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Inventário Florestal

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Academic year: 2021

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Inventário Florestal

Descritivo e Resultados Estatísticos

FAZENDA BOA ESPERANÇA

SÃO CARLOS / ANALANDIA - SP

108,52 hectares – Eucaliptos

sp.

LUIZ ANTÔNIO – SP ABR/2009

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R Ruuaa ddooss GGeerrâânneeooss 6622 -- JJaarrddiimmBBeellaaVViissttaa -- CCeepp 1144..221100..000000 -- LLuuiizzAAnnttôônniioo –– SSPP F Foonnee ((1166)) 33998833--11554499 33998833--11448844 -- CCeelluullaarr ((1166)) 88115522--55116622 E Emmaaiill -- mborelli@metodoinv.com.br 2

Serviços e Resultados

Realizou-se no período de 20 a 24 de abril de 2009, o Inventário Florestal na Fazenda Boa Esperança, talhões (40,41,42 e 43) de propriedade da MAXCORP ( MM ) Ltda., localizada no município de São Carlos / Analândia – SP, constituída de 789,08 hectares total, sendo 108,52 há amostrados, plantados e com Eucaliptos sp com idade média de 39,4 anos.

Os resultados volumétricos obtidos com a utilização de 55 unidades amostrais temporária, resultaram numa estimativa volumétrica total de 13.727 metros cúbicos de madeira, sujeitas a um erro de amostragem de 9,7 %, a 95% de probabilidade em análise total da população dos talhões amostrados.

Devido a boa amostragem distribuída na área para a coleta dos dados de campo, pode-se concluir que este resultado encontra-se dentro de um seguro intervalo de confiança, garantindo assim boa qualidade e confiabilidade estatística nos resultados obtidos.

Miguel Florentino Borelli

Diretor-Especialista em Biometria Florestal Método Biometria

CREA-0682429498 Engo Marcio Góes

Responsável Técnico pela Fazenda Boa Esperança CREA-55.015/D

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Introdução

A valorização da madeira e dos produtos florestais e a necessidade do uso social, ecológico e economicamente correto dos recursos florestais nativos ou plantados aumenta a necessidade de priorizar o conhecimento do estoque florestal e também dos múltiplos produtos da madeira, cada vez mais e com maior precisão.

O conhecimento de técnicas de amostragem é um dos elementos principais para que o estoque florestal possa ser obtido com precisão.

Em florestas plantadas o uso de conceitos e procedimentos de amostragem é cada vez mais importante para que o negócio florestal possa ser melhor gerido. As informações de crescimento e produção possibilitam análises economico-financeira do investimento e de várias outras ações que bem caracterizam o manejo florestal. Os fundamentos da boa amostragem e da biometria florestal constituem um dos grandes instrumentos de auxilio no controle dos negócios florestais.

Um fato relevante é que distorções no uso destas técnicas podem propiciar a obtenção de sub ou superestimativa dos estoques de madeira, e com esses valores estimados com desvios muitas vezes levam a entraves em negociações do ramo o que com certeza gera prejuízos para as partes envolvidas.

Definição de Inventário Florestal.

O inventário florestal consiste no uso de fundamentos de amostragem para a determinação ou estimativa da característica da floresta, sejam estas quantitativas ou qualitativas. Dentre as quantitativas podemos citar : volume, sortimentos, área basal, altura média das árvores dominantes, biomassa, diâmetro médio quadrático, etc. e dentre as qualitativas podemos citar : vitalidade das árvores, qualidade do fuste , etc.

Objetivo do presente trabalho

.

Realizar o inventário florestal na fazenda Boa Esperança (parcial) de propriedade da MAXCORP Ltda., com o objetivo de quantificar o ativo florestal ( variável quantitativa volume m³ ) , utilizando para isso técnicas de amostragens condizentes com a realidade local.

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Processo de Amostragem

Efetuou-se uma amostragem sistemática, sendo que as amostras dentro de cada talhão foram lançadas em mapa com escala conhecida antes de conhecermos a área

física de campo, de forma aleatória simples “totalmente casualisadas”, de forma a

inibir qualquer tipo de tendenciosidade por ocasião da instalação e localização interna das amostras no campo.Com esse tipo de amostragem foi feita uma analise total da população onde entraram todas as parcelas para que assim obtivéssemos um erro menor igual a 15% a 95% de probabilidade para a população total analisada, frisando que o erro a nível talhão com certeza é bem maior Vide tabela 01 , portanto peço ressalvas ao se comparar os resultados de talhão cortado x talhão estimado pois desvios poderão ocorrer devendo essa comparação somente ser feita após o corte de toda a área ( todos os talhões ).

Tabela 01 – Mostra o intervalo de confiança para cada talhão.

Talhão N.P I.C % +/- N Ideal Erro Buscado 40 19 13,4 37 10 41 21 14 41 10 42 13 27,4 96 10 43 2 375,2 31 10 Total 55 9,7 51

Dinâmica de Campo.

De porte do mapa, devidamente caracterizado da área, já com as amostras lançadas as equipes técnicas da Método ( 02 no total, composta por 03 pessoas cada equipe ), localizaram no campo onde deveria ser lançada a amostra , e as lançaram.

Após a localização, da amostra, efetuou-se a mensuração da circunferência de todas as árvores presentes na amostra e medição das 10 primeiras árvores da linha central da amostra, desde que isentas de danos, tais como copa quebrada.Foi identificado também as árvores mortas, quebradas, tombadas, bifurcada abaixo, bifurcada acima do Dap ( 1,3m ). Já em relação as categorias averiguadas no campo segue anexo tabela com os códigos e descrições.

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CODIGO DESCRIÇÃO 04 FALHA 02 MORTA 07 BIFURCADA BAIXA 19 QUEBRADA 17 CANCRO 08 TOMBADA 09 PAU PRETO 10 PONTA SECA 11 BIFURCADA ACIMA 12 TORTA 13 BROTO

Medição da Parcela.

Esquema da medição da parcela circular.

Largura Entre linhas

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Forma das Unidades Amostrais

Utilizou-se amostras de área fixa.Essa amostra fora determinado no campo para que se adequasse e captasse as várias situações em que se encontrava a floresta, ou seja distribuição espacial ruim,devido a falhas e mortas.

Desta forma as unidades apresentaram forma circular com tamanho fixo, com área de 400 M² , as quais somam uma área total amostrada de 22.000 M² o que representa um percentual de 2,03 % amostrado em relação a área total efetiva de floresta.

A seguir é apresentado um esquema de como fora o sentido de caminhamento , no momento da medição de cada parcela.

Figura 01: mostra o esquema de medição da parcela Primeira árvore

Ultima árvore

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Intensidade de Amostragem

Para a população total obtivemos uma intensidade amostral, que é apresentada na tabela abaixo:

Tabela 03 : mostra a intensidade amostral para toda a população.

População Total

Intensidade

Média 1:1,97 há

* uma amostra para 1,97 há de área plantada

Analisando toda a população pode-se dizer que a intensidade amostral está adequada para o resultado estatístico preconizado em proposta de <= 15% a 95% de probabilidade para analise da população total analisada.

Cubagem Rigorosa

Fora utilizada a cubagem rigorosa já existente para essa área, feita em 2007, por se tratar de uma floresta em total estagnação de crescimento.

Cálculos volumétricos

Desenvolveu-se equações hipsométricas e volumétricas para obtenção do volume total com casca especifica para o estrato, onde o resultado originado é o volume cúbico com casca. Para todas as equações selecionadas foram utilizadas as técnicas recomenda por literatura específica para sua escolha, como o coeficiente de determinação (R²), erro padrão de estimativa (Syx) absoluto m³ e metros, distribuição gráfica dos resíduos em percentual a qual permite identificar possíveis tendenciosidade do ajuste e o teste F. Por esses motivos as equações selecionadas possuem um alto grau de confiabilidade e precisão e podem ser aplicadas na floresta em questão. Maiores detalhes dos resultados dos modelos ajustados encontra-se no descritivo de construção de relações hipsométricas e equações de volume.

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Elaboração de modelos de relação Hipsométrica e equações de Volume

em povoamentos de

Eucaliptos Spp

em segunda rotação.

1. Introdução

Atualmente as equações de volume e as relações hipsométricas vêm sendo amplamente utilizadas na área florestal para a determinação do volume e da altura de árvores em pé. No entanto, a aplicação desses modelos deve se restringir a áreas que possuam características semelhantes de sítio, espécie, rotação, etc. às da condição original, devendo-se atentar também para a amplitude dos dados, visto que as equações são elaboradas a partir de um conjunto de dados específicos. A extrapolação de tais equações deve ser evitada, sendo que a sua aplicação deve ser efetuada com ressalvas em locais onde essas condições sejam distintas da condição original.

O objetivo deste trabalho foi ajustar modelos de relação hipsométrica e equações de

volume, visando a determinação do volume de árvores de Eucaliptos sp em segunda

rotação com cerca de 39,4 anos de idade.

2. Metodologia

2.1 Características do local e origem dos dados

O povoamento situa-se na região de São Carlos / Analândia (sudeste do Brasil) e foram plantados com espaçamento em torno de 3,0 x 1,80 m em solo tipico de areia quartizosa .

Para a construção das equações foram utilizados dados provenientes da cubagem rigorosa de, árvores para volumetria ,e alturas de árvores mensuradas nas parcelas para a hipsometria visando com isso uma melhor representatividade hipsométrica de todo o sítio florestal, no processo da cubagem foram abatidas 99 árvores abrangendo todas as classes de diâmetro. A fórmula utilizada para o cálculo dos volumes das toras foi a de Smaliam V = (( g1 + g2 ) / 2) * c.

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2.2 Construção das relações Hipsométricas

Para a construção da relação Hipsométrica foram testados alguns modelos bastante utilizados e conhecidos na área florestal. Os modelos testados foram os seguintes: H = b0 + b1*DAP + b2*DAP2

ln(H) = b0 + b1/DAP + b2*ln(Hdom)

ln(H) = b0 + b1 *1/DAP

Onde,

Hdom = Altura média das arvores dominantes de cada parcela H = altura total da árvore, em metros

DAP = diâmetro à altura do peito, em centímetros ln = logaritmo neperiano

Para a seleção dos modelos foram utilizados os critérios tradicionais de comparação de equações de regressão, a saber:

 Coeficiente de determinação (R2);

 Teste F para o modelo;

 Análise gráfica da distribuição dos resíduos (plotagem dos resíduos ) em %

 Comparação do Erro Padrão.

2.3 Construção da equação de Volume Total com casca.

Para a estimativa do Volume Total com casa de uma árvore procedeu-se da seguinte maneira a saber:

Foram testados modelos de regressão linear clássicos na estimativa de volume . Os modelos testados foram os seguintes:

Schumacher – Hall na forma linear.

ln( V total ) = b0 + b1 * ln(DAP) + b2 * ln(H) + e Spurr V total = b0 + b1* DAP2 * H + e Spurr Log Ln ( V total ) = bo + b1 * ln ( D²h ) + e Onde,

V total = volume total com casca em m3

H = altura total da árvore, em metros

DAP = diâmetro à altura do peito, em centímetros ln = logaritmo neperiano

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 Coeficiente de determinação (R2);

 Teste F para o modelo;

 Análise gráfica da distribuição dos resíduos (plotagem dos resíduos ) em %.

 Comparação do Erro Padrão.

3. Resultados

3.1 Relação Hipsométrica

Após a análise dos modelos testados em questão, selecionou-se o modelo que melhor se ajustou aos dados para cada estrato analisado.(tabela 09).

Vide planilha Excell

Modelos selecionados bem como suas estatísticas obtidas.

A seguir são apresentados os resultados da distribuição gráfica dos resíduos para cada estrato ( arquivo em Msexcel ).

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4. Fatores de Empilhamento.

Essa unidade de medida de volume metros estéreo ou esteres ( de origem Britânica ), em que pese ainda seja muito utilizada no meio florestal brasileiro , esta com o seu fim programado para dezembro de 2009. É uma medida que é muito influenciada pela maneira de empilhar , essa maneira pode levar a sub ou superestimativas dos volumes de um trabalho de inventário florestal, dentre alguns fatores que influenciam posso destacar: comprimento da tora, para esse quanto menor for, melhor é o empilhamento; diâmetro das toras, para esse quanto maior for, melhor é o empilhamento; forma de empilhamento, para esse se for manual com certeza será melhor que o mecânico.

Portanto para esse trabalho a nossa proposta foi a de não utilizar essa unidade de medida portando a Método de exime de qualquer resultado desse trabalho que se refira a volume em metros esteres exatamente pela baixa precisão e facilidade de manipulação de resultados .

5. Considerações finais

É importante salientar a necessidade de rigor na aplicação tanto das equações de volume como das relações Hipsométricas. A utilização dos modelos sugeridos em áreas com características diferentes das condições existentes na região de coleta dos dados pode ocasionar erros grosseiros nas estimativas.

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Instrumentos Utilizados

Nos trabalhos de campo , foram usados , fita métrica em mm para a mensuração da circunferência das árvores a 1,30 metros da base e posterior conversão para o diâmetro através da relação CAP/PI. Utilizou-se o hipsometro Blume-Leiss e Vertex ( eletrônico ) para mensuração das alturas e para a locação das amostras, utilizou-se Trena para a mensuração da área das parcelas, pranchetas de anotações, fichas descartadas após a digitação e conferência dos dados, fita diamétrica , Suta graduada em mm, Motosserras e veículos leves 02 uno .

Para o cálculo dos parâmetros dendrométricos, foi utilizado microcomputador padrão PC/INTEL, utilizando o sistema InvMétodo cálculo dos volumes, CubMétodo cálculo da cubagem.

Os modelos foram ajustados através de rotinas desenvolvidas nos Softwares estatísticos SPSS e Statigraphycs.

Definição e Interpretação das variáveis

Dg (cm): corresponde ao diâmetro médio das árvores a 1,30 metros da sua base .A denominação corresponde á conceituação técnica de diâmetro médio quadrático, ou seja, o diâmetro correspondente á árvore de área seccional média ( g ) da unidade de área em questão, é cientificamente mais representativo da população do que a média aritmética dos diâmetros ( DAP ).

Área basal (m²/ha ) : índice de densidade do povoamento. Obtido pelo somatório das áreas seccionais/transversais de cada árvore medida e convertidas por hectare. Pode ser utilizada para o cálculo do volume das parcelas equação do povoamento não utilizada para esse trabalho.

% árvores mortas: Todas as árvores secas em pé presentes na amostra, porém sem deterioração aparente, nesse caso não entraram na composição volumétrica devido a aspectos contratuais pactuados.

% árvores falhas : Todos os espaços que tecnicamente deveriam estar presentes ali uma árvore, partindo-se do espaçamento pré estabelecido pelo cadastro florestal entre árvores ou ainda árvores caídas (em deterioração ou não ).

H média ( m ) : altura média de todas as árvores vivas por há.

Hdom ( m ) : altura média das 100 árvores de maior Dap/há, convertidos para a área da parcelas , principio de Asmam.

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Arvores/há : numero de árvores vivas por há.

Dominadas % : percentual de arvores suprimidas, para nosso caso arvores com Dap inferior a 4 cm.

M³/arv : é igual ao volume por há dividido pelo numero de arvores vivas no mesmo há.

Arv/M³ : igual o inverso da situação anterior.

Volume M³/há : volume do maciço florestal composto somente por arvores vivas/há. Total M³ : volume total em M³ por talhão e total da fazenda.

IMA : Incremento médio anual, resumindo é o volume presente por há dividido pela idade.

NP : Número de parcelas por unidade de talhão e total.

Talhão : sub área da fazenda, ou fracionamento da área total.

Área Há : unidade de área utilizada no Brasil que corresponde a 10.000 M².

Erro de amostragem % a 95% de prob: unidade que expressa de forma percentual ou absoluta a margem de segurança dos resultados estatísticos, os 95% expressa a faixa dentro da curva de normalidade onde os resultados devem acontecer.

Por ex:. se repetirmos o mesmo inventário 100 vezes a ocorrência dos resultados em 95% das vezes ocorrerão dentro da faixa esperada. Para essa situação de 95%, tem se dois desvios padrão para mais e para menos em relação a média. Vide figura a seguir .

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Média

desvPad desvPad Faixa da amplitude que as Médias serão semelhantes.

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Resultados Estatísticos e Volumétricos.

A seguir são apresentados os relatórios obtidos no inventário florestal, todos provenientes de arquivo MSExcel , vide cd-r.

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Após todas as análises, dos resultados obtidos pelo inventário do volume presente realizado pela Método Biometria, podemos concluir que estão estatisticamente coerentes uma vez que a boa intensidade amostral nos retornou um erro , intervalo de confiança de 9,7% a 95% de probabilidade, o que em se tratando desse tipo de trabalho e para floresta apresentada é muito bom.

Quero afirmar aqui que em relação as resultados, esses não devem ser analisados a nível talhão quando comparar os erros em relação ao intervalo de confiança, pois esse último foi calculado a partir da população total a qual temos 55 amostras, e quando se analisa somente 01 ( um ) talhão esse erro pode ser muito alto para mais ou para menos, portanto a comparação deve ser feita somente a nível projeto. E mesmo essa quando for feita tem-se que levar em conta alguns fatores como : Quantificar corretamente toda as saídas de madeira, quantificar os resíduos florestais ( ponteiras, toretes pequenos que ficam no campo, altura e volume de tocos ).Quero dizer também que a floresta a qual fora feito os trabalhos já se encontra em total estagnação de crescimento com alto numero de arvores mortas o que poderá refletir nos resultados de corte raso se esses forem feitos muito posteriormente aos trabalho de inventário. Deve-se também alertar as empresas que venham a explorar a floresta para os riscos de acidentes com a queda de árvores mortas – secas pois essa é uma operação de alto risco, é conveniente que essas empresas tenham passado por treinamento de segurança para evitar tal fato.

Miguel Florentino Borelli Diretor

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