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Governador do Estado do Tocantins. Secretária de Estado da Saúde. Diretora de Vigilância e Proteção à Saúde

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(1)
(2)

Governador do Estado do Tocantins

Secretária de Estado da Saúde

Diretora de Vigilância e Proteção à Saúde

MÁRCIA CRISTINA ALVES BRITO SAYÃO LOBATO

(3)

Agradecimento Especial

A todos os servidores do LACEN pela colaboração na ocasião

de coleta das informações contidas neste anua.

(4)

SUMÁRIO

1-APRESENTAÇÃO ... 9

2 - RELAÇÃO DE EXAMES – PRAZO DE ENTREGA ... 10

3 – COLETA ... 11

3.1 - Recepção de Paciente...11

3.2 - Amostra ...11

3.3 - Coleta de Amostra...11

3.3.1 - Cuidados Preliminares ... 11

3.3.2 - Condições para a coleta: ... 11

3.3.3 - Ordem de Coleta ... 11

3.3.4 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI ... 12

3.3.5 - Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC ... 12

3.3.6 - Lavagem das Mãos ... 13

3.3.7 - Limpeza da Bancada de Trabalho ... 13

4. REQUISIÇÕES, FICHAS DE NOTIFICAÇÃO E FORMULÁRIOS PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTO CUSTO (BPA I) ... 14

4.1 - Requisição de Fichas de Notificação...15

4.2 - Coleta de Sangue ...16

4.2.1 - Condições do paciente ... 15

4.2.2 - Procedimentos anteriores à coleta ... 15

4.2.3 - Posicionamento do Braço ... 16

4.2.4 – Garroteamento ... 16

4.2.5 - Seleção da Região de Punção ... 17

4.2.6 - Assepsia ...1

5 - PREPARO DO SISTEMA DE COLETA À VACUO ... 19

(5)

6.1- Preparo da Amostra ...26

6.1.1 - Preparo dos tubos ... 25

6.1.2 - Centrifugação / Separação do Soro ou Plasma ... 25

6.2 - Identificação da Amostra ...27

6.2.1- Acondicionamento Para Transporte ... 26

6.2.2 – Para Transporte de Curta distância ... 26

6.2.3 – Para transporte de longa distância ... 26

6.2.4 - Condições de transporte nas ambulâncias: ... 28

7 - EXAMES REALIZADOS NO LACEN...28

7.1 - HIV... 30

7.1.1 - CD4/CD8...30

7.1.2 - Carga Viral do HIV...31

7.1.3 - Genotipagem para HIV...32

7.2 - CHAGAS...33

7.3 - DENGUE - SOROLOGIA...34

7.3.1 -DENGUE - Isolamento Viral - Cultura de Células ou Isolamento do Vírus ... 34

7.3.2 - DENGUE em Caso de Óbito : ... 35

7.3.3 – DENGUE – Amostra de Tecidos- PCR ou Isolamento Viral ... 36

7.3.4 – DENGUE - Isolamento Viral em caso de óbito ... 36

7.3.5 – DENGUE - Sorologia em caso de óbito... 36

7.4 - ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNIA....

...38

7.5 - FEBRE AMARELA...39

7.5.1- Febre Amarela - Caso de Óbito: ... 39

7.5.2 – Febre Amarela - Cultura de células ou isolamento de vírus ... 41

7.5.3 – FEBRE AMARELA - Isolamento Viral em caso de óbito ...

41

(6)

7.6 - FEBRE MACULOSA....

...42

7.7- HEPATITES VIRAIS (A,B,C).

...43

7.7.1 – Quantificação do RNA do vírus da Hepatite C (HCV-RNA), Quantificação do dna do vírus da Hepatite B (HBV-DNA) ou Carga Viral do HBV e Genotipagem do vírus da Hepatite C (Genotipagem HCV) ... 43

7.8 - INFLUENZA...

...45

7.9 - LEISHMANIOSES...

...49

7.9.1 - Leishmaniose Visceral Canina... 47

7.9.2 - Leishmaniose Visceral Humana ... 48

7.10 - LEPTOSPIROSE... 51

7.11 - MENINGITES....

... 52

7.11.1 - Instruções para uso do KIT Hemocultura... 52

7.12 - ROTAVIRUS... 54

7.13 - RUBÉOLA E SARAMPO... 55

7.13.1 - Rubéola e Sarampo - Isolamento viral...56

7.14 - TUBERCULOSE- Baciloscopia, Cultura e Teste de Sensibilidade...57

7.14.1 - Coleta Recomendada pelo Ministério da Saúde: ... 57

7.15 - ENTEROINFECÇÕES...60

7.15.1-Coprocultura Geral... 60

7.15.2 - Protocolo Para Coleta de Espécimes Fecais Para Análise de Vibrio Cholerae Colera ... 62

7.15.3 - Coleta de Amostras Para Investigação de Indivíduos Assintomáticos Provenientes de Áreas Com Circulação de Vibrio Cholerae ... 62

7.16 - COLINESTERASE...64

7.17 - SÍFILIS... 64

7.18 - EXAMES MICOLOGICOS...65

7.18.1 - Procedimentos para Coleta... 65

(7)

7.18.3 - Transporte de Amostras Coletado ao LACEN... 68

7.19 - COQUELUCHE... 69

7.19.1 - Coleta de Secreção Nasofaringe para Coqueluche...69

7.19.2 - Transporte de Amostra Coletado ao LACEN ...70

8 - AMOSTRAS EMCAMINHADAS PARA REFERÊNCIAS ... 71

9 - CONTROLE DE QUALIDADE ... 75

9.1 - Formas de Conservação ...

75

9.2 - Envio de Lâminas ...

75

9.3 - EXAMES PARA CONTROLE DE QUALIDADE... 75

9.3.1 – Hanseníase ...

75

9.3.2 - Leishmaniose Tegumentar ... 74

9.3.3 - Malária e Chagas ... 74

9.3.4 – Tuberculose ... 75

9.3.5 – Meningites ... 75

9.4 - RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES...77

9.5 - ROTEIRO E AVALIAÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE...77

9.6 - CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO...77

9.7 - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO...77

9.8 - BENEFÍCIOS...77

ANEXOS ... 78

(8)

1 - APRESENTAÇÃO

Este Manual tem por finalidade sistematizar as orientações para coleta, preparo e transporte de amostras biológicas, se adequando às exigências do Programa de Qualidade e as Normas de Biossegurança nos Serviços de Saúde, bem como atender ao princípio do SUS de “divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário” (Lei 8080(0/90, cap. 2 inciso VI).

Para que o laboratório possa oferecer resultados confiáveis, não basta que as técnicas sejam executadas de forma correta, é necessário que se receba uma boa amostra e entende-se como boa amostra aquela obtida em quantidade suficiente, em recipiente adequado, bem identificado e corretamente transportado.

Se as orientações aqui apresentadas forem bem observadas, as circunstâncias para as análises serão mais favoráveis, e tal iniciativa deverá criar procedimentos básicos comuns, para que os usuários possam ter confiança, de que receberão atendimento semelhante independentemente do local em que sejam atendidos.

Com a participação incansável dos nossos profissionais e o desejo de apresentar um trabalho de qualidade, que possa direcionar os trabalhos dos nossos usuários, que são os profissionais que atuam na Rede Estadual de Laboratórios Públicos e Privados conveniados ao SUS, e minorar as dificuldades quanto a qualidade das amostras que são encaminhadas ao LACEN, é que nos deu a determinação para realizar este Manual de Coleta e Transporte de Amostras Biológicas. Dessa maneira, temos o prazer de encaminhar o presente Manual, para que todos tenham o conhecimento dos procedimentos que o LACEN utiliza, podendo, antecipadamente, ajustar sua instituição aos critérios preconizados por estes.

Portanto, este Manual deve ser consultado freqüentemente por todos os usuários Sistema de Vigilância em Saúde, que fazem uso dos serviços de diagnóstico laboratorial do LACEN - TO.

(9)

2 - RELAÇÃO DE EXAMES – PRAZO DE ENTREGA

Exames Prazo de

Entrega Exames

Prazo de Entrega

Anti-HAV IgM – Elisa 10 dias úteis VDRL 10 dias úteis

Anti-HBc total – Elisa 10 dias úteis HIV – Imunoblot Rápido 10 dias úteis

Anti-HBc total –

Eletroquimioluminescência 10 dias úteis HIV – EIA 1-Elisa Teste Rápido 07 dias úteis

Anti-HBc IgM – Elisa 10 dias úteis HIV – CD4/CD8 15 dias úteis

Anti-HBs –

Eletroquimioluminescência 10 dias úteis HIV – Carga Viral 15 dias úteis

HBsAg – Elisa 10 dias úteis Influenza - IFI 07 dias úteis

HBsAg –

Eletroquimioluminescência 10 dias úteis Leishmaniose Canina – Elisa 15 dias úteis

Anti-HCV – Elisa 10 dias úteis Leishmaniose Canina – DPP 10 dias úteis

Anti-HCV –

Eletroquimioluminescência 10 dias úteis

Leishmaniose Humana – Teste

Rápido (Urgência) 01 dia útil

Micologia-Cultura 30 dias úteis Leishmaniose Humana-IFI 04 dias úteis

Chagas – Elisa 07 dias úteis Leptospirose – Elisa 05 dias úteis

Chagas – HAI 07 dias úteis Meningite – Cultura de líquor 10 dias corridos

Chagas – IFI 07 dias úteis Meningite –Cultura de Liquor 10 dias corridos

Colinesterase 07 dias úteis Meningite Hemocultura 10 dias corridos

Cultura de Fungos 30 dias corridos Meningite Látex 03 dias corridos

Coqueluche 10 dias úteis Rede RM (Identificação e TSA-

Resistência 10 dias corridos

Dengue IgM – Elisa 05 dias úteis Rubéola IgM – Elisa 07 dias úteis

Dengue IgM – Mac Elisa 07 dias úteis Rubéola IgG – Elisa 07 dias úteis

Dengue – Isolamento viral 30 dias corridos Rotavírus - Elisa 07 dias úteis

Esquistossomose – Kato-Katz 03 dias úteis Sarampo IgM – Elisa 07 dias úteis

Enterobacterias 15 dias corridos Sarampo IgG – Elisa 07 dias úteis

Febre Amarela – Mac Elisa 07 dias úteis

Febre Maculosa - IFI 07 dias úteis Sífilis – FTA-Abs 07 dias úteis

HBV – Carga Viral HCV- Carga Viral e

Genotipagem 15 dias úteis

Tuberculose – Cultura Teste de Sensibilidade

45 a 60 dias corridos

OBS: Os prazos acima serão atendidos mediante condições ideais de trabalho. Em caso de problemas técnicos como equipamento com defeito, falta de kit e/ ou reagentes, amostras encaminhadas ao Laboratório de Referência Nacional ou Regional, os prazos poderão ser prolongados.

Os prazos dos exames de Inquéritos Sorológicos para investigação epidemiológicas e/ ou ambientais serão acordados com a equipe de investigadores da SESAU e LACEN/TO

(10)

3 – COLETA

3.1 - Recepção do Paciente

O paciente deve ser recebido com cortesia e cordialidade. O profissionalismo é importante para que o paciente tenha uma boa primeira impressão. Sorria, seja amigável, mas seja profissional falando com o paciente, dedicando-lhe atenção, explicando os procedimentos aos quais ele vai ser submetido, de modo a transmitir-lhe tranqüilidade e segurança. No momento em que o paciente é chamado, a identidade deve ser conferida fazendo-lhe uma ou duas perguntas e confirmando através da ficha de entrada.

3.2 - Amostra

Considera-se como amostra todo material biológico, líquidos, secreções, excreções, fragmentos de tecidos, obtidos do corpo humano e que possam ser analisados, sendo o sangue mais utilizado.

Do ponto de vista da sua constituição, o sangue é considerado, como um sistema complexo e relativamente constante, constituído de elementos sólidos (células sanguíneas), substâncias líquidas (soro ou plasma) e elementos gasosos (O2 e CO2) Para obtê-lo o procedimento é conhecido por punção venosa, venipunção ou flebotomia.

Embora não seja necessário conhecer todos os detalhes sobre os procedimentos analíticos dos testes, é essencial conhecer o tipo de amostras necessárias para cada teste:

Bioquímica: Soro ou Plasma

Hemograma e Grupo Sangüíneo: Sangue Total com EDTA Glicemia de Jejum: Plasma com Fluoreto

Coagulação: Plasma com Citrato de Sódio

3.3 - Coleta de Amostras 3.3.1 - Cuidados Preliminares

Ao iniciar os trabalhos, o técnico deve ter todas as condições para uma boa coleta, organizar seu material de acordo com a amostra a ser coletada, estar portando seus Equipamentos de Proteção Individual - EPI , ter seus Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC à disposição, conferir todos os dados da requisição e preparar

(11)

3.3.2 - Condições para a coleta: Sala bem iluminada e ventilada Pia

Cadeira reta com braçadeira regulável ou maca Garrote

Algodão hidrófilo Álcool a 70% Agulha descartável

Sistema a vácuo: Suporte, Tubo e Agulha descartável. Tubos de ensaio com tampa

Pinça

Pipetas Pasteur

Etiquetas para identificação de amostras Canetas esferográficas

Descarte com parede rígida Avental e Máscara

Luvas descartáveis Estantes para tubos

3.3.3 - Ordem de Coleta

A "ordem de coleta" recomendada, segundo a NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standard), quando há necessidade de se coletar várias amostras de um mesmo paciente, durante uma mesma punção venosa, é a seguinte:

Tubo para hemocultura (quando houver); Tubo sem aditivo (soro);

Tubo com citrato (coagulação); Tubo com heparina (para plasma); Tubo com EDTA-K3 (hematologia); Tubo com fluoreto de sódio (glicemia).

(12)

3.3.4 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI

São roupas ou equipamentos utilizados para proteger o trabalhador, do contato com agentes infecciosos, tóxicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como o seu experimento ou produto definidos pela Port. 32/4-NR-6-MT – 08/06/78.

Jaleco: uso em todos os tipos de procedimentos, com as seguintes características: manga longa com elástico no punho, comprimento mínimo na altura dos joelhos, abertura frontal e de tecido preferencialmente de algodão ou tecido não inflamável;

Luvas: para coleta, manuseio, acondicionamento de materiais biológicos; pode ser de procedimento ou cirúrgica, em látex;

Óculos de proteção: usar em situações de risco de formação de aerossóis, salpicos de material contaminado ou quebras de vidraria;

Máscara de Proteção Respiratória e Facial: usar em situações de risco de formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado.

3.3.5 - Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida.

Dispositivos de Pipetagem – Nunca usar a boca para pipetar, porque além do risco de aspiração, torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários tipos de bulbos, pêra ou pipetadores (Figura 2);

Figura 1:Equipamento de Proteção Individual

Óculos de proteção

Máscara

Jaleco

Luvas

(13)

Figura 2: Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

Cabines de Segurança Biológica – CSB – são usadas como barreira primária para

evitar fuga de aerossóis, dando proteção ao manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimento;

Kit para limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, etiquetas, protetores de sapatos) - para casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados;

Kit de Primeiros Socorros.

.

3.3.6 - Lavagem das Mãos

Deve haver uma pia exclusivamente para lavagem das mãos, colocada em local estratégico;

Lavar as mãos sempre antes e após o uso de luvas; Lavar as mãos sempre ao término das atividades.

3.3.7 - Limpeza da Bancada de Trabalho

Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou sempre que houver necessidade;

Quando houver derramamento de material biológico, limpar imediatamente com solução de hipoclorito a 2% em preparação diária.

Notas:

Se não houver álcool 70% pronto, realizar o preparo a partir do álcool 96º (álcool comercial), na proporção de 73 ml do álcool para 27 ml água;

No uso de água sanitária a 2%, observar sempre o prazo de validade e não manter a embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora e em diluições menores, perde sua função desinfetante.

(14)

4 - REQUISIÇÕES, FICHAS DE NOTIFICAÇÃO E FORMULÁRIOS PARA

AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTO CUSTO (BPA I)

4.1 - Requisições e Fichas de Notificação

Para que o LACEN realize os exames, é importante que a requisição as amostras estejam cadastrada no GAL, a ficha de notificação e os formulários de BPAI estejam preenchidos corretamente, sem rasuras, com as condições e dados a seguir:

Com letra bem legível: os dados da requisição e/ou ficha de notificação são registrados no computador ou em livros de registros. Se não forem perfeitamente legíveis, podem ocorrer troca de nome, de exames ou envio para locais errados;

Com nome, endereço e cidade da instituição: para que o resultado seja enviado para o local de origem é necessário que estes dados estejam na requisição ou na ficha;

Com nome do paciente completo: a quantidade de exames é muito grande e o número de nomes iguais é comum, portanto quanto mais dados mais segurança. O nome completo para todos os exames facilita na hora de pesquisar o resultado no computador.

Com data de nascimento (dd/mm/aa) e sexo: além de serem mais dados relacionados com o paciente, o que diminui a margem de erros, são dados importantes para a Vigilância Epidemiológica;

Com nome e carimbo do solicitante: o resultado é enviado para quem solicitou o exame, logo é necessário que seja legível na requisição;

Com descrição do material coletado - soro, sangue, líquor (Líquido Céfalo Raquidiano – LCR), medula óssea, lavado brônquico, fezes, urina, secreções, raspado de pele e outros;

Com a descrição dos exames(s) solicitados(s): a descrição do(s) exame(s) solicitado(s) deve ser bem legível. O material deve ser adequado ao exame a que se destina;

Com as datas: da requisição;do início dos sintomas da coleta, dados epidemiológicos quando aplicável. Este dado é significativamente importante na análise do resultado do exame;

Nas requisições para HIV, não deixar de citar a forma de transmissão (sexual, sanguínea, perinatal, e outras);

(15)

Nas requisições para CD4/CD8, Carga Viral, HCV Qualitativo, HCV Quantitativo e HCV Genotipagem, HBV-DNA, preencher completamente os espaços de informações sobre o paciente; sobre os dados laboratoriais e clínicos (motivo pelo qual o exame está sendo solicitado, nº de vezes que fez os referidos exames, resultados anteriores, estágio clínico e se está em tratamento) e dados sobre o médico solicitante;

Número da notificação (Vigilância Epidemiológica) ; Telefone para contato; Nota Importante:

Os dados que os laboratórios fornecem para as Vigilâncias Epidemiológicas são de suma importância na tomada de ações de Saúde Públicas tanto municipais quanto estaduais e principalmente federais, portanto é necessário que os dados sejam completos, legíveis e corretos. As fichas de notificação necessárias para os exames no LACEN estão disponíveis na internet, no Sistema de Informação de Notificação de Agravos – SINAN.

4.2 - Coleta de Sangue

4.2.1 - Condições do paciente

O jejum é necessário para os exames de dosagens bioquímicas (Ex: glicose, colesterol, triglicerídeos e outros); Para os demais exames, é suficiente que seja coletado antes das principais refeições e principalmente antes da realização de exercícios físicos (se o paciente veio caminhando ou pedalando de longa distância, esperar até que ele se sinta descansado para fazer a coleta).

4.2.2 - Procedimentos anteriores à coleta

Numero do código de barra-Gerado pelo sistema GAL

NOME COMPLETO DO PACIENTE

NOME DA UNIDADE/ MUNICIPIO

Figura 3: Modelo de etiqueta

Nota: A etiqueta deve ser colocada de maneira que se possa visualizar a amostra. Se for amostra líquida (sangue total, soro, plasma) o nível da amostra não pode ficar coberto (Figura 3).

11012500000103 Maria Aparecida do PS – COMBINADO

(16)

4.2.3 - Posicionamento do Braço

O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima. (Fig 04).

4.2.4 – Garroteamento

O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes e deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Para tal, basta verificar a pulsação do paciente. Mesmo garroteado, o pulso deverá continuar palpável. O garrote não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a punção venosa, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises. ( Fig.05).

Figura 5

(17)

4.2.5 - Seleção da Região de Punção

A regra básica para uma punção bem sucedida é examinar cuidadosamente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma punção venosa, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis à dor.

As veias são tubos nos quais o sangue circula, da periferia para o centro do sistema circulatório, que é o coração e podem ser classificadas em: veias de grande, médio e pequeno calibre, e vênulas. De acordo com a sua localização, as veias podem ser superficiais ou profundas. As veias superficiais são subcutâneas e com freqüência visível por transparência da pele, sendo mais calibrosas nos membros. Devido à sua situação subcutânea que permite a visualização ou sensação táctil, são nessas veias que se fazem normalmente à coleta de sangue.

Escolher uma região de punção envolve algumas considerações:

Selecionar uma veia que é facilmente palpável;

Não selecionar um local no braço ao lado de uma mastectomia (retirada total ou parcial da mama);

Não selecionar um local no braço onde o paciente foi submetido a uma infusão intravenosa;

Não selecionar um local com hematoma, edema ou contusão; Não selecionar um local com múltiplas punções.

Havendo dificuldade em localizar uma veia:

Recomenda-se utilizar uma bolsa de água quente por mais ou menos cinco minutos sobre o local da punção e em seguida garrotear;

Nos casos mais complicados, colocar o paciente deitado com o braço acomodado ao lado do corpo e garrotear com o esfigmomanômetro (em P.A. média) por um minuto.

OBS: NUNCA aplicar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em idosos, pois se forem portadores de ateroma poderá haver deslocamentos das placas acarretando sérias conseqüências.

(18)

Figura 6 A Figura 6 B 4.2.6 - Assepsia:

Fazer assepsia do local da punção venosa com algodão embebido em álcool 70º. Primeiro do centro do local de perfuração para fora em sentido espiral e após de baixo para cima forçando uma vascularização local.

Veia mediana cubital Veia Cefálica

Veia mediana cefálica

Veia longitudinal

Veia basílica

Veia mediana basílica

Veia do dorso da mão

Veia marginal da mão

(19)

OBS.: NUNCA toque o local da punção após anti-sepsia, exceto com luvas estéreis.

5 - PREPARO DO SISTEMA DE COLETA À VACUO

Conectá-la ao adaptador (Fig.8). Estar certo de que a agulha esteja firme para assegurar que não solte durante o uso (Fig. 08/A). Remover a capa superior da agulha múltipla, mantendo o bisel voltado para cima (Fig. 08/B) .

5.1 - Punção Venosa

Colocar o garrote

(20)

O sistema agulha-adaptador deve ser apoiado na palma da mão e seguro firmemente entre o indicador e o polegar , conforme figura (Fig. 09)

Figura 10

No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos, esticar a pele do paciente firmando a veia escolhida e com o sistema agulha-adaptador na outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez (Fig. 11).

Figura 11

O sistema agulha-adaptador deve estar em um ângulo de coleta de 15º em relação ao braço do paciente (Fig. 12)

Figura 12

Segurando firmemente o sistema agulha-adaptador com uma das mãos, com a outra pegar o tubo de coleta a ser utilizado e conectá-lo ao adaptador.

(21)

NOTA: Sempre que possível, a mão que estiver puncionando deverá controlar o sistema, pois durante a coleta, a mudança de mão poderá provocar alteração indevida na posição da agulha (Fig. 13).

Figura 13

Com o tubo de coleta dentro do adaptador, pressione-o com o polegar, até que a tampa tenha sido penetrada (Fig. 14A e 14B).

NOTA: Sempre manter o tubo pressionado pelo polegar assegurando um ótimo preenchimento.

Tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deve ser retirado. Porém, se a veia for muito fina o garrote poderá ser mantido.

Quando o tubo estiver cheio e o fluxo sangüíneo cessar, remova-o do adaptador trocando-o pelo seguinte (Fig. 15)

(22)

Acoplar o tubo subseqüente em ordem específica a cada um dos exames solicitados, sempre seguindo a seqüência correta de coleta (Fig. 16A e 16B).

A medida que forem preenchidos os tubos, homogeneizá-los gentilmente por inversão (4 a 6 vezes) (Fig. 17).

NOTA:

Agitar vigorosamente pode causar espuma ou hemólise. Não homogeneizar ou homogeneizar insuficientemente os tubos de sorologia pode resultar em uma demora na coagulação. Nos

tubos com anticoagulante, homogeneização inadequada pode resultar em agregação plaquetária e/ou microcoágulos.

Tão logo termine a coleta do último tubo retirar a agulha (Fig. 18).

Figura 16 A Figura 16B

Figura 17 Figura 18

(23)

Figura 18

Com uma mecha de algodão exercer pressão sobre o local da punção, sem dobrar o braço, até parar de sangrar (Fig. 19).

Uma vez estancado o sangramento aplicar um curativo.

A agulha deve ser descartada em recipiente próprio para materiais infecto contaminantes.(Fig. 20/ A) Figura 20 6 - DESCARTE DE MATERIAIS

Agulhas, seringas, tubos quebrados, tubos contendo sangue ou soro devem ser desprezados em recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares podem ser utilizadas) e sinalizadas como “INFECTANTE” ou em caixas coletoras próprias para material infectante, conforme Figura 19;

(24)

Papéis, luvas, gaze, algodão e outros, devem ser recolhidos em lixeiras com tampa, com pedal, contendo saco para lixo específico para material infectante (cor branca leitosa)

Figura 21 Notas:

Se não houver no município coleta de lixo especial para este tipo de resíduo, este deverá ser autoclavado antes do descarte em lixo comum.

Todo resíduo gerado por materiais altamente contaminantes como as culturas, amostras da tuberculose e outros devem ser autoclavados em sacos próprios para autoclave, antes do descarte (Figura 20).

Para a autoclavação, o saco deve ser preenchido somente até dois terços da sua capacidade e recomenda-se abri-lo dentro do autoclave para melhor penetração do vapor no seu conteúdo.

.

Figura 22: Saco de autoclave

6.1- Preparo da Amostra MATERIAL: Soro ou plasma

(25)

6.1.1 - Preparo dos Tubos

Para cada exame de sangue solicitado preparar um Eppendorf, para armazenar cada fração de soro ou plasma (1 ml) (Fig. 23);

Escrever na etiqueta os dados do paciente de acordo com o item 6.3;

Colar horizontalmente ou verticalmente a etiqueta no Eppendorf,, de maneira que apareça o nível da amostra;

Figura 23 Eppendorf, com etiqueta.

6.1.2 - Centrifugação / Separação do Soro ou Plasma Colocar luvas;

Abrir a centrífuga e colocar os tubos com o sangue nas “caçapas”, tomando o cuidado de equilibrá-los;

Fechar a tampa da centrífuga, marcar 3000 a 4000 rpm e ligar por 5 minutos; Não abrir a tampa da centrífuga antes de parar totalmente de rodar e nem

tentar parar com a mão ou instrumentos (recomenda-se não abrir a centrífuga imediatamente após parar, devido a formação de aerossóis que podem ser infectantes, por isto, deve-se esperar alguns minutos para que as partículas sedimentem);

Retirar os tubos das caçapas com auxílio de uma pinça e colocar em estante própria;

Verificar o aspecto da amostra. O soro ou plasma deve estar livre de resíduos de hemácias. Se o soro estiver fortemente hemolisado ou lipêmico, nova coleta deve ser providenciada.

(26)

Se o aspecto do soro ou plasma estiver de acordo, passar (de preferência com pipetador ou pipeta plástica - também chamada de Pipeta Pasteur descartável ou pipeta de transferência) para o Eppendorf,, previamente identificados. Cobrir todo o Eppendorf, com parafilm (evitar o uso de esparadrapo e fita crepe)

6.2 - IDENTIFICAÇÕES DA AMOSTRA

Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legível contendo:

Numero do código de barra-Gerado pelo sistema GAL

NOME COMPLETO DO PACIENTE

NOME DA UNIDADE/ MUNICIPIO

Figura 24: Modelo de etiqueta

6.2.1- Acondicionamento Para Transporte 6.2.2 – Para Transporte de Curta distância

Para transporte rápido, de curta distância, os tubos com amostras (geralmente sangue total, soro ou plasma) podem vir em estantes devidamente identificada(s) e etiquetada(s). e transportados em caixas térmicas com gelo reciclável (gelox).

6.2.3 – Para transporte de longa distância

Quando as amostras de sangue total, soro, plasma e outras similares são procedentes de locais mais distantes, o LACEN sugere o seguinte procedimento:

Colocar os eppendorf(s) com as amostra(s), devidamente identificada(s) e etiquetada(s).

Colocar os eppendorf em estantes; Colocar dentro de uma caixa térmica; Colocar o gelo reciclável dentro da caixa;

Colocar papel amassado por cima, de maneira que as amostras e o gelo não se toquem;

Fechar e vedar bem a caixa; 11012500000103 Maria Aparecida do Santos Oliveira

(27)

Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de um envelope, por fora da caixa;

Identificar com destinatário, remetente; Enviar ao laboratório.

Notas:

Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não haver risco de perda da amostra.

Caixa Térmica: é a caixa para transporte de amostra que deve ser de polietileno ou de isopor FIG.26. Deve ser lavável, resistir a desinfecção e portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico”, conforme FIG.27, juntamente com o nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada em caso de acidente com a(s) amostra(s). Figura 25 Figura 26

(28)

6.2.4 - Condições de transporte nas ambulâncias:

O material para exame deve vir separado dos pacientes quando transportados na mesma ambulância;

As caixas térmicas ou de isopor devem vir bem vedadas e fixadas para não virar durante o transporte e protegidas do sol e de umidade;

O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras;

Deve possuir na viatura um Kit com: EPIs - jaleco e luvas e EPCs - uma pá com escova (caso tenha que recolher material espalhado), pano de limpeza, um pequeno frasco com álcool 70% para limpeza do local e das mãos, saco para lixo infectante e fita adesiva;

Ao final todos os materiais recolhidos e utilizados na operação devem ser colocados no saco para lixo infectante, bem fechado com a fita adesiva,para que mais tarde sejam esterilizados e descartados adequadamente;

Deve avisar para a pessoa responsável pela remessa, cujo nome, telefone e endereço devem constar na caixa térmica ou de isopor.

7 - EXAMES REALIZADOS NO LACEN 7.1 - HIV

a) Exame: Sorologia para HIV

b) Método: ELISA –Enzimaimuoensaio

Imunoblot Rápido - Imunocromatografia

c) Amostra Biológica: Soro d) Volume Ideal: 2 ml

e) Período ideal de coleta: Não se aplica f) Orientação para coleta de amostra

De preferência soro colhido em jejum de 8 h. A amostra deverá ser enviada em ependorff. O paciente deve apresentar documento de identidade, com foto, no ato da coleta da amostra. Caso não possua, o responsável pela coleta deverá certificar-se que se trata da mesma pessoa cujo o nome consta no pedido médico e que esteja solicitando sorologia para HIV.

(29)

g) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte A amostra deverá ser enviada até 7 dias se mantida em temperatura de 2 a 8°C. Se for armazenada em freezer -20°C, poderá enviar até 15 dias.Transportar em caixa de isopor ou térmica com gelo reciclável: enviar ofício e requisição do GAL.

Critérios de rejeição de amostras Amostra que não seja soro; Amostra fora da temperatura; Amostra com menos de 1 ml ;

Amostra desacompanhada da ficha de requisição ou ficha de remessa; Amostra hiperlipêmica ou hemolisada;

Amostra com identificação incorreta; Amostra com mais de 30 dias de coleta.

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra.

7.1.1 - CD4/CD8

a)

Exame: Contagem de linfócitos T CD4 / CD8/ CD3/ CD45

b) Metodologia: Citometria de Fluxo ( 4 parâmetros)

c) Amostra Biológica: Sangue total contendo anticoagulante EDTA K3 (tubo com tampa roxa, usar tubos pediátricos para volume inferiores a 2,5ml.

Obs: Os tubos devem ser homogeneizados adequadamente após a coleta para evitar a formação de coágulos que tornam a amostra inadequada. Não utilizar homogeneizador mecânico.

d) Volume ideal: 01 tubo de 5 ml de sangue total e) Período ideal de coleta: Não se aplica

f) Orientação para coleta de amostra: Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas recomenda-se ( não obrigatório) um jejum de 8 horas.

(30)

Manusear as amostras como potencialmente infectantes.

Após a coleta o sangue deverá ser mantido em temperatura ambiente (20 a 25°C). Não refrigerar as amostras.

Não usar tubos de EDTA com gel.

g) Formulários requeridos – Enviar BPA-I devidamente preenchida com todos os dados do paciente, da unidade solicitante e do médico cadastrado no SISCEL.

Atenção: No teste de Contagem de Linfócitos T CD4/CD8, utiliza-se o sangue total, que nunca deve ser colocado em geladeira ou congelador. O correto é manter sempre o sangue em temperatura ambiente, não excedendo 37°C.

Esta coleta é realizada no LACEN de Palmas/HDT-Araguaína e Policlinica de Gurupi

7.1.2 - Carga Viral do HIV

a) Exame: Quantificação do RNA do HIV-1 (CARGA VIRAL) b) Métodologia: RT- PCR em tempo real

c) Amostra Biológica: Sangue total contendo anticoagulante EDTA K3 (tubo com tampa roxa) para obtenção do plama.

d) Volume ideal: Coletar 02 tubo de 5 ml de sangue total com EDTA. Separar o plasma após a centrifugação, enviar 02 alíquotas de 01ml de plasma em Eppendorfs livres de RNAse e DNAse, usar ponteira com filtro

e) Período ideal de coleta: Não se aplica

f) Orientação para coleta de amostra: Não é necessário a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas recomenda-se ( não obrigatório) um jejum de 8 horas.

O manuseio correto das amostras é imprescindível para proteger o RNA viral do HIV-1 de degradação;

Nunca usar tubos de coleta reciclados;

Manusear as amostras como potencialmente infectantes. Não usar tubos de EDTA com gel.

(31)

Após a coleta, o sangue total colhido deverá ser conservado no tubo original antes da centrifugação por um período máximo de até 4 horas à temperatura ambiente, após este período centrifugar e acondicionar o plasma em 02 alíquotas em Eppendorf livres de RNAse e DNAse, e armazená-los a temperatura de -65°C a -80°C, até a utilização. Não congelar e descongelar o plasma por mais de 02 vezes.

OBS: O transporte pode ser realizado em até 24 horas com gelo reciclável mantendo a temperatura de recepção inferior a 5°C.

g) Formulários requeridos – Enviar BPA-I devidamente preenchida com todos os dados do paciente, da unidade solicitante e do médico cadastrado no SISCEL.

Nota: Esta coleta é realizada no LACEN de Palmas/HDT- Araguaína e Policlínica de Gurupi

7.1.3 - Genotipagem para HIV

a) Exame: Amplificação por PCR/ Purificação por PAGE Sequenciamento do Genoma

b) Amostra Biológica: Sangue total contendo anticoagulante EDTA K3 (tubo com tampa roxa)

c) Volume ideal: 02 tubos de 5 ml de sangue total com EDTA. Separar o plasma após a centrifugação. enviar 02 alíquotas de 1ml de plasma em Eppendorf livres de RNAse e DNAse, usar ponteira com filtro

d) Período ideal de coleta: Não se aplica

e) Orientação para coleta de amostra: Não é necessário a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas recomenda-se ( não obrigatório) um jejum de 8 horas.

Nunca usar tubos de coleta reciclados;

Manusear as amostras como potencialmente infectantes. Não usar tubos de EDTA com gel.

Após a coleta, o sangue total colhido deverá ser conservado no tubo original antes da centrifugação por um período máximo de até 4 horas à temperatura ambiente, após este período centrifugar e acondicionar o plasma em 02 alíquotas de 1ml em Eppendorf livres de RNAse e DNAse, e armazená-los a temperatura de -65°C a -80°C, até a utilização. Não congelar e descongelar o plasma por mais de 02 vezes.

(32)

f) Formulários requeridos – Enviar formulário para solicitação de exame de genotipagem de HIV devidamente preenchida com todos os dados do paciente, da unidade solicitante e do médico de referência em Genotipagem – MRG, devidamente carimbado pelo médico solicitante (Anexo I da Nota Técnica Nº 543/2013)

Nota: Esta coleta é realizada no LACEN de Palmas/HDT-Araguaína e Policlínica de Gurupi

7.2 – CHAGAS

a) Exame: Sorologia para Chagas

b) Metodologia: ELISA –Ensaio Imunoenzimático IFI- Imunofluorescência Indireta HAI – Hemaglutinação indireta

c) Amostra Biológica: Soro d) Volume Ideal: 2 ml e) Período ideal de coleta:

Sorologia: fase aguda e fase crônica

f) Orientação para coleta de amostra

De preferência soro colhido em jejum de 8 h, A amostra deverá ser enviada em Eppendorf.

g) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Transportar em caixa de isopor ou térmica com gelo reciclável: enviar oficio e

requisição do GAL.

A mostra deverá ser enviada até 7 dias mantendo em temperatura de 2 a 8°C e se for em freezer -20°C até 15 dias.

h) Formulários requeridos

Fase Aguda: Ficha de Investigação epidemiológica

Critérios de Rejeição de Amostras Amostra que não seja soro Amostra com menos de 1 ml

(33)

Amostra desacompanhada da ficha de requisição ou ficha de remessa Amostra hiperlipêmicas ou hemolisadas

Amostra com identificação incorreta Amostra com mais de 30 dias de coleta Amostra fora da temperatura

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra.

7.3 – DENGUE – Sorologia

a) Exame: Sorologia para Dengue

b) Métodologia: ELISA- Ensaio de Imunoenzimático c) Amostra Biológica: Soro

d) Volume Ideal: 2 ml

e) Período ideal de coleta: Sorologia: a partir do 6° (sexto) dia após o inicio dos sintomas

f) Orientação para coleta de amostra De preferência soro colhido em jejum de 8 h; A mostra deverá ser enviada em Eppendorf;

Coletar a partir do 6° (sexto) dia após o inicio dos sintomas;

g) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Para Sorologia a amostra poderá permanecer em geladeira por até 7 dias e em

seguida deve ser congelado em freezer (-20°C) até o momento do transporte A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no máximo 15 dias após a data da coleta.

Transportar em caixa de isopor ou térmica com gelo reciclável: enviar oficio e requisição do GAL.

h) Formulários requeridos

As amostras deverão ser acompanhadas das fichas epidemiológicas Notificação. Todo caso suspeito deve ser notificado através da ficha de notificação (SINAN). Esta ficha

(34)

pose ser adquirida na GRS do município Preencher os campos de manifestações hemorrágicas e o valor de plaquetas, sinais e sintomas.

Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta, respeitando o prazo de coleta: sorologia a partir do 6°(sexto) dia e isolamento viral até o 6°(sexto) dia do aparecimento dos primeiros sintomas. Não deixar de preencher estas datas, pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial.

No caso de óbito incluir evolução do óbito

i) Critérios de rejeição de amostras Amostra que não seja soro

Amostra fora da temperatura preconizada Amostra com menos de 1 ml de soro

Amostra desacompanhada da ficha de requisição ou ficha de remessa Amostra hiperlipêmica ou hemolisada

Amostra com identificação incorreta

Amostra coletada antes do 6° dia de sintomas Amostra com mais de 30 dias de coleta

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra.

7.3.1 -DENGUE - Isolamento Viral - Cultura de Células ou Isolamento do Vírus

a) Exame: Isolamento Viral

b) Métodologia: Isolamento viral em cultura de células C6/36 c) Amostra Biológica: Sangue Total sem anticoagulante ou Soro e) Volume Ideal: 1 ml

f) Período ideal de coleta: Isolamento: Coletar do 1°(primeiro) ao 5º(quinto) dia após aparecimento dos primeiros sintomas

g) Orientação para coleta de amostra

Deve ser colhido em tubo estéril, hermeticamente fechado ou em tubos à vácuo sem anticoagulante.. Deve se coletar o sangue até o 5° (quinto) dia do aparecimento dos primeiros sintomas.

Toda amostra coletada para isolamento viral, deve-se colher uma segunda amostra, a partir do 6°(sexto) dia do início dos sintomas, para processar a sorologia

(35)

h) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Soro: Se for possível o ENVIO em até 8 horas, manter o soro refrigerado (2°a 8°C) até o momento do envio. Se não for possível encaminhar no mesmo dia, conservar em nitrogênio líquido ou freezer – 70°C. Enviar em caixa de isopor com bastante gelo reciclável para locais próximos do Lacen (aproximadamente 2 horas de percurso). Para os locais distantes, enviar as amostras em nitrogênio.

Sangue Total: Armazenar e encaminhar em nitrogênio líquido. i) Formulários requeridos

Ficha de notificação ou de investigação devidamente preenchida, Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta, respeitando o prazo de coleta: sorologia a partir do 6° dia e isolamento até o 5° dia do aparecimento dos primeiros sintomas. Não deixar de preencher estas datas, pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial.

No caso de óbito incluir evolução do óbito

j) Critérios de rejeição de amostras Amostra fora da temperatura Amostra com menos de 0,5 ml

Amostra desacompanhada da ficha de requisição ou ficha de remessa Amostra hiperlipêmicas ou hemolisadas

Amostra com identificação incorreta

Amostra com mais de 05 dias de início dos sintomas Amostra sem especificação de início de sintomas

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra

7.3.2 - DENGUE em Caso de Óbito

a) Exame: Histopatológico, Imunohistoquímica ou Técnicas Moleculares

b) Tipo de material: Tecido ( fígado,rins,coração,baço,linfonodos,) necropsia ou punção

(36)

d) Período da coleta: Logo após o óbito. Menos de 12 horas, máximo de 24 horas e) Recipiente: Frasco estéril de plástico ou vidro estéril com tampa de rosca f) Armazenamento/Conservação: em formalina tamponada a 10%

g) Transporte: Temperatura ambiente em até 24 horas.

7.3.3 – DENGUE – Para amostra de tecido – PCR ou Isolamento Viral

a) Tipo de material: Tecido ( fígado,rins,coração,baço,linfonodos) necropsia ou punção

b) Quantidade: 2 (dois) fragmento de 2 cm cada

c) Período da coleta: Logo após o óbito. Menos de 12 horas, máximo de 24 horas. d) Recipiente: Frasco estéril de plástico ou vidro estéril com tampa de rosca. Material fresco

e) Armazenamento/Conservação: Freezer – 70° ou nitrogênio líquido

f) Transporte: Em nitrogênio liquido ou gelo seco

7.3.4 – DENGUE - Isolamento Viral em caso de óbito

a) Isolamento Viral – Sangue ou Soro- obtenção da amostra: punção venosa ou punção intracardiana (óbito)

b) Quantidade: criança 5ml, adulto 10 ml

c) Período da coleta: Logo após o óbito menos de 12 horas máximo de 24 horas d) Recipiente: Em tubo estéril de plástico resistente com tampa de rosca

e) Armazenamento: Em freezer -70°C ou nitrogênio liquido

f) Transporte: Em nitrogênio liquido ou gelo seco e menos de 24 horas após a coleta

7.3.5 – DENGUE - Sorologia em caso de óbito

a) Sorologia- Sangue e Soro- Obtenção da amostra: punção venosa ou punção intracardiana (óbito)

(37)

b) Quantidade: criança 5 ml, adulto 10 ml

c) Período da coleta: Logo após o óbito menos de 12 horas máximo de 24 horas d) Recipiente: Em tubo estéril de plástico resistente com tampa de rosca

e) Armazenamento: Em freezer – 20°C até o envio

f) Transporte: Enviar em gelox

7.4 - ESQUISTOSSOMOSES MANSÔNIA

a) – Exame: - KATO – KATZ

b) Amostra Biológica: Fezes Inatura c) Volume Ideal: 10ml

d) Orientação para coleta de amostra

Coletar em frasco estéril de plástico com tampa de rosca.

e) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Conservar a amostra até o envio em geladeira de (4ºC a 8ºC) até 24 h

Transportar em caixa de isopor com gelo reciclável; enviar ofício e requisição do GAL listando o nome dos pacientes e tipo de exames solicitados. Anexar a ficha de

investigação epidemiológica contendo os dados do paciente.

f) Critérios de rejeição de amostras Coleta com mais de 24 h Identificação incorreta Amostra fora da temperatura

Amostra desacompanhada da ficha de requisição, ficha de remessa ou ficha de investigação

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra

7.5 - FEBRE AMARELA

(38)

b) Métodologia: - Mac- Elisa c) Amostra Biológica: Soro d) Volume Ideal: 2 ml

e) Período ideal de coleta: Para sorologia a partir do 6° (sexto) dia após o início dos sintomas), para isolamento até o 4°(quarto) dia após o inicio dos sintomas

f) Orientação para coleta de amostra

De preferência soro colhido em jejum de 8 h, amostra deverá ser enviada em eppendorff

Para Sorologia: Coletar a partir do 6° (sexto) dia após o início dos sintomas Para Isolamento: do 1° (primeiro) ao 5° (quinto) dia após o aparecimento dos

primeiros sintomas e segue as mesmas orientações para coleta de isolamento para dengue.

g) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Por se tratar de uma doença de Notificação Compulsória Imediata, as amostras de casos suspeitos de Febre Amarela devem ser encaminhadas ao Lacen o mais rápido possível após identificação do caso, deverão ser mantidas em temperatura de 2°C a 8°C até o envio.

Para sorologia transportar em caixa de isopor ou térmica com gelo reciclável: enviar oficio e requisição do GAL.

Para Isolamento segue o mesmo acondicionamento para isolamento de Dengue.

h) Formulários requeridos

Ficha de notificação ou de investigação devidamente preenchida. Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta, respeitando o prazo de coleta: sorologia a partir do 6° dia e isolamento até o 5° dia do aparecimento dos primeiros sintomas. Não deixar de preencher estas datas, pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial.

No caso de óbito incluir evolução do óbito i) Critérios de rejeição de amostras

(39)

Amostra desacompanhada da ficha de requisição do GAL, ou ficha de notificação

Amostra hiperlipêmicas ou hemolisadas Amostra com identificação incorreta Amostra fora do período de coleta

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra.

7.5.1- Febre Amarela - Caso de Óbito:

a) Exame: Histopatológico, Imunohistoquímica ou Técnicas Moleculares

b) Tipo de material: Tecido ( fígado,rins,coração,baço,linfonodos, cérebro) necropsia ou punção

c) Quantidade: fragmento de 2 cm

e) Período da coleta: Logo após o óbito. Menos de 8 horas, máximo de 12 horas. f) Recipiente: Frasco estéril de plástico ou vidro estéril com tampa de rosca g) Armazenamento/Conservação: em formalina tamponada a 10%

h) Transporte: Temperatura ambiente em até 24 horas.

7.5.2 – Febre Amarela - Cultura de células ou isolamento de vírus- PCR

a) Tipo de material: Tecido ( fígado,rins,coração,baço,linfonodos, cérebro) necropsia ou punção

b) Quantidade: fragmento de 2 cm

c) Período da coleta: Logo após o óbito. Menos de 12 horas, máximo de 24 horas d) Recipiente: Frasco estéril de plástico ou vidro estéril com tampa de rosca. Material fresco

e) Armazenamento/Conservação: Freezer – 70° ou nitrogênio liquido

(40)

7.5.3 – Febre Amarela - Isolamento Viral em caso de óbito

a) Isolamento Viral – Sangue e Soro - obtenção da amostra: punção venosa ou punção intracardiana(óbito)

b) Quantidade: criança 5ml, adulto 10 ml

c) Período da coleta: Logo após o óbito menos de 12 horas máximo de 24 horas d) Recipiente: Em tubo estéril de plástico resistente com tampa de rosca

e) Armazenamento: Em freezer -70°C até o envio e nitrogênio liquido

f) Transporte: Em nitrogênio liquido ou gelo seco e menos de 24 horas após a coleta

7.5.4 – Febre Amarela - Sorologia em caso de óbito

a) Sorologia- Sangue e Soro- Obtenção da amostra: punção venosa ou punção intracardiana (óbito)

b) Quantidade: criança 5 ml, adulto 10 ml

c) Período da coleta: Logo após o óbito menos de 12 horas máximo de 24 horas d) Recipiente: Em tubo estéril de plástico resistente com tampa de rosca

e) Armazenamento: Em freezer – 20°C até o envio

f) Transporte: Enviar em gelo

7.6 - FEBRE MACULOSA

a) Exame: Sorologia Para Febre Maculosa

b) Metodologia: Imunofluorescência Indireta – IFI Imunohistoquimica – em caso de óbito

PCR e Isolamento – Somente com consulta prévia e autorização

c) Amostra Biológica: Soro, duas amostras de soro ( amostras pareadas) 2ml cada d) Volume Ideal: 2 ml de soro, para PCR coágulos ou sangue total em EDTA, tecidos (pele) e vísceras

(41)

e) Período ideal de coleta: Duas amostras de soro (amostras pareadas) 2ml cada uma, sendo a primeira colhida após o 7° dia do início dos sintomas e a segunda de14 a 21 dias após a coleta da primeira amostra.

f) Orientação para coleta de amostra De preferência soro colhido em jejum de 8 h,

Soro: 1ª amostra: após o 7° dia do início dos sintomas e a 2ª amostra: de 14 a 21 dias após a coleta da primeira

g) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Soro: a 1ª amostra deverá ser mantida a -20°C, aguardando a coleta da 2ª segunda, feita a segunda coleta enviar no prazo de dois dias ao LACEN em embalagem térmica ou caixa de transporte com gelo reciclável. Caso não possa ser encaminhado, conservá-los no freezer na temperatura de -20°C, até o momento do transporte.

Enviar ofício e ficha de remessa ou requisição do GAL, anexar à ficha de investigação epidemiológica contendo os dados do paciente, dado do inicio dos sintomas, data da coleta e primeira suspeita.

h) Formulários requeridos

Ficha de notificação ou de investigação devidamente preenchida. Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta, respeitando o prazo de coleta, pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial.

No caso de óbito incluir evolução do óbito

i) Critérios de rejeição de amostras

Amostra única para RIFI, exceto em caso de óbito Amostra fora da temperatura

Amostra com menos de 1 ml

Amostra desacompanhada da ficha de requisição, ficha de remessa ou ficha de notificação.

Amostra hiperlipêmicas ou hemolisadas Amostra com identificação incorreta Amostra fora do período de coleta

(42)

7.7 - HEPATITES VIRAIS ( A, B, e C)

a) Exame: Hepatite A- Anti - HAV IgM

Hepatite B - HbsAg; HBeAg; Anti-HBc IgM; Anti-HBs; Anti-HBc: Anti-HBe

Hepatire C - Anti - HCV

b) Métodologia: - Enzimaimunoensaio - ELISA e Quimioluminescência c) Amostra Biológica: Soro

d) Volume Ideal: 2ml, nos casos de suspeita de hepatite A, mais de 3ml para os outros marcadores

e) Período ideal de coleta: Suspeita Clinica

f) Orientação para coleta de amostra: De preferência soro colhido em jejum de 8 h, para minimizar fenômeno com lipemia.

g) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte

Até o envio da amostra ao laboratório a mesma deverá ser mantida em temperatura de 2 a 8°C e em freezer -20°C até 15 dias.

Transportar em caixa de isopor ou térmica com gelo reciclável

Enviar ofício e ficha de remessa ou requisição do GAL, anexar a ficha epidemiológica contendo os dados do paciente, dado do inicio dos sintomas, data da coleta e primeira suspeita.

Aconselha-se não congelar e descongelar mais de 2 vezes as amostras.

h) Formulários requeridos

As amostras deverão ser acompanhadas das fichas epidemiológicas ou notificação. Todo caso suspeito deve ser notificado através da ficha de notificação (SINAN). Esta ficha pose ser adquirida na GRS do município

Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta,e todos os dados pedidos na ficha de notificação, respeitando o prazo de coleta: pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial.

(43)

i) Critérios de rejeição de amostras Amostra fora da temperatura Amostra com menos de 1 ml

Amostra desacompanhada da ficha de requisição, ficha de remessa ou ficha de notificação.

Amostra hiperlipêmicas ou hemolisadas Amostra com identificação incorreta Amostra fora do período de coleta

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra. 7.7.1 – Quantificação do RNA do vírus da Hepatite C (HCV-RNA), Quantificação do DNA do vírus da Hepatite B (HBV-DNA) ou Carga Viral do HBV e Genotipagem do Vírus da Hepatite C (Genotipagem HCV)

a)

Metodologia: RT-PCR (para HCV-RNA) em tempo real e PCR em tempo

real para HBV-DNA

b) Amostra Biológica: Sangue total contendo anticoagulante EDTA K3 para obtenção de plasma.

c) Volume Ideal: 2 ml de plasma (sendo 02 eppendorfs com 1 ml cada, livres de RNAse e DNAse) usar ponteira com filtro.

Coletar 02 tubos de 5 ml de sangue total com EDTA para cada exame solicitado. Separar o plasma após centrifugação e enviar 02 alíquotas de 1 ml de plasma.

d) Período ideal de coleta: Não se aplica

e) Orientação para coleta de amostra: Não é necessária a preparação especial do paciente antes de iniciar a coleta das amostras, mas recomenda-se ( não obrigatório) um jejum de 8 horas.

O manuseio correto das amostras é imprescindível para proteger o RNA viral de degradação;

Nunca usar tubos de coleta reciclados;

Manusear as amostras como potencialmente infectantes. Não usar tubos de EDTA com gel.

(44)

f) Conservção da Amostra até o Envio: As amostras recentemente colhidas (sangue total) podem ser mantidas entre 2°C a 30°C por até 6 horas, antes da centrifugação. Após a centrifugação as amostras de plasma podem ser armazenadas em 15°C a 30°C por até 24 horas, entre 2°C a 8°C por até 3 dias ou a -70°C por período prolongado.

g) Transporte: As amostras de plasma congeladas devem ser transportadas dentro de recipientes com gelo seco ou reciclável.

h) Formulário: BPA-I específico devidamente preenchido ( HCV-RNA ou HBV-DNA) ou Genotipagem para HCV.

NOTA: Esta coleta é realizada no LACEN-Palmas/HDT-Araguaína e Policlínica de Guripi

7.8 – INFLUENZA

a) Metodologia: Reação de imunofluorescência Indireta RT- PCR em Tempo Real.

b) Amostra Biológica: Secreção de naso–orofaríngea a vácuo coletada por aspiração ou swab combinado

c) Volume Ideal: ANF: Secreção 3ml

Swab combinado: 3 swabs em 3ml do meio de transporte ( em único tubo) fornecido pelo LACEN.

d) Período ideal de coleta: Até o Sétimo dia após o inicio dos sintomas, preferencialmente nos três primeiros dias.

e) Orientação para coleta de amostra:

Coletor plástico descartável de secreções com volume de 20mL acoplado com sonda nº 61/2 e com controle de vácuo, ou equipo de soro para administração parenteral com sonda plástica uretral nº 6 estéril;

Swabs – 15cm – descartáveis com haste flexível e extremidade preferencialmente em poliéster, estéreis, acondicionados individualmente para coleta de espécimes clínicos;

Tubos – 17mm x 119mm – de polipropileno, transparentes, descartáveis e graduados de 15mL com tampa de rosca ;

(45)

Meio de transporte viral.

Bomba de aspiração portátil High volume vacum pressure pump ou vácuo de parede;

f) Coleta de Aspirado de Nasofaringe

Com o coletor descartável ou equipo de soro acoplado à sonda uretral nº 6, aspirar a secreção de nasofaringe das duas narinas.

A aspiração deve ser realizada com bomba aspiradora portátil ou vácuo de parede; não utilizar uma pressão de vácuo muito forte;

Durante a coleta, a sonda é inserida através da narina até atingir a região da nasofaringe, quando então o vácuo é aplicado, aspirando a secreção para o interior do coletor ou equipo. Este procedimento deve ser realizado em ambas as narinas, mantendo movimentação da sonda para evitar que haja pressão diretamente sobre a mucosa, provocando sangramento. Alternar a coleta nas duas fossas nasais até obter um volume de aproximadamente 1mL de secreção. A quantidade de secreção a ser colhida dependerá da etiologia da IRA, fase evolutiva do quadro clínico e do grau de hidratação do paciente. Pacientes febris apresentam secreção espessa. Após nebulização com soro fisiológico a secreção é mais fluida, abundante e conseqüentemente mais fácil de ser obtida. Não insistir se a coleta não alcançar o volume desejado – 1mL – pois poderá ocasionar lesão de mucosa;

Após aspirar a secreção nasofaríngea com o coletor próprio, inserir a sonda de aspiração no frasco, contendo 3mL de meio de transporte viral. Aspirar todo o meio para dentro do coletor. Retirar a tampa com as sondas e desprezar como resíduo biológico, em lixeira. Fechar o frasco coletor utilizando a tampa plástica que se encontra na parte inferior do coletor. Vedar esta tampa com plástico aderente tipo Parafilm e manter refrigerado a 40C – não congelar. Não havendo disponibilidade de Parafilm, vedar o frasco com esparadrapo;

Caso a amostra seja coletada com equipo, não deve ser adicionado o meio de transporte viral após a coleta. O equipo, com a sonda, devem ser colocados em um saco plástico, lacrado e identificado. Manter refrigerado a 4°C – não congelar.

(46)

g) Coleta de Swab Nasal / Oral Combinado (SC)

Deverão ser coletados três swabs, um swab de orofaringe e dois swabs de nasofaringe, sendo um de cada narina e Swab de nasofaringe

A coleta deve ser realizada com a fricção do swab na região posterior do meato nasal tentando obter um pouco das células da mucosa. Colher swab nas duas narinas – um swab para cada narina.

Figura 28 – swab nasal

h) Swab de orofaringe

Colher swab na área posterior da faringe e tonsilas, evitando tocar na língua.

Figura 29 – swab oral

Após a coleta, inserir os três swabs em um mesmo tubo de polipropileno – dar preferência para utilização de frasco plástico tentando evitar a ação da RNAse – contendo 3mL de meio de transporte viral. Lacrar e identificar adequadamente o frasco. Manter refrigerado a 4ºC. Excepcionalmente, estes poderão ser estocados e preservados a 4ºC, por período não superior a 24h.

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Atenção: Não deverão ser usados swabs com haste de madeira e/ou com alginato de cálcio.

i) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte Na Unidade Sentinela, a amostra de nasofaringe deverá ser acondicionada em

geladeira 4°C, não devendo ser congelada. Encaminhar no mesmo dia ao LACEN em isopor contendo gelo.

Para o transporte, o coletor, equipo ou os tubos contendo os swabs deverão ser identificados e acondicionados individualmente em sacos plásticos e transportados em caixas de isopor contendo gelo reciclável. No caso de envio da amostra utilizando-se o transporte aéreo, atender as

normas de biossegurança universal da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

Em caso suspeito de Influenza H1N1 requisitar o meio de transporte ao Lacen e após a coleta a amostra deverá ser encaminhada imediatamente ao laboratório para que a mesma seja armazenada em freezer – 70°C até o envio para o laboratório de referencia.

j) Formulários requeridos

Ficha de notificação ou de investigação devidamente preenchida. Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta, respeitando o prazo de coleta, pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial. No caso de óbito incluir evolução do óbito

7.9 – LEISHMANIOSES

7.9.1 - Leishmaniose Visceral Canina

a Metodologia: Teste Rápido – DPP

Ensaio Imunoenzimático (ELISA).

b) Amostra Biológica: Soro para ELISA

Sangue Total para TR-DPP décimo terceiro dia.

c) Volume Ideal: 2ml

d) Período ideal para coleta: A partir de suspeita ou investigação epidemiológica. e) Orientação para coleta de amostra

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Coletar amostra de sangue através de punção venosa, transferir o material obtido para um tubo para fazer a centrifugação e extrair o soro e transferir para um eppendorf estéril, identificado e devidamente lacrado.

f) Conservação da amostra até o envio e acondicionamento para transporte

Conservar a amostra até o envio em geladeira de (2ºC a 8ºC) até 05 dias e em freezer –20°C até 15 dias

Transportar em caixa de isopor com gelo reciclável; enviar ofício e requisição do GAL.

g) Critérios de rejeição de amostras

Amostra fora da temperatura Amostra com menos de 1 ml

Amostra desacompanhada da ficha de requisição, ficha de remessa ou ficha de notificação

Amostra hiperlipêmica ou hemolisada Amostra com identificação incorreta Amostra fora do período de coleta

Amostra enviada com mais de trinta dias de coleta

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra.

7.9.2 - Leishmaniose Visceral Humana a) Metodologia: – Teste Rápido

Imunofluorêscencia Indireta(RIFI)

b) Amostra Biológica: Soro c) Volume Ideal: 2ml

d) Período ideal para coleta: A partir de suspeita clinica ou investigação epidemiológica.

e) Orientação para coleta de amostra: De preferência soro colhido em jejum de 8 h, para minimizar fenômeno com lipemia e transferir o soro para uma eppendorf.

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Conservar a amostra até o envio em geladeira de (2ºC a 8ºC) até 07 dias e em freezer –20°C até 15 dias

Transportar em caixa de isopor com gelo reciclável; enviar ofício e requisição do GAL

g) Formulários requeridos

Ficha de notificação ou de investigação devidamente preenchida. Informar as datas dos primeiros sintomas e coleta, respeitando o prazo de coleta, pois elas influenciam no diagnóstico laboratorial.

No caso de óbito incluir evolução do óbito.

h) Critérios de rejeição de amostras Amostra fora da temperatura Amostra com menos de 1 ml

Amostra desacompanhada da ficha de requisição, ficha de remessa ou ficha de notificação

Amostra hiperlipêmicas ou hemolisadas Amostra com identificação incorreta Amostra fora do período de coleta

Amostra enviada com mais de trinta dias de coleta

Em qualquer dos casos citados acima é preciso solicitar nova coleta de amostra.

7.10 – LEPTOSPIROSE

a) Exame: Sorologia para Leptospirose b) Metodologia: ELISA – IgM

c) Material: 2 ml de soro d) Amostra Biológica: Soro e) Volume Ideal: 2 ml

Referências

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