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A autoridade que reduzir ou relevar multa já aplicada recorrerá de ofício para a autoridade hierarquicamente superior.

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Academic year: 2021

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17 INFRAÇÕES À LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA.

Aplicáveis quando há o descumprimento de obrigações previdenciárias acessórias. Descumprida uma obrigação acessória, surge uma principal que é o pagamento de multa.

O dirigente de órgão público responde pessoalmente pela multa aplicada por infração à Lei previdenciária, sendo obrigatório o respectivo desconto em folha de pagamento, a partir do primeiro pagamento que se seguir à requisição.

A autoridade que reduzir ou relevar multa já aplicada recorrerá de ofício para a autoridade hierarquicamente superior.

Art. 283/289 do Decreto 3048/99 Dica: verbo deixar

18 RECURSO DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS.

18.1 Corolário do princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório.

18.1.1 Do Conselho de recursos (CRPS), das Câmaras de recursos (CR) e das Juntas de recursos (JR).

O duplo grau administrativo do INSS é composto de:

28 (vinte e oito) JR’S – p/ benefícios;

06 (seis) CR’S – p/ custeio e recursal nos benefícios.

18.2 recurso do interessado:

18.2.1 procedimento no custeio

18.2.1.1 – defesa - prazo 15 dias a partir da notificação de débito. Endereçada ao INSS.

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18.2.1.2 INSS decide. Prazo p/ recurso desta decisão – 15 dias. Endereçado ao CRPS/CR’S.

OBS:

1. Se o recurso versar sobre crédito previdenciário, deve-se recolher 30% do valor devido (discutido) para o CRPS conhecer do recurso;

2. Só empresa efetua o recolhimento supra, PF e equiparados, não;

3. Se propor ação judicial, presume-se a renúncia do direito de recorrer ou desistência do recurso interposto na esfera administrativa;

4. Caberá recurso ainda, da decisão que indeferir o pedido de isenção de contribuições, bem como, com efeito suspensivo, a decisão cancelatória da isenção já concedida.

18.2.2 procedimento nos benefícios

18.2.2.1 – defesa - prazo 15 dias a partir da notificação que envolve concessão ou não de benefícios.. Endereçada à JR .

18.2.2.2 - JR decide. Prazo p/ recurso desta decisão – 30 dias. Endereçado ao CRPS/CR’S (competência restrita de decisão ilegal da JR).

OBS: art. 305, § 1º É de trinta dias o prazo para

interposição de recursos e para o oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.

(Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)

1. Se o recurso versar sobre crédito previdenciário, deve-se recolher 30% do valor devido (discutido) para o CRPS conhecer do recurso;

2. As partes poderão requerer efeito suspensivo ao recurso;

3. Só empresa efetua o recolhimento supra, PF e equiparados, não;

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4. Se propor ação judicial, presume-se a renúncia do direito de recorrer ou desistência do recurso interposto na esfera administrativa;

5. As decisões do CRPS são irrecorríveis administrativamente.

Importante: espécie de recurso/consulta ex oficio

Art. 309. Havendo controvérsia na aplicação de lei ou de ato normativo, entre órgãos do Ministério da Previdência e Assistência Social ou entidades

vinculadas, ou ocorrência de questão previdenciária ou de assistência social de relevante interesse público ou social, poderá o órgão interessado, por

intermédio de seu dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social solução para a controvérsia ou questão. (Redação dada pelo Decreto nº 3.452, de 9/05/2000)

§ 1º A controvérsia na aplicação de lei ou ato normativo será relatada in abstracto e encaminhada com manifestações fundamentadas dos órgãos interessados, podendo ser instruída com cópias dos documentos que

demonstrem sua ocorrência. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)

§ 2º A Procuradoria Geral Federal Especializada/INSS deverá pronunciar-se em todos os casos previstos neste artigo. (Parágrafo acrescentado pelo Dec. nº 4.729, 9/06/2003)

18.3 Justificação Administrativa

18.3.1 conceito: Recurso administrativo para suprir a falta ou insuficiência de documento, ou para produzir prova de fato junto ao INSS.

OBS: não serve para substituir documento formal: certidões de casamento, óbito, etc.

Para prova de parentesco, identidade e dependência econômica, há a exigência de início de prova material, exceto força maior.

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19.1– Inscrição – é o ato de lançar em livro próprio o montante do devido à seguridade. Prova a existência da dívida. Depois de inscrito extrai-se uma certidão que é um título executivo extrajudicial.

19.2 – Certidão – é a extração da inscrição efetuada em livro, sendo peça indispensável para o ajuizamento da execução judicial.

19.3 Execução Judicial – pode-se basear tanto na GFIP, que é o termo de confissão de dívida, ou na certidão da dívida ativa.

20 Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES: Lei n.º 9.317/96 e alterações posteriores).

MICROEMPRESA: faturamento igual ou inferior a R$ 244.000,00 PEQUENO PORTE: faturamento > que 244.000,00 até 1.200.000,00 20.1 Sistema opcional de pagamento de tributos federais. 20.2 Arrecadação/fiscalização é da SRF.

20.3 Unificação dos tributos devidos à União: IRPF, PIS/PASEP, CSLL, COFINS, IPI, INSS sobre folha, SAT.

20.4 Via convênio, pode-se incluir o ICMS e ISS.

20.5 Alíquota variável de acordo com a receita Bruta do ano/calendário.

20.6 As empresas devem cumprir obrigações acessórias; 20.7 Não há parcelamento.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS (Lei 8.213/91)

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CLASSES:

I – Cônjuge; companheiro; filho menor ou não emancipado, inválido, (qualquer idade) e equiparado a filho (tutelado ou enteado).

II – Pais;

III – Irmão não emancipado ou menor ou inválido (qualquer idade)

DETALHES:

- Dependência de classe 1 é presumida, exceto em relação ao tutelado e enteado.

- Os dependentes da mesma classe concorrem em igualdade de condições (rateio do benefício em partes iguais)

- Havendo dependentes na classe anterior, extingue e excluem-se os das classes posteriores.

- Existe possibilidade de acrescer dependentes desde que o reconhecimento da dependência seja posterior à concessão do benefício.

- Os benefícios não transitam de uma classe para outra

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- Companheiro para a previdência é o que vive em união estável desde que juntamente com o segurado, podendo até ser casado. (Art. 16, § 3º, 8213/91)

- Segurado que for casado enquanto vivo não poderá realizar inscrição de companheira

- Reconhecimento da companheira não implica em reconhecimento da união estável. (Art. 16, §§ 5º e 6º do Decreto 3048/99)

- Perda da qualidade de dependente:

a) Para o cônjuge pela separação via - Judicial - óbito

- anulação de casamento b) Para a companheira pela separação do segurado

c) Para filhos ou irmãos aos 21 anos.

d) Emancipação para os filhos ou irmãos inválidos, exceto se para estes decorreu de colação de grau em curso superior.

e) Para os inválidos, pela cessação da invalidez.

INSCRIÇÃO DOS SEGURADOS E DEPENDENTES (Art. 20 e § único do Decreto 3048/99) - Idade mínima 16 anos, exceto menor aprendiz

- Mais de uma atividade concomitante, devem ser inscritos em todas. - Inscrição “post mortem” apenas para o segurado especial

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- CTPS vale como prova da – filiação

- tempo de serviço - salário de contribuição - relação de emprego

- Inscrição do dependente - na empresa para os empregados

- trabalhador avulso – no sindicato ou OGMO

- demais no INSS

- Prova de dependência devem ser apresentados no mínimo 3 dos documentos previstos no art. 22, parágrafo 3º do Decreto 3.048/99.

- Inscrição da classe II ou III somente após assinar declaração de negativa de dependentes da classe I

- Pode haver a inscrição de dependente após a morte do segurado.

PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO (PERÍODO DE GRAÇA)

Permanece a pessoa como segurado mesmo:

a) 3 meses após término do serviço militar;

b) após 6 meses sem contribuição para o segurado facultativo; c) Se estiver em gozo de benefício, tempo ilimitado;

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d) do término da percepção de benefício por incapacidade; Depois e) sem contribuição;

de f) de cessada a segregação para o trabalho; 12 meses g) da liberdade prisional

• A Perda da qualidade se dá no dia 16 do segundo mês em que se deveria ter recolhido o benefício.

CARÊNCIA

1 – CONCEITO: Período Mínimo das contribuições mensais exigidas para se fazer jus a benefícios.

2 – A Carência nem sempre será igual ao tempo de contribuição.

Ex: Deixo acumular 3 anos sem pagamento da contribuição . Ao recolher essa, passo a ter 3 anos de tempo de contribuição mas a carência será igual a zero.

3 – Somente para os empregados e avulsos pode-se dizer que o tempo de contribuição é igual ao de carência, já que o recolhimento aos cofres do INSS é presumível. Agora, tb. p/ o contribuinte individual que presta serviços p/ empresas, diante da retenção de 11%.

4 – Para o segurado especial a carência será igual ao do período de trabalho efetivo, já que o recolhimento de contribuição será levado a efeito pelo adquirente de produção.

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1.0 BENEFÍCIOS QUE EXIGEM CARÊNCIA

1.1 – 10 meses salário-maternidade: apenas para a contribuinte individual e facultativa.

- redução da carência: é possível se houver a antecipação do parto.

Ex: Criança nasce aos seis meses, a carência será de sete meses.

– A segurada especial para fazer jus ao salário maternidade deve comprovar 10 meses de atividade.

1.2 – 12 meses para o auxílio doença e previdenciário, excetuados os decorrentes de acidente de trabalho.

1.3 – 180 meses:

Aposentadorias - por idade

- por tempo de contribuição - especial

2.0 Termo Inicial de Carência 2.1 – Data da filiação: para empregado e trabalhador avulso. 2.2 – Data do início da atividade: segurado especial

2.3 – Para os Demais: Data do primeiro recolhimento. Não vale recolhimento em atraso para a contagem do tempo de contribuição para efeito de suprir carência.

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* Caso Especial (despenca em provas): Segurado que havia perdido esta qualidade, se quiser restabelecer no seu tempo de contribuição período anterior deverá recolher, no mínimo, 1/3 da carência do benefício a que pretende.

Ex: Salário Maternidade: após contribuição por 5 anos perdeu-se a qualidade de segurada. 3 anos depois deste fato volta a contribuir. Para fazer jus ao benefício deverá recolher 1/3 de 10 contribuições, no caso 3 meses, para somar-se a este tempo os 5 anos anteriores.

• MP 83/2002 : Exceções introduzidas recentemente:

►Aposentadorias – por tempo de contribuição e especial: basta contribuir pelo tempo restante para fazer jus ao benefício.

►Aposentadoria por Idade: o benefício será concedido sempre que se cotizar 180 meses de contribuição.

3.0 Salário de Benefício = SB

Conceito: É a base de cálculo utilizada para o pagamento dos benefícios de prestação continuada.

OBS – não utilizam o salário de benefício – pensão por morte, salário família, salário maternidade.

3.1 – O valor do SB dependerá sempre da alíquota a ser aplicada sobre o salário de contribuição, podendo ocorrer 3 hipóteses distintas:

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1ª hipótese: Segurados filiados após a Lei 9876/99.

3.2. SB para as aposentadorias por idade e tempo de contribuição: é a média aritmética simples do maior salário de contribuição abrangendo 80% do salário de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário.

Ex: Segurado pagou durante 35 anos. Faz-se a média dos valores pagos, utilizando-se apenas o equivalente a 80% das maiores contribuições pagas nos 35 anos. O valor apurado será multiplicado pelo fator previdenciário. O resultado será o salário de benefício.

Obs – A utilização do fator previdenciário é dispensada na aposentadoria por idade .

3.3 – SB para Aposentadoria por Invalidez, especial, doença e auxílio-acidente: é a média aritmética simples do equivalente a oitenta por cento dos maiores salários de contribuição.

2ª hipótese: Segurados filiados antes de 1.999 que adquiriram direito aos benefícios após 1.999.

- Aplica-se a regra anterior, entretanto não pelo tempo total de contribuição, mas limitado até Julho/94.

3ª hipótese: Segurado que adquiriu direito ao benefício antes de 1.999.

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- Aplica-se a regra antiga. Últimos 36 salários de contribuição, apurados em um período não superior a 48 meses.

Obs. – 1: O SB não poderá ser inferior ao salário mínimo, nem superior ao limite do salário de contribuição.

2: O SB será igual ao SC enquanto o empregado estiver recebendo benefício por incapacidade laborativa.

3: O benefício Auxílio–acidente integra o SB para qualquer aposentadoria.

4.0 Renda Mensal do Benefício = RMB

4.1 ► Valor efetivo a ser recebido pelo beneficiário

4.2 ► Forma de cálculo: Aplicação de certo percentual definido em lei sobre o SB. Multiplica-se o percentual pelo salário de benefício.

Percentuais legais:

*Auxílio Acidente = 50% da média do SB *Auxílio Doença = 91% da média do SB

*Aposentadoria por idade = 70% da média, mais 1% para cada 12 grupos de contribuições, limitado a 100%.

*Aposentadoria por invalidez

*Aposentadoria Especial 100% do SB * Auxílio Reclusão

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*Pensão por morte = igual ao valor da futura aposentadoria, se o segurado estivesse na ativa ou da aposentadoria por invalidez.

Referências

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