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ATA DA 73ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

ATA DA 73ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

DA GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM CONTAGEM

Data: 28/10/2010 Horário: 09:30 hs

Local: Sala de reunião da CIEMG, 2º andar, Av. Babita Camargos, 766. Cidade Industrial.

I – PRESENÇAS

CONSELHEIROS

Representantes do Governo

Rosa Maria Bambirra Alves (Presidente Suplente)

Representantes dos aposentados e pensionistas

Adão Martins de Souza, da Associação dos Deficientes de Contagem ( Titular )

Angêlo Agostinho de Paula, Associação dos Aposentados e Pensionistas de Santa Luzia MG (ASSAPPEN-SL) ( Suplente )

Geraldo Amélio Machado, Associação dos Metalúrgicos Aposentados de Belo Horizonte/ Contagem (AMABELCON)( Suplente )

Representantes dos Empregados

Volnei Weber Terceti - Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Metal., Mecânicas e de Mat. Elétrico de Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Confins. (Titular)

Representante dos Empregadores

Convidado: Arquimedes W. B. Oliveira – CIEMG

Convidados

Edivaldo F. Dos Santos – SintTrab Betim Maria Célia Lopes – GRTE Contagem Adi dos Santos – Afacon

Belmiro da Silva – STRI Paulo Sérgio Gomes José Siqueira

Maurício Alves Peçanha

Geraldo Amélio Machado – Amabelcom

Márcia Silva Anunciação Lazarino – Cerest Betim Maria Aparecida de Souza – Unipabe

Vilmar dos Santos Arlem Moreira Pinto Germano F. De Oliveira

II - AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS

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Renata Maria Antunes Orsini Leão do Centro de Referência Regional em Saúde dos Trabalhadores de Contagem (Titular)

Marlene Antônia de Oliveira Teixeira, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibirité (Suplente)

III – AUSÊNCIAS NÃO JUSTIFICADAS

Rogério Braz Barbosa (Titular)

Jaime Antônio de Abreu Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalurgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas (Titular)

Adson Marinho do Centro das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Titular). Isidoro Afonso de Araújo Lima, pela CDL de Contagem (Titular).

Geraldo Ricarte Almeida da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Betim, Igarapé São Joaquim de Bicas e Esmeraldas (Titular )

IV – ABERTURA

Foi realizada a abertura da Reunião pela Presidente Suplente, Rosa Maria Bambirra Alves, agradecendo a presença de todos conselheiros e também dos convidados.

V – APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Foi feita a leitura da Ata da Reunião anterior, sugerida alterações e sua aprovação.

VI – APROVAÇÃO DA ORDEM DO DIA

Ficou aprovado o debate sobre empresas e a lei de cotas.

VII – ORDEM DO DIA

A Presidente Suplente do Conselho, Rosa Maria Bambirra Alves, abre a reunião cumprimentando a todos. É realizada a leitura da ata e feita sua aprovação. A presidente suplente percebendo que várias pessoas presentes ainda não são conhecidas do conselho, pede para que se apresentem. São feitas as apresentações e então passa a palavra ao representante dos empregadores. Dr. Arquimedes se apresenta, diz que está representando as Empresas pelo Sindicato Patronal. Faz ressalva sobre reunião anterior na questão das leis, pois acredita que uma lei que não possui eficácia deveria ser extinta. Relata que tem experiência profissional como Engenheiro Civil, Engenheiro do Petróleo, Empresário, Advogado, Presidente do sindicato: sindinfor e vice presidente do Ciemg. Apresenta estudo sobre o assunto da Lei de Cotas, feito pela Fiemg e IEL, que objetiva identificar os principais obstáculos para inserção do deficiente e o cumprimento da lei 8213/1991. Dr Arquimedes passa então a tecer comentários sobre os principais pontos da pesquisa e análisar seus resultados. Explica que através disso será possível apresentar sugestões para modificação da legislação vigente. O objetivo é de tentar esclarecer estatisticamente, fazendo análises das informações coletadas. Foi subdividido da seguinte forma: Informações primárias - entrevistas com responsáveis por bancos cadastrais de deficientes e representantes das empresas selecionadas. São apresentadas considerações a respeito das estimativas do IBGE, censo de 2000- as estimativas dos totais dos portadores de necessidades especiais - PNES demostradas, são significativamente inferiores aos totais dos portadores de deficiência divulgados no censo de 2000. Os dados do censo que foram publicados na pág. 17 deveriam

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ser utilizados para respaldar a aplicação da lei de cotas. Apresentam os critérios metodológicos, resumo das informações do censo 2000 e estimativas do PNE. Pessoas portadoras de deficiência PPDS somam 24.600.256 e pessoas com percepção de incapacidade somam 4.847.000. Critica que o menor aprendiz não entra na lei de cotas. Foi considerado como idade ativa a faixa etária de 15 a 59 anos. Algumas estimativas obtidas pelo IEL: pessoas com grande dificuldade permanente de enxergar e ouvir 785.779, pessoas portadoras de necessidades especiais 3% , percentual diferente dos 14% do Censo. Lembra que após 55 anos as pessoas estão aposentadas e que essas pessoas não estão mais procurando trabalho. Estudo da Fiemg/ IEL busca resposta para a seguinte pergunta: O que está impedindo que as empresas contratem para atingir a lei de cotas? Algumas perguntas 1º: o Beneficio de Prestação Continuada? 2º: Aposentadoria por Invalidez que impede os trabalhadores de retornar ao mercado de trabalho? 3º: Programas sociais como o bolsa familia que as pessoas não desejam a formalização do vínculo para não perder a bolsa? 4º: Concursos públicos que destinam 5% de suas vagas aos portadores de deficiência e que estão capturando aos poucos os mais qualificados para trabalhar para o poder público? 5º: Absorção de grande parte dos Portadores de Necessidades Especiais- PNE pelos grandes supermercados e pelos serviços de telemarketing? Outra questão que acredita ser relevante é a dos baixos níveis de escolaridade. Apresenta quadro comparativo de predominância de alguns tipos de PNEs ; 52,26% deficiência mental; 18,20% tetraplegia, paraplegia ou hemiplegia; 9,29% falta de membro ou parte dele; 11,15% incapaz de caminhar ou subir escadas; 3,23% incapaz de ouvir. O convidado Mauricio acrescenta que no censo de 2000 e pesquisa da OMS chegou a conclusão de que 5% da população PNE são de pessoas com deficiência intelectual. Lembra que países desenvolvidos tem outra atitude com relação as contratações, incentivam a contratação e não só enfocam em punir empresas. Mauricio diz que já provocaram o Ministério da Saúde para saber o porquê da divergência de dados, pois os dados não estão batendo com a realidade. Dr. Arquimedes diz que se todas as empresas com mais de 100 empregados cumprissem os respectivos coeficientes da lei 8.213 seriam gerados mais de 518.000 empregos no Brasil e sugere coeficientes únicos de 1% para as empresas com 100 e mais empregados. Sugere também que seja permitido que o menor aprendiz com deficiência entre na cota. Diz que na reunião passada o próprio procurador já informou que os problemas variam por regiões no Brasil e que a porcentagem de cotas também deveria ter uma análise regionalizada. Quer chamar a atenção para o estudo nas págs. 49 e seguintes que apresentam o direito comparado. A legislação estrangeira tem maior universalidade na distribuição das cotas , trabalho protegido, mecanismos alternativos, contribuições para entidades, cotas de licitação, cotas de concessão, incentivo aos PPDS para empreender, incentivos em geral ao invés de punição. Relata que é empresário e que mesmo sem ser obrigado a cumprir a lei de cotas tem um funcionário que é cadeirante e que é excelente profissional. Lembra que existem determinadas situações como por exemplo empresas de Call Center que conseguem absorver grandes quantidades de pessoas e as leis deveriam incentivá-las a contratar. Ao invés de pagar multas, dar alternativas às empresas, tais como contribuir

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para entidades de reabilitação. Conta que nos EUA existem cotas de licitação que é a obrigatoriedade na prestação de servico público de contratação de PPD. Isso ocorre no ato de concessão de energia elétrica, de telefonia, de água, de gás, como essas empresas estão ganhando com o dinheiro público devem contratar PPD. Mostra uma matéria publicada: Notícia Valor Econômico de 25/10/2010: “ TRTs têm anulado multas para empresas que não alcançaram percentuais de lei”. “Justiça flexibiliza aplicação de cotas para deficientes físicos.” Dr. Arquimedes questiona também para o que está sendo destinada estas multas impostas? Será que estão sendo direcionadas aos PPDs e para desenvolvimento de melhores condições a eles? O conselheiro Volnei questiona a fala do Dr. Arquimedes e diz que cabe recursos destas decisões, reflete sobre o aspecto que o país foi criado para poucos, no passado não tinha facilidade de escolas técnicas; e que a bolsa família é usada para retirar pessoas dos bolsões de fome. Arquimedes diz que o país começa pela educação. Foram feitos investimentos maçicos em educação em países como Coréia e o resultado é positivo. A tecnologia da informação é cruel por que cria o desemprego, existiam indústrias que simplesmente sumiram pois tecnologicamente ficaram obsoletas, dá o exemplo da indústria de máquina de datilografia. Hoje um auxiliar administrativo sem informática não consegue emprego. Localizou um contrato do INSS Belo Horizonte com a FIEMG, e sugere que o mesmo seja estendido à outras gerências. O convidado Maurício diz que o problema é que não existe programas para incluir o deficiente. Que a maioria das empresas desconhecem acessibilidade. Falta adaptação, reeducação e elaboração de planos e projetos nesta área. Diz que é cadeirante mas que é produtivo, no caso dos EUA o deficiente trabalha, dá um retorno aos benefícios do governo. No Brasil não, e exemplifica com o BPC não exige retorno, pelo contrário, se trabalhar perde direito ao benefício. No INSS a pessoa que vai usar cadeira de rodas é aposentado. Quer que seja trabalhado a inclusão da pessoa com deficiência no mercado trabalho. Maurício diz: somos colocados e não somos incluídos. Arquimedes diz que as perguntas são estas e as respostas ainda não surgiram, lembra que são as empresas que levam a economia para frente, acha que há muita lei e pouca ação. Não compactua com transgressões à lei. Tem funcionários há 20 anos. Pede a ajuda do sindicato pois a lei para os deficientes não condiz com a situação atual de inexistência de quantitativo de PPD para cumprir a lei. As multas são altíssimas e as empresas acabam jogando dinheiro fora. Dr Antônio diz que de acordo com o IBGE 10% da população é portadora de deficiência. Existe este trabalhador que está segregado nas periferias aguardando para ser inserido no mercado de trabalho. O estado concedeu beneficios assistencialistas e existe a idéia de que se trabalhar perde o salário do INSS. Existe uma distribuição que foi estudada. Existem as Cotas que adotam os reabilitados, por programas custeados pelo estado ou pelas empresas. Existem convênios com bolsas para Sistema S, e isso deveria ser disponibilizado para os programas de reabilitação profissional. Dr. Arquimedes diz que a cultura nacional deveria ser criativa e não punitiva. Falta a educação do empresário. Todos podem através do item de acessibilidade do Windows usar o computador e pode se empregar o cego pois já existe tecnologia para isso. Quer que mude a mentalidade punitiva no Brasil. Está representando a categoria que recebe

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criticas todos os dias, a dos empregadores. Dos filiados de seu sindicato , cerca de 95% tem menos de 50 funcionários e elas não estão sujeitas as leis de cotas. Quer ampliar o debate e concorda com a fala de Maurício. Questiona sobre onde estão as pessoas com deficiência? No Censo do IBGE diz que elas estão por aí. Temos que fazer coisas para melhorar o Brasil. O conselheiro Adi diz ficou sabendo os SENAIs não estava tendo matrículas. Quando foram pesquisar, descobriram que as pessoas acreditavam que se fizessem o curso perderiam a bolsa família. Convidado Arlem se apresenta e diz que é advogado e professor que desconhece uma escola pública que possui só um andar e pergunta a questão da acessibilidade? O que fazer com os projetos sem acessibilidade? Uma criança com lupa em sala de aula não consegue concluir seu ensino porque sofre provocações dos colegas e pelas outras dificuldades enfrentadas. Arquimedes cobra educação para acessibilidade pois pessoas não estão se atentando para o esforço da comunidade em conseguir as pequenas mudanças já alcançadas. Pessoas não conhecem a lingua de libras. Não há disciplinas alternativas para o ensino de libras. A presidente suplente Rosa, agradece a presença e a palestra do Dr. Arquimedes encerra a reunião, agradecendo a todos os presentes.

IX – DEFINIÇÃO DA PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO

Alguns conselheiros presentes sugerem que na próxima reunião seja debatido o tema perícia médica. Todos os conselheiros concordam e fica aprovado para a próxima reunião o tema “Perícia Médica”.

Tema: Perícia Médica. Dia previsto 25/11/2010

VI – ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a tratar, a Presidente Substituta Rosa Maria Bambirra Alves, agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a 73ª reunião ordinária do Conselho de Previdência Social da Gerência Executiva em Contagem. Para constar, eu, Yassue Watanabe assistente deste Conselho, lavrei a presente ata.

Referências

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