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...E Deus Levantou Juízes

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Academic year: 2021

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Leonardo Morais Pereira

...E Deus

Levantou Juízes

Vitórias e Quedas durante 350 anos do

Povo de Israel

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Todos direitos reservados. Copyright © para a língua portuguesa do Ministério Evangelho Avivado. Aprovado pela Editoração de Blogs e Equipe de Revisão.

Preparação dos Originais: Leonardo Pereira Capa: Sidney Muniz

Editoração e Projeto gráfico: Romulo Ataíde

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida e Atualizada, edição de 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

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Leonardo Morais Pereira

...E Deus

Levantou Juízes

Vitórias e Quedas durante 350 anos do Povo de

Israel

1ª Edição 2017

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AGRADECIMENTOS

Quero agradecer de todo o meu coração, ao Senhor, pelo sua Graça e misericórdia em minha vida. Por me conceder a humilde oportunidade de escrever um estudo sobre o Livro de Juízes, e todo o seu contexto à luz das Sagradas Escrituras. Quero agradecer à equipe de edição e revisão que preparou todo este trabalho, com empenho e dedicação com que sempre tiveram e continuam tendo. Deus abençoe à todos vocês. À minha família, que me incentiva sempre em meus trabalhos sejam bíblicos, sejam acadêmicos e que é uma inspiração para evoluir. Creio que aqueles que investem em pessoas que buscam o melhor para suas vidas, são aquelas que vêem seus esforços, valerem a pena. Por isso, não tenho palavras para agradecê-los.

Ao Ministério Evangelho Avivado, à qual faço parte neste trabalho de evangelização tanto na área virtual quanto na área urbana. Área esta que é a minha maior alegria que o Senhor me concedeu: A Evangelização. Agradeço á todos pelo empenho e dedicação que se mostram constantemente.

À você, caro leitor (a), que demonstra buscar conhecimento bíblico e escriturístico através das Sagradas Escrituras para maior

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compreensão dos ensinamentos do Senhor Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6). Deus abençoe sua caminhada

Leonardo Morais Pereira 10/02/17

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APRESENTAÇÃO

O livro de Juízes, nos retrata um lado negativo do Povo de Israel. Se não fosse o Senhor, o povo pereceria em seus delitos e em seus pecados. É um retrato da pecaminosidade do ser humano carecendo e dependendo da Graça e da misericórdia do Senhor. Neste tempo, Deus levantou juízes para julgar, auxiliar e ajudar o povo contra os povos estrangeiros que assolavam os israelistas. Este livro como base devocional- teológico, nos fornece orientações divinas para a vida daquele que teme e serve ao Único Deus Verdadeiro, em contraste com o povo durante a Era dos Juízes.

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SUMÁRIO

1. O Livro de Juízes e o seu Contexto 07

2. As Conquistas depois da morte de Josué 22

3. A Infidelidade dos Israelitas 30

4. Os Juízes de Israel 36

5. Débora e Baraque 45

6. Gideão e os Midianitas 55

7. Abimeleque e a sua truculência 77

8. Jefté 83

9. A Trajetória de Sansão 94

10. Os Danitas e os momentos trágicos de Israel 106

11. A Necessidade de um Salvador 121

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O Livro de Juízes e o seu Contexto

A história do Livro de Juízes se passa no período que vai desde a conquista da terra de Canaã até o começo da monarquia em Israel, um período de mais ou menos cento e oitenta anos (de 1.210 a.C. até 1.030 a.C.). Nesse tempo, surgiram os “juízes”, que eram principalmente chefes militares; mas alguns também resolviam as questões legais do povo.

Depois que Josué morreu, os israelitas abandonaram o SENHOR e começaram a adorar os deuses e as deusas dos

cananeus. Por isso, Deus deixou que fossem conquistados pelos seus inimigos: moabitas, midianitas, amonitas e filisteus, entre outros. Quando isso acontecia, os israelitas pediam que Deus os socorresse, e ele mandava um líder, que os livrava dos inimigos. Depois da morte desse “juiz”, tudo se repetia novamente: os israelitas adoravam os deuses pagãos, Deus os castigava, eles pediam que ele os socorresse; e ele lhes mandava um líder. Muitas dessas histórias são marcadas pela maldade e crueldade. Tanto os israelitas como os seus inimigos cometeram crimes terríveis. Era um tempo em que não havia rei em Israel, “e cada um fazia o que bem queria” (17.6; 18.1; 19.1; 21.25). Alguns “juízes” são bem conhecidos. Entre esses estão Débora, Gideão, Jefté e Sansão. Outros são menos conhecidos e são chamados de “juízes menores” (ver 10.1-5, n.; 12.8-15, n.).

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12 AUTOR

Segundo a tradição judaica, Samuel teria escrito o livro, mas na realidade sua autoria é desconhecida. É possível que ele tenha inserido alguns dos relatos do período dos juízes, mas não há certeza sobre isso.

DATA

Não se pode determinar com certeza uma data da composição do livro. Os fatos que se seguem de algum modo satisfarão a curiosidade do leitor. Todas as escolas de crítica atuais reconhecem a grande antiguidade do cântico de Débora, pertencente a mesma época dos acontecimentos nele celebrados. A primeira parte, a segunda e a maior porção do livro, não poderiam ter sido escritas senão depois da morte de Sansão (16.30-31). A expressão frequente “Naquela época não havia rei em Israel” (17.6; 18.1; 19.1; 21.25) faz supor uma data após o estabelecimento da monarquia. O Tabernáculo já não estava em Siló, quando o livro foi escrito (18.31). A menção acerca do cativeiro da terra (18.30), tem sido interpretada como uma referência à invasão de Tiglate-Pileser da Assíria (2 Reis 15.29), ou a deportação das dez tribos em seguida à queda de Samaria. Esta explicação entra em conflito com a narração paralela, "Todo o tempo que a casa de Deus esteve em Siló" (18.31). Ainda mais: as circunstâncias históricas dos reinados de Davi, Salomão e Jeroboão, não favorecem a ideia de que a imagem da casa de Micas continuasse a ser adorada até o tempo da Tiglate-Pileser. Portanto, muitos intérpretes opinam que a expressão "cativeiro da terra" se refere à tomada da arca pelos filisteus. A informação de que os Jebuseus ainda controlavam Jerusalém (1.21) tem sido entendida como indício de um

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período anterior à tomada da cidade por Davi (2Sm 5.6-10). Mas as novas condições em Israel aludidas nos capítulos de 17 a 21 denunciam um período posterior ao estabelecimento efetivo da dinastia de Davi (Século X a.C.). O livro abrange a história dos primeiros trezentos e cinquenta anos de Israel na Terra Prometida. Vai da morte de Josué até a magistratura de Samuel, de 1400 a 1100.

CONTEXTO DA ÉPOCA

A Idade do Bronze Tardio II testemunhou impérios que lutavam em pé de igualdade assumindo o poder alternadamente. Enquanto egípcios e hititas disputavam o controle das rotas comerciais e dos portos lucrativos da região siro-palestina, o Império de Mitani e, mais tarde, os assírios representavam o terceiro centro político. Embora alguns dos reis mais poderosos e distintos da história tenham dominado nessa época, o livro de Juízes não os menciona. Como o território ocupado pelos israelitas se limitava à região montanhosa longe das principais rotas comerciais, os conflitos dos impérios provavelmente tiveram pouco impacto sobre eles. Todavia o mais importante é que o narrador de Juízes parece pouco interessado nas implicações teológicas da história, o que lhe permite considerar acontecimentos internacionais de destaque supérfluo para seu propósito. Tudo isso mudou de modo dramático em uma série de fatos tradicionalmente atribuídos à invasão dos povos do mar contra o Antigo Oriente Médio desde o Mediterrâneo, no final do século XIII a.C. O impasse terminou quando o Império Hitita caiu, os egípcios reincidiam em conflitos internos e o comércio que os impérios tentavam controlar pela expansão militar foi arruinado na destruição de diversos portos prósperos. O resultado foi um vácuo político no qual não havia ameaça de potências internacionais aos povos da Palestina. Isso abriu caminho para a influência crescente dos

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filisteus (Um dos grupos dos povos do mar que se estabeleceram na costa Sul da Palestina) e a infiltração das tribos dos arameus vindas do nordeste, as quais se tornaram a força política dominante no período da monarquia israelita. CONTEXTO CULTURAL

Quando os israelitas entraram em Canaã, encontraram não uma nação, mais várias cidades-Estado com governos próprios. Ocasionalmente as cidades-Estado se aliavam, mas em geral preferiam se associar a grandes potências, especialmente Egito, que muitas vezes dominou a região. A coincidência de algumas cidades encontradas em cartas de Amarna, capital do antigo Egito, revela que elas nem sempre receberam auxílio egípcio quando esperavam ou precisavam, e que enredavam umas às outras em conspirações contra os faraós. Todavia, as narrativas do livro de Josué mostram que se necessário elas podiam agir em conjunto contra um inimigo comum.

TEMA

O livro de Juízes abrange a vida de Israel na Terra Prometida desde a morte de Josué até a ascensão da monarquia. De um lado o relato da apostasia frequente, a qual provocava o castigo divino. De outro, trata dos apelos urgentes a Deus em momentos de crise, comovendo o Senhor a ponto de levantar líderes (juízes) por meio dos quais rechaçaria os opressores estrangeiros e restauraria a paz á terra. Depois de Israel se estabelecer na Terra Prometida por atuação de Josué, finda-se a peregrinação. Muitas das promessas que Deus fizera aos patriarcas, segundo a aliança, agora tinham sido cumpridas. O povo de Israel já estava na terra, agora só faltava ocupá-la, desalojar as nações pagãs e purificá-la.

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Mas, após a morte de Josué, Israel esqueceu rapidamente dos atos de Deus para com eles. Ajuntou-se aos povos que não foram expulsos de Canaã, como os cananeus e começaram a praticar a adoração a deuses estranhos, praticando as crenças, costumes e práticas religiosas das nações ao seu redor. O autor acusa Israel de reiteradas vezes haver rejeitado a soberania de Deus, voltando-se para os deuses de Canaã. Buscando nesses deuses bênçãos para seus lares, suas lavouras e seu gado.

Que tragédia! Dois males cometeram o povo escolhido: deixaram seu Deus, “o manancial de águas vivas, e cavaram

cisternas, cisternas rotas, que não retém águas” (Jeremias

2.13). Portanto a mensagem central do livro é que o problema não foi causado pelo Senhor, mas pela desobediência insistente de Israel, como é caracterizado pelo constante refrão: “Então fizeram os filhos de Israel o que era mau

perante o Senhor” (2.11; 3.7, 12; 4.1; 6.1; 10.6; 13.1).

Semeando e colhendo. A lei da semeadura é real, aquilo que plantamos colhemos. Assim se sucedeu depois da morte de Josué. Deixaram de observar a Palavra de Deus e eram guiados pela razão, “Naqueles dias não havia rei em Israel;

cada um fazia o que achava mais reto” (21.25). Somente ao

empregar de modo soberano a opressão de nações estrangeiras para castigar o povo, pondo assim em prática as maldições segundo a aliança (Lv 26.14-45; Dt 28.15-68), e ao levantar libertadores por causa do clamor do povo, é que o Senhor conservava sua condição de Rei de Israel e impedia a extinção dos israelitas.

A seção central de Juízes (3.7 a 16.31), que constitui a maior parte do livro, faz uso considerável da repetição. O autor descreve uma sequência repetitiva de eventos. Os israelitas praticavam o que era mau diante de Deus,

Referências

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