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A TRANSITIVIDADE PROTOTÍPICA EM CLÁUSULAS COM O VERBO FAZER

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A TRANSITIVIDADE PROTOTÍPICA EM

CLÁUSULAS COM O VERBO FAZER

Célia Maria Medeiros Barbosa da Silva1

1 Introdução

Articulamos, nesta pesquisa, dois referenciais teórico-metodológicos: o da lingüística funcional americana, também denominada de funcionalismo, e o da lingüística cognitiva, em que se insere a teoria dos protótipos.

Para a linguística cognitiva, a linguagem é meio de conhecimento em conexão com a experiência humana do mundo. Dessa forma, as unidades e estruturas da linguagem são estudadas, não como entidades autônomas, mas como manifestações de capacidades cognitivas gerais da ordenação conceptual de princípios de categorização, de mecanismos de processamento e da experiência sociocultural e individual.

Ao negar a tese da “autonomia da linguagem”, a linguística cognitiva apresenta-se contrária a dois paradigmas lingüísticos: o estruturalismo e o gerativismo. Por essa oposição, procura demonstrar que a linguagem deve ser explicada considerando fatores semânticos e funcionais. Daí a sua articulação com a lingüística funcional, tal como tem sido apresentada por Givón (1979,1984, 1995), Hopper e Thompson (1980), Thompson e Hopper (2001), Taylor (1992), Slobin (1980) e Tomasello (1998), em A Cognitive-Funcional Perspective on Language Structure.

Essa articulação resulta numa abordagem cognitivo-funcional e é, por meio dela, que entendemos a linguagem como uma “atividade verbal” (COSTA, 2004) relacionada às práticas socioculturais dos sujeitos e aos aspectos cognitivos, motivados por essas práticas. Há, nesse caso, uma conexão entre prática e cognição, o que nos possibilita compreender a linguagem e as demais atividades humanas: percepção, atenção, memória, raciocínio, cultura, entre outras.

Especificamente, a abordagem cognitivo-funcional, que procuramos empregar neste trabalho, está relacionada à importância que a lingüística cognitiva atribui aos aspectos funcionais dos fenômenos lingüísticos, em que desenvolve uma análise com base na observação do uso lingüístico, conforme Langaker (1987, p 46, 1988b). A função categorizadora da linguagem, cujo processamento, dá-se, geralmente, na base dos protótipos (exemplos típicos mais representativos), apresentando, conseqüentemente, as categorias lingüísticas uma estrutura prototípica baseada em protótipos. Particularmente, estudaremos a categoria gramatical transitividade, em que verificaremos como as cláusulas transitivas prototípicas se estruturam e como estas se apresentam em construções com o verbo fazer.

1 Doutoranda, como aluna especial, do Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem - PPGEL, da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Área de concentração: Lingüística Aplicada. Professora de Língua Portuguesa e de Lingüística do Curso de Letras, da Universidade Potiguar – UnP/RN.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Categorização e Protótipo

Segundo Cuenca e Hilferty (1999, p. 32), a categorização é um mecanismo de organização de uma informação obtida a partir da apreensão da realidade e que é, por si mesma, variada e uniforme. É uma das capacidades cognitivas fundamentais, na medida em que é o processo mental de identificação, classificação e nomeação de diferentes entidades como membros de uma mesma categoria. Mas como é que categorizamos a imensa variedade de entidades que constituem o mundo? Que estrutura apresentam as categorias conceptuais?

O filósofo Ludwig Wittgenstein (1953) propôs que as pessoas não organizam seus conceitos em tabelas nítidas de traços que se cruzam, mas que armazenam conhecimento de uma maneira menos sistemática – uma forma que apresente similaridades parciais e traços e dimensões que mostrem transvariação. Nesse caso, o melhor modo de expressar o que pensa o filósofo é citar sua famosa discussão sobre a questão de como definir a palavra game, haja vista que os vários membros dessa categoria não compartilham uma propriedade comum que os diferenciem do non-game, ou seja, alguns membros da categoria compartilham certos atributos, enquanto outros não. Isso significa que não há atributos comuns a todos os membros, de forma que alguns deles não mostram nada em comum entre si. Diante de tal observação, ele chega à conclusão de que o que acontece com a categoria game não se trata de uma particularidade. Ao contrário, a dificuldade de se ter categorias fechadas, com fronteiras bem definidas, acontece na maioria das vezes.

Labov (1973) ratifica tal entendimento, em uma série de experimentos empíricos, que permitiram ao autor tecer algumas conclusões sobre a natureza e a estrutura da categorização, tais como: as entidades são categorizadas com base nos seus atributos; existe um valor ideal ou conjunto de valores associado a cada categoria; os atributos são propriedades das entidades do mundo real; nenhum atributo é essencial para fazer a distinção entre categorias.

A psicolingüística Eleanor Rosch (1973, 1975,1976) e seus discípulos ampliam essa noção em uma série de estudos teóricos e empíricos que ela denominou de “protótipos”. Nesses estudos, observaram que informantes, quando colocados frente a uma categoria de objetos e de possíveis componentes dessa categoria, escolheram o que eles consideram como representante exemplar da categoria: o “protótipo”. Após essa escolha, classificaram os outros objetos pelo grau de distância daquele considerado “o melhor exemplar prototípico”, ou seja, que possui a maioria dos atributos em comum com outros membros da classe. Isso se deu, por exemplo, com a categoria fruto, a qual, na lista apresentada, teve maçã escolhida como o melhor exemplo da categoria, e azeitona como o componente mais distante ou periférico do protótipo.

Assim, diferentemente do que propõe Aristóteles2, as categorias prototípicas possuem uma flexibilidade que permite encaixar dados novos e não-familiares, conforme observa Taylor (1992, p. 53):

Tendo apenas categorias Aristotélicas à nossa disposição, dados novos freqüentemente exigiriam, para a sua categorização, a criação de categorias novas, ou uma redefinição de categorias existentes. Por outro lado, podem ser prontamente associadas novas entidades e novas experiências, talvez como membros periféricos, a uma categoria

2 Para Aristóteles, as categorias possuem fronteiras nítidas e são definidas segundo um conjunto de traços

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prototípica, sem necessariamente causar qualquer reestruturação fundamental do sistema da categoria.

Vemos, pois, que uma nítida diferença entre a abordagem clássica e a categorização prototípica reside no fato de que a primeira permite somente dois graus de participação, ou seja, a entidade é ou não é membro de uma categoria, ao passo que a segunda, ao trabalhar com o modelo de protótipos distribuídos em um continuum, contempla a expectativa de que vários membros possam ser reunidos em uma mesma categoria.

Taylor (1992, p.59) apresenta duas maneiras de se entender o termo protótipo. Primeiro, podemos aplicá-lo ao membro central ou ao feixe de membros centrais, de uma categoria. Assim, pode-se considerar, por exemplo, um objeto particular como o protótipo de xícara. Segundo, podemos entender o protótipo como uma representação esquemática do núcleo conceptual de uma categoria. Nesse caso, não se diz que uma entidade particular é o protótipo, mas que ela exemplifica o protótipo. O autor conclui que a segunda concepção, mais abstrata, é a que deve ser seguida e, mesmo assim, faz-se necessária uma representação mental do protótipo, a fim de que o falante possa identificar o protótipo em diferentes ocasiões.

Croft (1990, p. 125) observa que, como os protótipos são uma característica da categorização humana e a linguagem humana envolve categorização, então os protótipos têm um valor explanatório potencial na lingüística. Para ele, o emprego do conceito de protótipo à gramática se dá da seguinte maneira: uma dada palavra ou construção exprime muitas categorias gramaticais simultaneamente. Algumas combinações particulares desses valores da categoria representam os membros nucleares da categoria. Se uma palavra ou construção não possui alguns dos valores ou atributos dos membros centrais, então ela é um membro periférico da categoria.

Segundo Croft, a freqüência de ocorrência de um elemento pode ser usada para determinar se um dado membro de uma categoria é central ou periférico. Assim, um membro de uma categoria textualmente freqüente satisfaz o conceito de prototipicalidade, na medida em que a freqüência de ocorrência mostra um tipo de generalização nos padrões de uso.

Ao abordar a relevância funcional dos protótipos, Givón (1984, p. 22-23) afirma que tanto o uso da língua quanto sua mudança e evolução – bem como aquisição – em resposta ao desafio do meio ambiente e contexto, seja ele pessoal, social, cultural, comunicativo ou biológico, seriam impossíveis sem a flexibilidade imbuída na concepção de categorias e regras prototípicas. A única e alternativa real para essa flexibilidade seria nomear uma categoria nova para cada novo contexto. No entanto, razões como o número potencialmente infinito de diferentes contextos e a memória e a capacidade de armazenamento limitadas do organismo humano são argumentos fortes que comprovam que tal alternativa não seria factível.

Givón (1984, p 17) define a noção de protótipo como o membro mais prototípico de uma categoria, isto é, o que exibe o maior número das propriedades ou características dessa categoria. Todos os outros membros podem então ser classificados de acordo com seu grau de semelhança (ou de distância) com o prototípico.

Por que, então, as categorias são formadas e estruturadas em termos de prototipicidade? Geeraerts (1988c) propõe uma explicação “psicológico-funcional”. Tal explicação dá-se pelo fato de que as categorias estruturadas na base da prototipicidade são cognitivamente eficientes, uma vez que existe, por um lado, o benefício da “flexibilidade”, o que permite a essas categorias adaptarem-se aos diversos contextos em que são empregados e integrarem novas entidades como membros mais ou menos periféricos. Por outro, há a vantagem da “estabilidade”, a qual possibilita o entendimento de novas experiências, por meio dos protótipos existentes, sem que seja necessária, para o efeito, a criação de novas categorias ou

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a redefinição de categorias já existentes, permitindo, assim, a continuidade da estrutura geral do sistema categorial. Nesse caso, verificamos que a prototipicidade existe porque é cognitivamente lucrativa, na medida em que satisfaz tanto a maleabilidade (“flexibilidade”) e o equilíbrio (“estabilidade”), aparentemente contraditórios, da cognição humana.

2.3 A Transitiva Prototípica

A categoria gramatical transitividade, segundo Givón (1984), é um metafenômeno responsável pela codificação sintática dos casos semânticos, em que tanto o sujeito quanto o objeto direto são categorias sintáticas que codificam um outro nível funcional da língua: o discursivo-pragmático. Para ele, o fato de que a codificação sintática dos casos semânticos gira em torno do fenômeno da transitividade é evidência da centralidade desse fenômeno na linguagem humana.

Dessa forma, para estudar a transitividade, parte do estabelecimento do modelo prototípico: a existência de um verbo, que se caracteriza como transitivo prototípico, quando apresenta na cláusula duas propriedades: um sujeito agente e um objeto paciente. Esses verbos são assim classificados, na medida em que exibem algum tipo de mudança registrada pelo paciente, a saber:

1 Objeto criado: He constructed a bridge/ Ele construiu uma ponte. 2 Objeto totalmente destruído: She smashed the glass/ Ela quebrou o copo.

3 Mudança física do objeto: He enlarged the bed / Ele aumentou a cama.

4 Mudança de localização do objeto: They moved the barn/ Eles mudaram o celeiro.

5 Mudança com um instrumento implicado: They knifed him / Eles o esfaquearam.

6 Mudança superficial: They painted the barn / Eles pintaram o celeiro.

7 Mudança interna: They heated the solution / Eles aqueceram a solução.

8 Mudança com modo implicado: She shredded the book/ Ela rasgou o livro (‘rasgar’ completamente, em pedaços pequenos) .

(GIVÓN,1984, p 96-97)

Por meio desses exemplos, percebemos que, para Givón, a transitividade prototípica está relacionada à semântica do verbo, pois a possibilidade de mudança no objeto depende do seu significado. No entanto, outros verbos que façam parte sintaticamente de tal grupo, pois exibem sujeito e objeto, podem desviar-se do protótipo seja “em termos do grau em que a mudança no objeto é física, óbvia, concreta, acessível à observação etc, seja em termos do agente-sujeito” (GIVÓN, 1984, p. 97). Nesse caso, ele afirma que uma questão interessante que se poderia levantar é: por que estes verbos semanticamente desviantes aparecem, em muitas línguas, na mesma classe sintática do transitivo prototípico? Para responder essa pergunta, o autor nos aponta duas direções:

A primeira é a de que a transitividade é uma questão de grau, em parte porque “obviedade de mudança no objeto” é uma questão de grau, e em parte porque depende de

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“mais de uma propriedade”; a segunda é a de que quando um verbo desviante é codificado sintaticamente como um membro da classe transitivo prototípico, o usuário da língua “constrói” suas propriedades como sendo “semelhantes, análogas, remanescentes do protótipo”. Tal fenômeno é conhecido como “extensão metafórica” (GIVÓN, 1984, p. 98).

Para Hopper & Thompson (1980), a cláusula transitiva prototípica caracteriza-se por apresentar um conjunto de parâmetros que compreendem fatores sintáticos e semânticos, a saber: dois participantes, em que um deles, o sujeito/agente humano, causa, intencionalmente, uma mudança física direta e perceptível no outro, o objeto/paciente

não-humano, e cujos verbos são de ação, télicos, punctuais e na modalidade realis.

De uma forma não muito diferente, Lakoff (1997 apud TAYLOR, 1992, p. 206) e Langacker (1991) conceituam as construções transitivas prototípicas como aquelas que descrevem um evento3 real, envolvendo dois participantes específicos e distintos, em que um deles, o agente humano, provoca direta, física e intencionalmente uma mudança perceptível no outro, o paciente não-animado.

2.4 A Transitiva Prototípica em Cláusulas com o Verbo Fazer

Com base nos traços que caracterizam as cláusulas transitivas prototípicas (GIVÓN, 1984), (HOPPER e THOMPSON, 1980), (LAKOFF, 1997) e (LANGACKER, 1991), apresentamos no quadro abaixo uma proposta que possa descrever a transitiva prototípica nas cláusulas com o verbo fazer:

TRANSITIVA PROTOTÍPICA COM O VERBO FAZER TRAÇOS

1 Participantes: sujeito/agente/humano/intencional objeto/afetado/não-humano

2 Verbo: de ação/télico

3 Cláusula: afirmativa/modo realis

Esses traços estão presentes nas cláusulas de (1) a (6), pois estas são codificadas na

afirmativa, no modo realis, há envolvimento (ação) de dois participantes: um sujeito que

causa (agente), intencionalmente (humano), no objeto (afetado/não-humano) uma

mudança física e direta, portanto concluída. Em todas elas, o verbo fazer significa

“produzir algo através de”:

(1) ... era dia sete de setembro e a minha amiga Tâmara ... ela tinha um irmão que era taifeiro da marinha ... e cozinhava muito bem ... então ela chegou lá e disse ... “aí ... hoje ... meu irmão fez um

bolo de batata muito gostoso e a gente vai lanchar lá ... lá em

3 Segundo Slobin (1982), um evento transitivo prototípico é aquele em que um agente animado intencionalmente

causa uma mudança física e perceptível de estado ou de lugar em um paciente por meio de contato corporal direto.

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casa” ... porque ela morava perto ... (Língua falada, terceiro grau, p. 52)

(2) ... levaram ele lá pra enfermaria lá ... e ele que tava lá teve que prestar socorro ao cara lá né ... aí eu sei que ele fez os curativos lá no ... no ... no cara todo ... era bem jovem o cara ... e o cara num ... num ... num ... num sobreviveu ... morreu né ... (Língua falada, terceiro grau, p. 26-27)

(3) Você poderia comprar de olhos fechados. Mas como não é sempre que se vê gasolina pura, a gente fez um filtro transparente. (Anúncio da Esso, veiculado na revista Veja, edição n. 1828, de 12 de novembro de 2003).

(4) (...) O que oferecer a um assinante diferenciado como você, LUIZ?

O que fazemos de melhor: revistas.

Fizemos um exercício e, a partir do que sabemos sobre você,

procuramos descobrir que outras revistas da Abril você gostaria de assinar. Veja se estamos certos. (...)

(Carta da Editora Abril, endereçada a um assinante da revista Veja, oferecendo-lhe mais uma assinatura de revista dessa Editora, em agosto de 2004).

(5) (...) No último dia, a noite decemos à praia e todos tiveram a oportunidade de agradecer por estarem ali fazendo parte da família, depois fizemos um círculo, de mãos dadas se oramos a Deus agradecendo. E todos choravam de felicidade por momentos tão bons e que para mim valeu muito. (Língua escrita, terceiro grau, p. 90)

(6) ... posso lhe dizer como é que prepara um jantar né ... um jantar

que eu fiz a semana passada pro meu marido ... que:: primeira

coisa que eu faço assim ... quando eu vou ... me decidir a fazer alguma coisa...é olhar o cardápio...que tipo de comida que eu vou fazer...né... (Língua falada, terceiro grau, p.59)

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como vimos, a abordagem cognitivo-funcional está relacionada à relevância que a lingüística cognitiva atribui aos aspectos funcionais dos fenômenos lingüísticos, em que desenvolve uma análise embasada na observação do uso lingüístico. Percebemos que as categorias gramaticais são estudadas não só em termos das suas propriedades sintáticas, mas considerando também a sua base semântica.

Constatamos que as categorias estruturadas na base da prototipicidade são cognitivamente eficientes, na medida em que há, por um lado, o benefício da maleabilidade, e, do outro, o equilíbrio. Isso faz com que a prototipicidade exista porque é cognitivamente lucrativa, pois satisfaz tanto a maleabilidade e o equilíbrio, aparentemente contraditórios, da cognição humana.

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Como trabalhamos com as cláusulas transitivas prototípicas, procuramos verificar como lingüistas funcionais e cognitivistas trabalham com o assunto. Assim, tomando por base os traços que caracterizam as cláusulas transitivas prototípicas em GIVÓN (1984), HOPPER e THOMPSON (1980), LAKOFF (1997) e LANGACKER (1991), formulamos uma proposta para poder descrever a transitiva prototípica nas cláusulas com o verbo fazer.

REFERÊNCIAS

COSTA, M. A. Aspectos cognitivo-funcionais da transitividade verbal em construções de

tópico: subprojeto individual de doutorado. Natal (RN), 2004.

CROFT, W. Typology and universals. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

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GIVÓN, T. On understanding grammar. Nova York: Academic Press, 1979.

______. Syntax – a functional-typological introduction. V.1.Nova York: Academic Press, 1984.

______. Functionalism and grammar. Amsterdã: John Benjamins, 1995.

GEERAERTS, D. Where does prototypicality come from? In: Rudzka-Ostyn (ed.), p. 207-229, 1988c

HOPPER, P. J.; THOMPSON, Sandra A. Transitivity in Grammar and Discourse.

Language. V. 56, n. 2, p 251-299, 1980 .

LABOV, W. The boundaries of words and their meanings. In: BAILEY, C.;SHUY, R. W. (eds). New ways of analyzing variation in English. Washington: Georgetown University Press, 1973.

LANGACKER, R. W. Foundations of cognitive grammar, v. 1, Theoretical prerequisites Stanford,. California, Stanford University Press, 1987.

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