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A missão Parlamento dos Jovens principiou, na Escola Secundária Pinheiro e Rosa, com a participação de duas listas. Alunos e professores, motivados

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Academic year: 2021

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A missão Parlamento dos Jovens principiou, na Escola Secundária Pinheiro e Rosa, com a par-ticipação de duas listas. Alunos e professores, motivados pelo espírito democrático, empenharam- -se na exploração do tema proposto: o poder local.

Desabrochou uma semente participativa resultante do debate vivo e esclarecido que foi sentido co-mo uma verdadeira aventura. O espírito crítico da nossa escola esteve ao rubro e os dias 8 e 9 de maio corresponderam ao topo desta aprendizagem: fomos deputados e jornalistas por dois dias… mas seremos políticos e eleitores para sempre! A oportunidade de agir lançou-nos na conquista de um futuro coletivo melhor!

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Qual a importância do debate com deputados?

A sessão de esclarecimento permitiu-nos examinar com outros olhos os desafios ao poder local e permitiu, mesmo, repensar algumas medidas propostas. Este debate trans-mitiu a esperança da possibilidade das propostas vinga-rem, uma vez que provou que todos têm uma palavra a di-zer. O facto de serem jovens não diminui a credibilidade, pois o país precisa de jovens ativos, participativos e com opinião própria, construtores de um mundo melhor e mais justo!

A campanha eleitoral para eleição dos deputados à ses-são escolar do Parlamento dos Jovens foi recebida com grande entusiasmo, tendo sido reforçada a participação de to-da a comunito-dade educativa na sociedade política.

No projeto participaram duas listas e esses vinte alunos mo-veram a escola, motivando to-dos em torno de um desejo comum: assegurar a represen-tação da ESPR, no decurso desta iniciativa.

A sessão de esclarecimento contou com a presença moti-vadora do deputado Cristóvão Norte que alertou para a

ne-cessidade de desconcentrar o poder.

Posteriormente, tardes de de-bate entre os membros das listas alfa e ómega, geraram intensos dias de campanha, proporcionando intervalos agi-tados com uma pluralidade de cartazes, folhetos, autocolan-tes, bandeiras e bandeirolas. No final do período de campa-nha, o dever chamou os estu-dantes, que se dirigiram às ur-nas de voto para eleger os quinze representantes para a sessão escolar.

A participação constituiu a pa-lavra de ordem para as mu-danças sociais na campanha,

acendendo uma chama ativa na escola como resultado da reflexão sobre o papel do po-der local.

A ideia chave que retivemos foi que, para discutir um tema, é necessário “experimentá-lo” e, para conseguir formular de-safios à Constituição no âmbi-to do poder local, há que pen-sar diretamente nos cidadãos e nas respetivas autarquias, pelo que será indispensável aumentar a participação cívica dos mesmos, procedendo, as-sim, a um aumento das com-petências a nível local.

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Como funciona a sessão es-colar?

Os deputados tomam posse no início da sessão, os cabeças de lista apresentam as suas medi-das e argumentam a favor medi-das mesmas. Há um período de de-bate e, posteriormente, votação na generalidade e na especiali-dade. As três medidas mais vo-tadas integram o projeto de re-comendação da escola, a apre-sentar na sessão distrital. O dia 25 de janeiro começou

cedo, os deputados da sessão escolar reuniram durante a manhã, concluíram a prepara-ção dos seus discursos e, logo após um amigável convívio entre as duas listas adversári-as durante a hora de almoço, no auditório da ESPR, iniciou- -se a primeira grande fase do Parlamento dos Jovens. No decurso da sessão esco-lar, os cabeças de lista defen-deram seguramente as suas medidas e o tema poder local

foi explorado ao pormenor, sendo que a lista alfa, que al-cançou 58% na eleição, no-meou dez deputados, enquan-to a lista ómega selecionou cinco. Todos foram verdadei-ramente responsáveis pela aprovação do projeto de reco-mendação que resultou de um momento de união de esfor-ços tendo em vista o desafio de vir a ser uma das escolas presentes na sessão nacional. A necessidade de conscien-cialização dos cidadãos do

seu papel na construção de um projeto social comum foi o tópico central do debate esco-lar, sendo que se aventou a hipótese de regionalização e a possibilidade de o voto ganhar ainda mais força, passando a ser, para além de um direito, também um dever.

Este grande momento termi-nou com a eleição do pre-sidente de mesa para a ses-são distrital. Rodrigo Ferreira, do 10º ano, foi o escolhido.

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O que foi a Sessão Distrital?

Dia 21 de março, representantes de doze escolas algarvias reuniram-se no IPDJ, em Faro, com o propósito de eleger o projeto de recomendação do Algarve e nomear os res-petivos representantes à sessão nacional.

Quais os resultados?

Estabeleceu-se um elo de ligação forte que nos levou a eleger, com consciência, quem considerámos melhor para nos represen-tar. O melhor deste dia foi mesmo o progresso e não a vitória.

Pergunta proposta pela ESPR dirigida ao deputado António Eusébio (PS): Qual a importância da rea-lização de audições públicas com vista a aumentar a parti-cipação dos cidadãos no mo-delo democrático?

Como deputada eleita à sessão distrital, considerei enriquecedor assistir à eleição da mesa desta sessão. Cada represen-tante escolar desenvolveu uma argumen-tação sólida, uma retórica notável e uma persuasão que demonstra bem o interes-se em dirigir a futura interes-sessão.

Apesar do nosso candidato não ter sido apurado, testemunhei o seu empenho co-rajoso perante outros jovens mais velhos e experientes.

Fomos a última escola a apresentar o projeto de recomendação, mas este mo-mento nunca mais será por nós esqueci-do, pois foi fenomenal sentir o interesse da plateia, focada nas nossas ideias. Durante o período de debate, fundamen-támos a argumentação das nossas pro-postas e questionámos quase todas as escolas, pedindo esclarecimentos sobre algumas medidas.

Após o exercício do direito de voto, ape-sar de não termos ganho o projeto base, sentimos orgulho por mais de metade dos deputados se terem levantado para votar no nosso projeto: foi o momento do reconhecimento público do nosso traba-lho.

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Sala dos Passos Perdidos: local da espera para uma audiência com o Governo

1ª Comissão

4ª Comissão 3ª Comissão

2ª Comissão

O dia 8 de maio iniciou antes do nascer do sol e tivemos a sorte de conhecer progressivamente equipas de outros círculos. O debate acom-panhou a viagem, durante a qual discutimos ideias, partilhámos opi-niões e trocámos impressões. O pa-pel do projeto Parlamento dos Jo-vens revelou-se, assim, francamen-te necessário na construção de uma identidade num período em que os jovens andam desencantados com a ação política, sentindo-se afasta-dos das medidas que o governo to-ma.

O tão ansiado momento chegou quando avistámos o imponente edi-fício do Parlamento. Passámos pela acreditação, fotografámos todos os

recan-tos da Casa da Democracia e apreciámos uma exposição fotográfica sobre Zeca Afon-so, que funcionou como uma iluminação pa-ra o que nos espepa-rava.

A animação era geral e estávamos com o entusiasmo à flor da pele. Já confortados gastronomicamente, os jornalistas tiveram a oportunidade de ter acesso ao plano geral das reuniões das quatro comissões com os jovens deputados. Éramos, sem sombra de dúvida, o quarto poder parlamentar!

A responsabilidade aumentou considera-velmente para os deputados que, colabo-rando afincadamente com os porta-vozes,

procuraram defender o melhor possível os projetos de recomendação, de forma a poder apresentá-los em plenário, no dia seguinte.

Na qualidade de jornalistas, usufruímos de uma visita guiada ao Palácio de São Bento, o que nos levou a desempenhar a nossa função de uma forma mais esclarecida e próxima da realidade dos jornalistas.

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Pergunta proposta pelo círculo de Faro dirigida ao deputado Luís Monteiro (BE): Considera que o Parlamento, nos moldes em que funciona, permite uma efetiva par-ticipação dos cidadãos na vida parlamen-tar, na sociedade política e também a nível local?

Uma participação ativa na vida política não está necessariamente ligada à AR, cabe aos deputados legislar de modo a facilitar mecanismos para os cidadãos proporem medidas, sem estas resultarem da política partidária.

A minha questão à deputada Carla Bar-ros (PSD):

Atendendo às elevadas taxas de absten-ção que se têm verificado nas eleições, co-mo contrariar este divórcio?

Para aumentar o poder local, há que cons-ciencializar os cidadãos do seu papel. A

Na primeira comissão, o círculo algarvio viu o seu projeto ser aprovado. Nada parecia impossível, a felici-dade reinava e o deslumbramento perante todo aquele convívio era fenomenal.

Presenciámos um fantástico momento cultural, com o grupo Os Improváveis, momento que transformou a Sala do Senado, proporcionando umas belas gargalhadas.

Jantámos nos claustros do Palácio de São Bento e seguimos para o hotel com alguns grupos de outros círculos, tendo ainda sobrado tempo para um passeio noturno por Oeiras. Foi uma noite em cheio!

O dia da verdadeira emoção chegou, tomámos um pequeno-almoço com bastante cafeína e seguimos ru-mo ao Parlamento, em ambiente festivo.

Na cerimónia de abertura, os membros da mesa deixaram claro que a promoção do debate democrático para um público jovem deve ser o ponto de partida para acompanhar as rápidas e generalizadas mudan-ças sociais que têm tomado lugar nos nossos dias, lutando, assim, contra a crise dos sistemas democráti-cos (que julgávamos sólidos e sedimentados) e combatendo o crescente desinteresse dos cidadãos relati-vamente à participação política convencional.

Posteriormente, iniciou-se o período de perguntas aos deputados que responderam prontamente às ques-tões apresentadas pelos jovens. Os jornalistas sentiram um prazer especial pelo jornalismo ao entre-vistar os deputados à saída da Sala do Senado. Em todos estes

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momen-Alexandre Quintanilha, Presidente da Comissão de Educação e Ciência, fa-lou-nos da sua experiência de vida, marcada pela ousadia, e alertou para a importância da educação, respon-dendo às nossas questões.

Depois de olhar para a educação, através do ponto de vista deste espe-cialista que defende o valor intrínseco da aprendizagem, prometemos a nós mesmos vê-la de outro modo e seguir o seu exemplo, lutando por um me-lhor futuro individual e coletivo.

Após uma troca de experiências entre deputados e jornalistas durante o almoço, cantámos o hino - foi o momento mais emotivo deste projeto. Iniciou-se o debate na especialidade e o momento da decisão final aproximava-se. A nossa comissão aprovou três medidas na recomendação final a ser apresentada ao go-verno, um orgulho para nós e para todos os que nos acompanhavam em direto do Canal Parlamento.

Terminou o plenário com a entrega dos certificados e discursos dos porta-vozes que comoveram e nos deixaram um sentimento de dever cumprido. Não foi um adeus, foi um até sempre e, mais do que isso, foi um redimensionar do papel deste projeto na construção da nossa identidade.

Num futuro próxi-mo serepróxi-mos nós a ocupar aqueles lu-gares e lutar pelo país, pela Europa e pelo Mundo! Assistimos à entre-ga dos prémios do Concurso Euroes-colas e seguimos viagem. O dia 9 de maio nunca será esque-cido, tendo marca- do por completo as nossas vidas!

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