• Nenhum resultado encontrado

OS COMENTADORES POLÍTICOS E A INSTITUIÇÃO MILITAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "OS COMENTADORES POLÍTICOS E A INSTITUIÇÃO MILITAR"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

2011/11/10

O

SCOMENTADORESPOLÍTICOSE AINSTITUIÇÃOMILITAR

José M. Castanho Paes[1]

Tem-se vindo a constatar com bastante frequência que vários comentadores públicos, convidados pelos órgãos de comunicação social para se pronunciarem sobre factos ou aspectos relevantes da vida nacional, quando se trata de opinar sobre assuntos referentes a instituição militar, fazem-no muitas vezes sem qualquer preocupação de imprimir um mínimo de rigor às suas irresponsáveis declarações, não se coibindo até de descaradamente revelarem os seus

primários preconceitos anti-militaristas.

Vem isto a propósito de uma recente entrevista num canal televisivo ao Dr. Miguel Sousa Tavares, reputada figura pública a quem não posso deixar de reconhecer mérito em diversas das suas análises políticas e sociais, mas que, infelizmente, neste caso concreto, quando se referiu à instituição militar, bem demonstrou ou uma lamentável ignorância ou então uma ainda mais lamentável má-fé.

Contrariando o que a nossa Constituição e as Leis da República estipulam sobre o assunto, o Dr. Sousa Tavares afirmou, sem qualquer hesitação ou reserva, que os militares, nessa sua qualidade, não têm qualquer direito de manifestação própria, mas admitiu que já seria admissível a sua integração em manifestações da função pública. Aliás, teve ainda a desfaçatez de argumentar que não vê qualquer razão para que os militares tenham privilégios diferentes dos da função pública em geral. Não resta assim qualquer dúvida que para o Dr. Sousa Tavares os militares são simples e meros funcionários públicos.

Recomendo a este Senhor, como jurista que é de formação, que se debruce cuidadosamente sobre o que reza a Constituição, a Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas e a Lei de Bases da Condição Militar, para que bem possa aferir a sua verborreia opinativa com a realidade legislativa, inclusivamente sobre o direito de manifestação dos militares. É que o Dr. Sousa Tavares acaba por confundir limitações no uso do direito de manifestação com a proibição desse direito. Tudo pesado, parece que na mente deste ilustre jurista, os direitos consignados na lei não são para ser sempre respeitados, pois há casos em que a aplicação da lei não se justifica. Este parece ser afinal o seu conceito do Estado de Direito português.

O Dr. Sousa Tavares referiu-se ainda às declarações do Cor. Vasco Lourenço, também proferidas em recente entrevista televisiva, não tendo qualquer cuidado em querê-las desinserir dos problemas concretos que afligem as Forças Armadas (os quais parece pouco interessarem ao Dr. Sousa Tavares). Ora acontece que o Cor. Vasco Lourenço é um militar reformado e não foi certamente nessa qualidade que foi convidado para a dita entrevista, mas sim como presidente da Associação 25 de Abril e ex-“Capitão de Abril”, podendo nessa qualidade emitir as opiniões que entender de cariz político, partidário, ético ou quaisquer outros, sem que com isso esteja a vincular as Forças Armadas ou as Associações Profissionais de Militares às suas opiniões. Aliás, o próprio teve o cuidado de dar a entender que não procurava ali imiscuir-se no âmbito das responsabilidades próprias das Associações Profissionais de Militares.

Em resumo, permito-me concluir que o Dr. Sousa Tavares é livre de emitir as opiniões que entender (ou não estivéssemos numa Democracia) mesmo que elas sejam absurdas ou disparatadas. Só é pena que no espaço televisivo que as colheu não tivesse havido a possibilidade de um oportuno contraditório por alguém que efectivamente conhecesse os problemas que actualmente afectam as Forças Armadas e os militares.

Na inexistência desse contraditório, gostaria de dar a conhecer ao Dr. Sousa Tavares determinadas especificidades da instituição militar e dos seus problemas, bem como alguns padrões e regras de conduta dos seus servidores, porque na verdade parece desconhecê-los completamente.

«O militar que se preza de o ser é generoso e abnegado quando sente que as missões que cumpre servem verdadeiros interesses nacionais. Desempenha-as com brio e zelo e esforça-se por cumpri-las com êxito. Tem plena consciência que o seu estatuto lhe impõe uma disponibilidade total e permanente para o serviço, mesmo com sacrifício da sua vida privada e familiar. Sabe que em missões de risco, designadamente as de combate, se sujeita ao sacrifício da própria vida, situação

(2)

que não tem paralelo com nenhuma outra profissão, à excepção das forças de segurança. Sabe que tem severas restrições aos direitos de expressão, reunião, manifestação e associação, bem como na sua capacidade eleitoral passiva. Sabe, enfim, que a sua conduta e comportamento em serviço, e em muitos casos até fora dele, estão submetidos quer a um regulamento disciplinar próprio mais rigoroso e exigente do que qualquer outro aplicável aos demais servidores do Estado, quer a um código de justiça militar em que a maioria dos crimes aí tipificados só aos militares se aplicam. Mas o militar também sabe que o acréscimo de duros deveres e restrições relativamente ao comum dos cidadãos tem algumas compensações. Em todos os países civilizados, como naturalmente é o nosso caso, são-lhe legalmente concedidos, por uma questão elementar de justiça e não de favor, alguns direitos e regalias próprios, de certo modo compensatórios das especiais exigências da sua condição.

Os militares certamente que aceitam dar o seu contributo excepcional para o actual esforço colectivo de saneamento das finanças públicas, em moldes semelhantes aos que estão a ser exigidos à sociedade em geral. Contudo, será natural que não considerem aceitável que o seu contributo para a contenção do peso da despesa pública, que já de si tem sido bem maior do que qualquer outro dos que foram exigidos aos demais servidores do Estado, pelo menos ao longo das duas últimas décadas, não só em termos de redução de efectivos como de redução das suas compensações, continue agora a ser superior ao de outros corpos profissionais do Estado, recaindo

desproporcionadamente sobre o sistema remunerativo ou sobre os ditos direitos e regalias, que estão, com toda a justiça, consagrados na lei, designadamente no que concerne às áreas da saúde e da assistência na doença.

Por outro lado, também nos parece ser altamente inconveniente que esse esforço, incidindo ainda no congelamento indiscriminado e prolongado das promoções, provoque graves injustiças e distorções nas suas carreiras, a ponto de afectarem seriamente o indispensável equilíbrio da estrutura hierárquica das Forças Armadas. De facto, as carreiras militares não podem ser

genericamente idênticas às carreiras do funcionalismo público, uma vez que nestas, contrariamente ao que se passa na instituição militar, as nomeações para cargos dirigentes não obrigam a que haja uma correspondência directa e rígida entre esse tipo de cargos e a categoria profissional dos nomeados.

A concretização de tais cenários pessimistas traduzir-se-á inevitavelmente numa acentuada quebra do moral e motivação dos militares e, consequentemente, dos padrões de disciplina das Forças Armadas, com as indesejáveis consequências na sua coesão e eficiência operacional, pois se há coisa que os militares não toleram, dado o seu apurado sentido do dever e da disciplina, é a desconsideração e a injustiça a que se sentirem sujeitos.

Tanto mais que, como alguém já disse, a “ignorância é atrevida”, e esta, possivelmente também em consequência da crise, tem vindo a manifestar-se de forma crescente em relação à instituição militar, através de artigos e comentários públicos produzidos por personalidades responsáveis com acesso aos órgãos de comunicação social. Na verdade, constata-se que as questões neles

levantadas são muitas vezes assentes em análises incompletas, levianas ou eivadas de evidentes preconceitos anti-militaristas, quando não de má-fé, levando a conclusões desprovidas de qualquer fundamentação sólida e competente e até a formas de expressão que chegam a aproximar-se do insulto, como por exemplo ocorreu, em caso recente, durante uma entrevista na rádio a um reputado autarca.

Tal tipo de atitudes visa, sem dúvida, denegrir a imagem pública das Forças Armadas, procurando mesmo, em alguns casos, pôr em causa a sua própria utilidade. E o facto é que ficam quase sempre sem uma adequada resposta ao mesmo nível de audiência da respectiva manifestação, ou seja, sem que se consiga promover o devido e oportuno contraditório. E é pena que assim seja, pois infelizmente, mesmo no campo dos profissionais da comunicação social, são poucos aqueles que primam por procurar imprimir um mínimo de rigor e seriedade às notícias e artigos que produzem sobre factos respeitantes à instituição militar.

… E muito doente estará a sociedade portuguesa e a sua democracia, quando nas consciências dos cidadãos que servem ou serviram o País com honestidade, abnegação e sacrifícios e que, com razão se sentirem injustiçados ou menosprezados pelos poderes instituídos, se acomodar, sem qualquer reacção ou queixume, o pensamento fatalista do Padre António Vieira: “Se servísteis a Pátria e ela vos foi ingrata, vós fizésteis o que devíeis, ela o que costuma”.

Nós, militares, até talvez possamos suportar alguma ingratidão da nossa Pátria, velha de mais de oito séculos, que jurámos defender, mas o que não suportaremos com toda a certeza é que ela possa vir a ser conduzida por caminhos que, de forma inequívoca, coloquem em sério risco a sua

(3)

sobrevivência como nação independente. E assistir impavidamente a decisões que, de forma consciente ou inconsciente, levem a uma progressiva ineficácia ou até à destruição das nossas Forças Armadas, o que constituiria, sem qualquer dúvida, o primeiro desses caminhos, não é coisa que se deva esperar dos muitos militares ou ex-militares que, com provas dadas, bem se orgulham de o ser». [2]

Finalmente, ao Dr. Sousa Tavares poderei ainda vir a reconhecer algum crédito nas suas futuras posições sobre a instituição militar, se algum dia se dispuser a passar pelas seguintes

experiências tipo:

- Uma estadia de acompanhamento no terreno de uma força militar portuguesa em teatros de operações nos Balcãs ou no Afeganistão;

- Um embarque de uma semana, durante o Inverno, num navio da Marinha, empenhado numa das suas normais missões de serviço de busca e salvamento marítimos, fiscalização das pescas e vigilância e controlo dos espaços marítimos sob jurisdição nacional (Continente ou Açores); - Um embarque num helicóptero da Força Aérea, durante um temporal de Inverno, em missão de busca e salvamento no mar.

Após viver estas experiências (ou outras equivalentes) gostaria de saber se honestamente manteria a opinião de que os militares não têm razões para se considerarem diferentes dos funcionários públicos em geral. Ficarei disponível para meter “cunhas” aos Chefes de Estado-Maior dos ramos das Forças Armadas no sentido de procurar proporcionar ao Dr. Miguel Sousa Tavares tal tipo de experiências, que tanta autoridade moral lhe daria para os seus futuros comentários sobre a instituição militar.

[1] Almirante (R)

[2] Excertos do discurso de abertura proferido pelo autor no seminário “Os Militares na Sociedade”, organizado pela Associação de Oficiais das Forças Armadas em 13/14 de Outubro de 2011.

126 T

EXTOS

R

ELACIONADOS

:

2012/06/21

F

ORÇAS

A

RMADAS EASUARAZÃODE SER

. U

MPROCESSO PEDAGÓGICO

.

Jorge Sêrro Prazeres

2012/06/14

F

ORÇAS

A

RMADAS PORTUGUESASEM DEBATE

. U

MPROCESSO PEDAGÓGICO Jorge Sêrro M. Prazeres[1]

2012/05/16

L

OS NEGOCIOS DE LASGUERRAS

(FA)

Miguel A. Fernández y Fernández *

2012/04/20

R

EFLEXÃOSOBREO SUCESSODAINICIATIVA

“S

MART

D

EFENCE

Pedro Santos Jorge[1]

2012/03/28

A D

ESPESACOMAS

F

ORÇAS

A

RMADAS EALINGUAGEM DOSNÚMEROS João Pires Neves[1]

2012/02/08

A D

EFESA

E

CONÓMICAEM

P

ORTUGAL Nuno Silva Domingos[1]

2012/01/26

T

HE VIRTUESOFDEBATINGDEFENCEPOLICY Tiago Fernandes Mauricio[1]

2011/12/17

O P

ROCESSODE

P

LANEAMENTODE

D

EFESADA

OTAN – P

ONTO DE

S

ITUAÇÃO Pedro Santos Jorge[1]

(4)

A

GRANDE OPORTUNIDADE Alexandre Reis Rodrigues

2011/10/20

B

ILHETE DE

I

DENTIDADE

M

ILITAR

[1]

Fernanda Maria Costa[2]

2011/06/28

A

NOVAESTRUTURADA

NATO. A

LGUÉM GANHOU

?

Alexandre Reis Rodrigues

2011/06/06

R

ACIONALIZAR

,

NÃOÉA PALAVRADE ORDEM

?[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2011/02/21

M

ARINHADE

D

UPLO

U

SO

: U

M CONCEITOPÓS

-

MODERNODE UTILIZAÇÃODOPODERMARÍTIMO

[1]

Nuno Sardinha Monteiro e António Anjinho Mourinha[2]

2010/11/16

A NATO

E

P

ORTUGAL

. A

LINHAMENTOSPARAUM NOVO

C

ONCEITO

E

STRATÉGICO DA

A

LIANÇA Luís Brás Bernardino[1]

2010/09/15

S

UBMARINOS

- F

ACTOS EARGUMENTOS

*

Texto do CDS

2010/07/11

O

INSTRUMENTOMILITARCOMOPRODUTORDE

S

EGURANÇAE

D

ESENVOLVIMENTONOS

P

AÍSESDE LÍNGUAPORTUGUESA

. C

ONTRIBUTOSPARAUMAESTRATÉGIADE

S

EGURANÇANACIONAL

[1]

Luís Brás Bernardino[2]

2010/07/10

U

MAPOLÍCIAÚNICA

?[1]

Paulo Pereira de Almeida[2]

2010/06/16

A

S

NOVAS

TAREFASDAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

: L

IÇÕESDE VINTE ANOSDE MISSÕESEM ZONAS DE CRISE

”[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2010/06/09

O M

UNDIAL DE

F

UTEBOLEAS MISSÕESMILITARES NOEXTERIOR João Brandão Ferreira

2010/05/15

F

ORÇAS

A

RMADAS

- U

MAESTRATÉGIADE MUDANÇA

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2010/04/28

E

NERGIA

,

UM TEMACENTRALDE

S

EGURANÇAE

D

EFESA Alexandre Reis Rodrigues

2010/03/14

A S

OBERANIADOS

E

STADOSEO

M

AR

- A

REALIDADEPORTUGUESA

[1]

João Pires Neves[2]

2010/01/10

B

ATALHADAUSURA

Oliveiros S. Ferreira[1] (Brasil)

2009/12/13

Q

UE CONTRIBUTOSDE

P

ORTUGALE DA

CPLP

PARAA

A

RQUITECTURADE

P

AZE

S

EGURANÇA

A

FRICANA

?

Luís Brás Bernardino[1]

(5)

Q

UE FARIAMOS EUROPEUSSEM A

NATO?[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2009/09/28

S

EGURANÇA

N

ACIONAL

, S

ERVIÇOSDE

I

NFORMAÇÕESEAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

[1]

Jorge Silva Carvalho[2]

2009/09/16

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS

,

O

E

STADO EA

N

AÇÃO João Brandão Ferreira

2009/05/22

P

ARLIAMENTARY

C

ONTROLOF

A

RMED

F

ORCES

IN

P

ORTUGAL

[1]

Inês de Carvalho Narciso[2]

2009/04/27

C

OMBATEAO

B

IOTERRORISMO

. P

RIORIDADENACIONAL

?[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2009/01/20

A

REORGANIZAÇÃO DAESTRUTURASUPERIORDA

D

EFESA

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2008/11/18

C

RISENA

I

NSTITUIÇÃO

M

ILITAR João Brandão Ferreira

2008/10/31

F

ORÇA

A

RMADAS

– U

MAQUESTÃO DE

E

STADO Alexandre Reis Rodrigues

2008/10/02

C

UBA

,

SEGUNDAPARTE

. L

AETAPACASTRENSEDELCASTRISMO

[1]

Luis González Manrique[2] (Perú)

2008/09/29

L

AS

F

UERZAS

A

RMADASCOMOPARTIDO POLÍTICO

:

LANUEVA

GEOMETRÍADELPODER

CHAVISTA

[1]

Luis González Manrique[2] (Peru)

2008/07/24

J

URAR

B

ANDEIRA João Brandão Ferreira

2008/07/22

C

OISASPOLÍTICO

-

MILITARES QUESE PASSAMAQUIAOLADO João Brandão Ferreira

2008/07/02

O

S

L

IVROS

B

RANCOSDA

D

EFESA

. P

ARAQUESERVEM

?

Alexandre Reis Rodrigues

2008/06/26

S

UBVERSÃOECONTRA

-

SUBVERSÃO

[1]

Francisco Proença Garcia[2]

2008/06/20

U

MA

R

EFORMAMAL EXPLICADA

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2008/03/10

U

M

O

ÁSISNO

“D

ESERTO

” P

ORTUGUÊS

: O C

OLÉGIO

M

ILITAR João Brandão Ferreira

2008/02/13

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EO NOVO

C

OMANDO

O

PERACIONAL

C

ONJUNTO Alexandre Reis Rodrigues

(6)

R

EFORMANECESSÁRIA

?

João Ferreira Barbosa

2007/12/10

S

EGURANÇA

: V

ISÃO

G

LOBAL

. A

PERSPECTIVADAS

I

NFORMAÇÕES

[1]

Jorge Silva Carvalho

2007/11/15

A I

MAGEM

P

ÚBLICADAS

F

ORÇAS

A

RMADASNO

Q

UADRODASSUAS

M

ISSÕES José Castanho Paes

2007/10/04

A G

UARDA

N

ACIONAL

R

EPUBLICANA

(GNR)

NAS

M

ISSÕESDE

P

AZ

[1]

Francisco M. Rodrigues[2]

2007/10/03

A I

NDÚSTRIADE

D

EFESA

– E

NQUADRAMENTO

G

ERAL

[1]

José Silva Cordeiro[2]

2007/09/10

I

NSERIRA

D

EFESA

N

ACIONALNA

A

GENDA

P

OLÍTICA

:

MAISQUEUM

D

ESAFIO

!

Marcelo Rech[1]

2007/08/03

O C

ÓDIGODO

S

ILÊNCIO Alexandre Reis Rodrigues

2007/06/18

D

ECOMO

O

PINARCOM

C

REDIBILIDADEACERCADAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

. C

ONSIDERAÇÕES FINAIS João Pires Neves[1]

2007/06/11

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

F

INANCEIROS

,

OS

N

ÚMEROS E OSEU

S

IGNIFICADO

. (2ª P

ARTE

) (I-A)

João Pires Neves[1]

2007/06/04

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

SRECURSOS

F

INANCEIROS

,

OS

N

ÚMEROS EOSEU

S

IGNIFICADO

.

João Pires Neves[1]

2007/05/29

D

EVEM OS

C

HEFES DE

E

STADO

M

AIORDECLARAROS RENDIMENTOS

?

João Brandão Ferreira

2007/05/28

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE A

F

ORMAÇÃO

” (IV)

João Pires Neves[1]

2007/05/20

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE A

M

OTIVAÇÃO

(III)

João Pires Neves[1]

2007/05/14

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE OS

Q

UADROSDE

P

ESSOAL

(II)

João Pires Neves[1]

2007/05/07

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EOS

“R

ECURSOS

”. O

S

R

ECURSOS

H

UMANOSE AS

N

ECESSIDADES

O

RGANIZACIONAIS

(I)

João Pires Neves[1]

2007/05/06

A GNR

E O

M

AR

T

ERRITORIAL

(

VERSÃOINTEGRALDOARTIGOPUBLICADO NOJORNAL

P

ÚBLICO DE

5

M

AIO

)

(7)

2007/04/30

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. A C

OMPONENTE

F

IXAEAREESTRUTURAÇÃODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

(3ª

PARTE

) (VI-B)

João Pires Neves[1]

2007/04/26

O G

RANDE

D

ESAFIODA

D

EFESA

Grupo de Trabalho do Instituto Humanismo e Desenvolvimento[1]

2007/04/25

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

E

CONOMIA Alípio Tomé Pinto[1]

2007/04/20

E

STARÁATROPAINGLESADEBOASAÚDE

?

João Brandão Ferreira

2007/04/20

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. A C

OMPONENTE

F

IXAEA

R

EESTRUTURAÇÃO DAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

(2ª P

ARTE

) (VI-A)

João Pires Neves[1]

2007/04/16

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. A C

OMPONENTE FIXAEA

R

EESTRUTURAÇÃODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS

(1ªP

ARTE

) (VI)

João Pires Neves[1]

2007/04/14

C

ONHECIMENTO

, U

SOE

C

ONTROLO DO

M

AR

P

ORTUGUÊS José Castanho Paes

2007/04/09

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O SFN

EA

P

ROGRAMAÇÃO

M

ILITAR

[V-A]

João Pires Neves[1]

2007/04/05

A A

LMADAS

I

NSTITUIÇÕES Alípio Tomé Pinto[1]

2007/04/02

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O SFN

EA

P

ROGRAMAÇÃO

M

ILITAR

(V)

João Pires Neves[1]

2007/03/26

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇAS

(1997),

O

11

DE

S

ETEMBRO DE

2001

EO

S

ISTEMADE

F

ORÇAS

(2004) (IV)

Autor: João Pires Neves[1]

2007/03/20

M

ULHERES NA

I

NFANTARIA João Brandão Ferreira

2007/03/19

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇASEASUA

E

STRUTURA

O

RGANIZATIVA

(2ª P

ARTE

) (III.A)

João Pires Neves[1]

2007/03/12

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇASEASUA

E

STRUTURA

O

RGANIZATIVA

(1ª P

ARTE

) (III)

João Pires Neves[1]

2007/03/06

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

“O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇAS

N

ACIONAL

,

O

P

LANEAMENTOE AS

S

ENSIBILIDADES

(II)

(8)

2007/02/27

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

”O

RGANIZAÇÃO

”. O S

ISTEMADE

F

ORÇAS

. A G

RANDE

R

EFERÊNCIA

. (I)

João Pires Neves[1]

2007/02/16

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EO

“A

MBIENTE

N

ACIONAL

” (II)

João Pires Neves[1]

2007/02/13

A (R)E

VOLUÇÃODO

P

ENSAMENTOESTRATÉGICO

[1]

João Vicente[2]

2007/02/12

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS EO

A

MBIENTE

I

NTERNACIONAL

(I)

João Pires Neves[1]

2007/02/10

O C

ERCO

A

PERTA

-

SE Eduardo Silvestre dos Santos

2007/02/05

A

S

F

ORÇAS

A

RMADAS

– A “F

INALIDADE EA

M

ISSÃO

João Pires Neves[1]

2007/01/29

D

ECOMO

O

PINARCOM

C

REDIBILIDADEACERCADAS

F

ORÇAS

A

RMADAS João Pires Neves[1]

2007/01/09

O N

AUFRÁGIO

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2006/12/03

A

NTI

-

MILITARISMO

P

RIMÁRIO José Castanho Paes [1]

2006/11/30

O S

ERVIÇODE

S

AÚDE

M

ILITARNO

P

RINCÍPIODO

S

ÉCULO

XXI

EM

P

ORTUGAL João Brandão Ferreira

2006/10/22

T

ENDÊNCIAS DASCOMPONENTES TERRESTRESDAS

F

ORÇAS

A

RMADAS Miguel Moreira Freire

2006/10/01

O C

OMANDO

O

PERACIONALDAS

F

ORÇAS

A

RMADASEO

Q

UARTEL

-G

ENERAL

C

ONJUNTO

.

E

QUÍVOCOSA DESFAZER

.

Alexandre Reis Rodrigues

2006/09/21

B

OLONHA

,

O

E

NSINO

S

UPERIOR

M

ILITAREA

Q

UALIDADE Casimiro Pacheco Talhinhas

2006/09/14

Q

UESTÕESQUE SEPÕEM AO

E

NSINO

S

UPERIOR

M

ILITAR João Brandão Ferreira

2006/07/07

O C

OLÉGIO

M

ILITARPARAALUNOSEXTERNOS

?

João Brandão Ferreira

2006/06/27

O

RGULHOSAMENTESÓS António Borges de Carvalho

2006/06/08

(9)

Américo Silva Santos

2006/06/07

A GNR

E AS

R

ELAÇÕES DE

C

OMANDO

. O

UTRAPERSPECTIVA António Borges de Carvalho

2006/06/06

A GNR

E AS

R

ELAÇÕES DE

C

OMANDO João Ferreira Barbosa

2006/06/01

R

EEQUIPAMENTOADIADO João Ferreira Barbosa

2006/05/25

FORMACION Y TRANSFORMACION MILITAR

Miguel Fernández y Fernández[1]

2006/05/06

O PRACE

EA

D

EFESA

N

ACIONAL João Ferreira Barbosa

2006/03/27

O C

OMANDO

S

UPREMODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS António Borges de Carvalho

2006/03/21

O P

RIMEIRO

T

IRO Romeu Bentes Marcelo

2006/03/04

O M

ILITARE O

C

IDADÃO EAS

R

ELAÇÕES

C

IVIL

-M

ILITARES

(II P

ARTE

)

João Brandão Ferreira

2006/03/03

O M

ILITARE O

C

IDADÃO EAS

R

ELAÇÕES

C

IVIL

-M

ILITARES

(I P

ARTE

)

João Brandão Ferreira

2006/01/26

R

ELAÇÕES

C

IVIL

-

MILITARES

. A

RESPONSABILIDADE DOESTADOEM DIGNIFICARAS

I

NSTITUIÇÕES

.

Eduardo Silvestre dos Santos

2006/01/22

E

XISTEM

F

ORÇASPARAAS

M

ISSÕES

?

João Nuno Barbosa

2006/01/22

C

ONVÉMNÃOPERDERCAPACIDADES João Nuno Barbosa

2005/11/24

P

ORTUGALEO

M

AR

. U

MARELAÇÃODIFÍCIL João Ferreira Barbosa

2005/11/23

A

INDAA

C

ONDIÇÃO

M

ILITAR João Brandão Ferreira

2005/11/08

P

ORTUGAL

:

OS CONFLITOSMILITARESDOS ÚLTIMOSTRINTAANOS João Brandão Ferreira

2005/09/21

O A

SSOCIATIVISMO

M

ILITAR

. U

MACRISEANUNCIADA Alexandre Reis Rodrigues

(10)

A

LGUMASPERGUNTASAO

M

INISTRODA

D

EFESA

[1]

Alexandre Reis Rodrigues

2005/04/22

C

APACIDADEEXPEDICIONÁRIAOUDEFESATERRITORIAL

?

Alexandre Reis Rodrigues

2005/03/22

S

EREIASNA

D

EFESA Américo Silva Santos

2005/03/21

P

OLÍTICADE

D

EFESA

N

ACIONALDO

XVII G

OVERNO

C

ONSTITUCIONAL Eduardo Silvestre dos Santos

2005/03/06

I

NDEPENDÊNCIAAMEAÇADA

?

Alexandre Reis Rodrigues

2005/02/23

U

MNOVOCICLOPARAA

D

EFESA

? [1]

Alexandre Reis Rodrigues

2005/01/02

R

EFLEXÕES PROGRAMÁTICASPARAA

D

EFESA

[1]

Grupo Trabalho Reflexão e Defesa (IHD)

2004/06/29

A

LGUNS

C

ONTRIBUTOS PARAA

D

EFINIÇÃODE UMA

P

OLÍTICADE

D

EFESA Alexandre Reis Rodrigues

2004/05/17

P

ORUM

C

ONCEITO

D

IFERENTE DE

D

EFESA Rui Arrifano

2004/04/23

O

S

I

NVESTIMENTOS NA

D

EFESA Alexandre Reis Rodrigues

2003/11/18

O C

OMANDODAS

F

ORÇAS

A

RMADAS EA

R

EVISÃO

C

ONSTITUCIONAL António Borges de Carvalho

2003/09/30

S

EGURANÇA

N

ACIONAL

-

COMPONENTE MILITAR Freitas Ribeiro Pacheco

2003/09/29

T

ELEVISÃO

P

ÚBLICA

Dr. António Borges de Carvalho

2003/06/18

O

RELACIONAMENTOPOLÍTICO

-

MILITAR Alexandre Reis Rodrigues

2003/06/13

U

MNOVOCICLODE PLANEAMENTO Alexandre Reis Rodrigues

2002/10/02

D

ISCUSSÃOPÚBLICADASBASES DO

CEDN

Alexandre Reis Rodrigues

2002/09/16

A

PROPÓSITODADISCUSSÃODASBASESDO

CEDN

Alexandre Reis Rodrigues

(11)

D

EFESA

,

INTERESSES NACIONAISEAMEAÇAS Alexandre Reis Rodrigues

2001/06/20

O L

IVRO

B

RANCODE

D

EFESA

N

ACIONAL Alexandre Reis Rodrigues

2001/05/02

A R

EFORMADAS

F

ORÇAS

A

RMADAS Alexandre Reis Rodrigues

2000/05/03

P

OLÍTICADE

D

EFESA

N

ACIONAL

. A

SNOVASMISSÕESDAS

FA

S Francisco Proença Garcia

Referências

Documentos relacionados

Ficou com a impressão de estar na presença de um compositor ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um guitarrista ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um director

• Quando o navegador não tem suporte ao Javascript, para que conteúdo não seja exibido na forma textual, o script deve vir entre as tags de comentário do HTML. <script Language

O objetivo deste trabalho foi avaliar épocas de colheita na produção de biomassa e no rendimento de óleo essencial de Piper aduncum L.. em Manaus

Este trabalho buscou, através de pesquisa de campo, estudar o efeito de diferentes alternativas de adubações de cobertura, quanto ao tipo de adubo e época de

Para verificar a existência de associação entre as variáveis de interesse (tipo de IAM, tipo de serviço de saúde procurado no primeiro atendimento, número de serviços percorridos

Os resultados são apresentados de acordo com as categorias que compõem cada um dos questionários utilizados para o estudo. Constatou-se que dos oito estudantes, seis

In this study clay mineral assemblages, combined with other palaeoenvironmental data, were studied in a core recovered from the outer sector of the Ria de Vigo, a temperate

Dessa forma, a partir da perspectiva teórica do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o presente trabalho busca compreender como a lógica produtivista introduzida no campo