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Consultoria. Conjuntura Econômica e Perspectivas Agosto/2018. Juan Jensen

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Consultoria

Agosto/2018

Conjuntura Econômica e

Perspectivas 2018-2022

Juan Jensen

jensen@4econsultoria.com.br

(2)

Fonte: FMI, BEA, BLS (Projeções: 4E Consultoria)

Ainda que tenha frustrado parte do mercado em suas expectativas, o resultado preliminar do PIB do 2º trimestre dos EUA teve desempenho exuberante

Parte do bom desempenho se

deve aos estímulos fiscais iniciados em 2018, mas trata-se de um

programa que não deve gerar

novos saltos no PIB, ou até

derrubá-lo na medida em que parte do programa tem data para término

Na abertura do PIB do 2º tri,

consumo das famílias e

investimentos foram os principais

vetores de tal crescimento

3, 3 2, 7 1, 8 -0,3 -2 ,8 2, 5 1, 6 2, 2 1, 7 2, 6 2,9 1, 5 2, 3 2, 1 2, 1 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 PIB - Estados Unidos (%)

Cenário Internacional

2, 0% -1 ,0 % 2, 9% -0 ,1 % 4, 7% 3, 2% 1, 7% 0,5% 0, 5% 3, 6% 0, 5% 3, 2% 3,2% -1 ,0 % 5, 1% 4, 9% 1, 9% 3, 3% 3, 3% 1, 0% 0,4% 1, 5% 2, 3% 1, 9% 1, 8% 1, 8% 3, 0% 2, 8% 2, 3% 2, 2% 4, 1% -2% -1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 20 10 Q 4 20 11 Q 1 20 11 Q 2 20 11 Q 3 20 11 Q 4 20 12 Q 1 20 12 Q 2 20 12 Q 3 20 12 Q 4 20 13 Q 1 20 13 Q 2 20 13 Q 3 20 13 Q 4 20 14 Q 1 20 14 Q 2 20 14 Q 3 20 14 Q 4 20 15 Q 1 20 15 Q 2 20 15 Q 3 20 15 Q 4 20 16 Q 1 20 16 Q 2 20 16 Q 3 20 16 Q 4 20 17 Q 1 20 17 Q 2 20 17 Q 3 20 17 Q 4 20 18 Q 1 20 18 Q 2 PIB EUA (%QoQ anualizado)

(3)

2,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 ja n -0 5 ja n -0 6 ja n -0 7 ja n -0 8 ja n -0 9 ja n -1 0 ja n -1 1 ja n -1 2 ja n -1 3 ja n -1 4 ja n -1 5 ja n -1 6 ja n -1 7 ja n -1 8

Taxa efetiva dos Fed Funds(% a.a.)

Fonte: FMI, Fred St. Louis (Projeções: 4E Consultoria)

2,80% 2,23% -3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% ja n -0 5 ju l-0 5 ja n -0 6 ju l-0 6 ja n -0 7 ju l-0 7 ja n -0 8 ju l-0 8 ja n -0 9 ju l-0 9 ja n -1 0 ju l-1 0 ja n -1 1 ju l-1 1 ja n -1 2 ju l-1 2 ja n -1 3 ju l-1 3 ja n -1 4 ju l-1 4 ja n -1 5 ju l-1 5 ja n -1 6 ju l-1 6 ja n -1 7 ju l-1 7 ja n -1 8 Inflação em 12 meses All itens

All itens less food and energy

3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 ja n-0 5 ju l-0 5 ja n-0 6 ju l-0 6 ja n-0 7 ju l-0 7 ja n-0 8 ju l-0 8 ja n-0 9 ju l-0 9 ja n-1 0 ju l-1 0 ja n-1 1 ju l-1 1 ja n-1 2 ju l-1 2 ja n-1 3 ju l-1 3 ja n-1 4 ju l-1 4 ja n-1 5 ju l-1 5 ja n-1 6 ju l-1 6 ja n-1 7 ju l-1 7 ja n-1 8 -900 -700 -500 -300 -100 100 300 500 Mercado de trabalho

Criação de vagas (eixo direita) Taxa de desemprego (%) (%) M il va ga s

Cenário Internacional

Inflação ao consumidor segue acima

da meta, puxada por combustíveis

Processo de elevação dos juros segue em curso, e Fed reforça

intenção de elevar taxa em outras ocasiões ainda este ano

Com taxa de desemprego em nível baixíssimo, risco de novas pressões sobre preços é iminente

(4)

Fonte: FMI e Eurostat (Projeções: 4E Consultoria) 2, 2 3, 7 3, 3 0,7 -4 ,3 2, 0 1, 8 -0 ,4 0, 1 1, 4 2, 4 2, 1 2,2 2, 0 2, 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 PIB - União Europeia (%)

Cenário Internacional

Negociação em torno do Brexit ganha contornos dramáticos, na medida em que

União Europeia não tem cedido às demandas do Reino Unido

Negociações comerciais do bloco com EUA e Canadá tem provocado insatisfações pontuais em alguns membros, e por isso parte das conversas já tem acontecido de forma bilateral 1,96% -1,0% -0,5%0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0% 4,5% ja n-05 ju l-0 5 ja n-0 6 ju l-0 6 ja n-0 7 ju l-0 7 ja n-0 8 ju l-0 8 ja n-0 9 ju l-0 9 ja n-1 0 ju l-1 0 ja n-1 1 ju l-1 1 ja n-12 ju l-1 2 ja n-1 3 ju l-1 3 ja n-1 4 ju l-1 4 ja n-1 5 ju l-1 5 ja n-1 6 ju l-1 6 ja n-1 7 ju l-1 7 ja n-1 8

(5)

Cenário Internacional

Fonte: Fred St. Louis, GAC, FMI (Projeções: 4E Consultoria)

11 ,3 12 ,7 14 ,2 9, 6 9, 2 10,4 9, 3 7, 8 7, 8 7, 4 6, 9 6, 7 6, 8 6, 0 5, 5 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 PIB - China (%) 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 ja n /0 3 ju l/ 0 3 ja n /0 4 ju l/ 0 4 ja n /0 5 ju l/ 0 5 ja n /0 6 ju l/ 0 6 ja n /0 7 ju l/ 0 7 ja n /0 8 ju l/ 0 8 ja n /0 9 ju l/ 0 9 ja n /1 0 ju l/ 1 0 ja n /1 1 ju l/ 1 1 ja n /1 2 ju l/ 1 2 ja n /1 3 ju l/ 1 3 ja n /1 4 ju l/ 1 4 ja n /1 5 ju l/ 1 5 ja n /1 6 ju l/ 1 6 ja n /1 7 ju l/ 1 7 ja n /1 8 ju l/ 1 8

Taxa de câmbio real (Yuan/USD)

11,3 14,1 -50 -30 -10 10 30 50 70 90 ja n -0 5 o u t-05 ju l-0 6 a b r-07 ja n -0 8 o u t-08 ju l-0 9 a b r-10 ja n -1 1 o u t-11 ju l-1 2 a b r-13 ja n -1 4 o u t-14 ju l-1 5 a b r-16 ja n -1 7 o u t-17

Exportações e Importações (%YoY)

Exportações Importações

China tem respondido às barreiras e pressões colocadas por Trump com retaliações importantes, mas negociação direta, de fato, ainda não foi sequer iniciada

Preocupação do governo continua em reduzir ou controlar os desequilíbrios internos e

bolhas que o excesso de estímulos nos últimos anos tenha criado, deixando o

(6)

Cenário Internacional

Fonte: FMI (Projeções: 4E Consultoria)

PIB Global deve crescer um pouco acima dos últimos anos, com pequeno aumento

de ritmo dos países desenvolvidos, apesar da continuidade de desaceleração na China

(7)

Agenda econômica fica esvaziada de agora em

diante, eleições é que ditarão o ritmo dos

acontecimentos políticos

Lula segue preso em Curitiba, mas podemos ter a

qualquer momento decisão favorável ao ex-presidente

no STF (para soltura ou prisão domiciliar, não para

impugnação de sua condenação)

Convenções partidárias com lançamento de

candidatos tem que ocorrer até dia 05 de agosto e

Alckmin é o candidato que tem articulado de forma

mais eficiente, garantindo grade tempo de TV (figura)

15 de agosto é a data limite para registro das

candidaturas no TSE, PT deve registrar Lula como

candidato no último dia

16 de agosto começa a campanha e 31 de agosto

tem início o horário eleitoral no rádio e TV

Troca de candidatos pode ocorrer até 17 de setembro,

prazo que o PT deve tentar usar

07 e 28 de outubro são as datas para 1º e 2º turnos

Cenário Político - Eleições

(8)

Cenário Político - Eleições

Fonte: Ipsos (pesquisa de 1 a 15 de julho)

(9)

Cenário Político - Eleições

Fonte: Datafolha (pesquisa de 06 e 07/06)

Pesquisas seguem indicando Lula

como vitorioso nas eleições de

2018, mas ele perde popularidade

nas pesquisas espontâneas (no

Datafolha já caiu para 10%, tinha

17% em janeiro)

Cenário sem Lula segue totalmente

aberto, há 5 candidatos com

potencial para chegar ao 2º turno,

33% dos eleitores não tem

candidato

Potencial de transferência de votos

de Lula é mais baixo, quem mais se

beneficia de sua ausência são

Marina Silva (+5 p.p.) e Ciro Gomes

(+4 p.p.)

30% dos eleitores votariam com

certeza em candidato indicado por

Lula

92% dos eleitores não votariam em

candidato indicado por Temer

(10)

Após dois anos de queda contínua, em 2015 e 2016, PIB voltou a crescer e

mostrou alta nos últimos 5 trimestres

Entretanto greve dos caminhoneiros interrompe esta sequência e deve fazer o

PIB do 2º tri recuar (projeção de queda de 0,2%)

Recuperação ocorre em ritmo gradual, abaixo do esperado pelo mercado, e

greve dos caminhoneiros tira 0,45 ponto percentual do PIB, tornando

recuperação neste ano ainda mais difícil (projeção de 1,4% para PIB do ano)

Crescimento mais forte somente de 2019 em diante, com um presidente que

retome o processo de reformas estruturais, sobretudo na área fiscal

PIB

Fonte: IBGE e FGV (Projeções: 4E consultoria)

84,2 100,1 60 70 80 90 100 110 120 ja n /0 8 ja n /0 9 ja n /1 0 ja n /1 1 ja n /1 2 ja n /1 3 ja n /1 4 ja n /1 5 ja n /1 6 ja n /1 7 ja n /1 8

Índice de Confiança do Consumidor Índice de Confiança da Indústria

(11)

PIB - abertura

Fonte: IBGE (Projeções: 4E consultoria)

Ao longo de 2017, o consumo foi

influenciado, sobretudo, pela liberação

das contas inativas do FGTS e pelo

crescimento da renda. Agora, tem

emprego e crédito como

determinantes.

Investimentos começam a aparecer,

mas contidos em função da incerteza

eleitoral

Anual (%) 2015 2016 2017 2018 2019 PIB -3,5 -3,5 1,0 1,4 3,4 Agropecuária 3,3 -4,3 13,0 -0,4 4,7 Indústria -5,8 -4,0 0,0 1,9 4,3 Serviços -2,7 -2,6 0,3 1,2 3,0

Consumo das Famílias -3,2 -4,3 1,0 2,1 3,4

Consumo do Governo -1,4 -0,1 -0,6 -0,5 0,7

FBCF -13,9 -10,3 -1,8 4,6 6,9

Exportações 6,8 1,9 5,2 -0,4 -1,6

(12)

Renda

Renda real cresceu forte em 2017, com alta de 2,3% nos rendimentos

habituais. Em grande medida, o movimento foi resultado da forte queda da

inflação ao longo de 2017, que fechou o ano em apenas 2,95% (de 6,3% no

ano anterior)

Para 2018 este movimento não se repete e a renda deve mostrar alta

modesta, de apenas 0,3%. No 1º trimestre já não houve crescimento da renda.

No 2o trimestre alta foi de 1,1%.

Massa de salários, composição de emprego e renda, que é o que afeta

consumo, cresceu forte no segundo semestre de 2017 pela criação de

empregos, que continua em 2018. Massa de salários deve crescer 1,7% em

2018, após alta de 2,6% em 2017

(13)

Elevação da taxa de desemprego para 13,1% no trimestre encerrado em março

era esperado e foi movimento sazonal (em termos dessazonalizados taxa ficou

praticamente estável)

Taxa de desemprego está agora em sazonalidade favorável e já caiu para

12,4% no dado de junho, em movimento que deve se estender até dezembro

De outro lado mercado formal voltou a mostrar fraqueza em maio (+2 mil vagas)

e destruição de postos de trabalho em junho (-15 mil vagas), após média de +32

mil vagas/mês entre outubro/17 e abril/18. Desde outubro/17 criaram-se 210 mil

empregos formais. Ao longo de 2018 devem ser criados ao redor de 300 mil

empregos formais

Mercado de trabalho

Fonte: IBGE e MTE (Projeções: 4E consultoria)

12,4 12,4 5,0 7,0 9,0 11,0 13,0 15,0 jan /1 5 a b r/ 15 ju l/ 15 o u t/ 15 jan /1 6 a b r/ 16 ju l/ 16 o u t/ 16 jan /1 7 a b r/ 17 ju l/ 17 o u t/ 17 jan /1 8 a b r/ 18

PNAD - Taxa de Desocupação (%)

Série Original Dessaz.

(14)

Famílias estão em condição favorável para assumir novas dívidas no atual

ciclo de expansão, que já começou a ocorrer

Ainda assim, recuperação do crédito é lenta, pois as condições de crédito

tem melhorado muito lentamente, spreads seguem em níveis muito elevados

O nível de comprometimento de renda das famílias em maio atingiu o nível

de 20,3% (17,8% exceto crédito habitacional). Os índices têm apresentado leves

aumentos desde jan/18, em linha com a retomada do mercado de crédito

O endividamento das famílias também voltou a crescer, ainda que

lentamente

Atividade Econômica - Crédito

Fonte: Banco Central (Elaboração: 4E Consultoria)

15 20 25 30 35 40 45 50 ma r/0 5 ma r/0 6 ma r/0 7 ma r/0 8 ma r/0 9 ma r/1 0 ma r/1 1 ma r/1 2 ma r/1 3 ma r/1 4 ma r/1 5 ma r/1 6 m a r/1 7 ma r/1 8

Endividamento das famílias (% da renda 12 meses)

Endividamento das Famílias, exceto crédito habitacional (% da renda 12 meses) 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 ma r/0 5 ma r/0 6 ma r/0 7 ma r/0 8 ma r/0 9 ma r/1 0 ma r/1 1 ma r/1 2 ma r/1 3 ma r/1 4 ma r/1 5 ma r/1 6 ma r/1 7 ma r/1 8

Comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida (%)

Comprometimento de renda das famílias com o serviço da dívida, exceto crédito habitacional (%)

(15)

Elevação da inflação em maio e junho foi reflexo do desabastecimento pela greve

dos caminhoneiros. Inflação mensal chegou a 1,26% em junho e acumulado em 12

meses subiu para 4,4%

Normalização das condições de oferta tem feito preços de alimentos recuarem, mas preços administrados tem pressionado

Serviços em menor patamar histórico e mostram bem processo de desinflação

Impacto cambial é limitado, com

pass-through estimado em 5%

Inflação

(16)

Banco Central manteve novamente a taxa Selic em 6,50%, agora na reunião de agosto,

mostrando cautela diante dos choques externos e situação doméstica delicada

A cautela na condução da política monetária está principalmente relacionada ao quadro internacional e impactos da atual depreciação cambial aos preços

Vale lembrar que taxa Selic foi reduzida em 7,75 pontos percentuais desde o final de 2016, de 14,25% para 6,50%. Redução de juros é estrutural e está amparada em

fundamentos, como baixa inflação corrente, projeções ancoradas e recursos produtivos

ociosos. Entretanto efeito da taxa é limitado devido aos altos spreads bancários

Taxa deve ser mantida em 6,50% até o final do ano, nível considerado bastante

estimulativo. Em 2019 taxa Selic deve voltar a subir, dado destravamento do mercado de crédito em situação de risco mais normal

Política Monetária

Fonte: Banco Central e IBGE (Projeções: 4E consultoria)

4,8 2,5 2,1 4,2 2,4 7,3 6,9 2,5 3,7 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 ja n-11 ma i-11 se t-1 1 ja n-12 ma i-12 se t-1 2 ja n-13 ma i-13 se t-1 3 ja n-14 ma i-14 se t-1 4 ja n-15 ma i-15 se t-1 5 ja n-16 ma i-16 se t-1 6 ja n-17 ma i-17 se t-1 7 ja n-18 ma i-18 se t-1 8 ja n-19 ma i-19 se t-1 9 %

Juros Reais (ex-post)

(% a.a.)

(17)

Meta de déficit primário para 2018 é um déficit de R$ 159 bilhões, porém, teto dos gastos deve obrigar governo a obter

resultado sensivelmente melhor que a meta

dado que receita tem subido consideravelmente

Mesmo sob forte ajuste, equilíbrio primário deve ser alcançado apenas em 2022, último ano de mandato do próximo governo

Relação Dívida/PIB sobe até 2024, para

valores próximos a 85% do PIB

Política Fiscal

(18)

Dentre os muitos desafios deixados para o próximo presidente, a partir de 2019, o

principal deles envolve o cumprimento do teto dos gastos

O cumprimento da regra do teto em 2019 é muito difícil, dado que não haverá

espaço deixado em 2018 e a maior parte das despesas de fato discricionárias já foi

cortada

Sendo assim, a única saída é negociar junto ao congresso uma flexibilização do

teto. Porém, para tal mudança será preciso sinalizar austeridade, inclusive junto ao

mercado, aprovando, necessariamente, uma reforma da Previdência mais dura

A questão da regra de ouro, em 2019, pode ser contornada com manobras

contábeis - com a anuência do TCU - ou através da liberação de crédito

extraordinário, também a ser aprovado pelo congresso

Política Fiscal

(19)

Taxa de Câmbio

Fonte: Banco Central (Projeções: 4E Consultoria)

•Ambiente externo tem conduzido o movimento de depreciação do real.

Mercados no exterior tem incorporado em suas projeções processo mais firme de

aperto monetário nos EUA, e com isso o dólar tem ganho valor frente as demais

moedas, principalmente de emergentes. Risco de guerra comercial também tem

fortalecido o dólar globalmente

No âmbito doméstico, risco associado às eleições ganhou peso. Dificuldade de

prever resultado em um cenário em que há possibilidade de eleição de um

candidato populista tem acirrado os ânimos, mesmo com Lula preso.

No curto prazo, portanto, são dois vetores que geram elevada volatilidade para a

taxa de câmbio

1,77 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,31 3,50 3,55 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 ja n/ 07 ju l/0 7 ja n/ 08 ju l/0 8 ja n/ 09 ju l/0 9 ja n/ 10 ju l/1 0 ja n/ 11 ju l/1 1 ja n/ 12 ju l/1 2 ja n/ 13 ju l/1 3 ja n/ 14 ju l/1 4 ja n/ 15 ju l/1 5 ja n/ 16 ju l/1 6 ja n/ 17 ju l/1 7 ja n/ 18 ju l/1 8 ja n/ 19 ju l/1 9

Taxa de Câmbio (R$/US$)

Pr

oj

eçõ

(20)

Riscos – Cenários Alternativos

Fonte: IBGE (Projeções: 4E Consultoria)Cenário Pessimista:

- Populista é eleito e “resolução” do desequilíbrio fiscal vem com emissão monetária

- Como consequência, crescimento cai (média de -1% entre 2019-2022) e inflação sobe (15,7% em 2022)

- Probabilidade razoável, de 25%

Cenário Otimista:

- Agenda ainda mais liberal e recuperação da produtividade perdida

- Como consequência, recuperação acelera (média de 4,5% entre 2019-2022)

(21)

Riscos – Cenários Alternativos

(22)

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• Estimação de Demanda

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