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CDC. Lei 8078/90. TEORIA FINALISTA (SUBJETIVA) Consumidor seria o não profissional DIREITO DO CONSUMIDOR PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA

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Lei 8078/90

CDC

*As tabelas foram feitas com base no livro Leis Especiais para Concursos, do autor Leonardo Garcia DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA PRAZO DE 120 DIAS PARA CODIFICAR

Art. 5º, XXXII, da CF Art. 170, V, da CF Art. 48 do ADCT Almeida, Fabricio Bolzan de. Direito do consumidor esquematizado / Fabricio Bolzan de Al-meida. - Coleção esquematizado® / coordenador Pedro Lenza – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020, pag. 61

CARACTERÍSTICAS DO CDC

LEI PRINCIPIOLÓGICA

é considerado uma lei principiológi-ca, isto é, está constituído de uma série de princípios que possuem como objetivo maior conferir direi-tos aos consumidores, que são os vulneráveis da relação, e impor de-veres aos fornecedores.

NORMAS DE ORDEM PÚBLICA E INTERESSE

SOCIAL

Consequência:

■ as decisões decorrentes das rela-ções de consumo não se limitam às partes envolvidas em litígio; ■ as partes não poderão derrogar os direitos do consumidor;

■ juiz pode reconhecer de ofício di-reitos do consumidor

MICROSSISTEMA MULTIDISCIPLINAR

é considerado um microssistema multidisciplinar porque alberga em seu conteúdo as mais diversas disci-plinas jurídicas com o objetivo mai-or de tutelar o consumidmai-or, que é a parte mais fraca — o vulnerável — da relação jurídica de consumo Almeida, Fabricio Bolzan de. Direito do consumidor esquematizado / Fabricio Bolzan de Al-meida. - Coleção esquematizado® / coordenador Pedro Lenza – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020, pag. 62/68

TÍTULO I

Dos Direitos do Consumidor CAPÍTULO I

Disposições Gerais

        Art. 1° O presente código estabelece normas de prote-ção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse

social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da

Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.         Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que

adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

        Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a

coletivi-dade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja in-tervindo nas relações de consumo.

CONSUMIDOR - TEORIAS TEORIA FINALISTA

(SUBJETIVA) TEORIA MAXIMALISTA(OBJETIVA)

Consumidor seria o não

pro-fissional (aquele que adquire

ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua famí-lia).

É o que retira o bem do

mercado ao adquirir ou simplesmente utilizá-lo

(destinatário final fático), e

coloca um fim na cadeia de produção (destinatário final

econômico)- STJ

CONSUMIDOR = DESTINA-TÁRIO FÁTICO +

ECONÔMI-CO

Consumidor seria apenas o

destinatário fático, pouco

importando a destinação econômica que o bem venha a sofrer.

CONSUMIDOR = DESTINA-TÁRIO FÁTICO

STJ – CDC adotou teoria finalista. Admite mitigação (vulnera-bilidade no caso concreto – vulnera(vulnera-bilidade técnica, jurídica, econômica ou informacional). TEORIA DO FINALISMO APROFUNDADO/ MITIGADO/ATENUADO.

CONSUMIDOR STRICTO

SENSU OU STANDARD

Toda PF/PJ que adquire ou utiliza produto/ serviço como destinatário final.

EQUIPARADO

Coletividade de pessoas, ainda que inde-termináveis, que haja intervindo nas rela-ções de consumo.

Todas as vítimas de danos ocasionados pelo fornecimento de produto/serviço de-feituoso – bystanders.

Toda as pessoas determináveis ou não, ex-postas às práticas comerciais ou contratu-ais abusivas

PJDPúblico pode ser consumidora, desde que presente a vul-nerabilidade.

VULNERABILIDADE – STJ

TÉCNICA Não possui conhecimentos específicossobre o produto/serviço JURÍDICA/

CIENTÍFICA Falta de conhecimento jurídico, contábil,econômico, matemático financeiro.

ECONÔMICA/

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Consorciadas

Reunião de sociedades que se agrupam para executar um

determina-do empreendimento

Solidária

Coligadas

Quando uma participa

com 10% ou mais do

ca-pital da outra, porém, sem controlá-la

Só responde por culpa

CAPÍTULO V Das Práticas Comerciais

SEÇÃO I Das Disposições Gerais

        Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte,

equi-param-se aos consumidores todas as pessoas determiná-veis ou não, expostas às práticas nele previstas.

SEÇÃO II Da Oferta

        Art. 30. Toda informação ou publicidade,

suficiente-mente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de

co-municação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou

dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

        Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas,

os-tensivas e em língua portuguesa sobre suas características,

qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumido-res.

        Parágrafo único.  As informações de que trata este arti-go, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor,

serão gravadas de forma indelével.

        Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto

não cessar a fabricação ou importação do produto.

        Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

        Art. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve constar o nome do fabricante e ende-reço na embalagem, publicidade e em todos os impressos uti-lizados na transação comercial.

        Parágrafo único.  É proibida a publicidade de bens e ser-viços por telefone, quando a chamada for onerosa ao

con-sumidor que a origina.

        Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é

solidaria-mente responsável pelos atos de seus prepostos ou

repre-sentantes autônomos.

        Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o

consu-midor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:

        I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos ter-mos da oferta, apresentação ou publicidade;

        II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equi-valente;

        III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualiza-da, e a perdas e danos.

SEÇÃO III Da Publicidade

        Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma

que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique

como tal.

        Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informa-ção dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e ci-entíficos que dão sustentação à mensagem.

MERCHANDISING Técnica utilizada para veicular produtose serviços de forma camuflada, inse-rindo-o em programas de TV, rádio.

TEASER

Criar expectativa ou curiosidade em

relação aos produtos ou serviços que serão lançados. Dar um maior impacto ao anúncio. Dispensa identificação do anunciante, do produto ou do serviço. PUFFING Exagero publicitário.Não pode induzir o consumidor a erro

        Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou

abu-siva.

        § 1° É ENGANOSA qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou

parcial-mente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito

da natureza, características, qualidade, quantidade, proprieda-des, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

        § 2° É ABUSIVA, dentre outras a publicidade

discrimina-tória de qualquer natureza, a que incite à violência, explo-re o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de

julgamento e experiência da criança, desrespeita valores

am-bientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

(4)

GARANTIA CONTRATUAL GARANTIA LEGAL

É complementar à legal e

será facultativa É obrigatória, não podendo ofornecedor dela se exonerar Será deferida mediante

ter-mo escrito Independe de termo escrito SEÇÃO II

Das Cláusulas Abusivas

        Art. 51. São NULAS DE PLENO DIREITO, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

        I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a

responsa-bilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos

produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o

CONSUMIDOR PESSOA JURÍDICA, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

        II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso

da quantia já paga, nos casos previstos neste código;

        III - transfiram responsabilidades a terceiros;

        IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas,

abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;

        VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em

prejuí-zo do consumidor;

        VII - determinem a utilização compulsória de

arbitra-gem;

        VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;

        IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não

o contrato, embora obrigando o consumidor;

        X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente,

variação do preço de maneira unilateral;

        XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato

uni-lateralmente, sem que igual direito seja conferido ao con-sumidor;

        XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de co-brança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja confe-rido contra o fornecedor;

        XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;         XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas

ambientais;

        XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;

        XVI - possibilitem a renúncia do direito de

indeniza-ção por benfeitorias necessárias.

        § 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vanta-gem que:

        I - ofende os princípios fundamentais do sistema ju-rídico a que pertence;

        II - restringe direitos ou obrigações fundamentais ine-rentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu ob-jeto ou equilíbrio contratual;

        III - se mostra excessivamente onerosa para o

consu-midor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o

interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.         § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não

invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

        § 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a com-petente ação para ser declarada a nulidade de cláusula con-tratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obriga-ções das partes.

        Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, in-formá-lo prévia e adequadamente sobre:

        I - preço do produto ou serviço em moeda corrente naci-onal;

        II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;

        III - acréscimos legalmente previstos;         IV - número e periodicidade das prestações;         V - soma total a pagar, com e sem financiamento.         § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a 2% do valor da prestação.

        § 2º É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução

propor-cional dos juros e demais acréscimos.

SUPERENDIVIDAMENTO

Impossibilidade global do devedor P ESSOA F ÍSICA ,

consu-midor leigo e de boa-fé, de pagar todas as suas dívidas

atuais e futuras de consumo (excluídas as dívidas com o

Fisco, oriundo de delitos e alimentos). Fenômeno social e ju-rídico.

SUPERENDIVIDAMENTO

(5)

Decreto 10741/20

Conselho Nacional de

Defesa do Consumidor

Art. 1º  Fica instituído o Conselho Nacional de Defesa do Con-sumidor, com a finalidade de assessorar o Ministro de

Esta-do da Justiça e Segurança Pública na formulação e na con-dução da Política Nacional de Defesa do Consumidor, e,

ainda, formular e propor recomendações aos órgãos inte-grantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor para

adequação das políticas públicas de defesa do consumi-dor.

Art. 2º  Ao Conselho Nacional de Defesa do Consumidor

compete:

I - propor aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor:

a) medidas para a prestação adequada da defesa dos

interesses e direitos do consumidor, da livre iniciativa e do

aprimoramento e da harmonização das relações de consumo; b) adequação das políticas públicas de defesa do

consumidor às práticas defendidas por organismos internacionais, tais como a Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico - OCDE e a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento;

c) medidas para coibir fraudes e abusos contra o consumidor;

d) aperfeiçoamento, consolidação e revogação de atos normativos relativos às relações de consumo; e

e) interpretações da legislação consumerista que garantam segurança jurídica e previsibilidade, destinadas a orientar, em caráter não vinculante, os diversos órgãos de defesa do consumidor em âmbito federal, estadual, distrital e municipal; II - promover programas de apoio aos consumidores menos favorecidos;

III - propor medidas de educação do consumidor sobre seus direitos e suas obrigações decorrentes da legislação consumerista;

IV - opinar:

a) nos conflitos de competência decorrentes da

instauração de mais de um processo administrativo por pessoas jurídicas de direito público distintas, para apuração de infração decorrente de fato imputado ao mesmo fornecedor, de acordo com o disposto no parágrafo

único do art. 5º do Decreto nº 2.181, de 20 de março de 1997; e

b) nas medidas de avocação de processos administrativos

em trâmite em mais de um Estado, que envolvam interesses difusos ou coletivos, de acordo com o disposto

no art. 16 do Decreto nº 2.181, de 1997;

V - requerer a qualquer órgão público a colaboração e a observância às normas que, direta ou indiretamente, promovam a livre iniciativa; e

VI - sugerir e incentivar a adoção de mecanismos de negociação, de mediação e de arbitragem para pequenos

litígios referentes às relações de consumo ou para convenção coletiva de consumo.

Art. 3º  O Conselho Nacional de Defesa do Consumidor é composto (15 membros):

I - pelo Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que o presidirá;

II - por 1 representante indicado pelo Ministério da Economia; III - por 1 representante indicado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade;

IV - por 1 representante indicado pelo Banco Central do Brasil; V - por 4 representantes de agências reguladoras, dos quais: a) 1 indicado pela Agência Nacional de Aviação Civil; b) 1 indicado pela Agência Nacional de Telecomunicações; c) 1 indicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica; e d) 1 indicado pela Agência Nacional de Petróleo;

VI - por 3 representantes de entidades públicas estaduais ou distritais destinadas à defesa do consumidor de três regiões diferentes do País;

VII - por 1 representante de entidades públicas municipais destinadas à defesa do consumidor;

VIII - por 1 representante de associações destinadas à defesa do consumidor com conhecimento e capacidade técnica para realizar análises de impacto regulatório;

IX - por 1 representante dos fornecedores com conhecimento e capacidade técnica para realizar análises de impacto regulatório; e

X - por 1 jurista de notório saber e reconhecida atuação em direito econômico, do consumidor ou de regulação.

§ 1º  Cada membro do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos.

§ 2º  O membro de que trata o inciso II do caput e respectivo suplente será indicado pelo Ministro de Estado da Economia. § 3º  Os membros de que tratam os incisos III ao V do caput e respectivos suplentes serão indicados pela autoridade máxima das entidades que representam.

§ 4º  Os membros de que tratam os incisos VI ao X do caput e respectivos suplentes serão indicados pelo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, após chamamento público, conforme normas definidas em ato do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, e terão mandato de 2 anos, permitida uma recondução.

§ 5º  Na ausência do Presidente, as reuniões do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor serão presididas por seu substituto no cargo.

Art. 4º  O quórum de reunião do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor será de 2/3 dos membros e o quórum de aprovação será de maioria simples dos

membros.

Parágrafo único.  Além do voto ordinário, o Presidente do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor terá o voto de

(6)

CDc

1. (LD) Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adqui-re ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, bem como a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.1

2. (LD) Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes desper-sonalizados, que desenvolvem atividade de produção, monta-gem, criação, construção, transformação, importação, exporta-ção, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.2

3. (LD) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independente de remuneração, inclusive as de na-tureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.3

4. (LD) A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo4

5. (LD) É princípio da Política Nacional das Relações de Con-sumo o reconhecimento da vulnerabilidade e hipossuficiência do consumidor no mercado de consumo.5

6. (LD) Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instru-mentos, entre outros, a manutenção de assistência jurídica, in-tegral e gratuita para o consumidor carente, a instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público, e a racionalização e melhoria dos servi-ços públicos.6

7. (LD) São direitos básicos do consumidor, dentre outros, a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam pres-tações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos su-pervenientes que as tornem excessivamente onerosas, a efeti-va prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, in-dividuais, coletivos e difusos, a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu fa-vor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as re-gras ordinárias de experiências, e a adequada e eficaz presta-ção dos serviços públicos em geral.7

8. (LD) O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança informará, de ma-neira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas ca-bíveis em cada caso concreto.8

9. (LD) O fornecedor de produtos e serviços que, posterior-mente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhe-cimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes, que repas-sará as informações aos consumidores, mediante anúncios publicitários.9

10. (LD) O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou es-trangeiro, e o importador respondem objetivamente, pela re-paração dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.10

11. (LD) O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado por defeito no produto quando provar que não colocou o produto no mercado, que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste, ou a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.11

12. (LD) O comerciante é igualmente responsável por defeito no produto quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.12

13. (LD) O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.13

14. (LD) A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais é objetiva.14

15. (LD) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inade-quados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, ro-tulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.15

16. (LD) Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 dias, prazo que pode ser reduzido ou ampliado por conven-ção das partes, desde que não inferior a 7 nem superior a 180 dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua esco-lha a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso, a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou o abatimento proporcional do preço.16

Referências

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