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Gorongosa prepara primeira exportação nacional de mel para Europa e EUA

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Ano XIX – Nº 4107– Quarta-feira, 24 de Março de 2021

Gorongosa prepara primeira exportação nacional de

mel para Europa e EUA

Beira (O Autarca) – Está em

preparação ao nível do Parque Nacio-nal da Gorongosa o processo que cul-minará com a concretização daquela que será a primeira exportação de mel produzido em Moçambique para os mercados da Europa e dos Estados U-nidos da América (EUA). É um pro-cesso que já está em fase avançada, ora em estágio de obtenção do respectivo licenciamento. Com efeito, o Parque Nacional da Gorongosa celebrou, re-centemente, um acordo com a especia-lista em exportação Samira Patel, dota-da de conhecimentos sólidos para ob-tenção de licença para a concretização

CÂMBIOS/ EXCHANGE – 16/03/2021 Compra Venda Moeda País 83.3 84.97 EUR UE 70.42 71.83 USD EUA 4.76 4.86 ZAR RSA

FONTE: BANCO DE MOÇAMBIQUE

Frase

:

O mundo precisa de imprensa livre, que possa informar a verdade e

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FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017

da operação que será inédita e abrirá uma nova página na história das expor-tações do país.

O mel é um produto natural caracterizado por menor oferta e maior procura, o que dita preço alto no mer-cado global. É obtido a partir do néctar das flores e de excreções da abelha, re-pleto de benefícios para a saúde huma-na porquanto conta com uma forte ac-ção antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organis-mos e assim proteger as pessoas contra doenças.

Uma apresentação da Adija Wilssone sobre o Programa de Apicul-tura e Produção de Mel do Parque Na-cional da Gorongosa, e como este pro-jecto está a criar empregos e oportuni-dades económicas, que cita dados da FAO, a produção mundial de mel ex-cede 1.1 milhões de toneladas ano, sendo que a China, México, Rússia e EUA são os principais países produto-res, responsáveis por aproximadamente 55% da produção mundial.

No entanto, segundo a apre-sentação, nos últimos 10 anos os con-sumidores passaram a ter um interesse em alimentos fortemente identificados com o local de origem, devido a eleva-da tendência eleva-da sua adulteração incen-tivada pela menor oferta e maior pro-cura que tem ditado preço alto.

“O mel é o terceiro alimento mais adulterado do mundo, e a utiliza-ção de indicações geográficas permite aos produtores obter reconhecimento de mercado e frequentemente um pre-ço premium” – destaca Adija Wilsso-ne, graduada através do Programa de Mestrado em Biologia da Conserva-ção, na Gorongosa, e agora doutoranda no Centro de Ecologia, Evolução e Mudança Ambiental.

Apicultores do Parque Nacional da Gorongosa em exibisa em exibição

Colmeias instaladas em um campo para a produção de mel que tem estado a dar dinheiro às famílias em redor da Gorongosa

tude de práticas rudimentares que con-sistem em atear fogo para remover en-xames de abelhas e daí extrair o mel das colmeias.

Em Moçambique, 70% da pro-dução de mel está concentrada no sec-tor familiar, que geralmente recorre a tais métodos e técnicas rudimentares que para além de provocar efeitos ne-gativos sobre os ecossistemas, forne-cem baixa qualidade da produção.

Além do mel, a Gorongosa es-tá a promover o cultivo do café e do cajú no âmbito da mesma estratégia para a conservação das florestas e dos ecossistemas no geral.■ (Érica Cha-bane)

A especialista em exportação Samira Patel e Geg Car, impulsionador do projecto de

restauração e desenvolvimento da Gorongosa, durante a assinatura do acordo para a concretização da primeira exportação

nacional de mel para Europa e EUA

O Parque Nacional da Gorongosa está a produzir e distribuir as comunidades locais

milhares de colmeias modernas

O Parque Nacional da Goron-gosa introduziu o programa de apicul-tura recorrendo a métodos sustentáveis no quadro de estratégias em curso para a conservação das florestas e dos ecos-sistemas no geral. O programa consiste em disponibilizar colmeias modernas as comunidades, fornecer assistência técnica e a compra do mel produzido pelas comunidades em redor do par-que, concorrendo para travar as eleva-das taxas de desflorestamento que o-corriam na área de conservação em vir-

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FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017

Empresários e Município da Beira renovam

compromisso de colaboração

Jorge Fernandes, Presidente da ACB Albano Carige, Presidente do CMB

tarquia. Ontem os representantes do sector empresarial beirense foram rece-bidos por Albano Carige no espaço no-bre da edilidade, para onde foram, mais uma vez, apresentar condolências pelo falecimento repentino do autarca Daviz Simango, saudar o novo edíl e transmitir o compromisso de continuar a colaborar com a autoridade autárqui-ca nos desafios para a construção duma Beira melhor para todos. Albano Cari-ge conhece e reconhece os empresários da Beira, com os quais trabalhou em várias ocasiões, tendo oferecido garan-tias para uma relação amistosa, colo-cando o interesse da cidade em primei-ro lugar.■ (Redacção)

Beira (O Autarca) – O novo Presidente do Município da Beira, Al-bano Carige António, do MDM, desde que tomou posse tem dedicado parte da

sua agenda diária de trabalho para ac-tividades de conhecimento e reconhe-cimento, estabelecendo encontros de cortesaia com a estrutura social da

au-Projecto Mozambique LNG retoma actividades de

construção

Maputo (O Autarca) – O Projecto Mozambique LNG, operado pela Total E&P Mozambique Area 1 (TEPMA1) e o Governo de Moçambi-que, anunciou em comunicado esta quarta-feira que o mesmo irá progres-sivamente retomar as actividades de construção em Afungi, na sequência da implementação de medidas adicionais de segurança no local.

Após os eventos de segurança que ocorreram em dezembro de 2020, perto do local do Projecto Mozambi-que LNG, Mozambi-que levaram à desmobiliza-ção temporária da mão-de-obra do pro-jecto, a Total e o Governo de Moçam-bique trabalharam em conjunto para definir e implementar um plano de ac-ção com o objectivo de reforçar de for-ma sustentada a segurança do local do projecto em Afungi, da área circundan-te e das aldeias vizinhas.

O Governo de Moçambique declarou a área num perímetro de 25km em torno do Projecto Mozambi-que LNG uma zona de operação espe-cial. Foi definido e implementado um roteiro abrangente, incluindo o reforço das infra-estruturas de segurança e das

Foi a 5 de agosto de 2019 que o Presidente Filipe Nyusi procedeu o lançamento da construção da unidade de liquefacção do Projecto Mozambique LNG, em Afungi, Palma, cujas actividades

viriam a ser suspensas devido a insegurança na região e as restrições decorrentes da covid-19

cumpriu todos os requisitos legais a-plicáveis, para o primeiro desembolso da dívida do financiamento do project-to, assinado em 15 de julho de 2020 com 8 agências de crédito à exporta-ção, 19 bancos comerciais e o Banco Africano de Desenvolvimento. O pri-meiro desembolso, Segundo assegura no referido comunicado, ocorrerá no i-nício de abril de 2021. No projecto, a Total detém participação de 26.5%, sendo o accio-nista maiotário do con-sórcio constituído por 7 entidades na-cionais e internana-cionais.■ (Redacção) forças de segurança pública,

permitin-do uma remobilização gradual da mão-de-obra do projecto e a retoma das ac-tividades de construção da fábrica de GNL e, bem assim, dos programas de desenvolvimento comunitário realiza-dos pelo projecto.

No mesmo comunicado, a To-tal reconfirma o seu objectivo de entre-gar a primeira carga do Projecto Mo-zambique LNG em 2024.

Refere ainda que o Projecto Mozambique LNG cumpriu todas as condições suspensivas, assim como

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Oofffjjj

Preconceitos sociais sobre albinismo levam à

produção da obra “Compreendendo o Albinismo”

- A obra foi financiada pela Sasol, em parceria com a

Human Rights Media

Centre, Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos e UNESCO

tucionais e Religiosos, UNESCO, or-ganização Amor à Vida e Albimoz.

O Secretário Permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Consti-tucionais e Religiosos reafirmou o compromisso do Executivo no respeito e promoção dos direitos humanos, par-ticularmente das pessoas com albinis-mo. “Com vis-ta a dar protecção redo-brada a esta classe social, o Governo estabeleceu medidas apropriadas de in-tervenção, com a aprovação, em 2015, do Plano Multissectorial para a Protec-ção da Pessoa com o Albinismo, ins-trumento que estabelece as acções imp-lementadas pelos diferentes parceiros de cooperação, em coordenação com o Governo.”

O Director-geral da Sasol em Moçambique, Ovídio Rodolfo, disse que a participação da Sasol na materia-lização desta obra é um incentivo ao Governo e às organizações da socieda-de civil para que se continue a traba-lhar na sensibilização da sociedade so- bre os cuidados a observar, para garan-tir que as mais de 20 mil pessoas com albinismo em Moçambique tenham a- cesso aos serviços de saúde, água e

sa-Maputo (O Autarca)

“Compreendendo o Albinismo” é o tí-tulo do livro lançado, há dias, em Ma-puto. Da autoria de Shirley Gunn e Paula Cardoso, a obra aborda precon-ceitos sociais sobre o albinismo e suas consequências, implicações do albinis-mo na vida das pessoas nesta condição, assim como conselhos para professo-res, estudantes e centros de prestação de serviços às pessoas com deficiência. De forma geral, com esta obra, pretende-se colmatar os mitos e cren-ças falsas sobre o albinismo que têm assolado o continente africano, sendo que Moçambique não é excepção. O li-vro tem como foco, por um lado, as ex-periências vividas por pessoas com al-binismo, o estigma social e os precon-ceitos que lhes causam enorme sofri-mento e humilhação. Por outro lado, contém factos bem pesquisados sobre o albinismo, para ajudar a compreender melhor esta condição humana.

Intervindo na cerimónia de lançamento, Shirley Gunn, co-autora do livro e Directora Executiva da Hu-man Rights Media Centre, Hu-manifestou a sua satisfação por se ter chegado à publicação desta importante obra. “Tem muitas histórias que acredito que irão mudar as atitudes das pessoas, a sua maneira de encarar aqueles que vi-vem com albinismo”.

Financiado pela Sasol, a pro-dução desta obra conta com o envolvi-mento da Human Rights Media Centre, Ministério da Justiça, Assuntos Consti-

neamento, bem como a informações de saúde pública de que necessitam.

“A nossa parceria com a The Human Rights Media Centre e UNES-CO, através da Sasol Global Founda-tion, é uma demonstração clara do nos-so compromisnos-so em defender e respei-tar os direitos humanos e colaborar na transmissão de mensagens educativas sobre o albinismo aos nossos colabora-dores e às comunidades em que esta-mos inseridos”, anotou Ovídio Rodol-fo.

Por seu turno, Carlos

Domin-gos Quembo, em representação da U-NESCO em Moçambique, disse que a sua organização tem estado na linha da frente em assuntos ligados a pessoas com albinismo. “Nós conseguimos co-locar a questão do albinismo como uma acção de prioridade no seio das a-gências das Nações Unidas”.

Para a organização Amor à Vi-da, entidade que lida com pessoas na condição do albinismo, representada no evento por Vicente Xerindza, o li-vro ora lançado vai ajudar a sociedade a compreender a condição dos albinos em Moçambique.■ (Redacçao/ CI)

Propriedade: AGENCIL – Agência de Comunicação e Imagem Limitada Sede: Rua do Aeroporto – Desvio 2141 – Casa 711 – Beira

E-mail: oautarca@gmail.com

Editor: Chabane Falume – Cell: 82 5984510; 84 7271229 E-mail: falumechabane@yahoo.com.br

O Autarca: Preencha este cupão de inscrição e devolva-o através do fax 23301714, E-mail: oautarcabeira@yahoo.com.br ou em mão

SIM, desejo assinar O Autarca por E-mail ( ), ou entrega por estafeta no endereço desejado ( )

Entidade... Morada... Tel... Fax ... E-mail ...

Individual ( ) Institucional ( ) .../ .../ 2013 Assinaturas mensais MZM – Ordinária: 14.175,00 * Institucional: 26.400,00

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