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ALIMENTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO: FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES EM PROGRAMA DE DIÁLISE

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ALIMENTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO: FATORES QUE

1

INFLUENCIAM NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES EM

2

PROGRAMA DE DIÁLISE

3

FOOD AND PHYSICAL EXERCISE: FOTORES THAT INFLUENCE THE QUALITY OF LIFE

4

OF PATIENTS IN DIALYSIS

5 6

CAROBA, Júlia 1¸ MECENAS, Dauana2, ESTEVES, Emiliano3. PINTO,Antonione4. 7

8

1 Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 9

Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba, Parnaíba, Piauí. 10

2 Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 11

Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba, Parnaíba, Piauí. 12

3 Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 13

Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba, Parnaíba, Piauí. 14

4 Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí 15

Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba, Parnaíba, Piauí. 16

*autor correspondente: dauvmecenas@hotmail.com. 17

18 19

RESUMO 20

INTRODUÇÃO: Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma patologia insidiosa com 21

perda lenta e gradual das funções renais que lesa 5-10% da população mundial e sua

22

ocorrência aumenta no Brasil. Encontrar métodos que ajudam a evitar o problema da

23

diminuição da densidade óssea (DO) nos pacientes em programas de diálise e

24

melhorar a qualidade de vida. Assim, estudos mostram que pacientes submetidos

25

àhemodiálise que realizaram de programa de exercício resistido intradialítico

26

aumentaram seus níveis séricos de cálcio, osteoprotegerina, cálcio, paratormônio

27

significativamente após o treinamento de resistência. Bem como outros demonstram a

28

importância de garantir um estado nutricional adequado em prol da qualidade do

29

paciente. OBJETIVOS: realizar revisão de literatura pautando os principais fatores que

30

influenciam na melhora da qualidade de vida como: alimentação e exercício físico

31

nos pacientes em programa de hemodiálise. METODOLOGIA: Buscou-se

32

publicações sobre a temática no período de 2010 a 2020, nas bases de dados

33

Sciencedirect, SciELO, PUBMED nos idiomas português e inglês. DISCUSSÃO E

34

RESULTADOS: A amostra deste estudo foi composta por 30 artigos. A análise dos 35

trabalhos corroborou com os dados apresentados pela literatura, descrevendo a relação

(2)

2

da alimentação e exercício físico no tratamento dialítico como influenciadores na

37

qualidade de vida, diminuição da morbimortalidade e preditores de pacientes com

38

DRC. Mas é importante ressaltar que estudos sobre a influência desses fatores

39

diretamente na perda óssea ainda são escassos. CONCLUSÃO: Portanto, conhecer

40

a relação dos distúrbios minerais ósseos e uma adequação de mudança de estilo de

41

vida com alimentação e exercício físico é fator imprescindível para melhora no

42

tratamento e consequentemente qualidade de vida do portador de DRC.

43

Descritores: Hemodiálise; Exercício Físico; Comportamento Alimentar; 44

Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica.

45

46

ABSTRACT 47

INTRODUCTION: Chronic Renal Insufficiency (CRF) is an insidious pathology with 48

slow and gradual loss of kidney functions that injury 5-10% of the world population

49

and its occurrence increases in Brazil. therefore, the search to avoid the problem of

50

decreased bone density (BD) in patients on dialysis programs becomes

51

comprehensible and thus improve the quality of life. Thus, studies show that patients

52

undergoing hemodialysis who underwent an intradialitic resistance exercise program

53

significantly increased their serum calcium, osteoprotegerin, calcium, parathyroid

54

hormone levels significantly after resistance training. Well as others demonstrate the

55

importance of ensuring an adequate nutritional status for the benefit of the patient's

56

quality.OBJECTIVES: Carry out a literature review based on the main factors that

57

influence the improvement of quality of life, such as: diet and physical exercise in

58

patients undergoing hemodialysis. .METHODOLOGY: Was searched for publications

59

on the theme from 2010 to 2020, in the Sciencedirect, SciELO, PUBMED databases

60

in language Portuguese and English.DISCUSSION AND RESULTS: The sample of

61

this study consisted of 30 articles. The analysis of papers corroborated with the data

62

presented in the literature, describing the relationship between food and physical

63

exercise during dialysis treatment as influencer quality of life, decreasing morbidity

64

and mortality and predictors of patients with chronic kidney disease (CKD). however

65

it is important to note that studies on the influence of these factors directly on bone

66

loss are still scarce. CONCLUSIONS: Therefore, knowing the relationship of bone

67

mineral disorders and an adequacy of lifestyle change with food and exercise is

68

essential factor for improving treatment and, consequently, quality of life for patients

69

with CKD.

70

Descriptor: Hemodialysis; Physical exercise; Feeding Behavior; Mineral e Bone

71

Disorder in Chronic Kidney Disease

72 73 74

Introdução 75

A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma patologia insidiosa com perda lenta e

(3)

3

gradual das funções renais. Em muitos casos, a maior parte da doença é

77

assintomática até que apresente um comprometimento grave que dificulte a

78

filtração de substâncias e nutrientes, e a liberação das excretas tóxicas do

79

organismo. Assim, o declínio da função renal condiz com modificações do

80

metabolismo ósseo, cursando com fraturas, dores ósseas, fadiga muscular,

81

remodelação óssea, rotura de tendões, calcificações extras esqueléticas

82

sintomáticas, calcificações das artérias cutâneas de pequeno e médio tamanho

83

caracterizado por ulcerações progressivas e dolorosas [48].

84

A doença renal crônica (DRC) afeta 5% a 10% da população mundial e sua

85

ocorrência aumenta no Brasil, pelo número crescente de diagnósticos,

86

principalmente os portadores de hipertensão arterial, diabetes mellitus (tipo 1 e 2) e

87

pela crescente longevidade da população [12]. Visto que, a diálise corrige apenas

88

alguns dos distúrbios metabólicos da DRC, estes indivíduos, em médio e longo

89

prazo evoluem com diversas complicações clínicas. Dentre elas, as alterações do

90

metabolismo ósseo e mineral que têm um grande impacto sobre a morbimortalidade

91

desses pacientes. Por isso, pacientes com DRC necessitam de acompanhamento

92

por uma equipe multiprofissional, nas Unidades Básicas de Saúde e nos casos que

93

demandam às unidades de atenção especializada, para algumas medidas além da

94

diálise como, por exemplo: recomendação e assistência sobre mudança do estilo de

95

vida; avaliação do estado nutritivo; orientação sobre exercícios físicos, cessação do

96

tabagismo; continuidade sem interrupção dos medicamentos prescritos; programa de

97

conscientização e modalidades de tratamento sobre DRC e Terapia Renal Substitutiva

98

(TRS); indicação sobre o autocuidado; consciência sobre o acesso vascular ou

99

peritoneal [11].

100

Várias pesquisas foram desenvolvidas objetivando encontrar métodos ou

101

hábitos de vida que ajudassem a evitar o problema da diminuição da densidade

102

óssea (DO) e qualidade de vida nos pacientes em programas de diálise; os

103

resultados mostraram: pacientes submetidos à hemodiálise que realizaram

104

aproximadamente seis meses de programa de exercício resistido intradialítico

105

aumentaram seus níveis de osteoprotegerina (OPG) significativamente após o

106

treinamento de resistência [2]. Bem como outra demonstra a importância de garantir

107

um estado nutricional adequado em prol da qualidade de vida do paciente [9].

108

Partindo do que é observado na literatura, e levando em consideração as avaliações

109

já elucidadas sobre as influências de atitude e manejo terapêutico em pacientes

(4)

4

com DRC frente à tentativa de reduzir a previsível perda óssea em pacientes em

111

programa de diálise e melhorar a saúde geral, os autores, na presente revisão

112

reúnem os dados coletados em outros artigos com intuito de: analisar os possíveis

113

fatores que influenciam na qualidade de vida dos pacientes em programa de diálise.

114 115

Metodologia/ Material e Métodos 116

117

Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura com abordagem qualitativa

118

e quantitativa sobre trabalhos publicados em idioma inglês ou português, no qual se

119

utilizou as bases de dados da saúde como Biblioteca Nacional de Medicina dos

120

Estados Unidos (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da

121

Saúde (LILACS) e ScienceDirect. Ademais a estratégia de buscas dos artigos

122

empregou-se as palavras chaves, no idioma inglês: bone loss, hemodialysis, quality

123

of life, Treatment, e português, como Operador Booleano aplicou-se o “and”. Os

124

artigos publicados foram submetidos e oficialmente certificados entre 2010 e 2020,

125

com resumos disponíveis nos bancos de dados informatizados e selecionados e

126

texto disponível na íntegra na internet ou que pode ser fornecido pela fonte original.

127

QUADRO 1.

128

A busca nas bases de dados selecionou um total de 46 artigos, dos quais

129

foram relatadas as informações mais relevantes. Contou com 14 publicações da

130

SCIELO, 25 do PUBMED e 7 do SCIENCEDIRECT. Além disso, foram descartados

131

16 trabalhos, pois esses não apresentavam conclusões contundentes para condutas

132

e raciocínios que possibilitassem uma real prática para melhorar a qualidade de vida

133

das pessoas que estão sujeitas a redução da densidade óssea. Dessa forma, 30

134

artigos serviram de objeto para análise das condutas aplicada em prol na melhora da

135

qualidade de vida de pessoas em processo de diálise.

136

Os periódicos selecionados para leitura e exposição de informações foram

137

categorizados por intermédio de uma tabela, a qual foi dividida em duas colunas

138

com categorias intituladas: exercício físico e densidade óssea, alimentação e

139

densidade óssea. Quanto às linhas, serão relacionadas a listar os sites, com

140

credenciamento científico e a quantidade de pesquisas que se encaixam em cada

141

categoria. Ao término da leitura crítica dos artigos na íntegra, 30 trabalhos

142

permaneceram como fonte de dados desta pesquisa, conforme mostrado nessa

143

figura abaixo. FUGURA 1

(5)

5

Finalizada a busca por artigos, os mesmos foram organizados em tabelas no

145

Microsoft Word para melhor análise e congruência de dados. As Tabelas foram

146

divididas em colunas com título do artigo, metodologia usada e conclusão do estudo.

147

Em consonância com as regras da revista escolhida, as produções serão

148

devidamente referenciadas conforme normas da Associação Brasileira de Normas e

149

Técnicas (ABNT).

150

- Caracterização da amostra 151

A amostra foi caracterizada conforme o idioma de publicação, país de origem e

152

metodologia de estudo. GRÁFICO 1. Com relação ao idioma de publicação dos

153

artigos, nove artigos foram publicados em português (30%), vinte e um artigos em

154

inglês (30%).

155

O gráfico 2, a distribuição dos 30 artigos selecionados conforme seu país de origem.

156

Assim 8 artigos são de origem Brasileira, Japão e Irã apresentam 4 artigos, seguindo

157

com Estados Unidos e Itália com 3, China e Canadá com 2 e os demais países

158

Holanda, Grécia, Austrália e Bélgica apresentam 1 artigo cada um. GRÁFICO 2.

159 160

Resultados e Discussão 161

A Doença Renal Crônica (DRC) é conceituada como lesão renal progressiva e

162

irreversível e tem como consequência uma taxa de filtração glomerular menor que

163

60 mL/min/1,73m2 , ou ainda taxa de filtração glomerular maior que 60

164

mL/min/1,73m2 combinada com algum indicador de lesão do tecido renal por pelo

165

menos três meses [6]. É considerada uma doença de elevada morbimortalidade.

166

Sua prevalência e incidência em estágio avançado têm aumentado no Brasil e em

167

todo mundo. Nas fases iniciais da IRC, é sugerido ao paciente que realize um

168

tratamento conservador, voltado para alterações de hábitos alimentares, além de

169

controles pressóricos e glicêmicos, como forma de impedir a progressão da doença

170

[12]. Quando o rim não consegue mais suprir as necessidades fisiológicas do

171

organismo, com a perda global da função renal, é instituído ao paciente, como forma

172

de tratamento e uma melhor qualidade de vida, os métodos de terapia renal

173

substitutiva (TRS), composto pelas diálises ou o transplante renal. Entre as

174

modalidades dialíticas, encontram-se, a hemodiálise, a diálise peritoneal e terapia de

175

reposição renal contínua. A hemodiálise é um procedimento na qual uma máquina

176

passa a exercer a função fisiológica renal limpando e filtrando o sangue, eliminando

177

os resíduos prejudiciais à saúde como o excesso de líquidos e sal [23].

(6)

6

Os pacientes em tratamento dialítico apresentam inúmeras morbidades

179

associadas, ressaltando doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, anemia,

180

grande prevalência pelo vírus da hepatite B e C, desnutrição, doenças ósseas e

181

outras [2]. Dentre as doenças ósseas, há destaque para o Distúrbio Mineral e Ósseo

182

(DMO) da IRC, uma das complicações que se desenvolve muitas vezes no início da

183

doença e, sobretudo em pacientes que realizam diálise há tempo.

184

O DMO é descrito pelo desequilíbrio do fósforo, cálcio, paratormônio (PTH) e

185

calcitriol, tendo como consequência alterações ósseas e extras- ósseas que podem

186

ser notados em exames bioquímicos e refletem no estado de saúde do paciente [6].

187

O DMO tem etiologia multifatorial, mas está profundamente relacionada com a perda

188

da homeostasia do fosfato e cálcio no corpo e ainda com fatores intrínsecos como:

189

sexo, idade, alimentação, genética e estimulação mecânica. O seu diagnóstico é

190

feito através da biópsia óssea, e o local mais utilizado é a crista ilíaca. Ademais, o

191

tratamento é feito com várias classes terapêuticas. Para o tratamento da

192

hiperfosfatemia usa-se quelante de fosfato, além de restrição alimentar. Para

193

melhora da hipocalcemia, prescreve-se calcitriol ou sais de cálcio [6].

194

A hemodiálise apesar de ser uma modalidade de tratamento para

195

prolongar a vida do paciente à maioria ainda possui uma percepção negativa sobre o

196

tratamento, uma vez que restringe suas atividades cotidianas (pessoais e

197

profissionais), somando-se assim os sentimentos de tristeza e revolta, nessa

198

vivência [1]. Por isso, os pacientes com DRC necessitam de acompanhamento por

199

uma equipe multiprofissional, nas Unidades Básicas de Saúde e nos casos que

200

demandam às unidades de atenção especializada em DRC, para algumas medidas

201

além da diálise como, por exemplo: recomendação e assistência sobre mudança do

202

estilo de vida; avaliação do estado nutritivo; orientação sobre exercícios físicos,

203

cessação do tabagismo; continuidade sem interrupção dos medicamentos prescritos;

204

programa de conscientização e modalidades de tratamento sobre DRC e TRS;

205

indicação sobre o autocuidado e consciência sobre o acesso vascular ou peritoneal

206

[11].

207

Na DRC, qualidade e quantidade óssea podem deteriorar-se rapidamente.

208

De fato, baixa massa óssea é comum em pacientes em hemodiálise (HD). Esta

209

perda óssea acelerada é devido a um processo anormal de remodelação que

210

afeta a DMO e aumenta a reabsorção, levando a osteopenia e osteoporose.

211

Objetivando evitar a remodelação óssea negativa, alguns estudos demonstraram

(7)

7

os efeitos do exercício físico sobre o metabolismo ósseo e observou que alta

213

intensidade de treinamento de resistência e atividades com impacto o

214

carregamento pode ser eficaz na promoção de estímulos osteogênicos,

215

aumentando a DMO e mantendo a integridade óssea [2].

216

Estudos realizados acerca da importância do exercício físico por pacientes

217

com DRC, especificamente naqueles que fazem hemodiálise mostram que o nível de

218

atividade física é menor que de indivíduos sedentários saudáveis e que foi atribuído

219

a alterações físicas e psicológicas secundárias a uremia, bem como o próprio

220

período de inatividade durante o procedimento de hemodiálise [13]. Seguindo essa

221

linha, a prática regular de atividade física serve como fator de proteção capaz de

222

atenuar as mudanças causadas pela doença e pelo tratamento diminuindo assim a

223

manutenção ou o ritmo de progressão da função renal [13]. Segundo pesquisadores

224

a pratica de atividade física seja ela de resistência ou aeróbia, revelou efeitos

225

significativos na função muscular, capacidade funcional, desempenho físico e

226

qualidade de vida de pacientes portadores de DRC.

227

Os métodos para aumentar a quantidade de atividade física diária e qualidade

228

de vida em pacientes em HD ainda é um aspecto de negligência no tratamento

229

desses indivíduos. Foi comum nos estudos a utilização da delimitação da inserção

230

do treinamento físico intradialítico com duração por pelo menos ≥ 30 minutos, 3

231

vezes por semana (há alguns que restringiram para 2 vezes por semana) por pelo

232

menos 8 semanas [49]. Assim, a contribuição do programa de exercício físico pode

233

articular e estruturar a síntese de citocinas e hormônios que se

234

relacionam em um dos processos de remodelação óssea [2]. Além de melhorar a

235

função física e desempenho, nesse curto prazo, reduzindo o estado de inatividade

236

em que os pacientes em HD se encontram, mostrando acréscimo na atividade física

237

regular/diária melhorando a função física e efeito no controle do estresse [50].

238

Apesar das crescentes evidências dos efeitos benéficos do exercício em

239

pacientes com IRC, ainda não existem na atualidade diretrizes quem especifiquem o

240

tipo de exercício ideal para essa população. Para os indivíduos com IRC, a atividade

241

física deve ser adequada a uma intensidade moderada incluindo exercícios de força,

242

flexibilidade e aeróbios e respeitando a especificidade do paciente quanto ao tempo

243

e quantidade de dias semanais, com uma adaptação individualizada. Desta forma,

244

os programas de exercício destes indivíduos devem seguir uma normativa

245

individualizada e ser realizados de três formas diferentes: antes ou durante o

246

tratamento hemodialítico, realizado no próprio serviço que realiza a diálise ou no dia

(8)

8

a seguir ao tratamento, podendo o exercício ser realizado no domicílio, ou em lugar

248

apropriado, como desejar o paciente [14].

249

Dentre os critérios de exclusão na inserção da prática de exercício físico

250

compreendem instabilidade hemodinâmica, fístula nos membros inferiores (MMII),

251

déficit cognitivo ou incoordenação para executar os exercícios oferecidos, fraturas,

252

realizar HD menos de três vezes por semana (já que o benefício se dar por praticar

253

mais de 3 vezes por semanas), baixa adesão ao protocolo de intervenção, diabetes

254

Melittus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) não controlados e apresentar

255

doença de base que não seja DM, HAS, DRC fazendo-se parte do grupo de

256

comorbidades que aumentam o risco de surgir efeitos adversos da prática de

257

exercício físico [1]. Os efeitos adversos mais presentes nos estudos selecionados

258

são: eventos cardiovasculares (hipotensão, arritmia, infarto agudo do miocárdio),

259

fadiga, dor nos membros, lesão osteomuscular. Em geral, os efeitos adversos

260

ocorrem com maior frequência em exercício de alta intensidade [49]. Além de falta

261

de ar e fraqueza que são as principais morbidades com maior duração no exercício

262

físico [21].

263

A perda muscular é um dos sintomas mais esperado nesses pacientes, sendo

264

um dos maiores prenunciadores de mortalidade em pacientes com DRC. A perda de

265

musculatura ocorre por sedentarismo, desequilíbrio nutricional e obesidade.

266

Portanto, considerando que a inatividade física pode ainda mais agravar essas 267

morbidades e ocasionar piora na qualidade de vida desses pacientes, é fundamental

268

incentivar a prática de atividade física, identificar o nível de atividade física para que

269

possíveis estratégias de incentivo e acompanhamento da prática regular e orientada

270

de exercícios físicos possam ocorrer envolvendo estes pacientes [13].

271

Há tempos é conhecido que o mau estado nutricional, seja definido por

272

desperdício e emagrecimento ou por marcadores inespecíficos do estado de saúde

273

ou nutricional, como a albumina, está associado ao aumento da morbimortalidade

274

em pacientes em diálise [15]. Pacientes em hemodiálise podem apresentar

275

deficiência de alguns micronutrientes como vitamina C, vitaminas do complexo B,

276

zinco e ferro. Durante o procedimento dialítico, são perdidos, peptídeos,

277

aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis. Entre as vitaminas hidrossolúveis,

278

piridoxina, ácida ascórbica e ácida fólico tem sido indicada como as mais propensas

279

a deficiências, sendo na maioria das vezes necessária sua suplementação [16].

(9)

9

Os maiores problemas nutricionais para o paciente dialítico, estão

281

relacionados ao acúmulo de metabólitos entre as sessões dialíticas e à perda de

282

nutrientes durante a realização do procedimento. A desnutrição nesses pacientes é

283

elevada, a prevalência varia entre 40% a 80%. A gravidade e a prevalência da

284

desnutrição aumentam de acordo com o número de anos de hemodiálise, sendo

285

mais acentuada em indivíduos idosos. Embora opções de terapia parenteral e

286

enteral possam ser indicadas, o reforço da alimentação via oral e o uso de

287

suplementos quando necessário parecem ser as opções mais bem toleradas e

288

efetivas para a prevenção e a recuperação nutricional desses pacientes [25].

289

A Sociedade Internacional de Nutrição Renal e Metabolismo define o termo do

290

inglês: PEW: Protein-Energy Wasting (Desperdício de energia e proteína) como

291

relação entre desnutrição e reserva metabólica. Sendo de fundamental importância

292

para amparar uma abordagem personalizada sobre nutrição intradialítica e propor

293

um algoritmo para adaptar intervenções nutricionais. È usado uma "abordagem de

294

escada" que obedece aos determinantes no manejo do paciente [44]. Os autores do

295

estudo detalham que no início da escada, com os marcadores nutricionais normais,

296

recomenda-se alimentação saudável para manter o estado nutricional e também a

297

indicação de complementos orais quando alimentos com valor energético e proteico

298

passam a ajudar menos na restauração do equilíbrio nutricional.

299

Dois estudos realizados com pacientes, um em um centro no Japão, com

300

3.080 pacientes da população de Hisayama e o outro com dados de 1.355 pacientes

301

em hemodiálise usaram como instrumento avaliativo um questionário auto

302

administrado de histórico alimentar (BDHQ) [35]. Segundo Tsuruya, para análise

303

dos dados, foi realizado a congruência de informações em 4 etapas: (1) consumo de

304

alimentos, (2) identificação de grupos de alimentos, (3) cálculo dos escores dos

305

grupos alimentares e (4) identificação dos padrões alimentares. Os alimentos

306

também foram divididos e organizados em grupos: primeiro (grupo de vegetais) que

307

incluía cenoura e abóbora, vegetais de raiz, repolho (cozido), cogumelos, algas,

308

alface e couve (cru), batatas, tofu (coalhada de feijão) e frito tofu, nabo (rabanete) e

309

tomate. O segundo (grupo de peixes) incluiu lulas e polvos e camarões e marisco,

310

peixe seco, peixe gordo, peixe magro e peixe pequeno com ossos. O terceiro, grupo

311

de carnes, incluiu presunto, porco e carne, frango e ovos [35]. Os pacientes foram

312

divididos em 2 grupos: 1 com um dieta equilibrada e outro com dieta desiquilibrada.

(10)

10

Diante disso, é notado que com a ingestão excessiva de proteínas os

314

pacientes em hemodiálise apresentam grandes chances de desenvolverem

315

hiperfosfatemia, desencadeando eventos cardiovasculares. Somado a essas

316

informações, ficou evidente que não ingerir excessivamente vegetais evita

317

hipercalemia, a qual se associa também a problemas cardiovasculares.

318

Confirmando, portanto, que pacientes em processo dialítico que não devem somente

319

limitar a ingestão de alimentos, mas também procurar equilibrar os três grupos

320

alimentares.

321

Um estudo Brasileiro usando amostras cedidas pelo Serviço Nacional de

322

Saúde (NHS) de pacientes com diagnóstico autodeclarado de DRC analisou a

323

modalidade de tratamento com padrões alimentares saudáveis e não saudáveis.

324

Diante dos resultados do estudo é concluso que o paciente em tratamento dialítico

325

necessita de uma abordagem que forneça recomendações energéticas e nutricionais

326

específicas, com um olhar cuidadoso à qualidade das dietas e abordagem as

327

recomendações e princípios de uma alimentação saudável, na qual a composição

328

dos alimentos consumidos compreende o principal objetivo da dieta, diminuindo e

329

até evitando perdas fisiológicas, como a perda óssea durante o tratamento dialítico

330

[36].

331

Com relação às consequências geradas pela DRC como a hiperfosfatemia

332

altamente prevalente em pacientes em programa de diálise. Foi observado em

333

estudo que a maioria dos pacientes tem conhecimento sobre a influência da

334

morbidade da hiperfosfatemia, mas 23% da amostra não sabiam que elevadas

335

concentrações de fósforo poderiam aumentar o risco de mortalidade [46]. Outro

336

estudo demonstrou que o consumo de calorias, fósforo e sódio é devido à alta

337

ingestão de alimentos processados e ultraprocessados por pacientes com DRC, o

338

que refletie sobre a discordância de atitudes em relação à dieta regrada e a eficácia

339

do tratamento [42].

340

Assim, foi percebido que pacientes que têm supervisão e orientação com

341

nutricionista de modo frequente apresentaram um bom nível de conhecimento sobre

342

as consequências e o tratamento da hiperfosfatemia, porém a maioria apresenta

343

baixa adesão às orientações dietéticas com suas especificidades e/ou sobre o uso

344

inadequado de quelantes de fósforo [46]. Então, mesmo que pacientes em diálise

345

tenham dieta equilibrada e acompanhamento com nutricionista é necessário utilizar

346

ações de promoção em saúde e o acompanhamento por meio uma equipe

(11)

11

multidisciplinar com supervisão rigorosa, constante e integrada de modo que os

348

pacientes sejam comumente sensibilizados sobre a importância da adesão dietética

349

e de uso de medicamentos que reduzem as consequências advindas de uma IRC e

350

posterior perda óssea em um programa de hemodiálise.

351 352

Conclusão 353

A doença renal crônica (DRC) afeta uma pequena parte da população

354

mundial, mas sua ocorrência aumenta no Brasil, pelo número crescente de

355

diagnósticos, principalmente os portadores de hipertensão arterial, diabetes

356

mellitus (tipo 1 e 2) e pela crescente longevidade da população. Esses pacientes

357

necessitam de algum tipo de terapia renal substitutiva (TRS), nesse caso, as

358

categorias de: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Visto que, a

359

diálise corrige apenas alguns dos distúrbios metabólicos da DRC, estes

360

indivíduos, em médio e longo prazo evoluem com diversas complicações clínicas.

361

Seguindo esses preditores surge a necessidade do incentivo a uma dieta

362

equilibrada e a realização de exercício físico como fatores de proteção para a

363

doença. Assumindo a necessidade de ações de promoção em saúde e o

364

acompanhamento por meio de uma equipe multidisciplinar com supervisão

365

constante e integrada para melhorar a qualidade de vida dos portadores de DRC

366 em programa de hemodiálise. 367 368 Agradecimentos 369

Por todas as coisas boas que Deus permitiu que fossemos agraciados e por todas

370

as lições que serviram para nosso crescimento. Graça, favor de Deus que não

371

somos merecedores. As misericórdias que são renovadas a cada amanhecer.

372

A Deus, nosso melhor amigo! Obrigada pelo dom da vida, pelas lutas diárias,

373

pelo prazer de viver e realizar sonhos.

374

As nossas famílias, pelos incansáveis cuidados, por todas as orações e até pelas

375

noites de sono perdidas por nós. Por muitas vezes darem lugar aos nossos

376

sonhos em detrimento dos deles. Nosso coração se enche de gratidão.

377

Aos nossos irmãos, amigos, colegas que emprestam os ouvidos para os dias

378

bons, mas também para os dias de estresses, medos e inseguranças. Aqueles que

(12)

12

moram longe que mesmo fisicamente distantes não cansam de nos ouvir e vibrar

380

a cada conquista.

381

A nossa gratidão a nosso Orientador

Dr.

Antonione Pinto, a nossa banca

382

examinadora Luan Kelves Miranda Souza e Leonardo Ferreira Braz Lima e

383

nossa escola média- FAHESP/IESVAP. A nossa gratidão pelo apoio,

384

ensinamentos e dedicação mesmo em tempos remotos.

385 386 387

“Tenho a impressão de ter sido uma criança brincando á

388

beira mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa, ou uma concha

389

mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da verdade continua

390

misterioso diante de meus olhos”. Isaac Newton

391 392

Conflito de interesses 393

Sem conflito de interesse. 394

Referências 395

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BASE DE DADOS SCIELLO PUBMED SCIENCEDIRECT

ARTIGOS POR BASE DE DADOS

(17)

17

TOTAL 46

604

Quadro 1: Publicações disponíveis no período de 2010 a 2020, conforme as bases

605 de dados. 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620

Figura: Seleção dos artigos nas bases de dados SCIELLO, PUBMED e

621

SCIENCEDIRECT.

622

623

Gráfico 1: Organização dos artigos conforme idioma de publicação.

624

IDIOMA

INGLÊS PORTUGUÊS KK KK 46 artigos selecionados com critérios estabelecidos. 30 artigos selecionados e tabelados e leitura crítica

de resumos.

Os 30 artigos selecionados

permanecem como dados da pesquisa.

0s 30 artigos categorizados para finalizar a amostra. 16 artigos foram excluídos

após leitura crítica de títulos e resumos.

(18)

18 625

626

Gráfico 2: Distribuição dos artigos conforme país de origem.

627

BENEFÍCIOS ARTIGOS

Melhora a pressão arterial (com diferenças em faixas etárias)

Qiu Z, Zheng K, Zhang H, Feng J, Wang L, Zhou H. Physical exercise and patients with chronic renal failure: a meta-analysis. BioMed research international. 2017 Jan 1;2017.

Kosmadakis GC, Bevington A, Smith AC, Clapp EL, Viana JL, Bishop NC, Feehally J. Physical exercise in patients with severe kidney disease. Nephron clinical practice. 2010;115(1):c7-16.

Melhoria da capacidade aeróbica por meio do consumo máxima de oxigênio (VO2máx)

Qiu Z, Zheng K, Zhang H, Feng J, Wang L, Zhou H. Physical exercise and patients with chronic renal failure: a meta-analysis. BioMed research international. 2017 Jan 1;2017.

Kosmadakis GC, Bevington A, Smith AC, Clapp EL, Viana JL, Bishop NC, Feehally J. Physical exercise in patients with severe kidney disease. Nephron clinical practice. 2010;115(1):c7-16.

Sheng K, Zhang P, Chen L, Cheng J, Wu C, Chen J. Intradialytic exercise in hemodialysis patients: a systematic review and meta-analysis. American journal of nephrology. 2014;40(5):478-90. 0 1 2 3 4 5 6 7 8

(19)

19

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IN CHRONIC KIDNEY DISEASE

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Eficiência da HD

Kosmadakis GC, Bevington A, Smith AC, Clapp EL, Viana JL, Bishop NC, Feehally J. Physical exercise in patients with severe kidney disease. Nephron clinical practice. 2010;115(1):c7-16.

Adaptações da função física e muscular

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20

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Reduz o grau de dependência Vanz DO. Efeito da prática de exercício aeróbico durante hemodiálise na

capacidade funcional, no estresse oxidativo e na eficácia da diálise em pacientes com doença renal crônica.

Tabela 1- Benefícios de exercícios físicos em pacientes em programa de

628

hemodiálise.

629 630

Referências

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