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Portas resistentes ao fogo

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Academic year: 2021

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> PORTAS RESISTENTES AO FOGO > PORTAS DE MADEIRA > PORTAS CORTA-FOGO

Portas resistentes

ao fogo

OPÇÕES

Veja os tipos

de portas

CHECKLIST

Verifique os itens a

serem considerados

no momento da

especificação

Características específicas do projeto, considerando vãos e sentidos de abertura das portas (direito ou esquerdo) Classificação, condições de utilização e conformidade da porta Dimensões e tolerâncias Desempenho e durabilidade Condições de recebimento em obra e armazenamento Controle do serviço (instalação) Preços (material e serviço) Forma de pagamento

MATERIAL

PRODUTO

Portas resistentes ao fogo para edificações (porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de edificações). DEFINIÇÃO

Considera-se porta resistente ao fogo a porta corta-fogo destinada à entrada de unidades autônomas e a

compartimentos específicos do edifício, de acordo com a NBR 15281 de outubro de 2005.

TIPOS (NBR 15281:2005)

Classificação e condições de utilização

São classificadas em função do tempo de resistência ao fogo (PRF), conforme tabela a seguir.

CLASSE RESISTÊNCIA AO FOGO (MIN.) CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO

PRF-30 30 Entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de edificações PRF-60 60

PRF-90 90

O ensaio para classificação da porta é realizado na porta completa, com todos seus componentes típicos, como ferragens, bandeira e painel, e revestimentos.

Identificação

As portas resistentes ao fogo são identificadas na fábrica com os seguintes dados: identificação do fabricante; classe da porta conforme NBR 15281; número de ordem, mês e ano de fabricação. A identificação deve ser feita tanto na folha da porta quanto no marco ou batente, em

locais visíveis.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (NBR 15281:2005)

Dimensões e tolerâncias Dimensões de vão-luz

As portas corta-fogo devem ser fabricadas de acordo com as dimensões de vão-luz constantes na tabela a seguir.

VÃO-LUZ LARGURA (MM) ALTURA (MM)

Mínimo 660 2.000

Máximo 2.400 3.000

Tolerâncias dimensionais

As tolerâncias dimensionais e desvios de forma admitidos para folhas e marcos ou batentes de portas resistentes ao fogo são apresentados na tabela a seguir.

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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

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DIMENSÃO OU DESVIO TOLERÂNCIA (MM)

Altura ± 3,0

Largura ± 2,0

Espessura - 1,5; + 0,5

Desvios de esquadro 0,8

Diferença entre diagonais 3,0

Empeno 2,5

Encanoamento 1,5

Abaulamento 3,0

Curvatura da borda vertical 2,0

Curvatura da borda horizontal 1,0

Desvios de torção em qualquer vértice 2,0

Irregularidade de superfície 1,0

As portas de duas folhas resistentes ao fogo devem possuir dispositivos de vedação entre as mesmas, como mata-juntas e outros dispositivos.

As folgas admitidas entre o marco ou batente e a folha, ou entre folhas são apresentadas a seguir.

FOLGAS TOLERÂNCIA

MÍNIMA (MM) MÁXIMA (MM)

Entre folhas e batente 2 4

Entre folhas duplas 2 4

Entre folhas e soleira 4 6

Materiais e componentes

Os materiais devem ser compatíveis entre si para evitar reações que provoquem a deterioração do conjunto.

Marcos ou batentes

A tabela a seguir apresenta as dimensões dos marcos ou batentes.

DIMENSÃO LIMITES (MM)

Espessura das ombreiras e travessa (e) e ≥ 45

Profundidade do rebaixo Espessura da folha +2

Profundidade do rebatimento ≥ 15

Ferragens obrigatórias

As ferragens obrigatórias para portas resistentes ao fogo são apresentadas na tabela a seguir. NÚMERO DE FOLHAS FERRAGENS OBRIGATÓRIAS

1 Três dobradiças e fechadura ou barra antipânico 2 No mínimo três dobradiças em cada folha

No caso de duas folhas para passagem ocasional de objetos de grandes dimensões acrescentar ferrolhos superior e inferior para uma das folhas

No caso de duas folhas para passagem de pessoas: fechadura tipo cremona retrátil com travamento superior e inferior numa folha e fechadura para outra folha, no caso de abertura contrária ao fluxo, ou barras antipânico nas duas folhas e, caso necessário, selecionador de fechamento, no caso de abertura no sentido do fluxo

Fechaduras e dobradiças

As fechaduras devem ser do tipo de embutir, categorias IV, V, VI, conforme a NBR 14913:2002. A maçaneta deve ser de alavanca no lado interno da unidade autônoma; no lado de ingresso deve ser compatível com o ambiente, podendo ser dispensada a maçaneta.

A fechadura pode ser substituída por barra antipânico, desde que atenda os requisitos da NBR 11785:1997. Não devem ser empregados materiais plásticos ou metais de baixo ponto de fusão que

comprometam a resistência da porta ao fogo.

Como a porta é classificada quando submetida ao ensaio de resistência ao fogo, considerando o FORMA DE

COMERCIALIZAÇÃO A unidade de compra é a porta completa, composta pela folha, marco ou batente, ferragens obrigatórias, revestimentos e outros componentes eventuais, como visores e bandeiras, por exemplo.

No momento da cotação de preços, o comprador deve fornecer o projeto e informar o local da entrega, com definição da largura, da altura e da classe das portas resistentes ao fogo, além do cronograma físico da execução da obra e prazos para instalação das portas. Quando necessário podem ser definidos os modelos de portas a serem adotadas.

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Manobras anormais (NBR 8054)

As portas submetidas ao ensaio de fechamento brusco não devem apresentar: 1. Rupturas, fendilhamentos ou desprendimento entre suas partes constituintes. 2. Danos que prejudiquem as manobras normais de fechamento.

As portas submetidas ao ensaio de resistência com presença de obstrução não devem apresentar: 1. Esmagamento máximo de 5 mm, fendilhamento ou desprendimento entre as partes constituintes.

2. Arrancamento de dobradiça.

3. Danos que prejudiquem as manobras normais de abertura e fechamento.

Deformação da folha submetida a carregamentos (NBR 8053)

As portas submetidas ao ensaio de deflexão lateral não devem apresentar: 1. Deflexão lateral sob carga superior a 50 mm.

2. Deflexão lateral residual superior a 5 mm.

3. Rupturas, fendilhamentos ou desprendimento entre as partes constituintes. 4. Danos que prejudiquem as manobras normais de abertura e fechamento. As portas submetidas ao ensaio de deflexão vertical não devem apresentar: 1. Deflexão vertical sob carga superior a 50 mm.

2. Deflexão vertical residual superior a 5 mm.

3. Rupturas, fendilhamentos ou desprendimento entre as partes constituintes. 4. Danos que prejudiquem as manobras normais de abertura e fechamento.

Resistência ao impacto de corpo mole (NBR 8051)

As portas submetidas a impactos de 120 J e 240 J, não devem apresentar: 1. Rupturas, fendilhamentos ou desprendimento entre as partes constituintes. 2. Danos que prejudiquem as manobras normais de fechamento.

Resistência ao fogo (NBR 6479)

São considerados quatro fatores na definição da resistência da porta ao fogo: a resistência mecânica, ou seja, a integridade e os deslocamentos da folha, a isolação térmica, com limitações de

temperaturas na face não exposta ao fogo, a vedação às chamas, com limitações de chamejamentos, e a vedação aos gases quentes, sendo que durante o ensaio com chumaço de algodão, o mesmo não pode inflamar, no tempo mínimo requerido. Dessa forma, as portas são classificadas em PRF30, PRF60 e PRF90, de acordo com a resistência ao fogo de 30, 60 e 90 minutos, respectivamente. Quando houver visores ou vidros nas portas resistentes ao fogo, com área limitada a 0,10 m2 (máximo de 0,20 m x 0,50 m), o isolamento térmico deve ser no mínimo de 50% do período de RF da porta. Quando a área for superior a 0,10 m2, a integridade, a estanqueidade e o isolamento térmico devem corresponder ao período completo de classificação.

Durabilidade – vida útil de projeto e garantia (NBR 15575-1:2008)

Os materiais da folha de porta devem ser compatíveis entre si, de modo a evitar a diminuição da vida útil. Conforme a NBR 15575-1:2008, a vida útil é uma indicação do tempo de vida ou da durabilidade de um edifício e suas partes. A vida útil de projeto (VUP) é definida no projeto do edifício e de suas partes como uma aproximação da durabilidade desejada pelo usuário, representando uma expressão de caráter econômico de uma exigência do usuário, contemplando custos iniciais, custos de operação e de manutenção ao longo do tempo.

A vida útil de projeto (VUP) é definida considerando-se o efeito de eventuais falhas no desempenho do edifício, a categoria de vida útil definida para partes do edifício, ou seja, o nível e a possibilidade de sua substituição e manutenção, e o custo de manutenção e reposição previsto ao longo da vida útil. No Brasil, para os edifícios habitacionais, foi adotado o período de 40 anos como vida útil de projeto mínima (VUPmínima) e o período de 60 anos como vida útil de projeto superior (VUPsuperior),

Nacional do Meio Ambiente) 307 de 05 de julho de 2002, os resíduos das portas resistentes ao fogo podem ser

considerados como classe B, no caso de madeiras e componentes de aço.

Destinação do resíduo: os

resíduos de classe B são recicláveis para outras destinações.

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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

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sendo que a escolha de um ou outro período cabe aos intervenientes no processo de construção. Para que a vida útil de projeto seja atingida é necessário o emprego de produtos com qualidade compatível, a adoção de processos e técnicas que possibilitem a obtenção da VUP, o cumprimento, por parte do usuário e do condomínio, dos programas de manutenção e das condições de uso previstas. Os aspectos fundamentais de uso e manutenção do edifício e de suas partes normalmente são informados no manual de uso, operação e manutenção do edifício, ou em manuais de

fabricantes, sendo que a NBR 5674 é uma referência para definição e realização de programas de manutenção nos edifícios.

Associado à VUP está o prazo de garantia, contado a partir da expedição do "Auto de Conclusão" ou "Habite-se" do edifício.

Considerando-se, portanto, os prazos de vida útil mínimo e superior para o edifício habitacional, de 40 e 60 anos, respectivamente, a NBR 15575-1 define os prazos de VUP e de garantia para portas corta-fogo apontados abaixo.

ELEMENTO CONSTRUTIVO VUP (ANOS) PRAZOS DE GARANTIA (ANOS)

MÍNIMO SUPERIOR MÍNIMO SUPERIOR MÍNIMO SUPERIOR

Portas corta-fogo ≥ 13 ≥ 20 1 1,5 5 7,5

Dobradiças e molas Integridade de portas e batentes Notas: a) Para o nível superior, o prazo de garantia foi acrescido de 50% em relação ao mínimo.

b) Como não há diferenciação na NBR 15575, foram considerados os períodos previstos para portas corta-fogo.

ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO (NBR 15281:2005)

Normalmente há um processo de certificação de conformidade que fornece embasamento para pré-qualificação do produto, ou, pelo menos, ensaios prévios que demonstrem a resistência ao fogo da porta. No recebimento, pode ser feita a comparação com o projeto do protótipo da porta destinado aos ensaios em laboratório (detalhes construtivos e memorial descritivo), de forma a possibilitar uma comparação, pelo menos das seguintes condições: vãos-livres, dimensões dos componentes,

materiais e tratamento anticorrosivo dos componentes metálicos ferrosos; posicionamento de acessórios e ferragens (desvio máximo de 10 mm); marca comercial dos componentes; densidade aparente seca (variação máxima de 15%) e teor de umidade do miolo.

Nos processos de certificação das portas, a aprovação dos protótipos é feita periodicamente, retirando-se amostras da linha de produção, pelo menos a cada três anos a partir da aprovação dos protótipos.

No recebimento da porta, os revestimentos ou acabamentos para conservação ou decoração devem apresentar espessura máxima seca de 0,2 mm em cada face; caso exceda esse valor, caracteriza-se como novo modelo de porta.

Normas técnicas diretamente relacionadas

NÚMERO ÚLTIMA DESCRIÇÃO TIPO

ATUALIZAÇÃO

NBR 15281 31/10/2005 Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de edificações Especificação NBR 6479 30/04/1992 Portas e vedadores – Determinação da resistência ao fogo Método de Ensaio NBR 7178 01/05/1997 Dobradiças de abas Especificação e desempenho NBR 8051 01/06/1983 Porta de madeira de edificação – Verificação da resistência a impactos da folha Método de Ensaio NBR 8053 01/06/1983 Porta de madeira de edificação – Verificação de deformações da folha submetida a carregamentos Método de Ensaio NBR 8054 01/06/1983 Porta de madeira de edificação – Verificação do comportamento da folha submetida a manobras anormais Método de Ensaio NBR 8542 01/09/1986 Desempenho de porta de madeira de edificação Desempenho NBR 8543 30/09/1986 Porta de madeira de edificação – Verificação das dimensões e formato da folha Método de Ensaio

NBR 11785 30/05/1997 Barra antipânico Requisitos

NBR 14913 01/12/2002 Fechadura de embutir Requisitos, classificação e métodos de ensaio EN 1154 2003 Building hardware. Controlled door closing devices - Requirements and test methods Requisitos e métodos de ensaio

PREÇOS UNITÁRIOS Os preços constam da ficha de serviço, pois, geralmente, é comercializado o produto juntamente com a mão-de-obra, ou seja, a porta resistente ao fogo instalada.

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ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS

Portas resistentes ao fogo (classe), dimensões dos vãos, dimensões das portas e dos marcos, sentido de abertura e acabamentos.

DADOS DE PROJETO

Para atender às necessidades da produção, o projeto deve contemplar:

> Especificação de todas as portas resistentes ao fogo, dos seus componentes específicos, como folhas, marcos e acessórios, a definição da classe de resistência ao fogo (opcionalmente, definir a marca e tipo de porta pronta certificada ou pré-qualificada).

> Definição das larguras dos vãos-luz e das dimensões das portas e marcos (ou dimensão total da porta pronta).

> Detalhes típicos das portas, quando for o caso, e definição do sentido de abertura das mesmas.

> Detalhes das interfaces entre a porta e outros componentes construtivos.

> Especificação dos materiais de acabamento.

> Quantificação de todos os componentes, inclusive acessórios (no caso de porta pronta somente a quantidade de portas e dispositivos de fixação e vedação).

DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO

A instalação da porta resistente ao fogo é feita geralmente por empresas especializadas, mediante contrato com a construtora. Pode ser feita diretamente pelo fabricante ou sob sua responsabilidade. À construtora caberá disponibilizar o local para estocagem dos componentes e fornecer

equipamentos de transporte vertical, o planejamento executivo da obra, prevendo a instalação das portas, a preparação e solução de todas as interfaces com demais elementos construtivos e instalações.

A construtora deve trabalhar em estreita colaboração com o instalador das portas resistentes ao fogo, principalmente no início dos trabalhos, nas fases de posicionamento e fixação dos componentes de ligação da porta ao corpo do edifício, verificando dimensões, nivelamento, alinhamento e prumo dos vãos. No caso dos componentes de ligação da porta com a parede, particularmente em sistemas leves como drywall, deve-se garantir a presença dos reforços necessários, conforme previsto em projeto.

A instalação da porta resistente ao fogo deve seguir as condições especificadas em projeto.

A integridade dos componentes da porta resistente ao fogo, antes e durante sua instalação, deve ser inspecionada visualmente.

ARMAZENAMENTO (NBR 15281:2005)

As portas devem ser armazenadas em locais secos e limpos, abrigadas de intempéries. Seguir as orientações do fabricante, com especial atenção no caso de portas prontas, para que não haja danos aos seus componentes e acabamentos.

INSTALAÇÃO DE PORTAS RESISTENTES AO FOGO (NBR 15281:2005)

A instalação das portas resistentes ao fogo é feita conforme as instruções dos fabricantes.

Marco

O marco é preenchido com argamassa de cimento e areia ou material isolante térmico apropriado. No caso de porta pronta, o fabricante deve definir previamente o material de vedação, em função do tipo de parede na qual será instalada a porta.

>

Transporte e estocagem dos materiais e acessórios na obra.

>

Instalação dos marcos ou batentes.

>

Instalação das folhas de portas, com suas ferragens (dobradiças, fechaduras e demais acessórios).

>

Instalação de eventuais arremates, de eventuais vedações e execução dos acabamentos previstos.

>

Limpeza final.

No caso de "porta pronta" de madeira resistente ao fogo, como a porta é fornecida montada, incluindo folha, marco e ferragens, a instalação resume-se à fixação da porta pronta, instalação de arremates ou guarnições, execução de eventuais vedações ou acabamentos e limpeza final.

seguintes fases

Instalação de porta

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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

>>

Folha

As folhas de portas ou as portas prontas são instaladas com as folgas previstas em projeto.

As folgas admissíveis entre o marco e a folha ou entre as folhas são apresentadas na ficha "material", ou seja: de 2 mm a 4 mm entre a folha e o marco ou batente, de 2 mm a 4 mm entre as folhas e de 4 mm a 6 mm entre as folhas e a soleira.

O funcionamento das portas resistentes ao fogo deve ser livre, sem restrições, mantendo as folgas necessárias. As portas que permanecerem abertas no uso normal da edificação devem ter sistema de fechamento automático, permanecendo travadas por meio de dispositivo eletromagnético e com liberação por sistema de detecção de incêndio. O fechamento manual no local é feito por meio do destravamento do dispositivo eletromagnético. O fechamento automático é facultativo em outras situações. Quando possuírem fechamento automático, as portas devem ter moderadores de velocidade de fechamento, para minimizar o impacto contra o marco.

FORMA DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO (GARANTIAS)

Em geral, pode ser exigida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para os serviços executados. A empreitada é para o serviço, com fornecimento de material, mão-de-obra e ferramentas necessárias.

É importante que a contratante aplique listas de verificação na aceitação dos serviços antes de efetuar a liberação do pagamento, incluindo pelo menos os seguintes itens:

> Verificações dos produtos entregues, considerando a qualidade aparente das portas resistentes ao fogo e demais acessórios.

> Caso necessário, pode ser feito um confronto entre a porta entregue na obra e o projeto da porta ensaiada previamente, ou certificada, verificando-se inclusive as ferragens, como dobradiças e fechadura e os revestimentos ou acabamentos para conservação ou decoração.

> Largura e altura das portas resistentes ao fogo, considerando limitações de vãos.

> Classes das portas resistentes ao fogo.

> Desvios ou tolerâncias para marcação, alinhamento e prumo dos elementos nos quais serão inseridas as portas resistentes ao fogo.

> Desvios e tolerâncias para fixações.

> Reforços para fixação à parede.

> Folgas para arremates e folgas com as soleiras.

> Funcionamento.

> Limpeza final.

Pode ser feita retenção, em geral, de 5% do valor do contrato, incluindo materiais e mão-de-obra, de cada medição, a ser paga posteriormente, normalmente 30 dias após a entrega e aceitação de todos os serviços contratados. O valor poderá ser usado para eventuais correções de falhas verificadas ou até mesmo para alguma despesa administrativa não paga e de responsabilidade do fornecedor. FORMA DE PAGAMENTO

Os valores são faturados para a empresa contratante, conforme contrato, e os prazos de pagamento podem variar de acordo com a quantidade de portas resistentes ao fogo adquiridas.

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

O trabalho de instalação de portas resistentes ao fogo pode ser caracterizado como um serviço de cuidados simples no que diz respeito ao uso de ferramentas.

O início dos serviços de instalação deve ser precedido das proteções para pessoas.

O uso de EPI's faz-se necessário quando da execução do serviço de instalação de porta resistente ao fogo. Caso haja necessidade do içamento dos componentes das portas ou das portas prontas com gruas ou guinchos, a carga máxima suportada pelo equipamento tem de ser respeitada, além de serem tomadas todas as cautelas necessárias para que não haja queda de materiais.

RELAÇÃO DE EPI'S UTILIZADOS

> Bota de segurança com bico de aço.

> Capacete de segurança.

> Luva de proteção (vinílica, de raspa).

> Óculos de segurança.

> Protetor auricular.

> Máscara de proteção para aplicação de pintura. FERRAMENTAS E

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO SERVIÇO

> Brocas (aço rápido e vídia). > Colher de pedreiro. > Esquadro de alumínio. > Furadeira elétrica. > Gambiarra para iluminação. > Jogo de chaves de fenda.

> Jogo de chaves Phillips.

> Lápis de carpinteiro. > Martelo. > Nível de mangueira ou laser. > Parafusadeira elétrica. > Prumo. > Trena.

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folgas de fabricação e executivas previstas. Em geral, o fechamento automático é facultativo, a não ser nos casos das portas que podem permanecer abertas durante o uso do edifício.

MANUTENÇÃO (NBR 15281:2005)

As condições de uso são muito importantes para que as portas resistentes ao fogo tenham um adequado funcionamento na edificação e cumpram sua função durante sua vida útil, considerando-se:

> Assistência técnica do fabricante, durante a garantia, e reparos realizados por profissionais qualificados.

> Regulagem ou substituição de peças defeituosas, a qualquer momento.

> A substituição de ferragens, como dobradiças e fechaduras, deve atender às orientações do fabricante da porta, de forma a não comprometer o seu desempenho, particularmente sua resistência ao fogo.

ÁGUA E ENERGIA

Não é comum a apropriação do consumo de água e energia elétrica. Entretanto, é importante a verificação do perfil de consumo para cada obra ou serviço, do ponto de vista da sustentabilidade da construção.

Abaixo são apresentados os dados de consumo de água e energia elétrica para uma determinada obra. Entretanto, os dados são referentes à obra em geral e não especificamente às portas resistentes ao fogo.

Normas técnicas diretamente relacionadas

NÚMERO ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DESCRIÇÃO TIPO

NBR 15281 31/10/2005 Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de edificações Especificação PREÇOS MÉDIOS DO SERVIÇO (INCLUEM AS PORTAS RESISTENTES AO FOGO)

Material e mão-de-obra (R$)

CLASSE ALTURA (M) LARGURA (M) UN EQUIPE TERCEIRIZADA (R$)

SP RJ RS BA

Fornecimento e colocação de portas resistentes ao fogo PRF30 2,10 0,80 un 945,00 660,00 980,00 1.041,00 Dados referenciais, data-base ago/2008.

Consumo Meta

Consumo de água na obra (acumulado– 2007)

350 300 250 200 150 100 50 0 l/m ²

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

121,52 138,55 160,45 185,38 212,69 223,88 236,6 249,83275,34 288,1 299,07303,92 76,86 81,46 89,46 101,33 114,07 124,48 134,02 143,81 155,35 171,28 191 210,12

Consumo de energia na obra (acumulado– 2007)

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Meta 8 7 6 5 4 3 2 1 0 kW h/m ² 2,79 3,18 3,68 4,26 4,88 5,14 5,43 5,74 6,32 6,62 6,87 6,98 2,01 2,16 2,4 2,84 2,87 3,31 3,62 3,88 4,28 4,54 4,87 5,05

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