Livro de Resumos
Mini-Palestras
1 de Julho a 2 de Agosto
Índice
Mini-PalestraS Dia Local Hora Comunicação Pág
A água e os ecossistemas florestais
Clara A. Pinto e Paulo B. Luz, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras 02-Jul Auditório CAP 12:15 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 3
Solo um Recurso Multifuncional
Amélia Castelo Branco e Regina Menino, INIAV, Oeiras 3-Jul
Auditório CAP 12:15 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 4
Caça e Gestão Ambiental
Ricardo Paiva , , UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
Viagem ao Mundo das Abelhas Melíferas
Joana Godinho, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
4-Jul Auditório Florestal 12:15 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 5 e 6
A floresta em três tempos, um olhar sobre a diversidade dos seus produtos
Abel Rodrigues, Amélia Palma e Miguel Pestana, INIAV, UEIS-SAFSV, Oeiras 5-Jul Auditório CAP 10:00 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 7
Marcadores Genéticos: dos Genes às Populações
José Matos, INIAV, UEIS-BRG, Oeiras
Melhoramento do Castanheiro para a Resistência à Doença da Tinta
Rita Costa, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
8-Jul Auditório CAP 12:15 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 8 e 9
A Biodiversidade Vegetal e a Alimentação
Isabel Duarte, INIAV, UEISBRG, Elvas
Controlo de Pesticidas em Alimentos de Origem Vegetal
Susana Luz, Laboratório de Resíduos de Pesticidas, INIAV, Oeiras
OGM e alimentação
Cristina Aleixo, INIAV, UEISBTA, Lumiar
9-Jul Auditório CAP 11:15 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 10 e 11
O papel das Ciências Sociais na Investigação Agrária
Alexandra Pinto, , UEIS-SAFSV, INIAV Oeiras
As árvores e as Florestas vistas do Céu 10-Jul
Auditório CAP 12:15 Presencial Oeiras Em diferido Benfica 12 e 13
Os recursos hídricos não são inesgotáveis e,
como tal, têm que ser bem geridos. A água
disponível em cada região depende de
caraterísticas climáticas, nomeadamente da
precipitação, temperatura e humidade. Na
região Mediterrânica os invernos são em geral
chuvosos e amenos e os verões quentes e
secos,
originando
défices
hídricos
na
vegetação. Para fazer face aos défices hídricos
estivais as plantas desenvolveram algumas
adaptações.
O coberto florestal influencia as componentes
do balanço hidrológico, em função das suas
caraterísticas e das condições do clima e do
solo. Pode alterar a precipitação à escala local
em zonas costeiras ou montanhosas, através
da interceção de nevoeiros, a quantidade de
água que chega ao solo em períodos de chuva
através da interceção da precipitação, a
quantidade de água que fica disponível para
outras utilizações após uso em transpiração. O
corte de florestas, fogos, alterações do tipo de
vegetação alteram a quantidade de água
disponível a jusante das áreas florestadas. As
florestas com sub-bosque têm em geral
menores riscos de erosão.
A água e os ecossistemas florestais
Clara A. Pinto e Paulo B. Luz
,
UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
Dia: 2 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Laboratório de solos
O Solo é um meio natural, limitado, que
tem origem na desagregação do material
originário ou rocha-mãe, através de um
processo designado por meteorização,
resultante da ação conjunta dos factores de
formação do solo. Neste âmbito iremos
falar sobre os seguintes temas: Fatores de
formação do solo; Funções do solo; Noção
de perfil de um solo; Definição de
fertilidade do solo.
Haverá possibilidade de observar amostras
de vários tipos de rochas e serão
apresentados alguns perfis de solo. Haverá
ainda a oportunidade de se fazer a medição
de pH em diferentes soluções.
Solo um Recurso Multifuncional
Amélia Castelo Branco e Regina Menino, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
Dia: 3 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Laboratório de solos
Caça e Gestão Ambiental
Ricardo Paiva , UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
Pretende-se basicamente desmistificar o conceito que a caça é um ato cruel que se destina exclusivamente a matar animais. Uma correta e eficiente gestão de espécies cinegéticas, implica também uma gestão de habitats que promove direta e indiretamente a biodiversidade, preservando espécies ameaçadas e contribuindo para a criação de riqueza local tão necessária à fixação das populações em zonas rurais.
Serão dados exemplos de gestão cinegética, nomeadamente em África e Portugal, onde a ação dos caçadores tem sido julgada extremamente benéfica na defesa de muitas espécies ameaçadas (elefante, leão, linces, etc. Será também apresentada a evolução da caça ao longo da história, referindo os muitos papéis que esta desempenhou na evolução da humidade.
Finalmente, serão referidos alguns dados sobre a ecologia das principais espécies cinegéticas de Portugal.
Dia: 4 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Auditório CAP
As abelhas estão hoje sujeitas a vários riscos
sanitários e ambientais que levam à elevada
mortalidade na natureza.
As abelhas são fundamentais à manutenção da
vida na Terra. Einstein terá dito que "Se as
abelhas desaparecerem, ao homem restarão
apenas quatro anos de vida". Precisamos de as
proteger e para isso temos de as conhecer.
Para além do interesse como atividade
económica, desperta a consciência ambiental
de todos, não esquecendo a sua grande
contribuição na recuperação da vegetação de
áreas degradadas, através da polinização das
espécies.
As abelhas são responsáveis por 76% da
produção de alimentos e 84% das espécies de
plantas dependem da polinização por estes
insetos.
Venha aprender sobre o mundo das abelhas, os
seus produtos e a atividade da apicultura.
Dia: 4 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Auditório CAP
Viagem ao Mundo das Abelhas Melíferas
A floresta em três tempos, um olhar sobre a diversidade dos
seus produtos
Abel Rodrigues, Amélia Palma e Miguel Pestana, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
Longe vai o tempo em que a floresta era encarada apenas na perspetiva da madeira que podia produzir em corte final. A tendência atual é de considerar a floresta numa óptica de multiplicidade de usos, que por tão óbvios e próximos, são muitas vezes minimizados na sua importância. Hoje o valor da floresta radica tanto no input para grandes clusters industriais como as indústrias de pasta de papel, madeira, cortiça, resina e derivados, ou a bioenergia, como no carácter renovável dos bens e serviços que proporciona, por exemplo os espaços verdes para lazer, a sustentabilidade ambiental ou a produção de recursos silvestres.
O conjunto dos sectores baseados nesta área de negócio assume um elevado valor acrescentado nacional da ordem de 71,4% por unidade exportada, duma ordem de 10% superior à média nacional (59,3%) (1) . O conjunto das fileiras florestais representa atualmente cerca de 10% das exportações nacionais, correspondendo aos sectores da pasta e papel uma quota de cerca de 54% desse total. O sector florestal globalmente considerado contribui para cerca de 1,8% do emprego, sendo os cerca de 400000 proprietários florestais, potenciais agentes de dinamização dos espaços rurais. Algumas das empresas do sector estão no grupo das 100 maiores à escala mundial. Todas estas circunstâncias são determinantes para considerar as fileiras florestais como fundamentais ao crescimento económico sustentável, com incorporação continuada de tecnologias geradoras de valor nos mais diversos domínios.
Neste contexto, pretendemos apresentar sumariamente três das principais fileiras: a madeira, a cortiça e os produtos resinosos, considerando a diferenciação das matérias-primas para os diversos outputs industriais.
(1) A fileira florestal: um cruzamento estratégico, Espírito Santo Research. Conferência Futuro da Floresta e do Bosque Mediterrânico, Lisboa, 17 de maio de 2011
Dia: 5 de Julho Hora: 10:00 - 10:45h Local: Auditório CAP
Um marcador genético é um gene ou uma sequência de DNA que pode ser utilizada para identificar indivíduos, espécies ou caraterísticas específicas de um dado organismo. Um marcador genético pode ser uma variação de uma única base ou mesmo um cromossoma inteiro (por exemplo o cromossoma Y nos humanos pode ser um marcador para o sexo masculino).
Do mesmo modo que no fenótipo podemos analisar a variabilidade através de diferentes caraterísticas (por exemplo, a cor do pelo nos animais ou a forma das folhas, nas plantas), também a nível do genótipo podemos analisar diferentes zonas do DNA (mitocondrial, nuclear, etc.).
Essas variações permitem-nos identificar importantes caraterísticas dos organismos e auxiliam-nos a gerir a produção animal ou vegetal.
Vamos olhar para plantas e animais através dos marcadores genéticos. Vamos conhecer-nos a nós próprios molecularmente.
Marcadores Genéticos: dos Genes às Populações
José Matos, UEIS-BRG, INIAV, Oeiras
Dia: 8 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Auditório CAP
Melhoramento do Castanheiro para a Resistência à Doença
da Tinta
Rita Costa, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
O castanheiro Europeu (Castanea sativa Mill) pertence à família
das Fagáceas, a mesma família a que pertencem os carvalhos
do género Quercus, e ao género Castanea. Pode atingir 25 a 30
metros de altura, possui copa ampla, tronco revestido por casca,
que vai mudando de cor e de textura com a idade.
As folhas são caducas, alternas simples em forma de lança, com 10 a 25 cm de comprimento e frouxamente serradas. É uma espécie de folha caduca, compreendendo o ciclo vegetativo quatro fenofases: abrolhamento, floração, frutificação e desfoliação. O castanheiro Europeu é uma espécie com grande importância económica na Europa, pela produção de madeira, fruto e protecção da paisagem. A doença da tinta, provocada por agentes patogénicos do género Phytophthora spp,
referenciada pela primeira vez em Portugal em 1838, e a doença
do cancro (Cryphonectria parasítica) introduzido na Europa, a
partir dos Estados Unidos, em 1938, responsável pela quase
total destruição das florestas e pomares de castanheiro nos Estados Unidos, representam ainda hoje as maiores ameaças para a espécie. Na Europa o cancro não foi tão devastador com nos Estados Unidos, devido à presença de estirpes hipovirulentas do fungo, que o tornam menos patogénico, e que, desta forma, têm contribuído para o seu controle biológico. Em Portugal o castanheiro ocupa uma área de 30.000 hectares, de acordo com o último inventário florestal (IFN5) e combina a aptidão florestal e frutícola. Esta espécie possui uma larga tradição de cultura na Europa, principalmente na região Mediterrânica, ocupando toda a orla norte do Mediterrâneo, de Portugal à Turquia. Com vista ao melhoramento do castanheiro para a resistência às principais doenças, o INIAV iniciou em 2006 um programa de melhoramento baseado em cruzamentos controlados entre a espécie Europeia, sensível, e as espécies Asiáticas resistentes (Castanea crenata e Castanea mollissima),
com o objetivo de reunir no mesmo genótipo a resistência das
espécies Asiáticas e a qualidade do fruto da espécie Europeia bem como e, através de genética molecular, identificar genes e loci relacionados com a resistência à tinta, numa primeira fase, e numa fase ulterior a resistência ao cancro do castanheiro.
Figura 1 – Souto de castanheiros
Figura 2 – Pormenor da folha de castanheiro
Figura 3 – Flores de castanheiro Dia: 8 de Julho
A Biodiversidade Vegetal e a Alimentação
Isabel Duarte – INIAV, UEIS-BRG, Elvas
A biodiversidade ou diversidade biológica compreende toda a diversidade de formas de vida que podemos encontrar na Terra (plantas, aves, mamíferos, insetos, microorganismos...) e todas as inter-relações que estabelecem entre si. É uma das propriedades fundamentais da natureza por ser responsável pelo equilíbrio e pela estabilidade dos ecossistemas.
A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, piscícolas e florestais além da indústria da biotecnologia, ou seja, da produção de medicamentos, cosméticos, entre outras. Assim, a biodiversidade possui, além do seu valor intrínseco, um elevado valor ecológico, genético, social, económico, científico, educacional, cultural e recreativo.
No entanto, a ocupação desordenada de áreas naturais, a introdução de espécies e doenças exóticas, a exploração excessiva de espécies de plantas (pelo uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento), a poluição (contaminação do solo, água e atmosfera) e as alterações climáticas, são as principais causas da perda da biodiversidade que tem que ser urgentemente evitada.
A conservação e utilização das diferentes espécies vegetais são dois grandes desafios do INIAV. O programam de melhoramento de plantas procura com a utilização dos recursos genéticos existentes: i) a obtenção de novas variedades de diferentes grupos de espécies, com interesse para a alimentação humana e animal, que apresentem caraterísticas superiores de adaptabilidade às condições específicas de ambientes mediterrâneos; ii)
Controlo de Pesticidas em Alimentos de Origem Vegetal
Susana Luz, Laboratório de Resíduos de Pesticidas, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
A aplicação de pesticidas nas culturas leva à eventual presença de resíduos de pesticidas nos alimentos vegetais distribuídos, os quais podem ter efeitos adversos para a saúde dos consumidores. De modo a minimizar os riscos, estão regulamentados a nível da UE os Limites Máximos de Resíduos (LMR). Compete à entidade reguladora do uso de pesticidas em Portugal, Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, coordenar o Plano Oficial de Controlo de Resíduos de Pesticidas imposto pela UE, o que faz em articulação com o Laboratório Nacional de Referência (LNR) que, em Portugal, é o Laboratório de Resíduos de Pesticidas, do Instituto Nacional e Investigação Agrária e Veterinária, I.P. As recolhas das amostras em pontos de distribuição são da responsabilidade da ASAE e IRAE (nos Açores e Madeira). Os LNR de cada Estados Membro são Acreditados de acordo com a Norma ISO 17025e estão em estrita ligação com os Laboratórios Comunitários de Referência, de modo a partilharem informação, incluindo de I&D, garantindo a qualidade dos seus resultados e evolução constante. Os laboratórios envolvidos no controlo oficial seguem as diretrizes do Documento SANCO 12495/2011, referentes aos requisitos de validação de métodos analíticos e de controlo de qualidade. A European Food Safety Authority é uma entidade independente responsável por emitir pareceres científicos, efetuar avaliações de risco e estabelecer os LMR, compilando e divulgando todas as informações aos Estados Membros e A Food and
Veterinary Authority efetua inspeções periódicas aos
organismos envolvidos no controlo oficial, em cada país. Na UE existe uma rede de alerta (Rapid Alert System for
Food and Feed) que permite difundir rapidamente
infrações graves que requerem a implementação de ações imediatas.
Dia: 9 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Auditório CAP
O papel das Ciências Sociais na Investigação Agrária
Alexandra Pinto, UEIS- SAFSV, INIAV Oeiras
Com esta apresentação pretende-se dar a conhecer aos estagiários do Ciência Viva uma área cientifica que se enquadra na unidade de investigação cientifica e desenvolvimento tecnológico (UI&DT) “Sistemas agrários: produção e sustentabilidade” do INIAV e que tem por objetivo analisar, interpretar e avaliar diferentes problemas económicos e sociais do setor agrorrural português. As ciências sociais dedicam-se ao estudo, entre outras, das interações sociais e do comportamento observado dos indivíduos/pessoas. O papel destas ciências na investigação agrária tem permitido estudar: i) o comportamento económico e social dos produtores agrícolas; ii) a caracterização socioecónomica das explorações agrícolas e das empresas agroalimentares; iii) as relações do setor agroflorestal com o território rural; iv) a definição e avaliação das políticas agroalimentares; e mais recentemente v) o comportamento do consumidor e a alimentação sustentável.
Nesta área científica, o desenvolvimento dos trabalhos obedece, tal como ocorre na generalidade das ciências sociais, a metodologias próprias, assentes em dados quantitativos e qualitativos. Sendo os principais instrumentos/meios para os obter os seguintes: o inquérito, a entrevista, o questionário, a analise de documentos, a observação e a estatística.
Os trabalhos mais recentemente desenvolvidos têm como temas: as dinâmicas e as políticas para o desenvolvimento rural, a sustentabilidade de sistemas mediterrânicos (olival, montado e recursos silvestres e
As fotografias aéreas são, como o próprio nome indica, vistas aéreas, também chamadas “vistas de pássaro”, que, no momento em que são tiradas registam todos os elementos da superfície terrestre como casas, estradas, rios, pastagens, florestas, etc. Por definição, as fotografias aéreas são fotografias verticais da superfície terrestre tiradas, em modo automático, de aviões equipados com câmaras fotográficas especiais que executam planos de voo rigorosos, a baixas altitudes. A fotointerpretação constitui a “arte” da identificação dos vários elementos presentes na fotografia aérea. De facto, quando olhamos para uma fotografia aérea, o que salta logo à vista é a diversidade de elementos, uns que podemos facilmente identificar e outros mais difíceis, Dentro destes elementos mais difíceis, estão as espécies de árvores e as florestas.
A identificação de espécies de árvores, na fotointerpretação, pode parecer, à partida, complexa pela diversidade de formas que a mesma espécie pode apresentar, que está relacionada principalmente com a arquitetura das copas e características das folhas. Há, no entanto, pequenos detalhes na observação da forma, dimensão, textura, cor e sombra das árvores na fotografia aérea que ajudam à identificação fácil e correta.
Vamos, em conjunto, aprender pequenos truques de fotointerpretação e identificar em fotografias aéreas as principais espécies de árvores florestais em Portugal, como o pinheiro bravo e pinheiro manso, o eucalipto, o sobreiro e a azinheira, entre outras.
As árvores e as Florestas vistas do Céu
Augusta Costa, UEIS-SAFSV, INIAV, Oeiras
Dia: 10 de Julho Hora: 12:15 - 12:45h Local: Laboratório de solos
ZOONOSES: O que são e como se previnem
Ana Botelho, UEIS-PSA. INIAV, Benfica
Zoonoses são doenças infeciosas, devidas a bactérias, vírus ou parasitas, que se transmitem, direta ou indiretamente, entre os animais e o homem. A transmissão pode ser via alimentos contaminados, por contacto direto com os animais ou seus produtos ou por meio de vetores. A gravidade destas doenças nos humanos varia de sintomas ligeiros até situações de risco de vida. De modo a prevenir as zoonoses é importante identificar as principais fontes de infeção que podem ser os animais ou alimentos de origem animal. O INIAV, através da Unidade de Produção e Saúde Animal, Laboratório de Bacteriologia, controla diversas zoonoses bacterianas transmitidas dos animais ao homem como, por exemplo, tuberculose, Febre Q, Brucelose, ou que têm origem em alimentos de origem animal como Salmonelose e Campilobacteriose. A identificação das fontes de infeção e a implementação de medidas de controlo e monitorização em alimentos e de planos de erradicação em animais, são medidas aplicadas à prevenção de zoonoses
Como nasce e como morre uma Floresta
Lourdes Santos e Luis Bonifácio, UEIS-SAFSV, INIAV Oeiras
Descreve-se sucintamente os métodos de propagação das árvores, dando mais enfase à propagação seminal e à importância de se utilizar sementes provenientes de árvores ou povoamentos selecionados como sendo de superior qualidade. São enumerados os fatores que determinam e condicionam a qualidade das plantas propagadas por via seminal de modo a que possam ter sidos em conta pelos viveiristas que se dedicam à produção de plantas florestais em grande escala.
Alerta-se para a importância da certificação das plantas a utilizar em florestação, descreve-se o processo e quais os requisitos essenciais a ter em conta de modo a que todas as plantas produzidas em viveiro possam ser certificadas.
Chama-se também à atenção para os benefícios em utilizar plantas de qualidade nas arborizações. Tanto ao nível da semente como da planta são descritos os principais requisitos a ter em conta na sua manipulação de modo a que o material biológico mantenha o mais possível as suas características intrínsecas.
Dias: 25 de Julho em Oeiras e 29 de Julho em Benfica Hora: 12:15 - 12:45h