Um minuto de paz no seu dia a dia
PENSAMENTOS
DIÁRIOS
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Alfonso Milagro Alfonso Milagrocapa pensamentos di rios
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Alfonso Milagro Alfonso Milagrocapa pensamentos di rios
Introdução
O mundo em que vivemos é o mundo da velocidade, da rapidez, do pouco tempo, das inúmeras coisas que há para fazer, dos muitos com-promissos que nos afligem. Ninguém que viva no mundo atual pode negá--lo ou desconhecênegá--lo.
Mas é justamente isso tudo que faz com que “não tenhamos tempo”, às vezes nem mesmo para coisas que são muito importantes, como o viver.
O viver não é tudo. Mais impor-tante é saber viver e saber por que e para que se vive: é descobrir o senti-mento do viver.
Para isso, é preciso pensar. O ho-mem é o profissional do pensamento. Pena que haja tantos que não exer-çam essa profissão...
Com a finalidade de ajudar a todos que queiram cumprir esta parte do seu viver, sem, porém, se descuidar
dos outros deveres profissionais ou sociais, apresentamos estes pensa-mentos curtos, simples, diretos. Eles ajudarão o leitor a pensar, impulsio-nando-o em suas reflexões e empur-rando-o para a obra.
Chamam-se Pensamentos diários, pois há uma reflexão para cada dia do ano. Sua leitura ocupará apenas um minuto, mas sua lembrança se estenderá ao longo de todo aquele dia e durante as várias ocupações do leitor.
E estes conselhos poderão ser vividos não somente pela pessoa que os lê, mas também em relação
aos que a cercam, como os colegas de trabalho, as pessoas de sua fa-mília, os fiéis de sua paróquia ou os membros de um grupo do qual ela faça parte. Isto é, os pensamentos poderão ser postos em prática pe-los integrantes de qualquer comu-nidade, seja ela qual for e tenha o nome que tiver.
Vale a pena viver a vida, quando ela é vivida com plenitude. Caso con-trário, teríamos de dar razão a um ditado antigo que diz: “A vida é triste se não for vivida com esperança”.
Pois quanto mais bela for essa esperança, mais belo será o viver.
Devemos viver, portanto, com a es-perança e com a alegria que Deus semeou em nossos corações, por in-termédio de seu filho e nosso irmão, Jesus Cristo.
1
ode janeiro
Quando nos encontrarmos com Cristo, lamentaremos não tê-lo en-contrado antes. Quanto tempo perdido!
2 de janeiro
Não há espécies ou tipos de en-contro. Todo encontro pode ser mui-to intenso. E qualquer pessoa pode sempre pôr um pouco mais de amor num encontro. Eis por que, a cada dia, podemos renovar nosso encon-tro com Cristo.
3 de janeiro
Eu sou a Luz do mundo — e você não me seguiu.
Eu sou a Verdade — e você não acreditou em mim.
Eu sou a Vida — e você não me buscou.
4 de janeiro
Eu sou o Mestre — e você não me ouviu.
Eu sou o Profeta — e você não me escutou.
Eu sou o seu Deus — e você não fala comigo. Por quê?
5 de janeiro
Eu sou o seu Redentor — e você não me agradece.
Eu sou o seu bom Amigo — e você não me ama.
Se você não é feliz... não me culpe por isso.
6 de janeiro
A felicidade não está no prazer, nem no dinheiro. A felicidade está naquele que encontra a verdade.
7 de janeiro
Tenhamos a cada dia: uma lágrima para todas as dores; um sorriso para todas as alegrias; um perdão para todas as ofensas; uma mão, que se estenda a todas as necessidades; um coração que ame todos os homens; uma oração para todas as horas.
8 de janeiro
“Somente as pessoas superficiais evitam enfrentar o problema religio-so.” (Ortega y Gasset) Não seja su-perficial... nem medroso.
9 de janeiro
Apertar as mãos, fazer as pazes, dar e receber calor humano, simpatia, benevolência... É o que faz a Igreja. Você, porém, não deve contentar-se apenas em “ser” Igreja. Esforce-se para “fazer” Igreja. Tanto uma coisa como outra são muito importantes.
Ninguém pode “ser”, se não “fi-zer”; também é impossível “fazer”, se não se “é”.
10 de janeiro
Se o grão de areia não formar uma duna, o vento o levará. Se a gota de água não se confundir com a torren-te, o calor fará com que se evapore. Se você não se unir à comunidade, vivendo nela e para ela, facilmente poderá se perder.
11 de janeiro
Coração vagabundo, coração sem amor vive sempre amargurando em sua vida o amor.
12 de janeiro
“É muito fácil empurrar as pes-soas, mas é muito difícil guiá-las!” (Tagore)
O verdadeiro líder não pode contentar-se em empurrar: ele deve guiar. Por isso, todo cristão deve ser um autêntico líder.
13 de janeiro
Devemos andar na frente das pes-soas, iluminando-as com nossa tocha; e não atrás, queimando-as. Jesus dis-se que todos nós devemos dis-ser a luz do mundo. Se não pudermos ser es-trelas, sejamos pelo menos simples lamparinas. Mas sejamos sempre luz.
14 de janeiro
“A paz é possível, na medida em que for possível o amor.” (Mons. Pirônio)
Sem amor, não pode haver paz; mas, com amor, em qualquer cir-cunstância, pode-se construir a paz. Não nos queixemos tanto de que não há paz no mundo: basta darmos um pouco mais de amor e estaremos to-dos mais próximos da paz.
15 de janeiro
Deus é aquele a quem nada da-mos, até que resolvemos dar- lhe tudo. Que triste deve ser ter de confessar a si mesmo que nada demos a Deus, apenas porque não resolvemos dar--lhe tudo.
16 de janeiro
Se o esforço da busca não for su-ficiente e persistente, nunca chegare-mos à alegria do encontro. Mas, sem o esforço da busca, é impossível a alegria do encontro.
17 de janeiro
O fato de nos propormos a buscar já é, de certo modo, haver encontra-do. A atitude da busca já é a acei-tação da possibilidade do encontro. Ninguém buscará a Deus, se estiver convencido de que nunca poderá encontrá-lo.
18 de janeiro
Moeda que está na mão talvez se deva guardar. Moeda que está na alma se perde se não se dá.
19 de janeiro
Talvez você tenha muitas ou pou-cas moedas em sua mão; mas cer-tamente terá muitas moedas em sua alma. Não seja avaro com umas, nem com outras: a avareza do material é tão reprovável quanto a do espiritual. Talvez esta última seja, porém, a mais desastrosa...
20 de janeiro
Todo aquele que se eleva a si mes-mo eleva também os outros. Ninguém pode se elevar, se não estiver elevan-do também os outros. Uma coisa não pode ser separada da outra.
21 de janeiro
Você ganha o que dá. E perde o que guarda. É dando que se recebe. E a quantidade daquilo que se recebe é bem maior do que o que se dá. Tudo aquilo que se guarda, sem esperança nem desejo de dar, fica sempre per-dido, tanto para quem guarda, como para os que iriam receber. E quem guarda perde, porque não quis dar...
22 de janeiro
Para que serviria a vida, se não fosse para ser dada aos outros? Uma vida que não se entrega é sempre es-téril, e a esterilidade é frontalmente contrária ao conceito de vida.
23 de janeiro
Vamos! Deem-se as mãos e can-tem todos com amor! Dar as mãos sem amor é hipocrisia. Cantar sem dar as mãos é egoísmo. Cantar sem amor é fingimento. Nenhuma dessas três coi-sas deve ser descuidada.
24 de janeiro
Sem caridade, o amor à verdade converte-se em intolerância. A ver-dade é sempre nobre e digna. Mas, se a verdade for mesmo verdadeira, quer dizer, verdade pura, deve ser acompanhada e regida pela caridade. Não saia, pois, em defesa da verdade, nem mesmo da “sua” verdade, sem uma profunda e sincera caridade.
25 de janeiro
“Atirar a pedra e esconder a mão.” É uma velha frase que repetimos, sem notar que isso não é nobre nem cris-tão. É próprio do homem assumir a responsabilidade por seus atos; é pró-prio do cristão dar-lhes um sentido digno.
26 de janeiro
Atualmente, os homens se limi-tam a imitar uma virtude abstrata. Não procuram ouvir ensinamentos. Preferem “ver” a vida, convencendo--se mais por testemunhos do que por razões. Pense bem: você costuma apresentar muitas razões e poucos testemunhos?
27 de janeiro
É necessário caminhar juntos com todos os homens, não paralelamente a eles. “Caminhar junto” é acompa-nhá-los, interessar-se por seus pro-blemas, sofrer e alegrar-se com eles, e ajudar-se mutuamente. “Caminhar paralelamente” é andar com eles sem olhá-los, sem parar quando algum de-les cai.
28 de janeiro
Se o homem não se esforçar para viver em comunhão com Deus, será muito difícil viver com os outros ho-mens. Será por isso que há tantas guerras? Não seria necessário fazer primeiro as pazes com Deus?
29 de janeiro
Orar, muito mais do que dizer a Deus nossas necessidades, é abando-nar-se completamente à sua amável vontade e aos desígnios de sua pa-ternal providência. Você sabe rezar? Ou pretende que Deus reze a você? Você aceita a vontade de Deus? Ou pretende que Deus aceite a sua?
30 de janeiro
O homem de hoje quer modelos para imitar e não grandezas para ad-mirar. As grandezas fazem com que ele se sinta pequeno; os modelos estimulam-no a fazer-se grande. As grandezas lhe mostram o caminho; os modelos lhe dão as mãos para acompanhá-lo.
31 de janeiro
Se os homens da Igreja não se comportarem bem, a culpa será deles, e não da Igreja. Assim, o que deve mu-dar são os homens, e não a Igreja.