. da rede urbana; análise das transformações e tendências na configuração da rede urbana; e configuração atual e. O Nesur encarregou-se. de órgãos governamentais, uni-. relatório VI: Caracterização. da rede urbana (estudos. re-. gionais); •. relatório VIII: Síntese sobre a caracterização das redes. urbanas regionais.. Cabe mencionar, ainda,. como o. a valiosa colaboração. de. Seade, o Instituto Paranaense de De-. na, rede de influências das cidades, aglomerações urbanas. instituições. para fins estatísticos e tipologia dos municípios brasileiros.. senvolvimento Económico e Social (Ipardes), a Superin-. Tais estudos ciais. compõem. os seguintes relatórios par-. Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia. da pesquisa:. •. relatório. •. relatório. I:. Metodologias e enfoques do estudo da rede urbana; III:. Hierarquização dos sistemas urbanos e de. categorização de cidades; • relatório V:. Tipologia dos municípios brasileiros;. A composição da. tendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a. (Sudam), dentre outras, na realização deste trabalho 2. Os. resultados da pesquisa estão reunidos. volumes que integram a Rede Urbana do. seis. série Caracterização e Tendências da. Brasil.. equipe técnica e a relação das instituições colaboradoras constam das páginas de crédito dos. também dos. .. em. livros. desta série.. Fundação de Economia e Estatística (RS), a Secretaria de Desenvolvimento e Integração ao Mercosul (SC), a Universidade Federal de São Carlos (SP), a Universidade Federal do Espírito Santo (ES), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), a Fundação Joaquim Nabuco (PE), o Centro de Pesquisa e Documentação da Universidade Federal de Uberlândia (MG) e o Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Jones dos Santos Neves (ES). Participaram. Caracterização. e. trabalhos a. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(13) XI. O volume 1 - Configuração Atuaí e Tendências da Rede. na descrição do. - apresenta os resultados finais dos estudos sobre a rede urbana brasileira. São discutidas as transformações recentes na rede urbana nas décadas de 80 e 90, Urbana do. enfocando,. como ponto de. partida, as principais transfor-. riores, •. e,. uma. por fim,. metrópoles globais. É. rede,. na caracterização das fun-. da qualificação da urbanização; e. Mudanças económicas. e impactos sobre a rede urbana - identificação e análise das principais tendências da. dinâmica regional e dos desdobramentos espaciais de-. do trabalho, que consistem na classificação da rede urbana do Brasil, na identificação das aglomerações urbanas brasileiras e na configuração da dinâmica esos resultados. cussão sumária sobre São Paulo e Rio de Janeiro. da. nos e na indicação, prioritariamente para os níveis supe-. mações espaciais da economia e seus impactos no processo de urbanização e na própria rede urbana. São apresentados. pacial dos sistemas urbano-regionais. perfil. ções desempenhadas por seus principais centros urba-. Brasil. correntes fase nas. do desempenho económico. recente,. com. ên-. novas espacialidades/ territorialidades do pro-. cesso de urbanização, considerando as tendências locacionais. dis-. como. da atividade produtiva; dos processos de. desconcentração e aglomeração induzidos pelas trans-. também apresentada uma síntese das. Rede Urbana - reúne os trabalhos desenvolvidos pelo IBGE. formações espaciais da atividade produtiva; dos do balanço dos novos investimentos privados; e dos traços contemporâneos da urbanização. O volume 4 trata, ainda, das questões relativas às. sobre as regiões de influência das cidades, as aglomerações. transformações das redes urbanas regionais e aponta as. bem como. principais implicações para as políticas de desenvolvimen-. projetos de expansão da infra-estrutura e. tendências de desenvolvimento regional e as implicações. para a formulação de políticas públicas.. O volume 2 - Estudos Básicos para a Caracterização da. urbanas e a tipologia dos municípios. brasileiros,. os estudos elaborados pelo consultor Cláudio Egler sobre a. configuração e a dinâmica atual da rede urbana incluindo as. mudanças. to urbano.. O volume 5 - Redes. brasileira,. recentes, as perspectivas e as carac-. da urbanização, e os sistemas urbano-regionais. O volume 3 - Desenvolvimento Regional e Estruturação. terísticas. Urbanas Regionais: Sudeste. tudos parciais para a classificação da rede urbana) re-se,. como o volume. anterior, aos relatórios. (es-. refe-. da pesquisa,. os quais precederam e fundamentaram a classificação. do. contempla as mesmas. fi-. da Rede Urbana -, traz o referencial conceituai e metodológico. nal da rede urbana. do. entações metodológicas adotadas para a rede urbana das. projeto.. Nele são explicitadas as hipóteses sobre as prin-. do desenvolvimento regional brasileiro e suas implicações para a estruturação do sistema urbano do. cipais tendências. país,. com. ênfase nas transformações ocorridas nos anos 80. e início da década de 90. São apresentados os termos de referências estabelecidos para. o estudo das redes urbanas. abrangendo as cinco regiões geográficas brasileiras. Esses estudos estiveram a cargo do Nesur/IE/Unicamp. O volume 4 - Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordesregionais,. te e Centro-oeste. (estudos parciais para a classificação da rede. urbana) - refere-se aos relatórios que precederam e funda-. mentaram a classificação final da rede urbana do Brasil. O volume é introduzido pelas bases teóricas dos estudos regionais e contempla a seguinte orientação metodológica: •. ori-. regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste.. O volume 6 - Redes. Urbanas Regionais: Sul (estudos. da rede urbana) - refere-se ao relatório da pesquisa, que precedeu e fundamentou a classificação da rede urbana do Brasil, obedecendo às mes-. parciais para a classificação. mas. orientações metodológicas adotadas para a rede ur-. bana das demais regiões pesquisadas. Vale ressaltar ainda que a classificação da rede urbana das grandes regiões (volumes 4, 5 e 6) diz respeito aos estudos que subsidiaram a classificação da rede urbana do país. Na sequência dos trabalhos, ao tomar as redes. uma. urbanas de cada to,. foram. das grandes regiões. em. seu conjun-. feitos os ajustes pertinentes nessa classificação,. mu-. alterando-se a denominação das categorias urbanas e apre-. danças nas bases produtivas regionais e dos impactos. de suas trajetórias económicas e de suas mudanças es-. sentando outra classificação para os centros urbanos. No entanto, os estudos sobre as redes urbanas das grandes. paciais sobre a estruturação da rede urbana, ex-. regiões constituem produtos acabados, úteis para as gran-. Caracterização da economia regional - análise das. plicitando, ainda, os. desdobramentos decorrentes. e. apresentando as áreas dinâmicas, as áreas estagnadas e as tendências. •. Brasil, e. de evolução económica e. espacial,. com. base nas intenções de investimento futuro; Caracterização da rede urbana regional - identificação das. mudanças ocorridas na conformação urbana no período recente (décadas de 80 e 90), articulando essas transfor-. mações. às principais tendências. do desenvolvimento. económico regional, e procedendo à classificação da rede urbana regional, segundo categorias definidas. com base. des regiões e para os estados,. uma vez que mostram a con-. figuração e as tendências das redes urbanas regionais.. Acrescente-se que o estudo. como um todo foi. reali-. zado no período 1997-99 e que as informações estão atualizadas, sempre que possível, em nota de rodapé, até a data desta publicação.. Este. ganizado. volume apresenta. em. deste; e Parte. teóricas. a análise regional e está or-. três partes (Parte III. I. - Norte; Parte. II. - Nor-. - Centro-oeste), precedidas pelas bases. dos estudos regionais e por um texto introdutório,. Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(14) XII. que traz os. referenciais. da rede urbana do Brasil. São apre-. das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste foi objeto de ajus-. sentados os principais processos económicos ocorridos. tes necessários. nos seus estados nas duas últimas décadas (1980/90), bem. nal para todo o estudo,. como. da rede urbana regional, sua hie-. a caracterização. Trabalhou-se. única classificação. fi-. É preciso destacar ainda que os resultados do estudo sobre a rede urbana do Brasil já vêm fundamentando a. e outras fontes, valendo-se ainda,. formulação e a implementação de políticas e programas. com. Nesur/Unicamp. uma. guardando alguma diferença daquela apresentada no volume 1 desta série.. dados fornecidos pelo IBGE,. rarquia e morfologia.. Ipea,. para se chegar a. de informações estaduais, na busca de melhor qualificar. urbanos e regionais no país e têm fornecido valiosa. as análises.. buição a trabalhos da agenda governamental e dos demais. A classificação. das categorias espaciais da rede ur-. bana das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste é pa que. reflete. o esforço de aplicação dos conceitos e. os definidos conjuntamente pelo Ipea, realidades regionais.. Diana Meirelles da Motta. e. IBGE. e. critéri-. Nesur. às. A classificação parcial da rede urbana. Coordenadom-Geral de. Caracterização. uma eta-. Política. Urbana. — CGPUR/Ipea. Tendências da Rede Urbana do Brasil. setores útil. contri-. da sociedade. Este estudo deverá continuar sendo. para o setor público, na definição de. instituições. políticas;. para as. de ensino, na ampliação do conhecimento. so-. bre o processo de urbanização do país; e para muitos outros setores. da sociedade, na tomada de decisões.. Ricardo Lima Diretor-Adjunto da DIRUR/lpea.

(15) Sumário Lista de Tabelas e. Quadro Anexos. 15. „. Lista de Tabelas dos. 17. Mapas. Lista de. 18. Lista de Siglas. 19. Bases Teóricas dos Estudos Regionais. 21. Referências Bibliográficas. Referenciais da. PARTE I. Rede Urbana do. 34 Brasil. 35. - Região Norte. 1. Introdução. 41. 2. Caracterização da Região Norte. 44 46. 2.1. Os. Pré-requisitos do Período 1980-98. 2.1.1. Estrutura do. Emprego Regional. 50 51 57. Dinâmica Demográfica Regional Evolução e Configuração Atual da Rede Urbana da Região Redes Estaduais da Região Norte 4.1 Estado do Pará 2.1.2. 3. 4. 5 6. 63 63. Estado do Amazonas Estado de Rondônia 4.4 Estado do Acre 4.5 Estado de Roraima 4.6 Estado do Amapá 4.7 Estado do Tocantins Impactos das Mudanças Económicas Recentes sobre a Rede Urbana da Região Norte Conclusão 4.2. 64. 4.3. 65 66 66. 67 67 69. 72 74. Referências Bibliográficas. PARTE. II. - Região Nordeste. 1. Introdução. 79. 2. Caracterização da Economia Regional. 80. Breve Histórico da Formação Económica do Nordeste 2.2 Revisitando a Nova Indústria: o Período 1970-85 2.3 Crise, Instabilidade e Crescimento: o Período 1985-90 2.4 Evolução Recente: os Anos 90. 80. Rebatimento Espacial da Dinâmica Económica Caracterização da Rede Urbana Regional 3.1 Descrição e Evolução do Perfil da Rede Urbana 3.2 A Morfologia do Sistema Urbano Regional 3.2.1 Sistema Sub-regional Agroexportador Tradicional. 91. 2.1. 81. 85 88. 2.5. 3. 99. 102 108 109 110. Sistema Sub-regional do Semi-árido Sistema Sub-regional de Fronteiras Agrícolas 3.2.4 Sistema Sub-regional dos Complexos e Pólos Industriais 3.3 Funções das Principais Aglomerações Urbanas Metropolitanas 3.2.2. 111. 3.2.3. ,. 112. 112. Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(16) 4. Aglomerações Urbanas Metropolitanas Aglomerações Urbanas Não-metropolitanas 3.3.3 Centros Urbanos Regionais Mudanças Económicas e Impactos sobre a Rede Urbana 4.1 Investimentos em Infra-estrutura Económica 4.2. 3.3.1. 112. 3.3.2. 125. Investimentos Privados Industriais. 136 141. 142 144. Considerações Finais. 145. Referências Bibliográficas. 146. Anexos (Tabelas A.l. 151. 5. PARTE 1. 2. III. a A.4). - Região Centro-oeste. Introdução. 161. 1.1. Objeto. 162. 1.2. Objetivo e Metodologia. 163. Caracterização da Economia Regional. 165. Formação Económica e Social 2.2 Bases da Expansão Recente 2.3 Expansão Socioeconómica Recente 2.3.1 Programas Governamentais e Frentes de Expansão 2.3.2 Desempenho Económico Regional (1985-96) Caracterização da Rede Urbana Regional 3.1 Dinâmica Populacional 3.2 Perfil da Rede Urbana 3.3 Rede Urbana Principal 3.3.1 Conformação dos Principais Centros Urbanos 3.3.2 Classificação da Rede Urbana Principal Mudanças Económicas e Impactos sobre a Rede Urbana 4.1 Desenvolvimento Económico e Urbano Recente 4.2 Tendências e Novas Espacialidades. 165. 2.1. 3. 168 170 170 173 188 189. 198. 205 205. Considerações Finais. 209 217 217 220 224. Referências Bibliográficas. 227. Anexos (Tabelas A.l. 231. 4. 5. Caracterização. e. a A.14). Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(17) Lista. de Tabelas c Quadro. H. I. I. Lista de Tabelas e. Quadro. PARTE I - Região 1. 2 3. 4 5 6 7 8 9. 10 11. 12 13. 14 15 16. Norte Região Norte - Taxas Médias Anuais de Crescimento e índices de Instabilidade do PIB Real (1970-80) Região Norte - Participação na Produção de Grãos (1968-94 - Médias Trienais) Brasil e Região Norte - Taxas Médias Anuais de Crescimento e índices de Instabilidade dos Produtos Agropecuário, Industrial e de Serviços (1970-80) Região Norte - Distribuição da Produção Industrial, segundo os Principais Estados (1970/75/80) Mesorregiões da Região Norte e Brasil - Emprego Formal na Atividade Industrial (1986/89/93/96) Região Norte - Número de Estabelecimentos, Área e Pessoal Ocupado (1970/80/85) Brasil - População Agrícola e Rural, por Região (1970/80) Brasil e Região Norte - Taxas de Crescimento Anual da População Urbana (1970-96) Região Norte - Taxas Líquidas de Migração, por Situação de Domicílio (1960-80) Brasil e Região Norte - População Total e Urbana (1970/80/91 /96) Brasil e Região Norte - Taxas Médias de Crescimento da População (1970-96) Região Norte - Número de Municípios e População Total por Classe de Tamanho ou Região Metropolitana (1970/80/91/96) Região Norte - Número de Municípios e Taxas Médias Anuais de Crescimento da População por Classe de Tamanho ou Região Metropolitana (1970-96) Região Norte - Grau de Urbanização, por Estado e Região (1970/80/91/96) Região Norte - Tipologia dos Municípios (1998) Região Norte - Síntese da Classificação da Rede Urbana (1996) Brasil e. PARTE 1. 2 3. 4 5. 6. 7 8 9. 10 11. 12 13. 14. - Região Nordeste Região Nordeste - População Total de Número de Municípios (1996) Região Nordeste - Participação dos Estados no Produto Interno Bruto a Preços Correntes (Vários Anos) Região Nordeste - Distribuição do PIB por Género de Atividade Industrial (1970/80) Região Nordeste - Origem da Demanda Intermediária por Bens da Economia Regional (1980/85) Região Nordeste - Participação do Produto Regional no PIB Setorial e no Total do Brasil. 48. 49 49 49 50 51. 53 53 53 56 56 58 59 59 61. 67. II. 80. 82 83 84. (1985/90/95) Região Nordeste - Participação Setorial do PIB e Variação Média Anual (1985/90/95) Região Nordeste - Participação dos Estados no PIB Regional e Variação Média Anual. 85. (1985/90/95) Região Nordeste - índices e Variações do PIB por Setor de Atividade (1970-96) Região Nordeste - Unidades Locais, Pessoal Ocupado e Rendimentos, por Setor de Atividade. 87. (1994). 90. Região Nordeste - Participação dos Estados no Total de Estabelecimentos, Pessoal Ocupado e Remuneração Regionais (1994) Região Nordeste - Participação dos Estados no PIB Regional, segundo Setores de Atividade. 92. 86. 89. 93. (1985/90/95) Região Nordeste - Número de Municípios e Rendimento Familiar por Estado (1991) Região Nordeste - População Total e Urbana (1970/80/91/96) Região Nordeste - Participação Relativa dos Estados na População Urbana e Rural. (1970/80/91/96). 95 95. •. Caracterização. e. 98. Tendências da Rede Urbana do Brasil. 1. 5.

(18) 16. 11 Redes. Urbanas Regionais: Norte, Nordeste e Centro-oeste. I 15. Região Nordeste e Brasil - Grau de Urbanização e Taxa de Crescimento da População Urbano 98. (1970-96). 16. Região Nordeste - População Urbana por Classe de Tamanbo e Taxa de Crescimento Médio. 17. Anual (1970-96) Aglomerações Urbana Metropolitanas - Taxas de Desemprego Aberto. 99 (1986-97). 113. Quadro Região Nordeste - Microrregiões. com Maior Crescimento Demográfico. (1980-91). 100. PARTE 1. 2 3. 4. III - Região Centro-oeste Região Centro-oeste - Ocupação das Áreas dos Cerrados e Projeções (1970/80/85/94/2000) Regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste - Valorização Anual Média do Preço da Terra (1985-95) Região Centro-oeste - Indicadores Económicos por Setor de Atividade (1985) Região Centro-oeste - Indicadores Económicos Relativos à Ocupação, por Setor de Atividade. 173 174 174. (1985). 176 178. 13. Região Centro-oeste - Indicadores Económicos Relativos por Produção Setorial (1985) Região Centro-oeste - Indicadores Agropecuários Selecionados 1 (1985) Região Centro-oeste - Indicadores Agropecuários Selecionados 2 (1985) Região Centro-oeste - Confronto de Indicadores Selecionados dos Censos Apropecuários (1970/80/85/95-96) Região Centro-oeste -Estoque e Saldo do Emprego Formal por Grande Setor de Atividade/ IBGE (1986/97/1986-87/1996-97) Mesorregiões da Região Centro-oeste - Emprego Formal na Atividade Industrial (1986/96) Mesorregiões de Goiás - Emprego Formal na Atividade Industrial (1986/89/93/96) Mesorregiões de Mato Grosso - Emprego Formal na Atividade Industrial (1986/89/93/96) Mesorregiões de Mato Grosso do Sul - Emprego Formal na Atividade industrial (1986/89/93/96) - Emprego Formal na Atividade Industrial (1986/89/93/96) Brasil - Exportações por Classes de Produtos: Participação em Relação ao Total. 185. 14. Distrito Federal. 186. Exportado, por Região(1975/90) Região Centro-oeste - Taxa Média de Crescimento Anual da População (1960-96) Mesorregiões da Região Centro-oeste - Grau de Urbanização e Taxas de Crescimento Anual da População Urbana e Rural para os Períodos Intercensitários (1970-96) Brasil e Região Centro-oeste - População Total, Urbana e Rural (1970/80/91/96) Região Centro-oeste - Participação Relativa da População Urbana e Rural (1970/80/91/96) Região Centro-oeste - Movimento Migratório (1981-91) Região Centro-oeste - Evolução da Distribuição Percentual da População Total, por Classe de Tamanho de Município ou Área Metropolitana (1970/80/91/96) Região Centro-oeste - Número de Municípios e Comparativo das Distribuições, segundo Categorias de Tamanho da População: Classificação Convencional e Cluster. 187. 5. 6. 7 8. 9. 10 11. 12. 15 16. 17 18 19. 20 21. 22. (1991/96). 23. 24 25 26 27. '.. Mesorregiões da Região Centro-oeste - Comparativo das Distribuições dos Municípios, segundo Categorias de Tamanho da População: Classificação Convencional e Cluster (1991/96) Região Centro-oeste - índice de Terciarização (1980/85) Região Centro-oeste - Combinação do Cluster, Regic e índice de Terciarização (1980/85/91/93) Distrito Federal - Perfil de Rendimento do Chefe de Família (1991) Aglomerado Metropolitano de Goiânia - Perfil do Rendimento do Chefe de Família (1991). Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil. 179. 180 181. 182 183 184. 184. 189 193 197. 197 198 199. 202 202. 207 210 213 215.

(19) Lista. de Tabelas dos Anexos. H. I. I. Lista de Tabelas dos PARTE A.l. A.2 A.3 A.4. Anexos. - Região Nordeste - Projetos Especiais de Infra-estrurura por Fonte de Financiamento (1996-98) Brasil - Intenções de Investimento Industrial (1995-2000) Brasil - Oportunidades e Intenções de Investimento Industrial (1995-2000) Região Nordeste - Classificação e Indicadores da Rede Urbana (1980/91/96) II. Brasil. 151. 152 153 154. PARTE A.l. A.2 A.3. III - Região Centro-oeste Região Centro-oeste - Principais Fluxos Migratórios Interestaduais (1981-91) Região Centro-oeste - Participação da Migração de Retorno nos Principais Fluxos Migratórios: Pessoas com mais de 10 anos de Residência na UF (1981-91) Região Centro-oeste - Principais Volumes de Emigração segundo Subáreas:. RM/Capital e A.4 A.5. A.6 A.7. A.8 A.9 A.10 A.ll A.12 A.13 A.13. Interior (1981-91). Região Centro-oeste - Migração Inter-regional (1986-96) Mesorregiões da Região Centro-oeste - Matriz da Estrutura Ocupacional: Percentual da PIA dos Municípios, segundo Síntese da Tipologia Ocupacional, População Total, Urbana, Renda Familiar per Capita e Anos Médios de Estudo (1991) Mesorregiões da Região Centro-oeste - Condioções dos Domicílios Urbanos (1991) Região Centro-oeste - Matriz da Estrutura Ocupacional: Percentual da PIA dos Municípios, segundo Síntese da Tipologia Ocupacional, População Total, Urbana, Renda Familiar per Capita e Anos Médios de Estudo (1991) Região Centro-oeste - Classificação da Rede Urbana: Conceito e Organização Espacial de Núcleos Urbanos e Suas Áreas de Influência (1998) Região Centro-oeste - Classificação da Rede Urbana (1998) Brasil - Resumo da Classificação Final da Rede Urbana (1998) Brasil - Classificação Final da Rede Urbana - Metrópoles (1998) Brasil - Classificação Final da Rede Urbana - Centros Regionais (1998) Brasil - Classificação Final da Rede Urbana - Centros Sub-regionais 1 (1998) Brasil. - Classificação Final da Rede Urbana - Centros Sub-regionais 2 (1998). Caracterização. e. 231. 232 233 234. 235 241. 250 251. 253 259 260 261. 262 263. Tendências da Rede Urbana do Brasil. 1. 7.

(20) Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordeste e Centro-oeste. I. Lista. de Mapas. PARTE I - Região Norte 1. 2 3. 4 5. Região Norte - Mesorregiões Geográficas (1998) Região Norte - Crescimento da População Total (1980-91). Região Norte - Crescimento da População Total (1991-96) Região Norte - Agrupamento de Municípios por Análise de Cluster (1998) Região Norte - Rede Urbana. PARTE 1. 2 3. 4 5. II. 52 54 55. 62 68. - Região Nordeste. Região Nordeste - Crescimento da População Total (1980-91) Região Nordeste - Crescimento da População Total (1991-96) Região Nordeste - Mesorregiões Geográficas (1998) Região Nordeste - Agrupamento de Municípios por Análise de Cluster (1998) Região Nordeste - Rede Urbana. 96. 97 104 105. 106. PARTE 1. 2 3. 4 5. III - Região Centro-oeste Região Centro-oeste - Crescimento da População Total (1980-91) Região Centro-oeste - Crescimento da População Total (1991-96) Região Centro-oeste - Mesorregiões Geográficas (1998). Região Centro-oeste - Agrupamento de Municípios por Análise de Cluster (1998) Região Centro-oeste - Rede Urbana. Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil. 190 191. 194. 201. 218.

(21) Lista. de. Siglas. H. I. I. Lista. de Siglas. AUM - Aglomeração Urbana Metropolitana AUNM - Aglomeração Urbana Não-metropolitana BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social Caged - Coordenação Geral de Estatísticas do Trabalho Chesf - Companhia Hidrelétrica do São Francisco. e Identificação Profissional. CIA - Centro. Industrial de Aratu CIS - Centro Industrial do Subaé CNDU - Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano Copec - Complexo Petroquímico de Camaçari CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais Degeo - Departamento de Geografia (IBGE) Diter - Divisão de Estudos Territoriais (IBGE) Emater - Empresa Brasileira de Extensão Rural Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Finor - Fundo de Investimento do Nordeste GTDN - Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste IBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IE - Instituto de Economia (Unicamp) ISS - Imposto sobre Serviços Mercosul - Mercado Comum do Cone Sul Mtb/Rais - Ministério do Trabalho /Relatório de Informações Sociais Nedru - Núcleo de Desenvolvimento Regional Nesur - Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional (Unicamp) PEA - População Economicamente Ativa. PIA - População em Idade Ativa PIC - Programas Integrados de Colonização Pimes - Programa de Pós-graduação em Economia da Universidade Federal de Pernambuco PIN - Plano de Integração Nacional PND - Plano Nacional de Desenvolvimento Polocentro - Programa de Desenvolvimento dos Cerrados Profir - Programa de Financiamento de Irrigação Proterra - Programa de Redistribuição de Terras e Desenvolvimento Agroindustrial Ride - Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno (do Distrito Federal) Sine - Serviço Nacional de Emprego Sudam - Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia Sudam/SDR - Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia /Secretaria de Desenvolvimento Regional Sudene - Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste UFU - Universidade Federal de Uberlândia Unicamp - Universidade Estadual de Campinas. VTE - Vetor Tecno-ecológico VTI -. Valor de Transformação Industrial. Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil. 1. 9.

(22)

(23) Bases Teóricas dos Estudos Regionais. centros da rede urbana brasileira; transformações das estruturas ocupacionais dos centros urbanos,. Introdução. segundo sua. hierarquia e tamanho, procurando caracterizar a estrutura. do emprego;. e,. finalmente, identificação e qualificação. da infra-estrutura urbana, quando. principais tendências. em. fator. em. com base. de indução da ocupação de novas áreas ou, mesmo,. do desenvolvimento. elemento de reestruturação das relações interurbanas.. Para caracterizar a rede urbana do. no exame das. em. ela constituiu-se. vetor de transformação do sistema de cidades, Brasil,. socioeconómico regional, foram consideradas as principais. Nos estudos. regionais, elaborados para as gran-. contribuições teórico-metodológicas sobre rede urbana. des regiões brasileiras, essas questões foram trabalhadas. presentes na literatura. Essa sistemática impôs, por sua vez,. como mediações para. a necessidade de revisão dos estudos disponíveis, a se-. dinâmica recente das economias regionais, as caracterís-. guir apresentada.. ticas. Nos sa,. estudos desenvolvidos ao longo da pesqui-. adotou-se. como. grandes regiões do leiro. referência territorial a divisão. em. Brasil, definida pelo Instituto Brasi-. de Geografia e. Estatística (IBGE).. A despeito. des-. no desenvolvimento dos estudos regionais demonstraram que a dinâmica económica regional recente e o próprio processo de urbanização do país, dadas suas características intrínsecas, tornam problemática a escolha dessa se fato, as diretrizes metodológicas adotadas. em vista a interdependência espaços localizados em regiões. delimitação espacial, tendo. económica e urbana de geográficas distintas. Assim, nesses estudos, a. identifi-. cação e a análise das correlações e interdependências entre espaços situados. ram-se. num. em. diferentes regiões constituí-. objeto central, explicitando-se as articula-. ções entre sistemas urbanos.. A escala. de análise das economias regionais foi a das mesorregiões geográficas definidas pelo IBGE, que abrange os seguintes aspectos: tendências locacionais da atividade produtiva; concentração e desconcentração dessas atividades; diversificação. do. setor. de serviços e mu-. danças ocupacionais relacionadas a essa diversificação, especialmente para as aglomerações urbanas e principais. se entender a articulação entre a. da urbanização e as transformações da rede urbana. Dessa forma, adotou-se um procedimento metodológico que envolveu, de um lado, a análise da dinâmica recente da economia e da urbanização regionais. e,. de. outro lado, a definição de critérios quantitativos, a fim. de apreender os diferentes estratos que. compõem. as re-. des regionais de cidades.. Esses critérios quantitativos, contudo, foram. submetidos a ajustes. finais. de caráter qualitativo,. re-. ferentes às características regionais específicas. Partiu-. assim, do princípio de que a análise quantitativa, por si só, não seria capaz de constituir um procedise,. suficiente para definir a caracterização da rede. mento urbana. tampouco para atender aos. brasileira,. objeti-. vos da pesquisa.. Com. os estudos regionais, chegou-se a. uma. pri-. meira classificação dos centros urbanos, segundo as características específicas de cada região, base para estabelecer critérios e para proceder a classificação da rede. urbana do. Brasil.. A. seguir, apresentam-se os detalhes. sobre a definição e a aplicação dos critérios norteadores. dessa classificação.. As. referências teórico-metodológicas de análise. da rede urbana fundamentaram. Caracterização. e. a proposta. adotada na. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(24) Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordeste e Centro-oeste. 22. I com base nessas referências metodológicas empreendeu a análise das diversas espacia-. pesquisa. Foi. que se. do sistema urbano brasileiro e se desenvolveu o trabalho de classificação da rede urbana do Brasil. Essa classificação contempla as diversas espacialidades do sistema urbano brasileiro, bem como as diferentes formas de articulação física e de integração funcional nele. A Tradição. Neoclássica de. lidades. presentes.. Na tradição do pensamento geográfico, a cidade é parte integrante e, ao mesmo tempo, formadora da região. Como tal, não pode, nem deve, ser tratada de modo separado ou desconexo. Nessa lógica, o espaço geográfico pode ser definido como o locus de produção e reprodução social, que na economia capitalista. assume. forma dicotômica e articulada da cidade. a. e. Estudos de Rede Urbana. Os estudos de rede urbana constituem parte relevante da tradição da chamada geografia quantitativa, inspirada. em. teorias funcionalistas e. duzido contribuições. Têm proem quadros. de sistemas.. com. significativas. base. referenciais empíricos sobre características sociais, econó-. micas e demográficas relacionadas a tamanhos de cidades, centrando a atenção na identificação de configurações. de redes urbanas centro urbano.. e. na posição nelas ocupada por. Nas. um dado. análises neoclássicas, a relação entre. sua região.. um. As implicações dessa concepção para o presente estudo são percebidas na própria orientação teóricometodológica adotada, já que se partiu do pressuposto de. hierárquica dos centros urbanos, configurando, assim,. que. só a estrutura dos fluxos de bens, serviços e indivíduos,. de configuração das relações entre cidade e região: a relação campo-cidade, a relação capital-província e a rela-. em um dado. ção centro-periferia.. de rede urbana deveria contemplar não. a classificação. fico,. espaço económico,. mas também. terminaram. tal. os fatores. em um momento. económicos e. sociais. especí-. importante aspecto dos estudos dessa tradição.. É possível, em. de de-. geral,. reconhecer três formas elemen-. tares. A primeira delas, conformando o Estado isolado, está. que de-. um processo. estrutura ao longo de. centro e seu hinterland baseia a definição da posição. na base da concepção de Thúnnen tou todo. como apartada do processo de produção de uma economia. se convencionou. regional.. será apresentado mais adiante.. A proposta. chamar de. a concepção de microssistema na visão de Wallerstein (1979), reflete as trocas. mercantil e fechada,. O. objetivo é tão-somente apresentar. em que se baseou. o estudo da. rede urbana brasileira.. peito de hierarquias rico-materialista,. do pensamento geográfico,. de redes urbanas, com a. um. a res-. teoria histó-. de outro lado, cujo enfoque reside no. A lógica da economia marginal assume sua de-. terminação maior na concepção dos anéis concêntricos de. Thúnnen. (1966),. cipal fator. determinantes, o que permite a identificação de dinâmi-. terra. Com. em. de cidades. pari passa à. para. uma. da rede urbana. análise prospectiva,. duas. brasileira,. com. tradições,. como também. vistas à. formulação. de proposições para subsidiar a implementação de ticas públicas.. 1. é o prin-. na base da. social a partir. da situação apresentada na pior. .. Do ponto de. vista. da configuração da estrutura. in-. terurbana, o Estado isolado conforma o que Kayser (1960). buscou-se obter as informações necessárias não só para a classificação. do mercado. território e está. 1. evolução. escala internacional.. a articulação teórica dessas. a distância. construção ricardiana da renda fundiária e da distribuição. do produto. do capitalismo. em que. de organização do. processo de produção do espaço urbano-regional e seus cas recentes nos sistemas. uma lógica puramente em um modelo económico fisiocrata,. que se dão, segundo. no qual o excedente agrícola é o motor da dinâmica económica e principal fonte de financiamento do conjunto da economia.. Optou-se, aqui, pelo desafio de articular, de lado, a teoria neoclássica. como. no que tange às redes urum levantamento. multidisciplinar e por demais abrangente para os propó-. os fundamentos conceituais. urbana a que. teoria dos lugares centrais,. A relação campo-cidade, que também conformaria. banas, o que certamente envolveria. sitos deste trabalho.. que fundamen-. literatura sobre a ques-. não é esgotar a. tão urbano-regional, sobretudo. (1966),. um campo teórico sobre hierarquia. senvolvimento. Assim, não se pode considerar a cidade. polí-. denomina de semis urbain, isto é, a sementeira urbana, em que as cidades nascem e crescem isoladas, com fracas trocas entre elas.. o mercado ras,. em. O caráter esporádico das trocas faz com que. seja. uma. entidade temporária e móvel. As. fei-. muitos casos, constituem o principal elemento de. ligação entre as cidades, assim. como. a presença esporádi-. Harvey (1973) recuperou esse modelo em seu clássico trabalho, no qual mostra que a circulação do excedente e a renda fundiária são os principais elementos para a segregação socioespacial nas cidades. Mostra também como a distribuição social do rendimento é insumo e produto da distribuição espacial da renda em nível intra-urbano.. Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

(25) Bases Teóricas dos Estudos Regionais. I príncipe, isto é, do Estado. A metáfora da sementeiurbana ra assemelha-se à metáfora económica dos produ-. do. ca. o mercado constitui a principal forma. tores independentes:. bacia urbana. tais regionais,. de socialização dos membros isolados da sociedade, sem que tenha existência espaço-temporal fixa e permanente.. nómica, a. Do ponto de. cado do. vista. da regulação. principal expressão está nas. da economia, sua. política. normas de controle da pro-. priedade e das corporações de. ofícios,. tendo. alcance. no nível da escala local 2 A concepção de que a distância do mercado é o prinfator de organização do território - e que esta possi-. territorial preferencial. cipal. um. bilitaria. uma. .. organização de rede de cidades. concêntricos - inspirou a construção da. em. chamada. círculos. teoria dos. lugares centrais.. A segunda forma de configuração das relações entre. cidade e região -. determinista -. é,. capital-província,. a presença. de. sem que com. da perspectiva. ou. uma. isso exista. uma ordem. espacial, a relação entre. capital-interior.. Essa relação traduz. de Kayser. (1960),. em. tados dos núcleos urbanos de. de. uma. que os fluxos são orien-. menor porte para. as capi-. de maneira semelhante ao comportamento. bacia fluvial. bacia urbana. Do ponto de. vista. da dinâmica eco-. responde ao comportamento do mer-. bem dominante na. estrutura produtiva regional;. e quanto à política territorial, os principais. mecanismos de alocação do gasto público respondem às demandas daqueles que detêm o controle dos bens de produção e à própria lógica da manutenção /ampliação do aparelho de Estado. Tal modelo pode ser descrito como mercantinão em seu sentido vulgar, mas como descrito por Weber (1899), para quem o alcance da política territorial dá-se sobre os mecanismos tributários e de alocação do gasto público, buscando definir áreas cativas de mercado. A lógica da negociação é regiolista,. nalizada, isto. é,. configura-se. em uma. estrutura. em. ar-. relação hierárquica entre cidades de-. quipélago, cujas negociação e concorrência fazem-se. terminadas pela lógica da extração tributária e pelas ne-. para capturar maior parcela dos fundos públicos dis-. cessidades da circulação mercantil estabelecidas de forma. poníveis para cada ilha económica.. permanente no. Do ponto de. vista conceituai,. Por fim, a terceira forma expressa-se nas relações. corresponde ao modelo das localidades centrais de Christaller (1966), no qual o princípio do mercado em uma. entre centro-periferia, nas quais a dinâmica espacial está. território.. planície isomórfica (livre-circulação) e. com uma. distribui-. ção hexagonal (livre-concorrência) responde pela hierarquia na rede de localidades centrais. Corresponde. também. à concepção de império-mundo de Wallerstein (1979), na. ordem espacial manifesta as determinações tribudo Estado e a pequena divisão social e territorial do. qual a tárias. Do. ponto de. vista. da estrutura intra-urbana, a. lógi-. ca tributária e mercantil define localizações privilegiadas. no. gresso técnico. e,. consequentemente, por diferenciais de. ganhos de produtividade entre. O. modelo. centro-periferia,. locais distintos. no espaço.. que dominou o pensamento. urbano e regional desde a década de 50. modelo básico que procura. explicar o. dinâmica urbana e regional,. com. até os anos 70, é o. comportamento da. a formação de estruturas. quando o ritmo de desenvolvimento diferenciado em razão da velocidade de introdução do. hierárquicas e duais,. trabalho.. já. condicionada por níveis distintos de introdução do pro-. território da cidade e as condições de reprodução social espelham essa segregação espacial no que concerne ao. é. progresso técnico.. No modelo. clássico, a explicação. das relações. in-. terurbanas, na visão centro-periferia, reside na própria. uma. em. acesso às redes de infra-estrutura e serviços urbanos, cuja. rede urbana, caracterizada por. lógica responde à dinâmica. do sistema urbano como um todo e não às necessidades locais. As redes, na lógica do próprio modelo de Christaller (1966), já definem os meca-. quilíbrio: a. nismos básicos de estruturação urbana, e os gastos públicos. predominam as economias de escala, contrapõem-se outras partes menos desenvolvidas, em diferentes estágios. A planificação territorial por excelência do modelo cen-. passam a orientar-se para manter e aumentar a arrecadação que os alimenta, ganhando dinâmica própria e ampliando. ciais. do controle estatal sobre o tecido urbano. Quanto à configuração da estrutura interurbana, a relação capital-província manifesta-se na conformação da a presença. uma. estrutura. dese-. parte industrial consolidada, na qual. uma forma de compensar os diferende produtividade, mediante investimentos públi-. tro-periferia seria. cos. em. infra-estrutura, incentivos fiscais e creditícios,. podendo, assim, política. ser vista,. compensatória. em. sua essência,. como uma. ex post.. abstrato, é interessante observar que no Brasil, na escala local, correspondente à administração municipal, as de recursos próprios das prefeituras são baseadas no controle da propriedade e das corporações de ofício, ou de seus formatos mais contemporâneos: o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), cujas taxas incidem sobre a propriedade imobiliária urbana, e o Imposto sobre Serviços (ISS), que incide sobre o exercício das atividades dos profissionais autónomos, obedecendo à lógica clássica das corporações de ofícios.. Embora. seja. um modelo. principais fontes. Caracterização. e. Tendências da Rede Urbana do Brasil. 23.

(26) Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordeste e Centro-oeste. 24. I xeque, portanto, os pressupostos neoclássicos sobre está-. A Tradição Humana. gios de desenvolvimento, assim. da Geografia. líbrio,. Radical. os quais. baseada no acesso ao mercado. líbrio,. como. aqueles sobre equi-. fundamentam a estrutura urbana thunniana,. A concepção. de desequi-. bastante desenvolvida por Hirschman (1962). clássico trabalho sobre. em seu. desenvolvimento económico,. in-. troduz a percepção histórica e dinâmica do processo de. Embora não exatamente baseada em relações do mas considerando a configuração re-. tipo centro-periferia,. gional e urbana. como. resultante de processos desequi-. librantes inerentes à expansão da. acumulação. capitalista,. uma linha de análise funda-se dentro do chamado paradigma radical da geografia humana. Fundamentada em argumentos estruturalistas. - que questionam a separação entre pro-. dução e distribuição assumida pelas. teorias locacionais, e. enfatizam aspectos históricos relacionados à constituição. das cidades e dos conflitos entre os agentes sociais e eco-. nómicos que disputam o acesso à. urbana - essa. terra. es-. acumulação talistas,. fatores pista. de produção do espaço. e. em. de produção para. a. geração de valor constitui a. para explicar os diferentes estágios de desenvolvi-. mento. entre cidades, regiões e nações, assim. mente determinante ao estabelecer requisitos a esse processo, em novos estágios de expansão caracterizados especialmente pela intensidade de capital e tecnologia. como se dá. adotados, e pela forma. trabalho. Esta explicaria os diferenciais. dado. país. ou. tividade,. região.. Nesse sentido, os estudos urbanos de inspiração estruturalista objetivavam proporcionar. uma compreen-. as rela-. A configuração das redes urbanas é consequência de um dado processo de acumulação, mas passa a ser igual-. origens, a natureza e a organização espacial das atividades. um. como. ções estabelecidas entre elas.. cola privilegia o processo de urbanização, ressaltando as. económicas e da sociedade de. sociedades capi-. na qual a forma como se articulam os diferentes. bem como. a relação entre capital e. de renda e produ-. as diversas relações entre cidade e re-. gião (o desequilíbrio, portanto) que caracterizam a produ-. ção do espaço. A. são da localização, no espaço e no tempo, da economia e. em. economias de mercado.. relação fundamental passa a ser, nessa concep-. da população, as formas como estas determinam e são determinadas, distribuem e apropriam-se da produção,. ção, a relação entre capital e trabalho,. circulação e consumo, necessários à realização da. acumu-. necessários à intensificação da divisão de trabalho e à ex-. dinâmi-. as condições para o surgimento das cidades são dadas na. ca. do capitalismo e na estruturação de relações económino tempo e no espaço. Ademais, como registra Mediei (1988), na concepção desse enfoque não é. passagem de modos de organização social igualitários para. cas e sociais,. outros redistributivos. Isso porque,. lação de capital. numa economia de mercado.. O foco desses estudos reside, portanto, na. suficiente verificar interior. como. tais relações. das cidades. É necessário. pansão dos mercados.. determinam-se no. também. verificar. como. ocorrem as relações de produção e troca entre as cidades 3. Menos. .. interessados, portanto, na configuração de. redes urbanas e mais nas causas dos desequilíbrios apre-. sentados entre regiões e centros urbanos,. mesmo. bens (ou,. te.. imposto por modelos baseados no equilíbrio geral. neoclássicas; e por à. {ge-. que caracteriza as interpretações. perceberem que o desequilíbrio inerente. expansão capitalista traz consigo permanente movimento. gerador de regiões dinâmicas,. em. contraposição às regi-. em. um. Mediei. fluxo de. alguns casos, o estabelecimento de direitos. promove. a concentração. uma eli-. de exceden-. urbanos.. A organização social. to. neral eefuilibrium). registra. (1973),. capazes de propiciar o desenvolvimento de centros. tes. simultaneamente: por reconhecerem o severo limite analítico. em. Tal redistribuição. nos paí-. Castells,. como. sobre a produção) para sustentar as atividades de. ada. mais avançados,. Como argumenta Harvey. (1988), para Harvey a redistribuição envolve. Harvey e Lojkine muito contribuíram para as pesquisas urbanas em dois aspectos ses. baseada na inova-. ção tecnológica e na capacidade de gerar os excedentes. de modo estratificado, basenuma integração por meio do mercado de troca, cons-. condições amplas para o desenvolvimenurbano, aprofundando o grau de mercantilização. tituiria, pois, as. característico. da urbanização. capitalista e. o desequilíbrio. a ele inerente - desenvolvimento e não-desenvolvimento seriam, desse. ponto de. vista,. duas faces da mesma mo-. eda. Daí o conceito de cidade defendido por Harvey: for-. mas. criadas e produzidas para mobilização, extração e. menos. concentração geográfica de quantidades significativas do. Esses estudiosos verificaram que espaços estagna-. produto excedente socialmente definido. Sendo, então, formas concentradoras de valores, são igualmente res-. ões estagnadas, encontradas não apenas. países. desenvolvidos.. dos são produzidos nos países de tecnologia avançada, e não apenas naqueles menos desenvolvidos, o que põe em Nesse. sentido,. Caracterização. e. ponsáveis pela drenagem de valores de outras áreas, portanto, desestruturadoras. no conceito defendido por. os trabalhos de Castells (1972), Harvey (1973) e Lojkine (1977) são contribuições fundamentais.. Tendências da Rede Urbana do Brasil.

Referências

Documentos relacionados

[r]

Obedecendo ao cronograma de aulas semanais do calendário letivo escolar da instituição de ensino, para ambas as turmas selecionadas, houve igualmente quatro horas/aula

A disponibilização de recursos digitais em acesso aberto e a forma como os mesmos são acessados devem constituir motivo de reflexão no âmbito da pertinência e do valor

[r]

Lista de preços Novembro 2015 Fitness-Outdoor (IVA 23%).. FITNESS

os atores darão início à missão do projeto: escrever um espetáculo para levar até as aldeias moçambicanas para que a população local possa aprender a usufruir e confiar

Este artigo tem por objetivo a avaliação da vida marinha e terrestre na praia da vila no Município de Imbituba em Santa Catarina, o estudo traz uma avaliação da vida existente

Francisco Seminário de Dons - PLC 19h30 Salão Paroquial 13 Quarta-feira Semana da Família - missa 19h30 Santa Edwiges 14 Quinta-feira Semana da Família - missa 19h30 Santa Rita