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CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

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CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT CURSO ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

MODELAÇÃO DE UM PROBLEMA DO MUNDO REAL UTILIZANDO UM MODELO DE GRAFO

São luís – MA 2021

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CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT CURSO ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

CICERO GABRIEL DE SOUSA CARDOSO FLAVIO HENRIQUE LIMA CARNEIRO DOS SANTOS

GUSTAVO SILVEIRA PONTES

IORI FERNANDO CARVALHO RODRIGUES SAULO ARAUJO DE ABREU

MODELAÇÃO DE UM PROBLEMA DO MUNDO REAL UTILIZANDO UM MODELO DE GRAFO

Aplicação de um modelo de grafo utilizando algum problema do mundo real, realizado em equipe composta de cinco componentes para ser entregue ao prof. º Cícero Quarto como atividade.

São luís – MA 2021

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos falar sobre grafos, expondo sua teoria, como são feitos e seu uso cotidiano. Os grafos são usados de diversas maneiras e para resolver vários tipos de problemas, trazendo mais facilidade e praticidade em trabalhos mais complexos e que demandariam mais tempo. Posteriormente será apresentado uma aplicação do uso dos grafos em um problema do cotidiano, onde mostrarmos um problema real, relacionado a matemática e todo o seu processo até a chegada na solução, trazendo assim mais clareza na importância o assunto e a necessidade de sua abordagem no ambiente escolar.

OBJETIVO

O grafo apresentado tem como objetivo exemplificar o formato da competição futebolística brasileira “BRASILEIRÃO” que se divide em duas fases, a fase de grupos e as eliminatórias popularmente conhecidas como mata-mata. Para o exemplo apresentado, temos o atual chaveamento da competição representados através de grafos onde seus vértices representam os times que avançam ou ficam pelas arestas de acordo com os resultados dos jogos.

GRAFOS

Um grafo é definido por um conjunto de pontos, chamados vértices. Além de um conjunto de linhas que ligam os pontos chamados arestas. Ou seja, definindo um grafo G = (V (G), E (G)) é uma estrutura matemática composta pelos dois conjuntos já citados: um V (G), sendo esse um conjunto de vértices e um E (G), um conjunto de pares de elementos de V (G) denominados arestas. Um grafo seria como mostrado na imagem a seguir:

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Nesse grafo pode-se observar que ele possui 5 vértices e 8 arestas. Há casos que o conjunto de vértices pode ser infinito. Assim, o grafo é denominado grafo infinito.

Trabalhando a ideia de conexão entre esses conceitos, ao se conectar dois vértices por uma aresta chamamos esses vértices em questão de vizinhos ou adjacentes. Nesse caso, a aresta responsável por proporcionar esse tipo de conexão denomina-se aresta incidente.

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Caso se encontre mais de uma aresta entre o mesmo par de vértices, essas arestas serão chamadas de arestas múltiplas. Porém, uma aresta definida por um par de vértices iguais é denominada laço.

Em casos em que o grafo não possua nem laços nem arestas múltiplas, ele será chamado de grafo simples.

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Ao se contar os números de arestas incidentes em um vértice de um determinado grafo, pode-se obter o grau do vértice em questão. Por exemplo, um grafo com um vértice que possua 4 arestas incidentes possuirá grau 4. Porém, deve-se lembrar que um laço equivale a duas arestas na contagem para obtenção do grau de um vértice.

Nesse contexto, o grau máximo, denotado de ∆(G), de um grafo trabalha a ideia dos graus presentes nos vértices do grafo, usando o apenas o maior valor dentre todos os graus presentes no grafo. Já o grau mínimo, denotado de δ(G), parte do mesmo princípio, porém agora utiliza o menor grau dentre todos outros graus do grafo. No exemplo a seguir o ∆(G) é 4 e o δ(G) é 1.

GRAFOS ASSIMÉTRICOS

Grafo assimétricos, comumente chamados de grafos orientados ou arcos, possuem arestas que são pares ordenados de vértices. Além disso, o sentido de uma aresta orientada mostra a ordem dos vértices em questão. No entanto o conceito de grau, já introduzido anteriormente, é diferente para os grafos orientados. O grau de entrada de um vértice é o número de arestas

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que chegam em v e é denotado 𝑑 (v). Já o grau de saída de um vértice é o número de arestas que saem de v e é denotado 𝑑+ (v).

Ainda nesse tópico, um grau de entrada igual a zero é denominado fonte. Um vértice com grau de saída igual a zero é chamado sumidouro ou sorvedouro. No caso abaixo o vértice é um sumidouro e o vértice e é uma fonte.

GRAFOS POR DEFINIÇÃO:

Grafos por definição é o conjunto de vértices conectada por arestas que estabelece algum tipo de relação entre os vértices, inicialmente criado pelo matemático Euler (1707-1783) para solucionar a problemática da cidade de konigsberg a fim de solucionar um problema de como circular a cidade sem repetir o trajeto.

Aqui não será tratado um problema em si, mas uma exemplificação para situações semelhantes na qual será utilizado o modelo de grafo Round-Rodin.

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GRAFO ROUND- RODIN

Nesse tipo de grafo cada vértice representa um time ou algum participante da competição e as arestas representa o confronto direto entre eles, sendo que cada time ou participante deverá enfrentar todos os outros.

O grafo Round-Rodin deve ser um grafo simples e orientado.

DADOS PARA GRAFO ROUND-RODIN NO CAMPEONATO BRASILEIRO (BRASILEIRÃO)

O campeonato brasileiro é composto por 20 times, nas quais todos os times se enfrentarão duas vezes, que é dividida em dois turnos um de ida e outro de volta. Seguindo esse raciocínio cada time terá 19 jogos em cada turno e 38 nos dois o que totalizam 760, é o possível também chegar a esse número utilizando conceitos simples como o de arranjo, sabendo que são 20 times no quais dois se enfrentam em dois turnos temos: 𝐴20,2=

20!

(20−2)!∗ 2 que dará os mesmos 760 jogos.

Para a construção do grafo e para simplificar a visualização será representada apenas 1 rodada, apresentando como cada time irá enfrentar os demais oponentes, também não será orientado pela complexidade da figura.

CONSTRUÇÃO DO GRAFO ROUND-ROBIN

Na construção do grafo consideraremos cada vértice como cada time e as diagonais e os lados da figura geométrica criada pela a união dos vértices.

A figura forma pelos 20 times como vértices é chamado de icoságono para verificamos se os números de vértices coincidem com os números de jogos de um 1 turno que é 190, precisaremos calcular os números de vértices e somamos aos números de lados que é 20 nisso temos:

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑉é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠 =20(20 − 3)

2 + 20 = 190

Como visto os números coincidem logo podemos afirmar que a criação do gráfico sobre um icoságono está correta.

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CONCLUSÃO

Durante esta pesquisa, analisamos o que são grafos, suas características e seus tipos. Em sequência, foi utilizado um grafo round-robin baseado na competição “BRASILEIRÃO”, para exemplificar como analisar uma situação, aplicá-la em forma de grafo, e obter resultados baseados no grafo. Desta forma foi exposta a utilidade dos grafos não só como uma forma de estudo matemático, mas como uma ferramenta utilizável no dia a dia da população geral de forma intuitiva.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Sheila; OMAI, Mayara. Introdução à Teoria dos Grafos. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa (UTFPR/PG). Disponível em: <https://sheilaalmeida.pro.br/aulas/md/aula09-introducao-grafos.pdf>.

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