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01 CONCEITOS 02 - RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS - RPS O que é Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e?

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01 – CONCEITOS

1.01. O que é Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e?

Considera-se Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e documento emitido e armazenado eletronicamente em sistema próprio da Prefeitura do Município de São Paulo, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de serviços.

1.02. O que é Nota Fiscal Convencional?

É qualquer uma das notas fiscais de serviços emitidas na conformidade do que dispõem os artigos 96 a 125 do Decreto nº. 44.540/2004. A nota fiscal convencional só poderá ser emitida por prestadores de serviços desobrigados da emissão de NF-e.

1.03. O que é Recibo Provisório de Serviços - RPS?

É o documento que deverá ser usado por emitentes da NF-e no eventual impedimento da emissão “on-line” da NF-e.

Também poderá ser utilizado pelos prestadores sujeitos à emissão de grande quantidade de NF-e (p.NF-e. NF-estacionamNF-entos). NNF-estNF-e caso o prNF-estador NF-emitirá o RPS para cada transação NF-e providenciará sua conversão em NF-e mediante o envio de arquivos (processamento em lote).

02 - RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS - RPS

2.01. O RPS deve ser confeccionado por gráfica credenciada pela Prefeitura?

Não há necessidade. O RPS poderá ser confeccionado ou impresso em sistema próprio do contribuinte, sem a necessidade de solicitação da Autorização de Impressão de Documento Fiscal - AIDF.

2.02. Existe modelo padrão de RPS?

Não, mas o RPS deverá ser confeccionado ou impresso contendo todos os dados que permitam a sua conversão por NF-e, em especial o CPF ou CNPJ do tomador de serviços.

2.03. O RPS terá numeração seqüencial específica?

O RPS será numerado obrigatoriamente em ordem crescente seqüencial a partir do número 1 (um). Para quem já é emitente de nota fiscal convencional o RPS deverá manter a seqüência numérica do último documento fiscal emitido.

2.04. O que fazer com as notas fiscais convencionais já confeccionadas?

As notas fiscais convencionais já confeccionadas poderão ser utilizadas até o término dos blocos impressos ou inutilizadas pela unidade competente da Secretaria Municipal de Finanças, a critério do contribuinte. Consulte a Pergunta nº 2.07.

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1ª) guardar os blocos impressos das notas fiscais já confeccionadas para uso no caso de eventual impedimento da emissão “on-line” da NF-e. Tais notas fiscais passam a ser utilizadas como RPS. Após o término do último bloco impresso, o RPS deverá manter a seqüência numérica do último documento do bloco.

2ª) inutilizar as notas fiscais já confeccionadas e, em caso de eventual impedimento da emissão “on-line” da NF-e, utilizar o RPS mantendo a seqüência numérica do último documento fiscal emitido.

OBS.: Para a inutilizar as notas fiscais na confeccionadas, comparecer na Subdivisão de Cancelamento RM 24 localizada à Rua Pedro Américo, 32 – 24º andar - Edifício Andraus - munido de todos os blocos de notas a serem cancelados e do livro fiscal modelo 57.

2.05. Em quantas vias deve-se emitir o RPS?

O RPS deve ser emitido em 2 vias, sendo a 1ª entregue ao tomador de serviços, ficando a 2ª em poder do emitente.

2.06. É permitido o uso de uma ou mais séries na emissão do RPS?

Sim. Caso o estabelecimento possua mais de um equipamento emissor de RPS, a numeração deverá ser precedida de até 5 caracteres alfanuméricos capazes de individualizar os equipamentos.

2.07. É necessário substituir o RPS ou a nota fiscal convencional por NF-e?

Sim. O RPS ou a nota fiscal convencional emitidos, para todos os fins de direito, perderão sua validade após transcorrido o prazo de conversão por NF-e.

2.08. Qual o prazo para substituir o RPS ou a nota fiscal convencional por NF-e?

O RPS ou a nota fiscal convencional deverão ser substituídos por NF-e até o décimo dia subseqüente ao de sua emissão, não podendo ultrapassar o dia 5 (cinco) do mês subseqüente ao da prestação de serviços (o prazo inicia-se no dia seguinte ao da emissão do RPS, não podendo ser postergado caso vença em dia não-útil).

2.09. O que acontece no caso de não conversão do RPS ou da nota fiscal convencional por NF-e?

A não-conversão do RPS ou da nota fiscal convencional pela NF-e equipara-se à não-emissão de documento fiscal e sujeitará o prestador de serviços às penalidades previstas na legislação em vigor.

2.10. O que acontece no caso de conversão fora do prazo do RPS ou da nota fiscal convencional por NF-e?

A conversão fora do prazo do RPS ou da nota fiscal convencional por NF-e sujeitará o prestador de serviços às penalidades previstas na legislação em vigor.

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2.11. É permitido o uso de notas fiscais convencionais conjugadas (mercadorias e serviços) no lugar do RPS?

Sim, o contribuinte poderá optar por:

1) emitir “on-line” a NF-e para os serviços prestados e utilizar as notas convencionais apenas para registrar as operações mercantis; ou

2) emitir RPS a cada prestação de serviços e utilizar as notas convencionais apenas para registrar as operações mercantis, convertendo os RPS em NF-e (individualmente ou mediante transmissão em lote). Neste caso, a numeração do RPS deverá iniciar do nº. 1; ou

3) emitir as notas fiscais convencionais conjugadas (mercadorias e serviços) sem a necessidade de solicitação da Autorização de Impressão de Documento Fiscal – AIDF municipal. A parte referente a serviços deverá ser convertida em NF-e (individualmente ou mediante transmissão em lote). No campo referente à discriminação dos serviços, deverá ser impressa a seguinte frase:

“O REGISTRO DAS OPERAÇÕES RELATIVAS À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, CONSTANTE DESTE DOCUMENTO, SERÁ CONVERTIDO EM NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇOS – NF-E.”

2.12. É permitido o uso de cupons fiscais no lugar do RPS?

Sim. O prestador de serviços deverá adequar o sistema de emissão dos cupons fiscais de maneira a permitir o registro do nº do CPF/CNPJ do tomador dos serviços.

Em seguida, os cupons fiscais emitidos deverão ser convertidos por NF-e, individualmente ou mediante transmissão em lote.

2.13. Qual o procedimento a ser adotado no caso de cancelamento de RPS antes da conversão em NF-e?

O contribuinte poderá:

1) converter o RPS cancelado e cancelar a respectiva NF-e; ou 2) optar pela não conversão do RPS cancelado. Neste caso, deverá manter arquivo de todas as vias do RPS com a tarja de “cancelado”, caso contrário, seu cancelamento não será permitido. O sistema da NF-e controlará a seqüência numérica dos RPS convertidos.

03 - OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DE NF-e

3.01. Quem está obrigado à emissão da NF-e?

Todos os prestadores dos serviços constantes da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006 que auferiram, no exercício de 2005, receita bruta de serviços igual ou superior a R$ 240.000,00, considerando-se todos os estabelecimentos da pessoa jurídica situados no Município de São Paulo.

3.02. A partir de quando a emissão de NF-e é obrigatória?

A NF-e deverá ser emitida na conformidade do cronograma constante da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006.

3.03. Quem auferir, no exercício de 2005, receita bruta de serviços inferior a R$ 240.000,00, estará sempre desobrigado da emissão de NF-e?

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Não. Nesse caso, os prestadores dos serviços constantes da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006 deverão apurar, em janeiro de cada exercício, a receita bruta de serviços do exercício anterior, relativamente a todos os estabelecimentos situados no Município de São Paulo, obrigando-se a emitir NF-e, a partir do próprio mês da apuração, na conformidade do regulamento, caso a receita bruta de serviços apurada seja igual ou superior a R$ 240.000,00.

3.04. Quem iniciou a atividade de prestação de serviços durante o exercício de 2005 está obrigado à emissão de NF-e?

Somente se o prestador dos serviços constantes da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006 auferir no exercício de 2005 receita bruta de serviços igual ou superior ao limite estabelecido na legislação, considerando a receita bruta de serviços de R$ 240.000,00 proporcionalmente ao número de meses decorridos entre o mês de início de atividade e o mês de dezembro do mesmo exercício.

3.05. Quem iniciar a atividade de prestação de serviços durante o exercício de 2006 está obrigado à emissão de NF-e? A partir de quando?

A partir de 01/01/2007, se o prestador dos serviços constantes da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006 auferir no exercício de 2006, receita bruta de serviços igual ou superior ao limite estabelecido na legislação, considerando a receita bruta de serviços de R$ 240.000,00 proporcionalmente ao número de meses decorridos entre o mês de início de atividade e o mês de dezembro do mesmo exercício.

3.06. Se o prestador de serviços obrigado à emissão de NF-e auferir, em determinado exercício, receita bruta de serviços inferior a R$ 240.000,00, poderá voltar a emitir nota fiscal convencional?

Não. A obrigatoriedade da emissão de NF-e não cessa caso o prestador venha a auferir, em determinado exercício, receita bruta de serviços inferior aos limites estabelecidos na legislação.

3.07. O contribuinte enquadrado em mais de um código de prestação de serviços deverá emitir NF-e para todos os serviços?

Sim. O contribuinte que emitir NF-e deverá fazê-lo para todos os serviços prestados.

3.08. O contribuinte enquadrado em mais de um código de prestação de serviços constantes da tabela anexa à Portaria SF 72/2006 deverá obedecer ao cronograma de emissão de NF-e para cada código de serviço?

Não. Na hipótese do contribuinte se enquadrar em mais de um código de prestação de serviços, deverá adotar, para todos os códigos, a mesma data de início, assim considerada a mais próxima da data de publicação desta portaria.

3.09. Somente quem está obrigado poderá emitir NF-e?

Não. Todos os prestadores de serviços inscritos no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM, desobrigados da emissão de NF-e, poderão optar por sua emissão, exceto os profissionais

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autônomos e as sociedades de profissionais constituídas na forma do § 1º do artigo 15 da Lei nº. 13.701, de 24 de dezembro de 2003.

3.10. A opção pela emissão de NF-e depende de requerimento do interessado?

Sim. A autorização para emissão de NF-e deve ser solicitada no aplicativo da NF-e no endereço eletrônico “http://www.prefeitura.sp.gov.br”, mediante a utilização da Senha Web. A Secretaria Municipal de Finanças comunicará aos interessados, por “e-mail”, a deliberação do pedido de autorização.

3.11. A opção pela emissão de NF-e, uma vez deferida, vigora a partir de quando? Os prestadores de serviços que optarem pela NF-e iniciarão sua emissão no dia seguinte ao do deferimento da autorização, devendo substituir todas as notas fiscais convencionais emitidas no respectivo mês.

3.12. O prestador de serviços, desobrigado da emissão de NF-e, que optar pela NF-e poderá voltar a emitir nota fiscal convencional?

Não. A opção pela emissão de NF-e, uma vez deferida, é irretratável.

3.13. Como fica a situação dos contribuintes sujeitos ao regime de recolhimento do ISS por estimativa?

A Administração Tributária efetuará, de ofício, o desenquadramento dos contribuintes sujeitos ao regime de estimativa que optarem ou forem obrigados à emissão de NF-e. Consulte, também, a Pergunta nº 6.07.

3.14. Como fica a situação dos contribuintes que possuem regime especial de recolhimento do ISS (individual ou coletivo)?

Os regimes especiais de recolhimento do ISS existentes deixam de ser aplicados aos contribuintes que optarem ou forem obrigados à emissão da NF-e. Consulte, também, a Pergunta nº 6.08.

3.15. Uma vez deferida a autorização para emissão de NF-e, qual o prazo para substituir as notas fiscais convencionais emitidas até a data do deferimento da autorização?

As notas fiscais convencionais, emitidas até a data do deferimento da autorização para emissão de NF-e, devem ser substituídas até o décimo dia subseqüente ao do deferimento da autorização, não podendo ultrapassar o dia 5 (cinco) do mês subseqüente ao do deferimento. O prazo inicia-se no dia seguinte ao do deferimento da autorização para emissão de NF-e, não podendo ser postergado caso vença em dia não-útil. Consulte, também, a Pergunta nº 3.11.

3.16. As entidades imunes ao ISS estão obrigadas à emissão da NF-e?

As entidades imunes ao ISS, enumeradas pelo art. 150, VI, da Constituição Federal, estão dispensadas da emissão de documento fiscal, no entanto, se optarem pela emissão de documento fiscal e se enquadrarem nas disposições da Portaria SF nº. 72/2006 deverão se

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adequar às exigências da NF-e. O sistema da NF-e permite a seleção do tipo de tributação do serviço, no caso em questão: “imune”.

Neste caso, não será gerado crédito para o tomador dos serviços.

3.17. As entidades isentas do ISS estão obrigadas à emissão da NF-e?

As entidades isentas do ISS estão obrigadas à emissão de documento fiscal, portanto, caso se enquadrem nas disposições da Portaria SF nº. 72/2006 deverão se adequar às exigências da NF-e. O sistema da NF-e permite a seleção do tipo de tributação do serviço, no caso em questão: “isento”.

Neste caso, não será gerado crédito para o tomador dos serviços.

04 - BENEFÍCIOS

4.01. Quais os benefícios para quem emite NF-e?

1. Redução de custos de impressão e de armazenagem da NF-e;

2. Dispensa de Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF para a NF-e; 3. Emissão de NF-e por meio da internet, com preenchimento automático dos dados do

tomador de serviços, desde que conste da base de dados do sistema; 4. Geração automática da guia de recolhimento por meio da internet; 5. Possibilidade de envio de NF-e por e-mail;

6. Maior eficiência no controle gerencial de emissão de NF-e;

7. Dispensa de lançamento das NF-e na Declaração Eletrônica de Serviços – DES. 4.02. Quais os benefícios para quem recebe NF-e?

1. Poderá utilizar como crédito para abatimento de até 50% do IPTU: - 30% do ISS recolhido, no caso de pessoa física;

- 10% do ISS recolhido, no caso de pessoa jurídica;

- 5% do ISS recolhido, no caso de pessoa jurídica responsável por sua retenção.

2. Geração automática da guia de recolhimento por meio da internet, no caso de responsável tributário;

3. Possibilidade de recebimento de NF-e por e-mail;

4. Maior eficiência no controle gerencial de recebimento de NF-e;

5. Dispensa de lançamento das NF-e na Declaração Eletrônica de Serviços – DES.

05 - EMISSÃO DE NF-e

5.01. Como deve ser emitida a NF-e?

A NF-e deve ser emitida “on-line”, por meio da Internet, no endereço eletrônico “http://www.prefeitura.sp.gov.br”, somente pelos prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo, mediante a utilização da Senha Web.

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No caso de eventual impedimento da emissão “on-line” da NF-e, o prestador de serviços emitirá RPS, registrando todos os dados que permitam sua conversão por NF-e.

5.03. É obrigatória a emissão de NF-e “on line”?

Não. O prestador de serviços poderá emitir RPS a cada prestação de serviços, podendo, nesse caso, efetuar a sua conversão por NF-e, mediante a transmissão em lote dos RPS emitidos.

5.04. Em quantas vias deve-se imprimir a NF-e?

A NF-e deverá ser impressa por ocasião da prestação de serviços em via única. Sua impressão poderá ser dispensada na hipótese do tomador solicitar seu envio por “e-mail”.

5.05. Pode-se enviar a NF-e por e-mail para o tomador de serviços?

Sim. A NF-e poderá ser enviada por “e-mail” ao tomador de serviços, desde que por sua solicitação. Neste caso, o tomador pode dispensar a emissão da NF-e. O prestador de serviços poderá, inclusive, adicionar comentários ao e-mail.

5.06. A NF-e poderá ser impressa em modelo diverso do estabelecido em regulamento?

Sim. A Secretaria Municipal de Finanças poderá autorizar, por regime especial, a impressão da NF-e em modelo definido pelo prestador de serviços, tendo por base a integração de seu sistema de emissão de notas fiscais com o sistema da Prefeitura do Município de São Paulo.

5.07. A NF-e terá numeração seqüencial específica?

Sim. O número da NF-e será gerado pelo sistema, em ordem crescente seqüencial, sendo específico para cada estabelecimento do prestador de serviços.

5.08. Até quando é possível consultar a NF-e, após sua emissão?

As NF-e emitidas poderão ser consultadas on-line por 5 anos. Após transcorrido tal prazo, a consulta às NF-e emitidas somente poderá ser realizada mediante a solicitação de envio de arquivo em meio magnético.

5.09. É possível a reimpressão de NF-e emitida a qualquer tempo? Sim.

5.10. Pode-se cancelar NF-e emitida?

A NF-e poderá ser cancelada pelo emitente, por meio do sistema, antes do pagamento do Imposto. Caso a guia de recolhimento já tenha sido emitida, faz-se necessário o cancelamento da referida guia para que seja possível o cancelamento da NF-e. Após o pagamento do Imposto, a NF-e somente poderá ser cancelada por meio de processo administrativo.

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5.11. Após a emissão da NF-e, pode-se alterá-la? Não.

5.12. A emissão de NF-e permite o registro de operações conjugadas (mercadorias e serviços)?

Não. A NF-e destina-se exclusivamente ao registro de prestação de serviços. Consulte, também, a Pergunta nº. 2.11.

5.13. A emissão de NF-e permite o registro dos dados referentes aos tributos federais?

Sim. O campo destinado à discriminação dos serviços é de livre preenchimento pelo emitente. 5.14. Obedecido o cronograma constante da Portaria SF nº 72/2006, quem estiver obrigado à emissão de NF-e deverá requerer autorização para sua emissão?

Sim.

5.15. Como obter a autorização para emissão de NF-e?

No link “Acesso ao Sistema”, disponível no Portal da NF-e será solicitada a Senha Web. Caso o interessado não a possua, será direcionado para o link da solicitação de Senha Web.

Após o desbloqueio da Senha Web, acesse novamente o site e solicite a Autorização para Emissão de NF-e.

5.16. A NF-e poderá ser emitida englobando vários tipos de serviços?

Não. O prestador de serviços deverá emitir uma NF-e para cada serviço prestado, sendo vedada a emissão de uma mesma NF-e que englobe serviços enquadrados em mais de um código de serviço.

5.17. Como alterar a data de emissão da NF-e quando a mesma for emitida em data posterior a da prestação dos serviços?

De acordo com o art. 6º da Lei nº. 13.701/2003, com a redação da Lei nº. 14.125/2005, por ocasião da prestação de cada serviço deverá ser emitida Nota Fiscal, Nota Fiscal-Fatura de Serviços, Cupom Fiscal ou outro documento exigido pela Administração, cuja utilização esteja prevista em regulamento ou autorizada por regime especial. Portanto, não há que se falar em emissão de NF-e em data posterior a da ocorrência do fato

gerador do ISS. Mesmo no caso de conversão de RPS por NF-e, embora a NF-e possa ser emitida em data

posterior, o sistema considera a data de emissão do RPS para fins de cálculo do Imposto. 5.18. Como emitir NF-e para tomador de serviços (PJ) estabelecido em outro País? No caso de tomador estabelecido fora do País, não informar o nº. do CNPJ e clicar em “avançar”.

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06 - EMISSÃO DE GUIA DE RECOLHIMENTO

6.01. Existe uma guia de recolhimento de ISS específica para a NF-e?

Sim. O recolhimento do ISS, referente às NF-e, deverá ser feito exclusivamente por meio de documento de arrecadação emitido pelo aplicativo da NF-e no endereço eletrônico http://www.prefeitura.sp.gov.br.

6.02. Quando a guia de recolhimento de ISS fica disponível para emissão? A partir da emissão da primeira NF-e dentro do mês.

6.03. Quem fica dispensado da emissão da guia de recolhimento pelo sistema da NF-e?

1. os responsáveis tributários, tratados no artigo 9º da Lei nº. 13.701, de 24 de dezembro de 2003, quando o prestador de serviços deixar de efetuar a conversão de RPS por NF-e. 2. os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de São

Paulo, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos Estados ou pelo Município, que recolherem o ISS retido na fonte por meio dos sistemas orçamentário e financeiro dos governos federal, estadual e municipal.

3. as microempresas estabelecidas no Município de São Paulo e enquadradas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições - SIMPLES, instituído pela Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, enquanto vigente o convênio de adesão celebrado entre a União e a Prefeitura do Município de São Paulo.

6.04. Qual é a data de vencimento do ISS referente às Nf-e?

O vencimento segue a legislação vigente do ISS. O vencimento do ISS ocorre no dia 10 do mês seguinte ao da prestação do serviço.

6.05. É possível emitir a guia de recolhimento após o vencimento do ISS? Sim. Neste caso, a guia será emitida com os acréscimos legais.

6.06. É possível cancelar guia de recolhimento emitida? Sim, desde que o ISS não tenha sido recolhido.

6.07. Os contribuintes sujeitos ao regime de recolhimento do ISS por estimativa deverão emitir a guia de recolhimento no aplicativo da NF-e?

Sim. Todos os contribuintes que optarem ou forem obrigados à emissão de NF-e passam a recolher o ISS com base no movimento econômico. Consulte, também, a Pergunta nº 3.13.

6.08. Os contribuintes que possuem regime especial de recolhimento do ISS, individual ou coletivo, deverão emitir a guia de recolhimento no aplicativo da NF-e?

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Sim. Todos os contribuintes que optarem ou forem obrigados à emissão de NF-e passam a recolher o ISS com base no movimento econômico. Consulte, também, a Pergunta nº 3.14.

6.09. As microempresas estabelecidas no Município de São Paulo deverão emitir a guia de recolhimento no aplicativo da NF-e?

Sim. As microempresas estabelecidas no Município de São Paulo que optarem à emissão de NF-e deverão informar no campo “Valor Total das Deduções”, da NF-e, o valor correspondente ao percentual de desconto que fazem jus, nos termos da legislação específica.

6.10. As microempresas enquadradas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições - SIMPLES deverão emitir a guia de recolhimento no aplicativo da NF-e?

Não. As microempresas enquadradas no SIMPLES, instituído pela Lei Federal nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, deverão continuar a recolher o imposto devido por meio do DARF.

07 - GERAÇÃO DE CRÉDITO

7.01. Quem fará jus ao crédito?

O tomador dos serviços fará jus a crédito proveniente de parcela do ISS, devidamente recolhido, incidente sobre os serviços constantes da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006.

7.02. Quanto é gerado de crédito por NF-e? São gerados, por NF-e, os seguintes créditos:

1. 30% do ISS recolhido, no caso de pessoa física; 2. 10% do ISS recolhido, no caso de pessoa jurídica;

3. 5% do ISS recolhido, no caso de pessoa jurídica responsável por sua retenção. 7.03. Como o tomador de serviços será informado sobre os créditos gerados?

O tomador de serviços poderá consultar o valor dos créditos a que faz jus, no Portal da NF-e no endereço eletrônico http://www.prefeitura.sp.gov.br, mediante a utilização de senha.

7.04. Quando o crédito fica disponível para utilização?

O crédito gerado fica disponível para utilização em 31 de outubro de cada exercício, data em que ocorre sua totalização.

7.05. Quem não fará jus ao crédito gerado?

1. os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de São Paulo, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos Estados ou pelo Município;

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2. as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas ou estabelecidas fora do território do Município de São Paulo.

7.06. Quais os procedimentos para se obter o crédito?

Ao contratar qualquer serviço constante da tabela anexa à Portaria SF nº 72/2006, basta informar o CPF ou CNPJ ao prestador dos serviços emitente de NF-e. Automaticamente, o sistema lançará no CPF ou no CNPJ do tomador dos serviços o valor do crédito gerado, que estará disponível após o pagamento do Imposto constante da referida NF-e.

O tomador de serviços deverá se cadastrar no aplicativo da NF-e (mediante senha) para consultar seus créditos.

08 - UTILIZAÇÃO DE CRÉDITO

8.01. Quando o tomador de serviços deverá indicar os imóveis que aproveitarão os créditos gerados?

No período de 1 a 30 de novembro de cada exercício, o tomador de serviços deverá indicar os imóveis que farão jus ao crédito gerado.

8.02. Pode-se indicar imóvel em nome de terceiros?

Sim. Não será exigido nenhum vínculo legal do tomador do serviço com os imóveis por ele indicados.

8.03. Pode-se indicar imóvel com débito de IPTU?

Não poderá ser indicado o imóvel que constar do Cadastro Informativo Municipal – CADIN MUNICIPAL na data da indicação.

8.04. Como o crédito gerado poderá ser utilizado?

O crédito gerado poderá ser utilizado exclusivamente para abatimento de até 50% do valor do IPTU do exercício seguinte, relativo aos imóveis indicados.

8.05. Como é calculado o valor do abatimento do IPTU?

O valor do abatimento será limitado a 50% do valor do IPTU do exercício corrente, referente a cada imóvel indicado pelo tomador dos serviços.

8.06. Após a utilização do crédito como será pago o saldo do IPTU?

O valor restante deverá ser recolhido na forma da legislação vigente do IPTU. Consulte, também, a Pergunta nº 8.07.

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A não-quitação integral do IPTU, dentro do respectivo exercício de cobrança, implicará a inscrição do débito na dívida ativa, desconsiderando-se qualquer abatimento obtido com o crédito indicado pelo tomador. Consulte, também, a Pergunta nº 8.10.

8.08. Qual é a validade dos créditos?

A validade dos créditos será de 5 anos contados do 1º dia do exercício seguinte ao da emissão das respectivas NF-e.

8.09. Quem não poderá utilizar o crédito gerado?

Os tomadores de serviços constantes do CADIN MUNICIPAL não poderão utilizar os créditos gerados.

8.10. O prestador de serviços constante do CADIN MUNICIPAL perderá os créditos gerados?

Não. Uma vez regularizadas as pendências existentes no CADIN MUNICIPAL, os créditos poderão ser utilizados, obedecidos os prazos e demais condições do regulamento.

09 - ASPECTOS GERAIS

9.01. Qual a garantia de que a NF-e recebida é autêntica?

Na opção “Verificação de Autenticidade” basta digitar o número da NF-e, o número da inscrição no CNPJ do emitente da NF-e e o número do código de verificação existente na NF-e. Se a NF-e for autêntica, sua imagem será visualizada na tela do computador, podendo, inclusive, ser impressa.

9.02. As NF-e emitidas pelos prestadores de serviços e as recebidas pelos tomadores ou intermediários de serviços, responsáveis ou não pelo recolhimento do ISS, deverão ser lançadas na Declaração Eletrônica de Serviços - DES?

Não.

9.03. O prestador de serviços que emite NF-e deverá lançar na Declaração Eletrônica de Serviços - DES as notas fiscais convencionais recebidas?

Sim.

9.04. Ao lançar na Declaração Eletrônica de Serviços - DES as notas fiscais convencionais recebidas, o sistema da DES exige a informação dos serviços prestados. Como fazer se as NF-e não deverão ser lançadas na DES?

O prestador de serviços que emite NF-e deverá excluir todos os códigos de serviços da aba “Informações Cadastrais” da DES.

9.05. O programa da NF-e permite a importação de arquivo? Consulte a pergunta nº. 10.2.

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9.06. O programa da NF-e permite a exportação de arquivo? Consulte a pergunta nº. 10.4.

9.07. O prestador de serviços poderá cadastrar o contador para acessar o aplicativo NF-e?

Sim. O prestador de serviços poderá informar no link “Configurações do Perfil” o nº do CPF ou do CNPJ do contador, bem como autorizar o contador a efetuar algumas operações disponíveis no sistema.

Ao informar o nº. do CPF ou do CNPJ do contador, o sistema preencherá automaticamente o nome ou razão social do contador, se o mesmo possuir inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários – CCM ou na Senha Web. Caso contrário, o campo ficará em branco.

9.08. O contador poderá acessar o aplicativo NF-e de seus clientes?

Sim, mediante a Senha Web, o contador poderá acessar todos os contribuintes que o cadastraram como contador responsável.

10 - SISTEMA DA NF-e

10.01. Quem terá acesso ao sistema NF-e?

Identificação Tipo de Senha Acesso

Pessoa Jurídica inscrita no

CCM Senha Web

Poderá acessar todas as funcionalidades do sistema, obedecida a permissão para emissão de NF-e. Pessoa Jurídica não inscrita

no CCM (estabelecida em

outro Município) Senha Web Consultar as NF-e recebidas.

Pessoa Física com CPF na

base da Receita Federal Senha NF-eSenha Web Poderá criar seu Perfil e consultar as NF-e recebidas.

Pessoa Física com CPF não constante na base da Receita

Federal Senha Web

Poderá criar seu Perfil e consultar as NF-e recebidas.

Contador (PF ou PJ) Senha Web Poderá acessar todos os contribuintes que o cadastraram como contador

responsável.

10.02. O programa da NF-e permite a importação de arquivo?

Sim. A NF-e possui um layout padrão de arquivo que poderá ser gerado pelo sistema do contribuinte e importado no sistema NF-e, convertendo os dados do arquivo em NF-e. O próprio sistema NF-e valida o arquivo. Após a validação, o sistema solicita a confirmação da gravação.

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10.03. Quem não possui autorização para emissão de NF-e poderá testar a validação do arquivo?

Sim, mediante uso da Senha Web. Neste caso, o sistema não permitirá a gravação do arquivo. Para testar o arquivo é necessário acessar o sistema com um nº. de CNPJ de empresa estabelecida no Município de São Paulo. O mesmo nº. de CNPJ deverá ser usado no arquivo.

10.04. O programa da NF-e permite a exportação de arquivo?

Sim. A NF-e possui um layout padrão de arquivo que poderá ser gerado pelo sistema NF-e permitindo a transferência eletrônica das informações referentes à NF-e, da base de dados da Prefeitura do Município de São Paulo para o contribuinte.

10.05. Onde posso obter um documento contendo as instruções e os layouts de importação e exportação de arquivos?

Nos links:

Layout de arquivo para conversão de RPS em NF-e:

https://www3.prefeitura.sp.gov.br/nfe/arquivos/nfe_layout_rps.pdf Layout de arquivo de exportação de NF-e:

https://www3.prefeitura.sp.gov.br/nfe/arquivos/NFe_Layout_Emitidas_Recebidas.pdf 10.06. Existe um programa específico para transmissão do arquivo?

Não há um programa para transmissão dos lotes. O arquivo gerado pelo contribuinte poderá ser transmitido diretamente no endereço eletrônico www.prefeitura.sp.gov.br/nfe mediante o uso da Senha Web.

10.07. Após a transmissão do arquivo será gerado algum relatório?

Sim. Após o envio e validação do arquivo contendo todos os RPS emitidos, será apresentado um relatório resumindo o processo. Se não houver erros no arquivo, o mesmo poderá ser gravado e todos os RPS serão convertidos em NF-e imediatamente após a gravação. Para obter uma descrição completa de todos os erros e alertas possíveis, acesse o link: https://www3.prefeitura.sp.gov.br/nfe/arquivos/nfe_layout_rps.pdf

10.08. Após a transmissão do arquivo será disponibilizado algum arquivo de retorno? Neste arquivo posso obter os números das NF-e geradas?

Sim. Após o envio, validação e gravação do arquivo contendo todos os RPS emitidos, basta acessar o menu Exportação de NF-e, escolher a opção ‘RPS emitidos’ e informar o período desejado. Em seguida, o sistema irá gerar um arquivo no formato TXT, conforme instruções e layout definidos a seguir:

https://www3.prefeitura.sp.gov.br/nfe/arquivos/NFe_Layout_Emitidas_Recebidas.pdf

Através deste arquivo, é possível relacionar o número da NF-e gerado para cada um dos RPS enviados.

Este arquivo poderá ser gerado a qualquer momento, acessando o menu ‘Exportação de NF-e’ e escolhendo o período desejado e a opção ‘RPS Emitidos’.

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10.09. O que ocorre no caso de transmissão de arquivo contendo RPS já transmitido anteriormente?

Caso um RPS já convertido em NF-e seja novamente transmitido em arquivo, o sistema irá comparar o RPS convertido com o atual. Se não houver alteração, o RPS atual será ignorado e

não será processado. Caso contrário, a NF-e anterior será cancelada automaticamente e o RPS atual será processado

e convertido em uma nova NF-e.

10.10. O que ocorre no caso de transmissão de arquivo contendo RPS já convertido “on line” em NF-e?

Caso um RPS já convertido “on line” em NF-e seja enviado em arquivo, o RPS atual será ignorado e não será processado.

10.11. O que ocorre no caso de conversão “on line” de RPS já convertido em NF-e por meio de transmissão de arquivo?

Neste caso, a conversão “on line” do RPS só será possível após o cancelamento da NF-e correspondente ao RPS convertido.

10.12. Qual o nome do arquivo de transmissão dos RPS?

O arquivo contendo os RPS enviados para conversão em NF-e poderá ser batizado com qualquer nome.

10.13. O que fazer em caso de erro no arquivo de transmissão dos RPS?

Em caso de erro na validação do arquivo, o usuário deverá verificar o relatório gerado e após correção gerar novo arquivo.

10.14. Após o envio do arquivo, em quanto tempo o RPS será convertido em NF-e? A geração de NF-e, após a importação do arquivo de RPS, é imediata.

10.15. É possível a integração em tempo real do sistema de faturamento da empresa com o sistema da NF-e?

No momento, não. Somente após a implantação do aplicativo Web Service, que está em desenvolvimento, será possível integrar em tempo real o sistema de faturamento da empresa com a NF-e, sem a necessidade de envio de lote.

Referências

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