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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO - Proen

Av. José de Sá Maniçoba, s/nº. Centro - Caixa Postal 252 – 56304-205 - Petrolina-PE Telefone: (87) 3862 3869. E-mail: proen@univasf.edu.br

ANEXO I: Modelo de Programa de Disciplina

(elaborar em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTR

E Pensamento Antropológico Clássico no Brasil Ciências sociais ANTR0007 2016.1 CARGA HORÁRIA TEÓR: 48 hs PRÁT: 12 hs HORÁRIO:

CURSOS ATENDIDOS SUB-TURMAS

Ciências sociais, e outros interessados

PROFESSOR RESPONSÁVEL TITULAÇÃO

Delcides Marques Doutorado

EMENTA

Refletir sobre a antropologia produzida no Brasil, analisando as perspectivas e paradigmas de diversas escolas e a sua articulação com o contexto antropológico mundial.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver as competências:

a) Domínio das discussões relevantes da antropologia no Brasil; b) Capacidade analítica em teoria e pesquisa;

c) Produção e interpretação de textos em antropologia;

d) Compreensão histórica, temática e crítica da disciplina no Brasil; e e) Autonomia intelectual.

ESPECÍFICOS Introduzir as temáticas:

a) Antropologia do/no Brasil em suas principais correntes e vertentes; b) Modelos analíticos utilizados pelos autores;

c) Contribuição teórica estrangeira e nacional;

d) Os anos de 1930 e a institucionalização das Ciências Sociais; e) Estudos de comunidade e teorias do contato.

METODOLOGIA

O curso orienta-se por uma perspectiva dialógica, supondo uma intensa participação dos alunos nas atividades desenvolvidas. A leitura prévia dos textos é pré-condição para que a participação se efetive. A disciplina será desenvolvida, a princípio, com aulas expositivas seguidas de discussões em grupo.

FORMAS DE AVALIAÇÃO

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estudado. Priorizaremos: leitura de textos; exposição dialogada; trabalho; e fichamentos feitos pelos alunos.

CONTEÚDOS DIDÁTICOS DATA

Dia/Mês TEMAS ABORDADOS/ ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROFESSOR

CARGA/HORARIA TEÓR PRÁT. 25/04 Semana de integração Colegiado de Ciências Sociais 4

02/05 Apresentação da Disciplina Delcides

Marques 2

03 e 09/05

Entender, por meio de discussões em torno da antropologia física e criminal, as relações entre medicina, eugenia e antropologia

Homo sapiens 1900, 1998, dir. Peter Cohen, Suécia (duração: 88 min.).

RODRIGUES, Raymundo Nina. 1938 [1894]. “Introdução” e “Capítulo 1”, in: As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil, São Paulo, Ed. Nacional, p. 39-71.

ROQUETTE-PINTO, Edgard. 1938 [1933]. “Ensaio 3”, “Ensaio 7” e “Ensaio 9”, in: Ensaios de antropologia brasiliana, São Paulo, Ed. Nacional, p. 27-35, 55-62 e 69-75.

4 4

10 a 17/05

Pensar as continuidades entre medicina e

antropologia em torno da análise psiquiátrica, psicanalítica e cultural

RAMOS, Arthur. 1940 [1934]. “Prefácio da segunda edição” e “O problema da mentalidade primitiva”, in: O negro brasileiro, São Paulo, Ed. Nacional, 2ª ed., p. 7-10 e 287-303.

AZEVEDO, Thales. 1955. “Introdução e Adenddum”, in: As elites de cor: Um estudo de ascensão social, São Paulo, Ed. Nacional, p. 13-21.

Delcides

Marques 6

23 e 24/05

Lidar com a reflexão culturalista em contraste com a explicação racialista (primeiros anos da década de 1930)

FREYRE, Gilberto. 2003 [1933]. “Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: Formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida”, in: Casa-grande & senzala: Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global Editora, 51ª ed., p. 64-155.

Delcides

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30/05

Apresentar certos elementos e autores da pesquisa sobre cultura popular brasileira: O caso campesino CÂNDIDO, Antônio. 1975 [1954]. “O caipira e a sua cultura”, in: Os parceiros do Rio Bonito, São Paulo, Duas Cidades, p. 79-88.

LOBATO, Monteiro. 2009 [1918] “Urupês” [1914], in: Urupês, São Paulo, Globo, p. 166-177.

Delcides

Marques 4

31/05 Avaliação – Prova individual Delcides

Marques 2 4

06/06

Discutir as impressões de estrangeiros e nacionais sobre a constituição do povo brasileiro e sobre o lugar do indígena na explicação do Brasil

COUTO DE MAGALHÃES, José Vieira. 1874. “Raças selvagens”, in: Região e raças dos selvagens do Brazil, Rio de Janeiro, Typographia de Pinheiro & Cª, p. 87-117.

Delcides

Marques 2

07 e 13/06

Abordar etnólogos alemães relevantes para a constituição da antropologia brasileira

NIMUENDAJÚ, Curt. 2001 [1910]. “Nimongaraí”. Mana, vol. 7, nº 2, p. 143-149.

BALDUS, Herbert. 1937. “Etnologia brasileira”, in: Ensaios de etnologia brasileira. São Paulo: Companhia Editora Nacional, p. 17-28.

Delcides

Marques 4

14/06

Compreender a dimensão antropológica e

funcionalista da obra de Florestan Fernandes

FERNANDES, Florestan. 2007 [1946]. “Tiago Marques Aipobureu: um bororo marginal”, Tempo Social: Revista de sociologia da USP, vol. 19, nº 2, p. 293-323.

Delcides

Marques 2

20 e 21/06

Identificar os procedimentos, interesses e assuntos presentes nos trabalhos de pesquisadores estadunidenses acerca do Brasil

WAGLEY, Charles. 1943. “Xamanismo Tapirapé”. Boletim do Museu Nacional, nº 3, p. 1-55.

WAGLEY, Charles & GALVÃO, Eduardo. 1946. “O parentesco Tupi-Guarani”. Boletim do Museu Nacional, nº 6, p. 1-18.

Delcides

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27 e 28/06

Entender como o messianismo foi utilizado como categoria analítica de certas expressões religiosas populares e indígenas

CUNHA, Euclydes da. 1905 [1902]. Os sertões: Campanha de Canudos, Rio de Janeiro/São Paulo: Laemmert & Cia, 3ª ed. (trechos sobre o Conselheiro, principalmente, pp. 162-181).

CLASTRES, Helène. 1978 [1975]. “O discurso do profeta e seus efeitos”, in: Terra sem mal, trad. Renato Janine Ribeiro, São Paulo, Brasiliense, p. 54-84.

Delcides

Marques 4

04 e 05/07

Entender como os estudos norte-americanos de aculturação migraram para o tratamento do indígena brasileiro

GALVÃO, Eduardo. 1979 [1953]. “Estudos sobre a aculturação dos grupos indígenas do Brasil”, in: Encontro de sociedades, Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 126-134. GALVÃO, Eduardo. 1953. “Vida religiosa do caboclo da Amazônia”. Boletim do Museu Nacional, nº 15, p. 1-18.

Delcides

Marques 4

11 e 12/07

Introduzir elementos do evolucionismo como chave explicativa da história dos indígenas no escopo da civilização

RIBEIRO, Darcy. 1998 [1995]. “Assimilação ou segregação” e “Ordem versus Progresso, in: O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 2ª ed., p. 228-265.

Delcides

Marques 4

18 e 19/07

Entender o que estava em jogo na formação de uma (ou seja, a mais) influente geração de etnólogos brasileiros

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1972 [1964]. “Introdução: A noção de fricção interétnica”, in: Os índios e o mundo dos brancos, São Paulo, Pioneira, 2ª ed., p. 17-33.

Delcides

Marques 4

25 e

26/07 Encerramento do Curso e entrega dos trabalhos

Delcides

Marques 4 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Araújo, Ricardo Benzaquen de (1994) Guerra e paz: Casa-grande & senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. Rio de Janeiro: Editora 34.

Azevedo, Thales de (1955) As elites de cor. São Paulo: Companhia Editora Nacional. Bastide, Roger (1961) O Candomblé da Bahia. São Paulo: Cia Editora Nacional.

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Cardoso de Oliveira, Roberto (1986) “O que é isso que chamamos de Antropologia Brasileira?”. Anuário antropológico 85. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

Carvalho, Maria Rosário G. de (2003) “As repercussões e desdobramentos da pesquisa da UNESCO 50 anos depois”. Anais da 55ª Reunião Anual da SBPC.

Chor-Maio, Marcos (1998) “O Projeto UNESCO e a Agenda das Ciências Sociais no Brasil dos anos 40 e 50”. Encontro Anual da ANPOCS, GT Pensamento Social no Brasil.

Landes, Ruth (1967 [1947]) A Cidade das Mulheres. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Melatti, Júlio César (1984) “Antropologia no Brasil: Um roteiro”, BIB 17. Rio de Janeiro: ANPOCS, p. 3-52. Viveiros de Castro, Eduardo (1999) “Etnologia brasileira”, in: Miceli, Sérgio [org.]. O que ler na ciência social

brasileira (1970-1995) (vol. 1: Antropologia). São Paulo/Brasília: Ed. Sumaré/ANPOCS/CAPES, p. 109-223.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Albert, Bruce (2002) “Cosmologias do contato norte-amazônico”, in: Albert, Bruce & Ramos, Alcida Rita [orgs.]. Pacificando o branco: Cosmologias do contato norte-amazônico. São Paulo: Ed. da Unesp/Imprensa Oficial do Estado, p. 9-21.

Azevedo, Thales de (1995) “Depoimento” (Entrevista realizada por Marcos Chor-Maio). Manguinhos, vol. III, nº 1, p. 137-171.

Bomfim, Elizabeth de Melo (2006) “O homem no Vale do São Francisco: Um legado de Donald Pierson às ciências humanas e sociais no Brasil”. Psicologia & Sociedade, vol. 18, nº 1, jan.-abr., p. 81-85. Borges Pereira, João Baptista (1994) “Emilio Willems e Egon Schaden na história da antropologia

brasileira”. Estudos avançados, vol. 8, nº 22, p. 249-253.

Cardoso de Oliveira, Roberto (1964) “Introdução: A noção de fricção interétnica”, in: Os índios e o mundo dos brancos. São Paulo: Pioneira, p. 17-33.

Corrêa, Mariza (2000) “O mistério dos orixás e das bonecas: Raça e gênero na antropologia brasileira”. Etnográfica, vol. IV, nº 2, p. 233-265.

Freyre, Gilberto (1953) A propósito de relações entre raças e culturas no Brasil. Dakar: IFAN, p. 127-128. Freyre, Gilberto (1962) O Brasil em face das Áfricas negras e mestiças. Rio de Janeiro: Federação das

Associações Portuguesas.

Galvão, Eduardo (1979 [1953/7]) “Estudos sobre a aculturação dos grupos indígenas do Brasil”, in: Encontro de sociedades: Índios e brancos no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 126-134.

Jackson, Luiz Carlos (2009) “Divergências teóricas, divergências políticas: A crítica da USP aos ‘estudos de comunidades’”. Cadernos de campo, nº 18, p. 273-280.

Maza, Fábio (2003) “Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo e a elite industrial paulista”. Revista do Mestrado em Educação, vol. 7, jul.-dez., p. 67-78.

Melatti, Julio César (2002) “Diálogos Jê: A pesquisa krahô e o projeto Harvard-Museu Nacional” (Conferência). Mana: Estudos de Antropologia Social, vol. 8, nº 1, p. 181-193.

Nogueira, Oracy (2006) “Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: Sugestão de um quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil”. Tempo social, vol. 29, nº 1, p. 287-308.

Peixoto, Fernanda (1998) “Lévi-Strauss no Brasil: A formação do etnólogo”. Mana: Estudos de Antropologia Social, vol. 4, nº 1, p. 79-107.

Pierson, Donald (1966 [1951]) “Introdução”, in: Cruz das Almas. São Paulo/Rio de Janeiro: Ed. da USP/José Olympio, p. 3-25.

Ribeiro, Darcy (1979 [1970]) “Conclusões”, in: Os índios e a civilização: A integração das populações indígenas no Brasil Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 3ª reimp., p. 431-446.

Schwarcz, Lilia (1994) “Espetáculo da miscigenação”. Estudos avançados, vol. 8, nº 20, p. 137-152.

Vianna, Oliveira (2005 [1918]) “Palavras de prefácio”, in: Populações meridionais do Brasil, Brasília: Senado Federal, p. 49-59.

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DATA ASSINATURA DO PROFESSOR APROV. NO COLEGIADO COORD. DO COLEGIADO

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