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ABSENTEÍSMO DOENÇA: SUA RELAÇÃO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL REGIONAL DE COLÍDER

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 1

RESUMO: O presente estudo foi de natureza quantitativa, descritiva, com o objetivo de quantificar a licenças médicas e as causas de afastamentos por doença dos profissionais de enfermagem e sua relação com taxa de tempo perdido no trabalho da enfermagem em um hospital público na cidade de Colíder MT. A metodologia foi desenvolvida em duas etapas: caracterização demográfica e levantamento de dados para cálculo do ÍA- Índice de Absenteísmo. A média de idade 31,5 anos, e, predominância de profissionais do sexo feminino que não condicionaram o absenteísmo por doença. A quantidade de licenças médicas foram 266, representando 2.040 dias perdidos ao trabalho. Dentre os profissionais os técnicos de enfermagem apresentaram maior quantidade de licenças, entre os demais na equipe. A unidade de trabalho com maior percentual de licenças foi: Emergência 41 (LM) 15,4% e 285 dias de ausências, com Índice de frequência de licenças ( If = 0,28 ), UTI-A com 36 (LM) 13,5%, seguidos da Clínica cirúrgica masculina com 348 dias (17,1%). Sendo as doenças sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo responsável por 721 dias (35,3% ) das ausências e os transtornos mentais e comportamentais com 318 dias perdidos de trabalho ( 15,6% ). A taxa de absenteísmo em 2010 foi 4,39% e a média de LM 1,3 por profissional. Dessa forma, nota-se uma relação entre os afastamentos e o ambiente dos serviços, sugerindo pra tanto que haja conscientização das chefias, na melhoria das condições de trabalho e o efetivo gerenciamento das causas e consequências do absenteísmo.

PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem, Absenteísmo-Doença, Hospital Público.

ABSTRACT: The present study was quantitative, descriptive, in order to quantify the medical

licenses and the causes of sick leave of nursing professionals and their relationship with lost time rate in nursing work in a public hospital in Colíder MT. The methodology was developed in two stages: demographic characteristics and survey data to calculate the IA- Absenteeism Index. The mean age 31.5 years, and a predominance of female professionals who do not have conditioned absenteeism due to illness. The amounts of sick leave were 266, representing 2,040 days lost to work. Among the professional nursing technicians presented more licenses, among other2s on the team. The work unit with the highest percentage of leaves was: Emergency 41 (LM) 15.4% and 285 days of absences, with licenses Frequency Index (If = 0.28), UTI-A 36 (LM) 13, 5%, followed by the male surgical clinic with 348 days (17.1%). And diseases musculoskeletal system and connective tissue responsible for 721 days (35.3%) of absences and mental and behavioral disorders with 318 days lost from work (15.6%). The absenteeism rate in 2010 was 4.39% and the average LM 1.3 per professional. Thus, there is a relationship between the clearances and the services environment, suggesting to both that there is awareness of managers, improving working conditions and the effective management of the causes and consequences of absenteeism.

KEYWORDS: Nursing, Absenteísmo - Disease, Public Hospital

_________________________________________________________________________________

ABSENTEÍSMO – DOENÇA: SUA RELAÇÃO COM A EQUIPE DE

ENFERMAGEM DO HOSPITAL REGIONAL DE COLÍDER

Rubens Pereira Gonçalves1; Alexandra Mezei Silva2

Hospital Regional de Colíder MT1 Universidade Federal de Mato Grosso2

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 2

1. INTRODUÇÃO

O absenteísmo é um termo de origem francês, absentéisme, significando ausência do colaborador no ambiente de trabalho no momento em que deveria estar trabalhando, ou ainda, falta no serviço por outros motivos, tanto de ordem proposital ou por circunstâncias alheias à vontade do trabalhador.

Para as empresas, esse agente tem causado grande preocupação para os seus administradores, sendo um problema para as organizações, seja ele causado por motivo de saúde ou ainda por outros motivos casuais à saúde (QUICK; LAPERTOSA, 1982 apud SILVA; MARZIALE, 2003).

Os índices de absenteísmo destacam-se entre os trabalhadores devido cumprimento das longas jornadas de trabalho, afirmam que: o absenteísmo é provocado por algum evento ou por má condição de saúde do trabalhador ou a qualquer de sua família (PERES et al., 2006).

Desse modo, quando se trata do trabalhador dos serviços de saúde, o absenteísmo tem - se destacado entre esses profissionais pela conjectura da condição de trabalho ou pela saúde desses trabalhadores, sobretudo os da enfermagem colaborada pelas políticas da falta de acesso, da atenção e da reabilitação destes na unidade. (CUNHA; BLANK; BOING, 2009).

Entre os estudos sobre o absenteísmo nas unidades de saúde quando este é relacionado á profissão de enfermagem, e o ambiente no qual este profissional está inserido. Os hospitais destacam-se entre as empresas com maior gravidade, Gehring-Junior et al. (2007) afirmam que os hospitais nos últimos anos tem sido destaque pelas as causas e os agravos à saúde, sendo os maiores ocasionadores de afastamentos do trabalho ultimamente.

Nos hospitais, segundo Torres e Pinho (2006), os profissionais da área da saúde, em particular, os trabalhadores de enfermagem, no desempenho das atividades diárias convivem com condições de trabalho muitas vezes inadequadas a sua jornada de trabalho.

Entretanto as causas do absenteísmo nem sempre estão ligadas a doenças, bem como a outros fatores mais complexos e de difícil gerenciamento, como os ligados às situações pessoais, aos problemas de ordem ambiental, social, familiar, financeiro, funcional, dentre outros (BARBOZA; SOLER, 2003). Silva e Marziale

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 3 (2003) destacam que as causas do absenteísmo nem sempre são provocadas pelo trabalhador e sim, pela empresa, enquanto organização deficiente, referindo-se as tarefas e as condições do ambiente de trabalho.

Todos os fatores relacionados ao absenteísmo abrangem a todas as ausências, podendo na maioria das vezes estão relacionados aos problemas de saúde, certificadas através da licença médica. Giomo (2009) destaca o absenteísmo como: doenças comprovadas ou não, de caráter familiar, faltas voluntárias, por motivos pessoais, financeiros, de transporte, baixa motivação para trabalhar, além da precariedade da chefia e de políticas inadequadas da organização.

Nesse pressuposto, pode-se considerar a taxa de absenteísmo hospitalar como expressão do ritmo imposto ao trabalho como consequência das ações que a equipe de enfermagem desempenha no cotidiano desse tipo de instituição.

O presente trabalho teve como objetivo mensurar os Índices de absenteísmo, através do número de licenças médicas, as causas dos afastamentos por doença e a relação com tempo perdido nas unidades trabalho da equipe de enfermagem do Hospital Regional de Colíder - MT.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de um estudo abordagem quantitativa, de caráter descritivo, desenvolvido no HRCOL (Hospital Regional de Colíder), considerado como referência de serviço de média complexidade e de qualidade na área de enfermagem, no contexto dos hospitais públicos na região.

O Hospital Regional é uma unidade de saúde integrada da rede de hospitais regionais do Governo do Estado de Mato Grosso, estabelecida na cidade de Colíder - Mato Grosso. A assistência hospitalar prestada no HRCOL atende a população do médio norte do Estado de Mato de Grosso, formando o Consórcio Intermunicipal de Saúde, entre as cidades de: Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Santa Helena, entre outros municípios circunvizinhos, como também de parte do Sul do Estado do Pará. Além dos municípios consorciados, a unidade tem papel importante na política de saúde indígena oferecida às aldeias da região, incluindo várias etnias, dentre elas Kaiapó, Panará, Kaiabi, Terena, Mundurucu, Apiacás, Juruna e Tapaiuna Suia.

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 4 Dos 136 trabalhadores da equipe de enfermagem em 2010 no HRCOL, 106 destes trabalhadores participaram da pesquisa, sendo: 14 enfermeiros, 65 técnicos e 27 auxiliares de enfermagem.

Os motivos do absenteísmo no estudo foram analisados de acordo com a idade, turnos, sexo, estado civil e os dados de interesse dos afastamentos por motivo de doença, ocorridos no período de janeiro a dezembro 2010.

3. Etapas metodológicas do estudo

Para determinar o índice de absenteísmo por doença entre os profissionais de enfermagem no HRCOL (Hospital Regional de Colíder - MT.), foi feito o levantamento dos dados coletados no sistema de informações do RH (Recursos Humanos), onde estão inseridas as informações sobre a vida funcional dos trabalhadores da unidade.

Para o início da pesquisa foi levantado os dados na atual conjuntura do levantamento de dados realizado, em primeiro lugar, conhecer o número de servidores do hospital, com base nas matrículas de cada funcionário e posteriormente na averiguação dos documentos (atestados médicos) utilizados pela coordenação de enfermagem e do Setor Pessoal para registros das faltas dos servidores impossibilitados de suas atividades e formalizados por perícia médica. Utilizando - os como tratamento dado a evolução da taxa de absenteísmo por um ano, considerando esse período a partir de 1º de janeiro a 31 de dezembro 2010.

Após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) UNIC Universidade de Cuiabá, sob o Registro-protocolo nº 173 de 27 de agosto de 2010, atendendo à Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, onde deu início a coleta dos dados, para o desenvolvimento da pesquisa na instituição. Para a coleta dos dados do absenteísmo, foi utilizado um instrumento em forma de planilha de onde lançou - se os dados e contabilizados as ausências dos profissionais durante o trabalho, dividido em: categoria profissional, turno de trabalho, identificação do setor, tipo de afastamento por doença, número de dias e o motivo (diagnóstico médico ou por atestado com base na: Classificação Internacional de Doenças–CID 10). Na análise dos dados, o absenteísmo por doença foi categorizado da seguinte forma:

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 5 médica de 1 a 15 dias (LM) e ausências autorizadas pelo médico; Licença-médica por tempos maiores do que 15 dias.

As licenças por acidente de trabalho e para acompanhamento de familiares por problemas de saúde foram tratadas como licenças médicas em razão do baixo índice de notificação e registro.

Visto todas as variáveis de interesse, todos os dados foram transferidos na íntegra para uma planilha eletrônica no Software Microsoft Excel® 2007, o qual gerou a compilação das informações, gráficos e correlações dos dados.

A partir dos dados obtidos, foram calculados o IA (Índices de Absenteísmo) por doença na unidade, utilizando-se para o cálculo a fórmula proposta por (COUTO, 1987 apud SILVA; MARZIALE, 2003). Destacando o absenteísmo por doença, no caso deste estudo, com amostra de 266 licenças, referentes aos 106 trabalhadores vinculados a equipe de enfermagem do HRCOL apresentando taxa de absenteísmo maior que zero (0%) no período estudado.

Entretanto, abaixo é descrita a equação proposta para o Cálculo do absenteísmo.

Índice de frequência (If) = Número de licenças-saúde no período Efetivo médio do período

Porcentagem de Tempo Perdido (%Tp) = Número de dias de trabalho perdidos no período X 100 Número programado de dias no período

Onde:

If = número total de licenças-saúde, pelo número total do efetivo (total de empregados);

% tp = número de dias de trabalho perdidos (DP) no período (soma dos dias de todos os atestados médicos), pelo número planejado de dias de trabalho no período (carga horária).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados relacionados ao perfil dos profissionais ausentes e dos demais profissionais da equipe estão apresentados na tabela 1.

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 6 Tabela 1 – Perfil demográfico dos profissionais de enfermagem do HRCOL, no período de jan./dez. 2010.

Caracterização dos profissionais ausentes Profissionais Quadro médio

N % N % Categoria Profissional Enfermeiro 14 13,2 20 14,7 Técnico 65 61,3 76 55,9 Auxiliar 27 25,5 40 29,4 Idade 19I----25 11 10,4 17 12,5 26I----35 69 65 76 55,9 36I----45 23 21,7 39 28,7 46I----55 3 2,9 4 2,9 Sexo Feminino 74 69,8 95 69,8 Masculino 32 30,2 41 30,2 Fonte: HRCOL

Verificou-se que dos 136 profissionais, 106 (78%) apresentaram, pelo menos, uma licença por doença no período.

A comparação da proporção entre os profissionais da enfermagem que se afastaram por doença em relação às categorias que não apresentaram ausências por doença evidenciou–se neste estudo um número próximo ás apresentadas por outros autores. Tendo que pelo menos um tipo de doença que caus a o absenteísmo, se atribuí a algum agravo no percentual de absenteísmo ocasionado por doença, abrangendo 91,30% delas (MARTINATO et al., 2010).

Seguindo essa perspectiva, nota-se que as categorias técnicos e auxiliares de enfermagem representam a maioria dos profissionais ausentes por doença entre os demais, destacaram neste estudo os Técnicos com 61,3% dos profissionais. Dados similares por outros pesquisadores como (GEHRING-JUNIOR et al., 2007) constatou que a função de técnico ou auxiliar de enfermagem representam a maioria da população na enfermagem (82,6%). Estudos realizados no Hospital de Clínicas da UFTM, que dos 636 profissionais de enfermagem, (58,92%) apresentaram absenteísmo, sendo os técnicos de enfermagem com o maior índice (47,52%), entre os demais (ABREU; SIMÕES, 2009).

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 7 A idade média dentre os profissionais pesquisados foi de 31,5 anos e com a predominância de do sexo feminino. Essa constatação permite assegurar que as ausências por doença não foram condicionadas a idade e nem pelo sexo.

Logo percebe-se que as taxas do absenteísmo estudado foram de 65% entre os profissionais de enfermagem, apresentando absenteísmo na faixa de 26 a 35 anos, dado análogo às investigações feitas por Reis et al. (2003) e Inoue et al. (2008), onde a maior incidência do absenteísmo nesta faixa etária pode ser explicada pelo período da vida que as pessoas se encontram casada, com filhos pequenos, ou seja, grande quantidade de atividades.

Tabela 2 - Distribuição do total de profissionais ausentes por doença, quantidade de licenças concedidas por número de dias das ausências, período de jan-dez 2010. HRCOL. Colíder (2010).

LICENÇA MÉDICA/DIAS

PROFISSIONAIS

AUSENTES LICENÇA DIAS DE AUSÊNCIA QDE FRE

QUÊNCIA QDE PROPORÇÃO DIAS FREQUÊNCIA 1 a 4 87 82,0 102 38,3 937 45,9 5 a 10 09 8,5 80 30,1 401 19,7 11 a 15 06 5,7 63 23,7 74 3,6 > -15 04 3,8 21 7,9 628 30,8 TOTAL 106 100 266 100 2.040 100 Fonte: HRCOL

As licenças médicas com média de 3 dias (82,0%) significaram a maior quantidade de licenças, quanto às licenças de 5 a 10 dias (80), representou (30,1%) das faltas.

As licenças por doença do tipo licença-médica <= 15 (LM), mesmo que representem 93,1% do total, contribuem aproximadamente com 56% do tempo em dias de ausências. Estes dados podem ser comparados aos citados por Barboza e Soler (2003) que entre a equipe de enfermagem os afastamentos do trabalho, (84,6%), ocorrem no período de 1 a 10 dias e (74,2%) das licenças médicas atingem em média até 15 dias.

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 8 As licenças maiores de 15 dias representaram (7,9%), todos os afastamentos 30,8 % das ausências no HRCOL. (Analisando esse tipo de licença dentre as demais esta foi a que menos representou em quantidade, mas, no entanto, em número de dias foram 628).

Confrontando-as, ao estudo de Sancinetti (2009) em sua tese de doutorado no HU–USP (Hospital Universitário da Universidade de São Paulo), esclarece os índices de licenças médicas por doença, <= 15 dias com 81,9%, quanto às (LM) com mais de 15 dias variaram entre 3,2 e 7,8%. Portanto, neste estudo, este tipo de licença praticamente atingiu um terço do tempo total de ausências.

Diversos autores têm abordado a questão do absenteísmo-doença entre os profissionais da enfermagem, estes trabalhadores atuam em ambientes hospitalares, onde se constata altas proporções de licenças e de dias não trabalhados. Embora todos os afastamentos por doença, na sua maioria, é objeto de perícia médica, segundo Silva e Marziale (2003) o fato é justificado, uma vez que atestados de 1 a 2 dias dispensam perícia médica, ou seja, somente é necessário a partir do 4º dia.

Estas informações também são confirmadas pelos Recursos Humanos do HRCOL (Hospital Regional de Colíder), onde os afastamentos por doença com duração de um a três dias, são administradas exclusivamente pela unidade onde o trabalhador está lotado, sem que haja necessidade da licença médica ser publicada em Diário Oficial.

Considerando a quantidade de licenças médicas com os turnos de trabalho, pode- se assegurar que na distribuição da ocorrência de licenças entre toda equipe de enfermagem, a que apresentou maior significância em relação aos outros foi o turno matutino, com 54,9 % das licenças se comparadas ao período: vespertino e noturno com 45,1%.

Os dados referentes aos dias de ausências quando comparados entre os turnos vespertino e noturno, relacionados à proporção da equipe de enfermagem, confirmam que os dias de ausências no trabalho dos servidores foram significativamente semelhantes segundo a tabela abaixo.

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 9 Tabela 3 - Distribuição do total de profissionais de enfermagem, das licenças por doença e os dias

das ausências ocorridas por turnos no HRCOL, período de jan-dez 2010.

PROFISSIONAIS LICENÇAS DIAS DE

AUSÊNCIAS

TURNO QDE FREQUENCIA QDTE FREQUÊNCIA QDE FREQUÊNCIA

Matutino 47 44,3 146 54,9 1.119 54,8

Vespertino 30 28,3 64 24,1 507 24,9

Noturno 29 27,4 56 21,0 414 20,3

TOTAL 106 100 266 100 2.040 100

Fonte: HRCOL

De acordo com os dados, ficou evidente uma menor ocorrência de licenças médicas nos turnos da noite e a maior quantidade (LM) ocorreu no período da manhã, conforme na tabela 3.

Dessa forma os trabalhos dos servidores da equipe de enfermagem no HRCOL em sistemas de turnos alternados, através da estrutura circadiana as maiores foram: matutina (54,9%), seguido do vespertino (24,1%) e noturno com (21,0%).

No entendimento de Barboza e Soler (2003) as condições inseguras de trabalho em hospitais no caso da equipe de enfermagem, têm ocorrido o absenteísmo por doenças, dificultando diversos setores da instituição. Desse modo pode-se assegurar que segundo os dados pesquisados em outros estudos há variação entre a distribuição dos eventos de licenças por doença entre as equipes durante os turnos de trabalho.

Sendo assim, Fischer et al. (2002) admitem que “o trabalho em turnos, tanto diurno quanto noturno, é considerado relevante aos agravos da saúde, podendo levar à fadiga, ao débito agudo e crônico de sono e, a várias outras doenças”.

Portanto, nota-se que a maior concentração de servidores no turno matutino deve-se ao fato de ser o período com o maior número de taref as ligadas ao trabalho da enfermagem realizada pelos profissionais. Já a concentração observada no turno da noite é devida à escala de trabalho de 12/24 horas, isto é, doze horas de trabalho para vinte e quatro horas de descanso, necessitando de dois grupos de trabalho.

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5. Grupo de Doenças

Os dados na Tabela a seguir permitem observar os números de licenças concedidas aos profissionais e os dias perdidos de trabalho, segundo o período estudado. Dos principais grupos de doenças, dois deles, o do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo e o dos transtornos mentais geraram a maior quantidade de dias de ausências no trabalho, representando 721 dias e 318, respectivamente.

Tabela 4 - Demonstrativo da quantidade e tipo de licenças de acordo com os diagnósticos médicos

(CID - 10) no HRCOL, período de jan - dez 2010.

DISTRIBUIÇÃO DE LICENÇAS POR TIPO DE DOENÇA E OUTRAS

DOENÇAS CID Número de licenças FREQUÊNCIA TEMPO DIAS FREQUÊNCIA

Doenças da pele e tecido

subcutâneo L02 10 3,8 21 1,02

Doenças do aparelho

geniturinário N23 29 10,9 171 8,38

Doenças do olho e anexos H10 06 2,3 12 0,59

Doenças do ouvido e da apófise mastóide H60 04 1,5 15 0,74 Doenças osteomusculares e tecido conjuntivo M71 64 24,0 721 35,30 Gravidez, parto e puerpério. OOO3 27 10 145 7,10 Lesões, envenenamento e

outras causas externas S86 02 0,8 62 3,03

Transtornos mentais e comportamentais F32 41 15,4 318 15,60 Doenças do aparelho circulatório I47 08 3,0 12 0,60 Doenças do aparelho digestivo K04 14 5,3 49 2,40 Doenças do aparelho respiratório J01 20 7,5 121 5,92 Doenças do sistema nervoso G57 04 1,5 47 2,30

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parasitárias

T. Odontológico K02 02 0,8 28 1,40

Acidente de trabalho 06 2,3 12 0,60 Acompanhamento família (outras) 19 7,2 271 13,30

TOTAL 266 100 2.040 100

Fonte: HRCOL

Os problemas de saúde os que geraram a maior parte das licenças neste estudo foram: as doenças osteomusculares e tecido conjuntivo (24,0%) e transtornos mentais e comportamentais (15,4%), estes representaram os dois grupos de doenças que tiveram maior impacto na quantidade de dias de licença. Estudos recentes confirmam maior frequência destas doenças. Silva e Marziale (2003),Reis et al. (2003) e Alves, Godoy e Santana (2006)citam que os grupos de doenças que mais destacaram em seus estudos foram do sistema osteomuscular, com (14,68), e as de transtornos mentais e comportamentais, com (5,0%).

De acordo com Leite, Silva e Merigh (2007) as doenças do sistema osteomuscular são causadas por fatores ergonômicos, por levantamento de peso e posturas inadequados, presentes na atividade hospitalar. Em relação ao Grupo dos transtornos mentais e comportamentais, responsável pela segunda causa em dias de ausências neste estudo. Faria; Barboza; Domingos (2005) afirma que entre a enfermagem há ocorrências de transtornos mentais sintomáticos CID-10- (F.00 - F. 09) com (3,1%), esquizofrenia, uso de substância psicoativa CID-10 – (F.10 - F. 19) entre (0,7%) e (0,3%) nas síndromes comportamentais. Para Sancinetti (2009) as cargas psíquicas, relacionadas com o trabalho, as chefias, são também causadoras de estresse e depressão entre a enfermagem.

Por outro lado vale ressaltar quanto as justificativas das licenças inclusas no Grupo-O (gravidez, parto e puerpério 10,0%) estas também foram contabilizadas, uma vez que mesmo gravidez não sendo doença, porém quando a consulta médica é feita no horário de trabalho, estas devem ser justificadas como ausências, segundo (SILVA e MARZIALE, 2003).

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FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 12 Na tabela 5 apresentamos o índice de absenteísmo referente aos profissionais de enfermagem do HRCOL.

Tabela 5 - Distribuição dos trabalhadores de enfermagem, segundo a categoria profissional o motivo

e o número de afastamento e dias perdidos de trabalho no HRCOL, período de jan-dez 2010.

Categoria Profissional Motivo de Afastamento Doença Acompanhamento família Acidente de trabalho Total nº Af nº Dp nº Af nº Dp nº Af nº Dp nº Af nº Dp Aux de Enfermagem 56 569 03 82 02 02 61 653 Téc. de Enfermagem 165 912 14 110 03 07 182 1.029 Enfermeiro 20 276 02 79 01 03 23 358 TOTAL 241 1.757 19 271 06 12 266 2.040

Fonte: HRCOL * nº Af = afastamentos, nº Dp = dias perdidos.

Dessa forma, o absenteísmo da equipe de enfermagem no HRCOL foi representado por 266 licenças médicas, dentre estas, 241 licenças individuais por doença e 25 licenças por outros motivos (licença acompanhamento família por doença e acidente de trabalho), portanto posteriormente incorporados ao estudo como fatores determinantes do absenteísmo por doença.

A taxa de (LM) por doença foi de 90,6% e por outros motivos 9,4%. Estudos sobre absenteísmo por doença feitos em um Hospital Universitário, Silva e Marziale (2003) em estudo com 199 trabalhadores, constaram que 72,6% de ausências dos trabalhadores foram justificadas por atestado ou laudo médico. As mesmas autoras ainda citam que: em relação ao absenteísmo por outras causas 24,5% das ausências ao trabalho foram justificadas com atestados para o acompanhamento de familiares a tratamento de saúde.

O índice de frequência, a quantidade e proporção de dias perdidos por doença dos servidores atendidos no RH-HRCOL, destes, os principais resultados apresentaram no total geral dos índices de frequência (If = 2,26), (Dp = 2.040) número de dias perdidos e (%Tp = 18,66%) a porcentagem do tempo perdido no trabalho, distribuídos por categoria profissional e unidade de trabalho da enfermagem.

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 13 Entre os profissionais que se afastaram do seu posto de trabalho, a predominância foi dos profissionais de nível médio (auxiliar e técnicos), lotados no setor de Emergência/Urgência, sendo os que apresentaram o maior Índice de frequência, isto é, If igual a 0,28 equivalente a 34 afastamentos, seguidos dos lotados na Clínica Cirúrgica Masculina (If = 0,27 com 32 afastamentos ) e dos lotados UTI–Adulto ( If = 0,24 com 29 afastamentos ) e na Clínica Cirúrgica Feminina com 25 afastamentos If = 0,21.

São considerados como índices elevados de absenteísmo por doença, segundo Couto (1987 apud SILVA; MARZIALE, 2003), valores de índice de frequência (If) maiores que 0,10 por mês, ou seja, para cada 100 trabalhadores, ocorre 10 afastamentos por doença. O mesmo autor ainda classifica como alta a percentagem de tempo perdido (% Tp), para um valor maior que 1,2% e adverte que a condição do trabalho na unidade deva ser considerada.

Essa constatação permite compreender que, na maioria dos estudos o grupo de auxiliares e técnicos de enfermagem apresentaram afastamentos com Índices de frequência maior que o grupo de enfermeiros. Portanto, para esse estudo, ambos apresentaram índices de gravidade e proporção de tempo perdidos semelhantes ou de valores próximos ao da literatura.

Nos Índices de absenteísmo ocorridos entre os profissionais de enfermagem encontrados para cada categoria de trabalhador, no período do estudo, as férias e os dias de folgas não foram calculadas, devido ser essas ausências previstas, ou seja, fazem parte do planejamento do hospital. Segundo Silva e Marziale (2003) as férias e folgas são consideradas ausências planejadas em escala dentro de uma jornada de trabalho legal, estes afastamentos são legais não sendo computados como faltas. Na tabela a seguir destacam-se os índices de absenteísmo encontrados.

Em relação à categoria profissional, os índices de absenteísmo por doença, como foi mostrado na tabela 6, têm os seguintes valores: enfermeiros 1,4%; técnicos 2,22% e os auxiliares de enfermagem 0,77%.

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 14 Tabela 6 - Índice de Absenteísmo dos profissionais de enfermagem do HRCOL, segundo a categoria,

período jan-dez 2010.

Categoria profissional Número de

profissionais Total de dias de Ausências IA (%) Enfermeiro 14 653 1,40 Técnico 65 1.029 2,22 Auxiliar 27 358 0,77 TOTAL 106 2.040 4,39 Fonte: HRCOL

Neste estudo, a categoria dos profissionais de nível médio (auxiliares e técnicos de enfermagem) foram os que apresentaram maior percentagem de absenteísmo-doença em relação aos enfermeiros, 1.682 dias, 91,4% das licenças médicas e média de 2,6 faltas por trabalhador.

Na análise temática possibilitou interpretar nos dados da relação total de dias perdidos e números de licença médica e ser considerando entre o estudo e a citação de Reis et al. (2003), que num hospital público e população de 965 trabalhadores de enfermagem, constatou-se um total de 1.364 afastamentos, 5.279 dias perdidos justificado em um ano com média 1,41 por trabalhador. Na avalição nota-se que independe da população pesquisada o Absenteísmo índices maiores que 1,0 por trabalhador o que não foi diferente no HRCOL .

Ainda continuando tipificando a doença como mais expressiva causadora do afastamento do trabalhador das suas atividades laborais, na literatura o absenteísmo, segundo Gomes16 em pesquisa feita entre os profissionais de enfermagem em um hospital universitário, com as somas totais das faltas, foi possível observar que entre 112 profissionais das enfermarias, houve um número de 1.079 ausências 9,6 por trabalhador em 12 meses.

Outros estudos, como os feitos por Barboza e Soler (2003) e Campos, Juliani e Palhares (2005), indicaram que as condições a execução das atividades de trabalho e as características socioeconômicas da enfermagem podem influenciar na taxa de absenteísmo por doença.

Dessa forma têm se que as exigências físicas e mentais durante os cuidados desenvolvidos por técnicos e auxiliares de enfermagem implicam no aumento de

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GONÇALVES, R. P.

FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 15 morbidades e nos afastamentos (GEHRING-JUNIOR et al., 2007; ABREU; SIMÕES, 2009; MARTINS et al., 2009).

É importante ressaltar que o trabalho de enfermagem apresenta um grau elevado de tensão diante das inúmeras responsabilidades com o paciente e diante da cobrança por parte da chefia administrativa têm provocado conflitos internos e externos no trabalho. De acordo com Inoue et al. (2008), o ambiente hospitalar é de cura e acolhimento, porém constituído de atividades complexas e requer habilidade e conhecimento científico, levando os profissionais ao desgaste físico e emocional.

Considerando o total de dias de ausências de todas as categorias de enfermagem, verificamos um IA de 4,39%. Quando calculado o IA por categoria, observa-se que as mais acometidas foram a dos profissionais de nível médio (auxiliares e técnicos de enfermagem).

Estes dados podem ser comparados aos da pesquisa feita por Inoue et al. (2008) em um hospital escola, onde houve maior IA, referenciados aos profissionais de enfermagem de nível médio (2,91%) do que entre os enfermeiros com (1,82%), perfazendo o valor de ( 4,73 % ) para as classes em si.

Deste modo, o resultado do IA à unidade de estudo foi considerado alto se confrontado a média do IA obtida a outras pesquisas de absenteísmo - doença entre profissionais de enfermagem em hospitais. Uma vez comparado aos estudos realizados pelos autores: Reis et al. (2003) o ÍA foi de (1,41%), Guimarães19, de (4,23%), Alves, Godoy e Santana (2006) de (2,06%), Gehring-Junior et al. (2007) de (2,88%), Inoue et al. (2008) de (2,55%), Becker e Oliveira (2008) de (2,79%) e Souza 22

com (2,17%), sendo exceção os estudos realizados no hospital universitário da USP - SP por Sancinetti (2009) pesquisa semelhante feita durante um ano, demonstrou um índice de (5,3%).

Em outro estudo, num hospital público em Manaus, com uma população de 105 profissionais, houve 415 registros de ausência da equipe de enfermagem, 74,29% dos trabalhadores e taxa IA em média, de 2,79% durante um ano (BECKER; OLIVEIRA, 2008).

De acordo com Abreu e Simões (2009), em um Núcleo de Assistência à Saúde em Uberaba-MG, pesquisou Índice de Absenteísmo–doença entre 383 profissionais que apresentaram ausências não previstas, totalizando 1.609, representando 9.843 dias perdidos no trabalho, com IA de 5,62%.

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FACIDER Revista Científica, Colíder, n. 09, 2016 Página 16 Nesse sentido, o Índice de absenteísmo - doença, no HRCOL de (4,39%), poderá servir de parâmetro para estudos posteriores, pois não há dados anteriores retratados na instituição.

Em síntese, os resultados apresentados indicam que a função de auxiliar e técnico de enfermagem apresentam maior incidência de absenteísmo, constatou-se também que trabalhadores do setor de emergência/urgência da unidade apresentaram maior frequência de licenças no período estudado.

Portanto, os índices relatados neste estudo, quando confrontados com os da literatura e relacionados ao absenteísmo por doença, apontam um quadro geral do fenômeno, apresentando diferenças proporcionais relativas, ante a população pesquisada com a dos diversos hospitais. Isto torna difícil estabelecer, com segurança, um quadro que possa determinar a dimensão do índice de absenteísmo por doença do HRCOL, através deste estudo.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de trabalho da equipe de enfermagem tem ocasionado inúmeras causas como os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho. Neste contexto, o absenteísmo - doença tem merecido maior destaque, pelo alto índice de ocorrência. Este estudo buscou confrontar o número de afastamentos por doença dos profissionais de enfermagem com a taxa de absenteísmo entre as categorias profissionais dos setores de trabalho de um hospital público.

Muito embora os afastamentos tenham sido mais expressivos entre os profissionais de nível médio que os de nível superior, pode-se assegurar que existe relação entre o processo de trabalho da enfermagem com a exposição dos trabalhadores a distintas cargas de trabalho, o que implicam em desgastes e ausências por doença apontadas como do trabalho.

Os resultados desta pesquisa contribuíram na argumentação de que o ambiente de trabalho dos profissionais da enfermagem são preponderantes geradores de doenças e propício para ocorrência dos afastamentos temporários ou definitivamente do trabalho.

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7. REFERÊNCIAS

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