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Risco é definido como uma situação incerta na qual uma variedade de resultados pode ocorrer. Destes, um ou mais são indesejáveis.

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(1)

SEGURANÇA 

M EI O AM BI EN TE 

OP I NI ÃO P ÚBLI CA 

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares 

11 de setembro de 2007

Prof. Dr. Afonso Rodrigues de Aquino 

inexistente 

devastado 

(2)

Risco Ambiental 

Risco  é  definido  como  uma 

situação  incerta  na  qual  uma 

variedade  de  resultados  pode 

ocorrer.  Destes,  um  ou  mais  são 

indesejáveis.

(3)

Risco Ambiental 

A  estimativa  científica  de  riscos  é 

o  processo  de  estimar,  sobre  um 

certo 

período 

de 

tempo, 

probabilidade da ocorrência de um 

evento  e  a  magnitude  provável 

dos  efeitos  adversos  à  saúde,  à 

segurança,  às  finanças  e  ao  meio 

ambiente.

(4)

Risco Ambiental 

O paradoxo dos tempos 

modernos é destes serem 

considerados tanto os mais 

seguros quanto os mais 

arriscados da história da 

humanidade. 

medicamentos, rompimento de represas, minas de carvão, acidentes aéreos, 

vulcões, terremotos,drogas, acidentes de trânsito, violência urbana, etc.

(5)

Risco Ambiental 

Glamourização do Risco 

Esportes Radicais 

• risco = aventura 

(6)

Risco Ambiental 

A economia é um sistema 

aberto que necessita do meio 

ambiente tanto como fonte 

de recursos quanto como 

local para a dispersão de 

resíduos.

(7)

QUESTÃO AM BI ENTAL 

mudanças climáticas 

AQUECIMENTO GLOBAL 

Espécie 

1750 

2007 

Ação 

CO 

280 ppm 

379 ppm 

CH 

715 ppb 

1774 ppb 

21 

270 ppb 

319 ppb 

310 

CFC – 11 

zero 

268 ppt 

(1992) 

HFC 23 

zero 

14 ppt 

(1992) 

Maior Responsável: combustíveis fósseis 

CO 

= 7 bilhões de toneladas/ano 

Protocolo de Quioto meta (2008­2012) =  5,2% abaixo do 

emitido em 1990

(8)

IPCC, 2001

Indicadores de influência humana na composição da atmosfera

durante a era da industrialização

(9)

IPCC, 2001

Permanência das alterações climáticas mesmo com a redução das

emissões dos gases de efeito estufa

(10)
(11)

fonte: FREITAS, S. G. Comunicarte, Campinas, v. 2, n. 4, p. 177­184, 1984. 

O conceito de opinião pública vem se transform ando 

através dos tempos. 

No século XI X ocorreu a primeira revolução industrial, 

surgiu a imprensa e as reivindicações deixaram  de 

representar apenas os interesses de um  grupo 

dominante, abrangendo caráter não só político, 

mas também  social e econôm ico. 

OP I NI ÃO P ÚBLI CA

(12)

fonte: FREITAS, S. G. Comunicarte, Campinas, v. 2, n. 4, p. 177­184, 1984. 

“ Opinião é conjunto de crenças a respeito de temas controvertidos  ou relacionados com interpretação valorativa ou o significado moral 

de certos fatos” .(Kimbal Y oung) 

“ A opinião é um fenômeno social.  Existe apenas em relação a um grupo,  é um dos modos de expressão desse grupo e difunde­se utilizando 

as redes de comunicação do grupo” . (M onique Augras) 

(13)

fonte: FREITAS, S. G. Comunicarte, Campinas, v. 2, n. 4, p. 177­184, 1984. 

OP I NI ÃO P ÚBLI CA : natureza do termo 

• a opinião pública está diretamente relacionada a um fenômeno  social que pode ou não ter caráter político;  • é um pouco mais que a simples soma das opiniões;  • é influenciada pelo sistema social de um país, de uma comunidade;  • é influenciada pelos veículos de comunicação massiva;  • pode ou não ter origem na opinião resultante da formação do público;  • não deve ser confundida com a vontade popular, pois esta se relaciona  aos sentimentos individuais mais profundos;  • depende e resulta de uma elaboração maior;  • não é estática, é dinâmica. 

(14)

fonte: FREITAS, S. G. Comunicarte, Campinas, v. 2, n. 4, p. 177­184, 1984. 

OP I NI ÃO P ÚBLI CA : indivíduo 

• não perde a faculdade de crítica e autocontrole; 

• está disposto a intensificar sua habilidade de crítica 

e de discussão frente a controvérsia; 

• age racionalmente através de sua opinião, mas está 

disposto a fazer concessões e compartilhar de experiência 

alheia.

(15)

N O FI NAL DO AN O DE 2006, P ELA P RI M EI RA VEZ N A HI STÓRI A  DA HUM AN I DADE HOUVE A FORM AÇÃO DE UMA OP I NI ÃO P ÚBLI CA 

M UN DI AL DE CON SENSO. I SSO OCORREU EM  CON SEQÜÊN CI A DO  AGRAVAMENTO DAS M UDAN ÇAS CLI M ÁTI CAS. 

O ASSUN TO FAZ P ARTE DO COTI DI AN O DE TODOS OS P OVOS.  A I M P RENSA EXP LORA O TEM A SEM CONSEGUI R ESGOTÁ­LO. 

O COLAP SO AM BI ENTAL CONSEGUI U SUBSTI TUI R O  HOLOCAUSTO N UCLEAR NO I N CONSCI ENTE COLETI VO 

(16)

fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ­ IBGE: www.ibge.gov.br 

P OP ULA ÇÃO BR ASI LEI RA 

20% 

80% 

POPULAÇÃO 

RURAL 

80% 

20% 

POPULAÇÃO 

URBANA 

2000 

166.112.500 

1950 

51.934.397 

AMOSTRAGEM 

DOMICILIAR 

2007: 189.580.168 de habitantes

(17)

1 – Interesse pessoal da população da cidade de São Paulo por 

temas ligados ao meio ambiente 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003. 

53%  

M uito 

36%  

Um pouco 

11%  

N ão tem

(18)

2 – A importância atribuída pela população da cidade de São Paulo 

à preservação do meio ambiente 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003. 

79%  

M uito importante 

9%  

I mportante 

5%  

M édia importância 

3%  

N ão sabe 

2%  

P ouco importante 

2%  

N ada importante

(19)

64%  

N ão se preocupa 

28%  

Um pouco 

5%  

N ão sabe 

3%  

M uito 

3 – Opinião da população da cidade de São Paulo com relação 

à preocupação do governo com a preservação do meio ambiente 

no Brasil 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003.

(20)

4 – Principal responsável pela preservação do meio ambiente no 

Brasil segundo a população da cidade de São Paulo 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003. 

37% 

População em geral 

33% 

Governo Federal 

8% 

Outros 

7% 

ONGs 

7% 

Governo Estadual 

4% 

Governo Municipal 

4% 

Não sabe

(21)

86%  

M uita destruição 

10%  

M édia destruição 

3%  

N ão sabe 

1%  

P ouca/ não existe 

5 – Como a população da cidade de São Paulo vê o nível de 

degradação ambiental atual no Brasil 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003.

(22)

6 – Grau de concordância da população da cidade de São Paulo 

sobre as unidades de conservação serem áreas de proteção 

garantidas por lei 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003. 

94%  

Totalmente a favor 

5%  

Em parte 

1%  

N em a favor nem 

contra

(23)

Disponibilidade da população da cidade de São Paulo para 

participar de atividades pela preservação do meio ambiente 

Fonte: ADAMS, C. e colaboradores; Valoração econômica do Parque Estadual Morro do Diabo (SP);  Conservation Strategy Fund – CSF (EUA); Philo (CA); 2003.  60%   35%   5%   Sim  Não  Talvez  Dedicar algumas horas por mês para  atividades educativas pela preservação do  meio ambiente  89%   11%   1%   Sim  Não  Talvez  Conversar com amigos e parentes para  conscientizá­los sobre a importância da  preservação do meio ambiente  42%   55%   3%   Sim  Não  Talvez  P articipar de manifestações, passeatas para  alertar os governos da importância da  preservação do meio ambiente  53%   41%   6%   Sim  Não  Talvez  P articipar de grupos ecológicos que lutam  pela preservação do meio ambiente  83%   16%   1%   Sim  Não  Talvez  Assinar abaixo assinado reivindicando para  o governo uma ação em relação à  preservação do meio ambiente no Brasil 

Resposta 

Participa? 

Atividade

(24)

fonte: FREITAS, S. G. Comunicarte, Campinas, v. 2, n. 4, p. 177­184, 1984. 

OP I NI ÃO P ÚBLI CA 

“ Hoje, mais do que ontem, a humanidade 

tem como seu alicerce a opinião pública e 

exclusivamente sobre essa base o mundo 

pode sobreviver...”  

(25)

Meta: desenvolvimento sustentável ­ 2002  Aproveitamento dos gases e calor para gerar  energia elétrica (225MW). Economia anual de  R$15milhões, receita R$670 mil mensais 

Companhia Siderúrgica 

de Tubarão ­ CST 

Objetivo Principal da Gestão Ambiental ­ 2004  Garantir que os acionistas do futuro terão  resultados iguais ou melhores que os acionistas do  presente 

Companhia Vale do Rio 

Doce 

Apresentou como vantagens do programa de  gestão ambiental a redução do consumo de energia  142.545 tEP(1999) Þ 91.834 tEP(2003)  Prêmios de seguro  R$136,4 milhões (2002) Þ R$90,42 milhões (2003) 

P etróleo Brasileiro S.A. 

P ETROBRAS 

PGA uma exigência dos mercados externos e  mesmo pelo mercado nacional  22% dos consumidores brasileiros privilegiam ou  punem concorrentes pelo desempenho ambiental  (Ethos) – 2003 Þ IBOPE (2007) 52% 

Companhia Siderúrgica 

N acional ­ CSN  

fonte: TINOCO, J. E. P. e ROBLES, L. T.;RAP; Rio de Janeiro 40(6):1077­96, nov./dez.; 2006

(26)

ACIDENTES 

AMBIENTAIS 

(27)

O Amoco Cadiz afundou na costa da Britânia, França, 1978. Vazaram 

69 milhões de galões de óleo. Sexto maior derramamento de óleo.

(28)

Novembro, 1979, o navio Burmah Agate abalroou o Mimosa no golfo 

do México. Vazaram 2,6 milhões de galões de óleo. Além disso, 

(29)

Exxon Valdez, afundou no Alaska, 1989. O acidente provocou o 

vazamento de 10,8 milhões de galões de óleo

(30)

Exxon Valdez, afundou no Alaska, 1989. Resultado, vazaram 

10,8 milhões de galões de óleo

(31)

O petroleiro Prestige afundou no dia 19 de novembro de 2004 no mar da 

Espanha. Ele carregava 70.000 toneladas de óleo combustível, isso 

(32)

IXTOC I, poço exploratório em Ciudad Del Carmen, México, 1979. 

Vazaram 140 milhões de galões de óleo. Estima­se ser o segundo 

(33)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

Na Guerra do Golfo, de 1991, 

(34)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

Na Guerra do Golfo, de 1991, 

(35)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

Guerra do Golfo, de 1991, 

Em 25 de janeiro o Iraque despejou no Golfo Pérsico cerca de 11 milhões de barris 

de petróleo dos poços do Kuwait para dificultar o desembarque aliado, causando o 

maior desastre ecológico da história. 

O navio Mokran, danificado pelo efeito 

dos ataques aéreos durante aa guerra 

do Golfo Pérsico.

(36)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

No dia 01/06/1974, ocorreu uma explosão na planta de  produção de caprolactama da fábrica Nypro Ltda., em  Flixborough, devido ao vazamento de ciclohexano,  causado pelo rompimento de um “by­pass” instalado para  a remoção de um reator, em manutenção.  Vazaram 30 toneladas de ciclohexano, formando uma  nuvem de vapor inflamável, que explodiu entre 30 e 90  segundos após o início do vazamento.  O efeito provocado pela onda de choque foi estimado  como equivalente ao da explosão de uma bomba entre  15 e 45 toneladas de TNT.  Além da destruição da planta, 28 pessoas morreram e 36  foram gravemente feridas. 

Flixborough – Inglaterra ­ 1974

(37)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(38)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

No dia 10/06/1976, numa planta industrial situada em Seveso, província de Milão,  ocorreu  a ruptura do disco de segurança de um reator, que resultou na formação de uma grande  nuvem tóxica.  A planta produzia TCP (triclorofenol) e a nuvem tóxica continha, além do TCP, etilenoglicol  e 2,3,7,8­tetraclorodibenzoparadioxina (TCDD).  Toda a vegetação nas proximidades da planta morreu de imediato devido ao contato com  compostos clorados. No total, 1.807 hectares foram afetados. A região denominada Zona A,  com uma área de 108 hectares apresentou altíssima concentração da dioxina TCDD cerca  de 240 µg/m².  Foram removidas 736 pessoas da região, sendo que 511 retornaram para as suas casas  no final de 1977. As que moravam na Zona A perderam suas residências e a área mantida  isolada por muitos anos. Toda a vegetação e solo contaminados foram removidos e as  edificações tiveram que ser descontaminadas.  Os efeitos imediatos à saúde das pessoas culminaram com o surgimento de 193 casos de  cloroacne (doença de pele atribuída ao contato com a dioxina).  Os efeitos à saúde de longo prazo ainda são monitorados. 

Seveso – Milão – 10/06/1976

(39)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(40)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(41)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

Na madrugada de 03/12/1984, uma nuvem tóxica de isocianato de metila causou a morte de  milhares de pessoas na cidade de Bhopal, a capital de Madya­Pradesh, na Índia central. A  emissão foi causada por uma planta do complexo industrial da Union Carbide situada nos  arredores da cidade, onde existiam vários bairros marginais.  O isocianato de metila é um produto utilizado na síntese de produtos inseticidas,  comercialmente conhecidos como “Sevin” e “Temik”, da família dos carbamatos, utilizados  como substitutos de praguicidas organoclorados, como o DDT.  A causa provável do aumento da pressão e da temperatura foi atribuída à entrada de água  num dos tanques causando uma reação altamente exotérmica. Os vapores emitidos deveriam  ter sido neutralizados em torres de depuração; porém, como uma destas torres se encontrava  desativada, o sistema não funcionou possibilitando assim a liberação do produto para a  atmosfera.  Estima­se que ocorreram por volta de 4.000 mortes e cerca de 200.000 pessoas  intoxicadas, caracterizando assim a maior catástrofe da indústria química. 

Bhopal – Índia ­ 1984

(42)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(43)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(44)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

Por volta das 22h30 do dia 24/02/1984 moradores da Vila Socó (atual Vila São José),  Cubatão/SP, perceberam o vazamento de gasolina em um dos oleodutos da Petrobrás que  ligava a Refinaria Presidente Bernardes ao Terminal de Alemoa.  A tubulação passava em região alagadiça, em frente à vila constituída por palafitas. Na noite  do dia 24, um operador alinhou inadequadamente e iniciou a transferência de gasolina para  uma tubulação (falha operacional) que se encontrava fechada, gerando sobrepressão e ruptura  da mesma, espalhando cerca de 700 mil litros de gasolina pelo mangue. Muitos moradores  visando conseguir algum dinheiro com a venda de combustível, coletaram e armazenaram  parte do produto vazado em suas residências. Com a movimentação das marés o produto  inflamável espalhou­se pela região alagada e cerca de 2 horas após o vazamento, aconteceu  a ignição seguida de incêndio. O fogo se alastrou por toda a área alagadiça superficialmente  coberta pela gasolina, incendiando as palafitas.  O número oficial de mortos é de 93, porém algumas fontes citam um número extra oficial  superior a 500 vítimas fatais (baseado no número de alunos que deixou de comparecer à  escola e a morte de famílias inteiras sem que ninguém reclamasse os corpos), dezenas de  feridos e a destruição parcial da vila. 

Vila Socó – Cubatão ­ 1984

(45)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(46)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

No dia 19/11/1984, por volta das 5h35, ocorreu a explosão de uma nuvem de vapor e uma  série de BLEVEs

na base de armazenamento e distribuição de Gás Liqüefeito de Petróleo  (GLP) da empresa PEMEX, localizada no bairro de San Juanico, Cidade do México. No  momento do acidente estavam armazenados em torno de 11.000 m³ de GLP.  A catástrofe iniciou­se com o vazamento de gás devido à ruptura de uma tubulação de 8  polegadas de diâmetro que transportava o gás de uma das esferas para os reservatórios  cilíndricos. A liberação aconteceu por 5­10 minutos, formando uma imensa nuvem de gás  inflamável. A explosão da nuvem atingiu cerca de 10 residências e iniciou o incêndio nas  instalações da base.  As conseqüências deste acidente foram trágicas: morte de 650 pessoas, mais de  6.000 feridos e destruição total da base de armazenamento de gás. 

*

BLEVE ­ do original inglês Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion. Fenômeno decorrente  da explosão catastrófica de um reservatório, quando o líquido nele contido atinge uma 

temperatura bem acima da sua temperatura de ebulição à pressão atmosférica. 

(47)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

(48)

ACIDENTES AMBIENTAIS 

Chernobyl – Ucrânia – 26/04/1986 

Embora as usinas do Leste Europeu possuíssem padrões de 

segurança, as unidades do tipo de Chernobyl não dispunham 

de envoltórios para contenção de radioatividade em situações 

de acidente, ao contrário de todas as usinas do ocidente. 

O projeto nuclear soviético é um reator evoluído a partir de 

um modelo cujo objetivo é a produção de plutônio a partir do 

urânio em seu interior. 

As análises do acidente apontaram para um sistema deficiente 

de desligamento de emergência, além de violações de 

procedimentos por parte do pessoal de operação. 

O acidente ocorreu durante experimentos com os sistemas da usina. Para 

realizar testes com o reator, o sistema automático de segurança foi desligado.

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Chernobyl – Ucrânia – 26/04/1986

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Chernobyl – Ucrânia – 26/04/1986 

28 de Abril de 1986 Visão do reator 4 da usina nuclear Chernobyl. O fogo e os  vazamentos de radiação não estavam controlados nove dias após o acidente!

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Chernobyl – Ucrânia – 26/04/1986 

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Chernobyl – Ucrânia – 26/04/1986

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

No dia 1º de novembro de 1986, a água usada para debelar um grande incêndio na  fábrica Sandoz, na Suíça, carregou produtos altamente tóxicos para o rio, matando por  envenenamento todos os seres vivos no Alto Reno.  O incêndio que começou na noite de 1° de novembro de 1986, na fábrica da Sandoz, em  Basiléia (Suíça), abalou a confiança da população européia na indústria química.  Em poucos minutos, os seis mil metros quadrados do depósito 956 foram consumidos pelas  chamas. Mais de mil toneladas de inseticidas, substâncias à base de uréia e mercúrio  transformaram­se em nuvens tóxicas incandescentes.  O cenário era tão assustador que as autoridades de segurança pública, pela primeira vez  desde a Segunda Guerra Mundial, deram alarme geral na região de Basiléia.  Quatrocentas mil pessoas estiveram em perigo.  Diretamente ao lado do prédio em chamas,  havia um depósito de sódio e fosgênio (cloreto de carbonila) ­ gás tóxico, utilizado como arma  mortífera na Primeira Guerra Mundial. 

Basiléia – Suíça ­ 1986

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Protestos da população  Milhares de suíços reagiram com manifestações contra a indústria química, responsável por  50% dos empregos em Basiléia.  Embora não houvesse mortos e feridos entre os seres humanos, a vítima fatal do acidente  foi a natureza.  A água usada para apagar o incêndio dissolveu e arrastou para o Reno 30 toneladas de  produtos químicos, principalmente agrotóxicos venenosos.  Nos dias seguintes, morreram todos os seres vivos do rio, que abastece 20 milhões  pessoas ­ de Basiléia a Rotterdã (Holanda) ­ com água potável. Entre Basiléia e Karlsruhe (na  Alemanha) foram encontradas mais de 150 mil enguias mortas. 

Basiléia – Suíça ­ 1986

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Acidente de Goiânia – 13/09/1987 

O acidente radioativo de Goiânia, Goiás, 

aconteceu no dia 13 de setembro de 1987. 

No ocorrido foram contaminadas dezenas 

de pessoas que morreram acidentalmente 

pelas radiações emitidas por uma cápsula 

de cloreto de césio, contendo o 

chamado de

 Césio­137

Foi o maior acidente radioativo do Brasil 

e o maior radiológico do Planeta.

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Acidente de Goiânia – 13/09/1987 

A cápsula do césio possuía 3 cm de comprimento e 90 gramas de massa. 

Os envolvidos no acidente, por ignorarem  a periculosidade do conteúdo, 

distribuíram partes do pó radioativo entre várias pessoas e locais da cidade, 

abrangendo área superior a 2.000 m 

A descontaminação produziu aproximadamente dez toneladas de lixo 

contaminado que estão enterrados e protegidos no depósito de Abadia. 

Grupo I  55 vítimas, que receberam altas doses 

Grupo II  51 atingidas por doses consideradas médias 

Grupo III 600 que receberam doses baixas ou nem tiveram contaminação 

comprovada,  mas ficaram expostos aos riscos da radiação.

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Acidente de Goiânia – 13/09/1987

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

É o maior desastre ecológico do Paraná 

(notíciado nos jornais da época)  O vazamento de cerca de 4 milhões de litros de petróleo no último domingo (16 de julho de 2000)  pode gerar o pior desastre ambiental da história do Paraná. O acidente aconteceu na Refinaria  Presidente Getúlio Vargas (Repar), da Petrobras, localizada no município de Araucária, a 24  quilômetros de Curitiba.  A mancha de óleo atingiu o rio Barigüi, afluente do Rio Iguaçu e o  próprio Iguaçu, num raio de 15 quilômetros até a tarde de ontem, de acordo com a Petrobrás.

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CETESB atende vazamento de óleo diesel no município de 

Avaré e impede contaminação do Rio Pardo 

24/09/2003, por volta da meia noite, um caminhão bi­tanque transportando 58.000 litros de óleo  diesel, tombou no km 243,5 da pista oeste da SP­280 – Rodovia Castelo Branco.

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CETESB aplica multa máxima contra usina em Serrana por vazamento de melaço 

A infração, agravada pelo fato do acidente registrado no último dia 29 de setembro de  2003 só ter sido comunicado ao órgão ambiental 13 horas depois de ocorrido, foi em  decorrência do rompimento do tanque de armazenagem de melaço, provocando o  derramamento de 150 mil litros do produto nas águas do rio Pardo, contaminando cerca  de 150 quilômetros do rio e provocando a mortandade de milhares de peixes.

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Tragédia anunciada 

Num dos piores acidentes ecológicos do País,  vazamento tóxico contamina o leito dos rios, dizima a  fauna e deixa 600 mil pessoas sem água.  O acidente começou na madrugada do sábado 29 de  março de 2003, quando 1,2 bilhão de litros de  resíduos tóxicos vazaram do reservatório da fábrica  Cataguazes Indústria de Papel, no município mineiro  de Cataguases. O veneno de coloração negra cobriu  o ribeirão Cágado, impregnou o rio Pomba e se  estendeu pelo rio Paraíba do Sul, que abastece os  Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. 

Rio Pomba – 2003 e 2006

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

Nesta quinta­feira, dia 28 de março de 2007, o  Diário Oficial da União publica decreto referendado pelo  Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais  Renováveis ­ Ibama proibindo a pesca na Baía de Todos  os Santos por 60 dias. 

O Centro de Recursos Ambientais (CRA) 

reconhece que a contaminação que atingiu várias praias  do Recôncavo baiano é o maior desastre ecológico da  Baía de Todos os Santos.  A suspeita inicial era da prática de pesca com bomba,  mas devido às proporções tomadas, com cerca de  50 toneladas de peixes recolhidos em praias de cinco  municípios, e aos resultados das análises, a origem  química foi confirmada (BHC e tricloropropano).  Telma Lobão explica que o órgão já havia dito que o  inseticida BHC teria sido encontrado nas vísceras dos  peixes. “O BHC é um inseticida agrícola cuja fabricação  e comercialização é proibida no Brasil.  Então de onde surgiu tamanha quantidade?”, 

Baía de Todos os Santos ­ 2007

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ACIDENTES 

AMBIENTAIS 

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Etna, 2002, fotografado pelo satélite NOAA e o Santa Helena, em 

plena erupção, em 1980, que mandou para os ares mais de 1 km 

de 

cinzas. 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

TSUNAMI 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

TSUNAMI 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

TSUNAMI 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

Furacão Katrina 

29 de agosto de 2005, Nova Orleans 

O furacão passou pelo sul da Flórida, onde mais  de um milhão de pessoas foram evacuadas,  causando prejuízo de dois bilhões de dólares.  O furacão Katrina causou aproximadamente mil  mortes.

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

Furacão Katrina 

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ACIDENTES AMBIENTAIS 

NATURAIS 

DECORRENTES DAS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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ACIDENTES AMBIENTAIS NATURAIS 

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OUTROS CRIMES 

Chico Mendes – 22/12/1988 

No dia 22 de dezembro de 1988, após inúmeros conflitos, intrigas, 

levantes e movimentos sindicais, o sindicalista e ecologista 

Chico Mendes teve a sua vida ceifada por mãos criminosas, 

passando a ser a 97ª vítima na lista dos trabalhadores rurais, 

assassinada durante o ano de 1988, por lutar pelos seus 

direitos, como também pela preservação ambiental da 

Região Amazônica.

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OUTROS CRIMES 

Ken Saro­Wiwa – 

10/11/1995  O assassinato do poeta e ativista de direitos humanos Ken Saro­Wiwa desatou em 1995  a indignação internacional sobre a situação do Delta de Níger, aponta o documento.  Saro­Wiwa dirigia uma organização que pedia à Shell para assumir suas responsabilidades na  devastação ambiental provocada por sua filial na Nigéria. Embora em 1996 a Shell tenha  lançado uma campanha pública para consertar sua imagem negativa, dez anos  mais tarde demonstra que não aprendeu a lição  e continua causando contaminação  e danos à saúde nesse país, com a emissão de gases poluentes 24 horas por dia,  denuncia o documento.  Em novembro de 1995, o governo do general Sani Abacha  enforca o escritor Ken Saro­Wiwa, juntamente com outros oito ativistas  do Movimento pela Sobrevivência do Povo Ogoni,  uma das 20 etnias que vivem miseravelmente no delta do rio Níger.

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RECONHECIMENTO 

Wangari Muta Maathai 

Fundadora do movimento Cinturão Verde no Quênia 

Ganha Prêmio Nobel da Paz de 2004 

Wangari Muta Maathai (nascida em 1º de abril de 1940 em Nyeri, Quênia)  é uma ativista do meio­ambiente e da política. 

Em 2004 ganhou o Prêmio Nobel da Paz por 

"sua contribuição ao desenvolvimento sustentável, democracia e paz",  tornando­se a primeira mulher africana a receber o prêmio. 

"Maathai permanaceu corajosamente contra o antigo regime opressivo no Quênia", 

O Prêmio Nobel da Paz de 2004 premiou o futuro e criticou o presente. 

Abriu uma bem­vinda interrogação: por que razão 

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MENSAGEM FINAL 

Não 

devemos 

pensar 

que 

herdamos  o  planeta  Terra  de 

nossos  pais.  Porém,  que  o 

tomamos  emprestado  de  nossos 

filhos.

Referências

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