• Nenhum resultado encontrado

FICHA DA UNIDADE CURRICULAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FICHA DA UNIDADE CURRICULAR"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

FICHADAUNIDADECURRICULAR 1.DESIGNAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR (100 CARACTERES)

Teoria e História do Design de Cena I

2. DOCENTE RESPONSÁVEL E RESPETIVA CARGA LETIVA NA UNIDADE CURRICULAR

(PREENCHER O NOME COMPLETO)(1000 CARACTERES)

- Paulo Jorge Morais Alexandre

- A carga lectiva da unidade é de 2h00m semana.

3. OUTROS DOCENTES E RESPETIVAS CARGAS LETIVAS NA UNIDADE CURRICULAR

(PREENCHER O NOME COMPLETO)(1000 CARACTERES)

4.OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (CONHECIMENTOS, APTIDÕES E COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER PELOS ESTUDANTES)(1000 CARACTERES)

Dotar os alunos de um corpus de conhecimentos teórico/práticos na área da Teoria e História da Cenografia em geral e da História dos Interiores, que lhes permita a compreensão da evolução do pensamento e da prática teatral, bem como da representação cenográfica ao longo das várias épocas, onde se poderão posteriormente inserir, em articulação com outras cadeiras, conhecimentos mais vastos e específicos.

Esta área de conhecimentos constitui a principal fonte de inspiração para a concepção plástica de um espectáculo já que permite aos discentes interpretar, recriar ou sugerir os ambientes das várias épocas.

Para a consecução destes objectivos implementaram-se várias estratégias a desenvolver em sala de aula como a leitura e posterior interpretação de documentos teóricos e ou iconográficos e a problematização do discurso dialético (tese, antítese e síntese) de algumas das obras em cena no panorama teatral, a partir da identidade do objecto, a sua forma original (no caso de clássicos), a sua odisseia e as suas potencialidades criativas/interpretativas.

(2)

“Teoria e História do Design de Cena I”

1/8 5.CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (1000 CARACTERES)

Programa Teoria e História do Design de Cena I 1. Conceito de “Lugar Teatral” e “Cenografia” 2. Breve referência à Antiguidade – O Egipto 3. As origens gregas

3.1 A arte grega: os templos, os teatros

3.2 As Festas Dionisíacas e as representações Teatrais.

3.3 O espaço teatral: um local para ver e para as visões místicas 3.4 O público, os actores, a representação, os décors

4. Roma

4.1 A representação como divertimento 4.2 O Teatro Romano e as Scaenae Frons 4.3 Os décors

5. A Idade Média

5.1 Vivências e mentalidade 5.2 A teatralização da liturgia

5.3 Mistérios, milagres e martírios - uma cenografia polifónica

5.4 Os interiores na Baixa Idade Média: castelo rural / desenvolvimento urbano

6. A Renascença

6.1 Vivências e mentalidade

6.2 Península Itálica: o décor “à italiana”, cenografia de ilusão. 6.3 Inglaterra: a representação Isabelina.

6.4 Os interiores na Península Itálica, Grã-Bretanha, França, Espanha, Países Baixos e Portugal.

(3)

“Teoria e História do Design de Cena I”

2/8 6. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR (1000 CARACTERES)

O programa da unidade curricular abrange o período que das primeiras manifestações da Arte Teatral até ao final do século XVI. Inclui-se, no entanto, numa sequência de cadeiras de Teoria e História do Design de Cena que abrange um vasto período cronológico que vai desde a Antiguidade Oriental e Clássica, passando pela Idade Média e época Moderna até à Contemporaneidade. É desenvolvido sempre, numa perspectiva analítica/crítica da representação cenográfica ao longo da História e constitui por isso uma aprendizagem sólida dos fundamentos e conceitos teóricos, estéticos e plásticos que conferem o elemento de suporte à futura prática artística e profissional dos alunos.

O desenvolvimento do programa da unidade curricular inclui ainda e em simultâneo, o estudo sistemático dos “Interiores Históricos” relativos aos períodos cronológicos estudados na área da Cenografia.

Os “Interiores Históricos” são aqui abordados no seu contexto histórico, social, político, filosófico e económico, como resposta às necessidades e mentalidade das várias épocas.

O estudo dos “Interiores Históricos” será complementado por outras áreas das artes decorativas como o mobiliário, os têxteis (tapeçaria, tapetes, estofos), as madeiras, o papel de parede, a pintura mural, a azulejaria, etc. Estuda-se também a paleta cromática das várias épocas históricas, o que permitirá aos alunos a construção do processo criativo do cenário, sustentado no conhecimento do rigor científico.

7.METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA)(1000 CARACTERES)

O programa da cadeira é desenvolvido através do método expositivo oral complementado através de meios audiovisuais (apresentações de powerpoint ou outras, filmes, etc.) e ainda da discussão final das questões suscitadas pela matéria leccionada, em cada unidade lectiva.

Serão desenvolvidas aulas em torno de espectáculos em cena ou filmes históricos que retratem interiores de época, com posterior discussão entre

(4)

“Teoria e História do Design de Cena I”

3/8 docente e discentes.

No final de cada aula há um período destinado exclusivamente ao esclarecimento de dúvidas.

Para além das aulas, procede-se ao acompanhamento individual dos trabalhos teóricos orientados pelo docente com indicação de bibliografia e orientações para o desenvolvimento da temática escolhida (plano, pesquisa documental, questões a problematizar, etc.) e destinados a serem apresentados por escrito e oralmente em contexto de aula seguido de discussão dos mesmos. Estes trabalhos consistem ou numa monografia sobre cenografia e sua análise crítica ou num estudo sobre os interiores de algum dos períodos históricos abrangidos no programa da unidade curricular. Será tomada em conta a interligação e apoio aos exercícios da escola no âmbito das matérias leccionadas.

São ainda programadas várias visitas de estudo a museus, exposições, espectáculos de teatro e respectiva análise.

A avaliação é contínua e tem como principal objectivo apurar o progresso do aluno na aquisição do conhecimento das matérias abrangidas pelo programa da cadeira.

A nota de aproveitamento é obtida a partir dos seguintes elementos de avaliação:

1 - Participação do aluno nas aulas, sua assiduidade e empenhamento. 2 – Frequência (Prova escrita sem consulta).

3 – O trabalho referido anteriormente (Nota única – o trabalho é obrigatoriamente entregue em formato digital)

No final do semestre será atribuída uma nota final relativa ao aproveitamento global do aluno na cadeira.

4 – Exame (Prova escrita sem consulta).

5 - Exame: Época de Recurso (Setembro, Prova escrita sem consulta). A obtenção dos ECTS implica a obtenção de classificação final positiva.

(5)

“Teoria e História do Design de Cena I”

4/8 8. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR (3000 CARACTERES)

As metodologias de ensino referidas no ponto anterior (exposição teórica de conteúdos programáticos, a análise crítica de filmes e documentos iconográficos, a realização das monografias) permitem por um lado, dotar os discentes de um corpo de conhecimentos alargados na área do design de cena que constituem instrumento importante para sua utilização nos exercícios de práticos de criatividade para que são solicitados e, por outro, o desenvolvimento de um espírito crítico que lhes permitirá analisar e problematizar a prática teatral contemporânea, retirando as respectivas ilações para a sua própria experiência.

9.BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL (1000 CARACTERES)

Bibliografia de Artes Decorativas e Ambientes

BASTOS, Celina, PROENÇA, José António, RIBEIRO, Agostinho, Museu de Lamego : Mobiliário, Lisboa : IPM, 1999.

CARITA, Hélder, e CARDOSO, Homem, Oriente e Ocidente nos Interiores em Portugal, Lisboa : Livraria Civilização, 1996.

CHAVES, Luís, «O Mobiliário», in Arte Portuguesa : As Artes Decorativas, org. João Barreira, vol. 2, Lisboa : Excelsior, 1956.

EDWARDS, Ralph, The Dictionary of English Furniture, London : The Victoria and Albert Museum, 1970.

FEDUCHI, Luís, História del Mueble, Barcelona : Editoral Blume S. A., [s.d.]. FREIRE, Fernanda Castro, Mobiliário, vol. I e II, Lisboa : Fundação Ricardo

Espírito Santo Silva, Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas, 2002.

GUIMARÃES, Alfredo, Mobiliário Artístico Português : Elementos para sua História, Vila Nova de Gaia : Pátria, 1935.

GUIMARÃES, Alfredo, Mobiliário Artístico Português : Elementos para a sua História: Lamego, Porto : Ed. do autor, 1950.

GUIMARÃES, Alfredo, Mobiliário do Paço Ducal de Vila Viçosa, Lisboa : Sá da Costa, 1949.

JANNEAU, Guillaume, Dictionnaire des Styles, Paris : Editions Larousse, 1975.

JANNEAU, Guillaume, Les Meubles, (3 vols.), Paris : Editions Flammarion, 1979.

(6)

“Teoria e História do Design de Cena I”

5/8 1978.

MONCADA, Miguel Cabral de, Mobiliário Lusíada, texto policopiado, Tomar : [s.n.], 2005.

MOUTINHO, Stella Rodrigo Octavio, PRADO, Rúbia Braz Bueno do, e LONDRES, Ruth Rodrigo Octavio, Dicionário de Artes Decorativas e Decoração de Interiores, Rio de Janeiro : Editora Nova Fronteira, 1999. NASCIMENTO, José F. da Silva, Leitos e Camilhas Portugueses : Subsídios

para o seu Estudo, Lisboa : Ed. do Autor, 1950.

OLIVEIRA MARQUES, A. H., A Sociedade Medieval Portuguesa, Lisboa : Esfera dos livros, 2010.

PINTO, Augusto Cardoso e NASCIMENTO, José F. da Silva, Cadeiras Portuguesas, Lisboa : Ed. dos autores, 1952.

PINTO, Maria Helena Mendes, Os Móveis e o seu Tempo : Mobiliário Português no Museu Nacional de Arte Antiga : Séc. XV-XIX, Lisboa : IPPC/MNAA, 1985/87.

PROENÇA, José António, Mobiliário da Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Lisboa : IPM, 2002.

SANDÃO, Arthur de, O Móvel Pintado em Portugal, Porto : Civilização, 1979. SILVA, Maria Madalena Cagigal e, A Arte Indo-Portuguesa, Lisboa : Excelsior,

[1966?].

SMITH, Robert Charles, Agostinho Marques “Ensamblador da Cónega”, Porto : Civilização, 1974.

SMITH, Robert Charles, Cadeirais de Portugal, Lisboa : Horizonte, 1968. SMITH, Robert Charles, The Art of Portugal 1500-1800, London : Weidenfeld

and Nicolson, 1968.

Bibliografia de Cenografia

ARISTÓTELES, Poética, trad., pref., intro., comentários e apêndices de Eudoro de Sousa, Lisboa : Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1986.

BASTOS, António Sousa, Dicionário do Teatro Português, Coimbra : Minerva, 1994.

BERTHOLD, Margot, História Mundial do Teatro, São Paulo : Editora Perspectiva, 2005.

BRANDÃO, Junito, Teatro Grego : Origem e Evolução, São Paulo : Ars Poetica, 1992, (Ensaio, 2).

CORVIN, MICHEL (ed.), Dictionnaire Encyclopédique du Théâtre, Paris : Bordas, 1977.

(7)

“Teoria e História do Design de Cena I”

6/8 Tools, and Techniques, Boston : Focal Press, 1998.

CRUZ, Duarte Ivo, História do Teatro Português, Lisboa : Editorial Verbo, 2001.

DUMUR, Guy (sous la direction de), Histoire des spectacles, Paris : Gallimard, 1965, (Encyclopédie de la Pléiade).

GAULME, Jacques, Architectures Scénographiques et Décors de Théâtre, Paris : Éditions Magnard, 1985.

GILLETTE, A. S., Stage Scenery: Its Construction and Rigging, New York : Harper & Brothers, [cop. 1959].

GOMEZ, José António, Historia Visual del Escenario, La Avispa : Madrid, 1997.

GREEN, Richard, HANDLEY, Eric, Images of the Greek Theatre, Austin : University of Texas Press, 1995.

GRIFFITHS, Trevor R., Stagecraft : The Complete Guide to Theatrical Practice, London : Phaidon, 1982.

HOGGETT, Chris, Stage Crafts, London : Adam & Charles Black, 1975.

HOLZMEISTER, Clemens, Das Architektonische Werk, ed. Joseph Gregor, Vienna : Druck und Verlag, 1953.

HOWARD, Pamela, What is Scenography?, London : Routledge, 2002.

IZENOUR, George C., Theater Design, London : Yale University Press, 1996. MANCINI, F., Scenografia Italiana : dal Rinascimento all’età Romantica, Milan

: Fratelli Fabri Editori, 1966.

MANTOVANI, Anna, Cenografia, São Paulo : Editora Ática, 1989.

MIELZINER, Jo, et al., Theatre Check List : A Guide to the Planning and Construction of Proscenium and Open Stage Theatres, Middletown : Wesleyan University Press, 1969.

MOYNET, Georges, Trucs et Décors: Explication Raisonnée de tous les Moyens Employés pour Produire les Illusions Théâtrales, Paris : Librairie Illustrée, [s.d.].

MUCCINI, Ugo, Palazzo Vecchio, [S.l.] : Scala, 1989.

PALMER, Richard H., The Lighting Art : The Aesthetic of Stage Lighting Design, Nova Jersey : Prentice Hall, 1985.

PEIXOTO, Fernando, História do Teatro Europeu, Lisboa : Silabo, 2006.

PICCHIO, Luciane Stegagno, História do Teatro Português, Lisboa : Portugália editora, [s.d.].

PILBROW, Richard, Stage Lighting, London : Nick Hern Books, 1991.

REBELLO, Luiz Francisco, História do Teatro Português, Lisboa : Publicações Europa-América, 1967, (Colecção Saber).

(8)

“Teoria e História do Design de Cena I”

7/8 REID, Francis, Designing for the Theatre, London : A & C Black, 1996.

REID, Francis, The Stage Lighting Handbook, London : A & C Black, 2001. REINACH, Salomon, Apollo : Histoire Générale des Arts Plastiques, Paris :

Libraire Hachette et Cie, 1913.

SURGERS, Anne, Scénographies du Théâtre Occidental, Paris : Nathan Université, 2000.

VASQUES, Eugénia, O Que É Teatro, Lisboa : Quimera, 2003.

Websites: http://www.arquivomunicipal.cm-lisboa.pt http://www.artehistoria.jcyl.es http://www.artlex.com/Artlex/f/furniture.html http://www.columbia.edu/cu/gsapp/projs/call-it-home/html/chapter10.1.html http://www.experimentaltheatre.org/new_page_1.html http://hoppa.com/Decorative_Arts/index.eu.pl http://images.vam.ac.uk http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT02.asp http://www.novoambiente.com.br http://purl.pt/708/1/obra.html http://www.spautores.pt http://www.ucad.fr/ http://www.teatredesign.org.uk/gall4..html 10.OBSERVAÇÕES

Referências

Documentos relacionados

Obedecendo ao cronograma de aulas semanais do calendário letivo escolar da instituição de ensino, para ambas as turmas selecionadas, houve igualmente quatro horas/aula

A disponibilização de recursos digitais em acesso aberto e a forma como os mesmos são acessados devem constituir motivo de reflexão no âmbito da pertinência e do valor

Lista de preços Novembro 2015 Fitness-Outdoor (IVA 23%).. FITNESS

os atores darão início à missão do projeto: escrever um espetáculo para levar até as aldeias moçambicanas para que a população local possa aprender a usufruir e confiar

Inúmeras pesquisas relacionadas com a avaliação do fenômeno turístico vêm sendo desenvolvidas, há mais de 50 anos, no sentido de estabelecer eixos norte- adores para o processo

Estudo da especificidade e natureza da informação jornalística. Percurso histórico de suas teorias. Processo produtivo da notícia: estruturas operacionais, organizacionais

Sobretudo recentemente, nessas publicações, as sugestões de ativi- dade e a indicação de meios para a condução da aprendizagem dão ênfase às práticas de sala de aula. Os

Qualquer licitante poderá manifestar, de forma motivada, a intenção de interpor recurso, em campo próprio do sistema, no prazo de até 4 (quatro) horas úteis depois de declarado