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" 3 ACÓRDÃO REG,STRADO(A) SOB N°

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^ "oi6636qí* .52 Vistos, relatados e discutidos estes autos de

*•* APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n° 546.548-4/7-00, da Comarca de SÃO PAULO, em que é apelante MARIO BARROS JÚNIOR sendo apelada ANIZIA SABINA MAGAIESKI:

ACORDAM, em Oitava Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO, V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Desembargadores SILVIO MARQUES NETO e JOAQUIM GARCIA.

São Paulo, 02 de abril de 2008.

CAETANO LAGRASTA Presidente e Relator

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Voto n. 15.769 - 8a Câmara de Direito Privado

Apelação n. 5 4 6 . 5 4 8 . 4 / 7 — São Paulo Apelante: M. B. J.

Apelada: A. S. M. B.

Anulação de doação. Ex-cônjuges. Alegação de que o regime de separação obrigatória de bens impedia o ato. Doação de imóvel que não se estende ao alegado impedimento. Ato de mera liberalidade. Valor que não dilapidou o patrimônio do doador. Inexistência de coação. Sentença de improcedência mantida. Provimento negado.

Litigância de má-fé. Não configuração. Inexistência de intuito protelatório. Provimento negado.

Vistos.

Trata-se de ação anulatória movida por M. B. J. em face de A. S. M. B., requerendo a anulação de doação de metade ideal de imóvel efetuada à ex-cônjuge n a constância de casamento sob a égide do regime de separação obrigatória de bens.

A r. sentença de fls. 8 4 / 8 6 , cujo relatório se adota, julgou improcedente a ação.

Irresignado, apela o autor, sustentando que n a separação obrigatória de bens, preceituada pelo art. 1641 do Código Civil, o patrimônio não se comunica, o que justifica a anulação da doação, eis que a realização desta foi prometida n a petição de separação consensual, vale dizer, n a constância do casamento, enquanto vigorava referido regime de bens. Ademais, o apelante fora coagido a efetivar supracitada doação, sob ameaça da separação não se concretizar. Por fim, aduz que a proibição contida no art. 312 do antigo Código Civil não se limita a doações convencionadas no pacto antenupcial, estendendo-se àquelas realizadas durante a vigência do regime de bens. Assim, pleiteia a reforma da r. sentença para que o pedido inicial seja julgado procedente.

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Recurso tempestivo, preparado (fls. 93/94) e respondido (fls. 97/99).

É o relatório.

O julgamento preferencial do processo, alheio ao acervo de mais de mil distribuídos aos desembargadores desta Corte, decorre da natureza da ação, além das disposições trazidas pelo Estatuto do Idoso.

Antes de se adentrar no mérito do recurso, mister superar a possibilidade de litispendência deste processo com a Apelação Cível n° 535.318-4/2, eis que o objeto das ações é distinto, a afastar qualquer identidade entre estes autos e aqueles. Contudo, cabem aqui, por tratar-se da mesma matéria, as mesmas razões de decidir daquela, elencadas a seguir.

Não colhe o inconformismo do apelante, eis que a vedação prevista n a lei civil, em razão da idade do autor, não se refere à doação n a constância da união estável, de sociedade de fato, ou mesmo do casamento. Para se atingir o objetivo do autor, necessário seria que fosse ele interditado para os atos da vida civil. A doação de imóvel p a r a a companheira ou cônjuge não se estende ao impedimento da sociedade constituída com separação total ou parcial. Trata-se, n a verdade, de ato de mera liberalidade praticado por profissional do Direito, a fazer presumir, portanto, conheça as razões e vicissitudes dos impedimentos e s u a s vantagens, impostos pelo legislador, que, por si-sós, não constituiriam u m

bill de indenidade para as demais pessoas, fossem quais

fossem suas atividades profissionais.

Outrossim, quanto ao art. 312 do CC/16, cabe mencionar que referido dispositivo n a d a mais fez do que impor odiosa restrição ao casamento, quando u m dos cônjuges não pode sequer fazer mera liberalidade, amparando o outro, sem desamparar a própria velhice ou eventual prole.

Sobre este assunto, pertinente trazer a decisão proferida pelo TJ/MG, Apelação n.

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3, Rei. VANESSA VERDOLIM HUDSON ANDRADE, j u l g a d o e m 2 9 . 0 3 . 2 0 0 5 : (...). Pois bem, o atualíssimo Diploma Civil de 2002,

que tantas inovações progressistas nos trouxe, nesta parte manteve este censurável atentado contra a liberdade individual de pessoas maiores e capazes, fazendo uma odiosa discriminação contra estas pessoas, ferindo o seu direito de livre disposição do patrimônio adquirido com seu trabalho, cabendo ao Judiciário, no cumprimento de sua função precípua de integração do ordenamento jurídico para o alcance da justiça, analisar cada caso concreto e fazer a leitura legal que mais se amolda aos objetivos prescritos pela norma. O objetivo do retro citado artigo [art. 1641, do CC] é de proteção dessas pessoas (maiores de 60 anos) contra, como são costumeiramente chamados, casamentos interesseiros, onde o nubente mais jovem contrai matrimônio com idoso visando auferir vantagem

econômica. A proteção da lei, ao meu entender, deve parar por aí, pois já cumpriu assim o seu objetivo de proteção e alerta aquele que está contraindo matrimônio com pessoa mais jovem. Alargar o sentido da norma para proibir o sexagenário, maior e

capaz, repita-se, de dispor de seu patrimônio de maneira que melhor lhe aprouver é, como dito acima, um atentado contra a sua liberdade individual (...). A aplicação da proibição ao cônjuge, já de tenra idade, de fazer doação ao seu consorte jovem deve ser aplicada com rigor naquelas hipóteses onde se

evidencia no caso concreto que o nubente mais velho já não dispõe de condições para contrair matrimônio, deixando claro que este casamento tem o único objetivo de obtenção de vantagem material.

Acresce q u e a doação r e a l i z a d a n ã o implicou dilapidação do patrimônio ou r e d u ç ã o do d o a d o r à condição de miserabilidade. P a r a t a n t o , b a s t a se c o m p a r e o valor venal d a m e t a d e do imóvel cedido à r e q u e r i d a (fl. 2 2 , verso) com a condição financeira do r e q u e r e n t e , q u e , como p o r ele afirmado (fl. 70), j á com ela viajara p a r a E u r o p a , A r g e n t i n a etc.

Descabida, i g u a l m e n t e , a alegação d e coação, por n ã o m a n t e r v e r o s s i m i l h a n ç a a l g u m a com os d o c u m e n t o s colacionados n e s t e processo. A c o m e ç a r p e l a s e p a r a ç ã o , q u e , conforme petição de fls. 1 4 / 1 6 e s e n t e n ç a de

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fls. 17/18, deu-se de forma consensual, ou seja, amigável. Ora, se de fato houvesse qualquer desavença entre o casal (coação, resistência etc), dispunham eles de outro meio para dissolução do vínculo marital, qual seja, a separação litigiosa, o que o apelante deveria saber, por ser profissional do Direito. Além disso, a própria escritura de doação, datada 0 8 / 4 / 2 0 0 5 , atesta que o doador realizou o ato de liberalidade aqui discutido de

livre e espontânea vontade, sem qualquer induzimento ou coação de quem quer que seja (fl. 22, verso).

Por fim, quanto à litigância de má-fé, deixa-se de condenar o apelante, eis que não se vislumbra intuito protelatório no presente recurso, m a s sim mero exercício de u m a faculdade processual.

Ante o exposto, NEGA-SE PROVIMENTO ao recurso.

CAETANO LAGRASTA

Apelação n. 546.548.4/7- São Paulo Voto n. 15.769

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