2011/11/10
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SCOMENTADORESPOLÍTICOSE AINSTITUIÇÃOMILITARJosé M. Castanho Paes[1]
Tem-se vindo a constatar com bastante frequência que vários comentadores públicos, convidados pelos órgãos de comunicação social para se pronunciarem sobre factos ou aspectos relevantes da vida nacional, quando se trata de opinar sobre assuntos referentes a instituição militar, fazem-no muitas vezes sem qualquer preocupação de imprimir um mínimo de rigor às suas irresponsáveis declarações, não se coibindo até de descaradamente revelarem os seus
primários preconceitos anti-militaristas.
Vem isto a propósito de uma recente entrevista num canal televisivo ao Dr. Miguel Sousa Tavares, reputada figura pública a quem não posso deixar de reconhecer mérito em diversas das suas análises políticas e sociais, mas que, infelizmente, neste caso concreto, quando se referiu à instituição militar, bem demonstrou ou uma lamentável ignorância ou então uma ainda mais lamentável má-fé.
Contrariando o que a nossa Constituição e as Leis da República estipulam sobre o assunto, o Dr. Sousa Tavares afirmou, sem qualquer hesitação ou reserva, que os militares, nessa sua qualidade, não têm qualquer direito de manifestação própria, mas admitiu que já seria admissível a sua integração em manifestações da função pública. Aliás, teve ainda a desfaçatez de argumentar que não vê qualquer razão para que os militares tenham privilégios diferentes dos da função pública em geral. Não resta assim qualquer dúvida que para o Dr. Sousa Tavares os militares são simples e meros funcionários públicos.
Recomendo a este Senhor, como jurista que é de formação, que se debruce cuidadosamente sobre o que reza a Constituição, a Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas e a Lei de Bases da Condição Militar, para que bem possa aferir a sua verborreia opinativa com a realidade legislativa, inclusivamente sobre o direito de manifestação dos militares. É que o Dr. Sousa Tavares acaba por confundir limitações no uso do direito de manifestação com a proibição desse direito. Tudo pesado, parece que na mente deste ilustre jurista, os direitos consignados na lei não são para ser sempre respeitados, pois há casos em que a aplicação da lei não se justifica. Este parece ser afinal o seu conceito do Estado de Direito português.
O Dr. Sousa Tavares referiu-se ainda às declarações do Cor. Vasco Lourenço, também proferidas em recente entrevista televisiva, não tendo qualquer cuidado em querê-las desinserir dos problemas concretos que afligem as Forças Armadas (os quais parece pouco interessarem ao Dr. Sousa Tavares). Ora acontece que o Cor. Vasco Lourenço é um militar reformado e não foi certamente nessa qualidade que foi convidado para a dita entrevista, mas sim como presidente da Associação 25 de Abril e ex-“Capitão de Abril”, podendo nessa qualidade emitir as opiniões que entender de cariz político, partidário, ético ou quaisquer outros, sem que com isso esteja a vincular as Forças Armadas ou as Associações Profissionais de Militares às suas opiniões. Aliás, o próprio teve o cuidado de dar a entender que não procurava ali imiscuir-se no âmbito das responsabilidades próprias das Associações Profissionais de Militares.
Em resumo, permito-me concluir que o Dr. Sousa Tavares é livre de emitir as opiniões que entender (ou não estivéssemos numa Democracia) mesmo que elas sejam absurdas ou disparatadas. Só é pena que no espaço televisivo que as colheu não tivesse havido a possibilidade de um oportuno contraditório por alguém que efectivamente conhecesse os problemas que actualmente afectam as Forças Armadas e os militares.
Na inexistência desse contraditório, gostaria de dar a conhecer ao Dr. Sousa Tavares determinadas especificidades da instituição militar e dos seus problemas, bem como alguns padrões e regras de conduta dos seus servidores, porque na verdade parece desconhecê-los completamente.
«O militar que se preza de o ser é generoso e abnegado quando sente que as missões que cumpre servem verdadeiros interesses nacionais. Desempenha-as com brio e zelo e esforça-se por cumpri-las com êxito. Tem plena consciência que o seu estatuto lhe impõe uma disponibilidade total e permanente para o serviço, mesmo com sacrifício da sua vida privada e familiar. Sabe que em missões de risco, designadamente as de combate, se sujeita ao sacrifício da própria vida, situação
que não tem paralelo com nenhuma outra profissão, à excepção das forças de segurança. Sabe que tem severas restrições aos direitos de expressão, reunião, manifestação e associação, bem como na sua capacidade eleitoral passiva. Sabe, enfim, que a sua conduta e comportamento em serviço, e em muitos casos até fora dele, estão submetidos quer a um regulamento disciplinar próprio mais rigoroso e exigente do que qualquer outro aplicável aos demais servidores do Estado, quer a um código de justiça militar em que a maioria dos crimes aí tipificados só aos militares se aplicam. Mas o militar também sabe que o acréscimo de duros deveres e restrições relativamente ao comum dos cidadãos tem algumas compensações. Em todos os países civilizados, como naturalmente é o nosso caso, são-lhe legalmente concedidos, por uma questão elementar de justiça e não de favor, alguns direitos e regalias próprios, de certo modo compensatórios das especiais exigências da sua condição.
Os militares certamente que aceitam dar o seu contributo excepcional para o actual esforço colectivo de saneamento das finanças públicas, em moldes semelhantes aos que estão a ser exigidos à sociedade em geral. Contudo, será natural que não considerem aceitável que o seu contributo para a contenção do peso da despesa pública, que já de si tem sido bem maior do que qualquer outro dos que foram exigidos aos demais servidores do Estado, pelo menos ao longo das duas últimas décadas, não só em termos de redução de efectivos como de redução das suas compensações, continue agora a ser superior ao de outros corpos profissionais do Estado, recaindo
desproporcionadamente sobre o sistema remunerativo ou sobre os ditos direitos e regalias, que estão, com toda a justiça, consagrados na lei, designadamente no que concerne às áreas da saúde e da assistência na doença.
Por outro lado, também nos parece ser altamente inconveniente que esse esforço, incidindo ainda no congelamento indiscriminado e prolongado das promoções, provoque graves injustiças e distorções nas suas carreiras, a ponto de afectarem seriamente o indispensável equilíbrio da estrutura hierárquica das Forças Armadas. De facto, as carreiras militares não podem ser
genericamente idênticas às carreiras do funcionalismo público, uma vez que nestas, contrariamente ao que se passa na instituição militar, as nomeações para cargos dirigentes não obrigam a que haja uma correspondência directa e rígida entre esse tipo de cargos e a categoria profissional dos nomeados.
A concretização de tais cenários pessimistas traduzir-se-á inevitavelmente numa acentuada quebra do moral e motivação dos militares e, consequentemente, dos padrões de disciplina das Forças Armadas, com as indesejáveis consequências na sua coesão e eficiência operacional, pois se há coisa que os militares não toleram, dado o seu apurado sentido do dever e da disciplina, é a desconsideração e a injustiça a que se sentirem sujeitos.
Tanto mais que, como alguém já disse, a “ignorância é atrevida”, e esta, possivelmente também em consequência da crise, tem vindo a manifestar-se de forma crescente em relação à instituição militar, através de artigos e comentários públicos produzidos por personalidades responsáveis com acesso aos órgãos de comunicação social. Na verdade, constata-se que as questões neles
levantadas são muitas vezes assentes em análises incompletas, levianas ou eivadas de evidentes preconceitos anti-militaristas, quando não de má-fé, levando a conclusões desprovidas de qualquer fundamentação sólida e competente e até a formas de expressão que chegam a aproximar-se do insulto, como por exemplo ocorreu, em caso recente, durante uma entrevista na rádio a um reputado autarca.
Tal tipo de atitudes visa, sem dúvida, denegrir a imagem pública das Forças Armadas, procurando mesmo, em alguns casos, pôr em causa a sua própria utilidade. E o facto é que ficam quase sempre sem uma adequada resposta ao mesmo nível de audiência da respectiva manifestação, ou seja, sem que se consiga promover o devido e oportuno contraditório. E é pena que assim seja, pois infelizmente, mesmo no campo dos profissionais da comunicação social, são poucos aqueles que primam por procurar imprimir um mínimo de rigor e seriedade às notícias e artigos que produzem sobre factos respeitantes à instituição militar.
… E muito doente estará a sociedade portuguesa e a sua democracia, quando nas consciências dos cidadãos que servem ou serviram o País com honestidade, abnegação e sacrifícios e que, com razão se sentirem injustiçados ou menosprezados pelos poderes instituídos, se acomodar, sem qualquer reacção ou queixume, o pensamento fatalista do Padre António Vieira: “Se servísteis a Pátria e ela vos foi ingrata, vós fizésteis o que devíeis, ela o que costuma”.
Nós, militares, até talvez possamos suportar alguma ingratidão da nossa Pátria, velha de mais de oito séculos, que jurámos defender, mas o que não suportaremos com toda a certeza é que ela possa vir a ser conduzida por caminhos que, de forma inequívoca, coloquem em sério risco a sua
sobrevivência como nação independente. E assistir impavidamente a decisões que, de forma consciente ou inconsciente, levem a uma progressiva ineficácia ou até à destruição das nossas Forças Armadas, o que constituiria, sem qualquer dúvida, o primeiro desses caminhos, não é coisa que se deva esperar dos muitos militares ou ex-militares que, com provas dadas, bem se orgulham de o ser». [2]
Finalmente, ao Dr. Sousa Tavares poderei ainda vir a reconhecer algum crédito nas suas futuras posições sobre a instituição militar, se algum dia se dispuser a passar pelas seguintes
experiências tipo:
- Uma estadia de acompanhamento no terreno de uma força militar portuguesa em teatros de operações nos Balcãs ou no Afeganistão;
- Um embarque de uma semana, durante o Inverno, num navio da Marinha, empenhado numa das suas normais missões de serviço de busca e salvamento marítimos, fiscalização das pescas e vigilância e controlo dos espaços marítimos sob jurisdição nacional (Continente ou Açores); - Um embarque num helicóptero da Força Aérea, durante um temporal de Inverno, em missão de busca e salvamento no mar.
Após viver estas experiências (ou outras equivalentes) gostaria de saber se honestamente manteria a opinião de que os militares não têm razões para se considerarem diferentes dos funcionários públicos em geral. Ficarei disponível para meter “cunhas” aos Chefes de Estado-Maior dos ramos das Forças Armadas no sentido de procurar proporcionar ao Dr. Miguel Sousa Tavares tal tipo de experiências, que tanta autoridade moral lhe daria para os seus futuros comentários sobre a instituição militar.
[1] Almirante (R)
[2] Excertos do discurso de abertura proferido pelo autor no seminário “Os Militares na Sociedade”, organizado pela Associação de Oficiais das Forças Armadas em 13/14 de Outubro de 2011.
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MNOVOCICLODE PLANEAMENTO Alexandre Reis Rodrigues2002/10/02
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ISCUSSÃOPÚBLICADASBASES DOCEDN
Alexandre Reis Rodrigues2002/09/16
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INTERESSES NACIONAISEAMEAÇAS Alexandre Reis Rodrigues2001/06/20
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ACIONAL Alexandre Reis Rodrigues2001/05/02
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RMADAS Alexandre Reis Rodrigues2000/05/03