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1

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LFIP 20 anos:

O Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP) está alocado no

Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina e foi

fundado pelo Prof. Antonio Fernando Brunetto (in memorian) em 1995. Desde

então, o LFIP vem cumprindo a sua missão de realizar pesquisa em temas

relacionados à Fisioterapia Cardiorrespiratória e promover formação científica

de excelência de graduandos de Fisioterapia e pós-graduandos da área.

Nesses 20 anos de existência, o LFIP sempre contribuiu para o conhecimento

científico em Fisioterapia Cardiorrespiratória por meio de publicações e

participações em congressos em âmbitos nacional e internacional, além de

auxiliar na formação de profissionais de renome na área. Portanto, em 2015,

temos muito a comemorar... São 20 anos de muitas conquistas e histórias para

contar.

Para celebrar os 20 anos de história, nós da equipe LFIP queremos reunir as

pessoas que ajudaram a escrever essa história e compartilhar toda a nossa

satisfação desse momento com o público que se interessa por nossas

atividades e pela Fisioterapia. Então, organizamos o evento “LFIP 20 anos:

ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória”.

Objetivo do evento:

Promover e incentivar o desenvolvimento científico, cultural e intelectual dos

profissionais e estudantes da área de Fisioterapia. Durante as atividades

programadas para o evento que acontecerá nos dias 19 e 20 de junho de 2015,

os participantes terão a oportunidade de trocar experiências com ex- e atuais

integrantes da equipe LFIP, discutindo tópicos de grande relevância nas áreas

de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Pesquisa Científica.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

3

Realização:

Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina.

Comissão organizadora:

Prof. Dr. Fabio Pitta (Coordenador do Evento)

Profa. Dra. Nidia Aparecida Hernandes (Coordenadora do Evento)

Profa. Dra. Vanessa Suziane Probst

Profa. Ms. Karina Couto Furlanetto

Aline Nellessen

Andrea Akemi Morita

Andréia Travassos

Antenor Rodrigues

Débora Rafaelli

Fernanda Morakami

Gabriela Nobrega

Gianna Bisca

Humberto Silva

Igor Lopes de Brito

Jéssica Fonseca

Larissa Castro

Larissa Martinez

Leila Donária

Letícia Belo

Mahara Proença

Mariana Di Martino

Thaís Paes

Victoria Escobar

Comissão científica:

Andrea Morita

Thaís Paes

Comissão de Apoio:

Lorena Schneider

Gabriela Nandi

José Roberto Lopes

Felipe Machado

Ana Moure

Bárbara Knoor

Letícia Marin

Renata Volpe

Victoria Pantarotto

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

4 Qual teste de exercício é o mais responsivo após 3 e 6 meses de treinamento físico em

pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica?

BAGGIO, Ana Beatriz1; MORITA, Andrea Akemi1; MORANO, Felipe1; FONSECA, Jéssica1;

BISCA, Gianna Waldrich1; HERNANDES, Nidia Aparecida1*.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina (UEL) - Londrina – Paraná

Introdução: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam limitação

na capacidade de exercício, que pode ser avaliada por meio de testes de campo como: Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6min), Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e o teste de endurance com carga constante em cicloergômetro (TEC).Uma melhora na capacidade de exercício é verificada após treinamento físico nessa população, no entanto, ainda não se tem conhecimento sobre a responsividade desses testes após intervenção. Objetivo: Verificar a responsividade dos testes de exercício após três e seis meses de treinamento físico de alta intensidade, em pacientes com DPOC. Métodos: Treze pacientes com DPOC (4H, 63[59-74] anos, IMC 25[19-31]kg.m-2, %VEF1 43±17%pred), realizaram as seguintes avaliações: função

pulmonar (espirometria), capacidade funcional (TC6min) e máxima de exercício (ISWT) e resistência (TEC), no pré e após três e seis meses de intervenção. Foram submetidos a um treinamento físico de endurance e força, três vezes na semana, com duração de seis meses. Para analisar a responsividade dos testes de exercício foi calculado o valor de effect size (ES).

Resultados: Detectou-se uma mudança significativa no TC6min aos 3 meses (419±83m vs

461±89m; p=0,0001) e 6 meses (419±83m vs483±78m; p˂0,0001). Não houve diferença significativa no ISWT (360±135m vs384±127m; p=0,32) e TEC (242[154-568]seg. vs 270[135-566]seg.; p=0,34) aos 3 meses e 6 meses (360±135m vs 388±127m; p=0,23e242[154=568]seg.

vs 287[137-567]seg.; p=0,44, respectivamente). O TC6min foi o mais responsivo aos 3 meses

(ES: TC6=0,51; ISWT=0,18; TEC=0,5) e 6 meses (ES: TC6=0,76; ISWT=0,21; TEC=0,48).

Conclusão: Dos testes avaliados, o TC6min demonstrou ser mais responsivo após um

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

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5 Testes de capacidade de exercício: qual o mais responsivo após um treinamento físico de

baixa intensidade em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica?

CANDELORO, Felipe1; MORITA, Andrea Akemi1; FONSECA, Jéssica1; NOBREGA, Gabriela1;

BISCA, Gianna Waldrich1; HERNANDES, Nidia Aparecida1; PITTA, Fabio1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina (UEL) – Londrina – Paraná

Introdução: Existem diversos testes que avaliam a capacidade de exercício em pacientes com

doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), tais como: teste da caminhada de 6 minutos (TC6min), teste de endurance em cicloergômetro com carga constante (TEC) e Incremental

Shuttle Walking Test (ISWT). Sabe-se que há uma melhora no desempenho de pacientes com

DPOC nesses testes após um programa de treinamento físico (TF) de alta intensidade, porém, ainda não se tem conhecimento de um teste capaz de avaliar essa mudança após um treinamento de baixa intensidade. Objetivo: Analisar a responsividade de três testes que avaliam a capacidade de exercício (TC6min, TEC e ISWT) em pacientes com DPOC após um programa de TF de baixa intensidade. Materiais e métodos: Vinte pacientes com DPOC (14H, idade 66±9 anos, IMC 26±7 kg.m-2, VEF

1 45±14 %pred.) realizaram os testes: TC6min, ISWT e

TEC, antes e após um programa de TF. O programa de treinamento de baixa intensidade para readequação do complexo toracopulmonar, composto por exercícios respiratórios e calistênicos, foi realizado 3x/semana durante 3 meses. Para a análise estatística, o teste de

Shapiro-Wilk foi utilizado para avaliar a normalidade dos dados e o teste t pareado ou o teste

de Wilcoxon foi utilizado para as comparações pré e pós-intervenção. A responsividade foi verificada por meio do cálculo do effect size (ES) e o valor de significância estabelecido foi de p<0,05. Resultados: Após o TF, foi verificada tendência de melhora no TC6min (497 [428-523]m vs 509 [438-543]m, p=0,06). Não houve mudança significativa no TEC (208 [118-621]seg. vs 206 [177-617]seg., p=0,64) e no ISWT (442±177m vs 471±164m, p=0,13). Dentre os testes analisados, o que se mostrou responsivo foi o TC6min (ES=0,26). Conclusão: Após um programa de TF de baixa intensidade, o TC6min foi o único teste de capacidade de exercício que se mostrou responsivo em pacientes com DPOC.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

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6 Comparação do tempo sedentário em pacientes com DPOC durante o verão e o inverno

CHINELLATO, Luana Pereira¹; FURLANETTO, Karina Couto¹; SCHNEIDER, Lorena Paltanin¹; NANDI, Gabriela¹; LOCH, Patricia Marina¹; HERNANDES, Nidia Aparecida¹; PITTA, Fabio¹.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Universidade Estadual de

Londrina, Londrina, Paraná

Introdução: Sabe-se que pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) passam

a maior parte do tempo em atividades sedentárias, o que aumenta o risco de morbidade e mortalidade. No entanto, a variação do tempo gasto em sedentarismo ao longo do dia decorrente das diferentes estações climáticas ainda não foi investigada. Objetivo: Comparar o tempo sedentário em pacientes com DPOC durante o verão e o inverno. Métodos: Neste estudo longitudinal, prospectivo e observacional, 20 pacientes diagnosticados com DPOC (11 homens, 69±7 anos, IMC 26±5 Kg.m-2, VEF

1 48±16 %predito) foram avaliados no verão e no

inverno. O tempo gasto em atividades com intensidade < 2 Equivalentes Metabólicos (MET) foi considerado tempo sedentário (TS), que foi quantificado por meio do sensor de movimento

SenseWear Armband, utilizado durante 7 dias, 24 h/dia. Além do registro dos dados climáticos

e do TS, as avaliações incluíram função pulmonar, capacidade de exercício, qualidade de vida e grau de dispneia na vida diária. A normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e as comparações foram realizadas por meio do teste t de Student pareado ou teste de Wilcoxon. Resultados: No verão, foram registrados maiores valores de temperatura média (25[24-25] vs 17[16-18] ºC), temperatura mínima (21[20-21] vs 12[9-14] ºC), temperatura máxima (32[30-33] vs 25[20-26] ºC) e tempo de luz durante o dia (764[758-770] vs 650[645-657] minutos), P<0,0001 para todos. O TS foi menor no verão (18±2horas) quando comparado ao inverno (19±2 horas), P=0,02. Não houve diferença entre verão e inverno em relação às variáveis de função pulmonar, qualidade de vida, grau de dispneia na vida diária e capacidade de exercício (P>0,05 para todas). Conclusão: Pacientes com DPOC apresentam maior tempo sedentário no inverno quando comparado com o verão; portanto, a estação do ano deve ser considerada ao quantificar o sedentarismo nessa população.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

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7 Há diferença na proporção de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica que

atinge a mínima melhora detectável após treinamento de alta e baixa intensidade?

DI MARTINO, Marianna1; NELLESSEN, Aline Gonçalves1; RODRIGUES, Antenor1; PITTA, Fabio1;

HERNANDES, Nidia Aparecida1; PROBST, Vanessa Suziane1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Universidade Estadual de

Londrina, Departamento de Fisioterapia, Londrina, Paraná, Brasil

Introdução: O treinamento físico é o principal componente dos programas de reabilitação

pulmonar, e quando realizado em alta intensidade (TAI), promove melhores resultados fisiológicos que o de baixa intensidade (TBI). Entretanto, a proporção de pacientes com DPOC que atinge a mínima melhora detectável (MMD) em diferentes desfechos após as duas formas de treinamento ainda não é conhecida. Objetivo: Comparar a proporção de pacientes com DPOC que atinge a MMD em relação à capacidade de exercício, qualidade de vida e estado funcional após treinamento de alta e baixa intensidade. Métodos: 45 pacientes realizaram avaliação da função pulmonar (espirometria), capacidade de exercício (Teste de caminhada de 6 minutos [TC6min], teste de endurance e Incremental Shuttle Walking Test [ISWT]), qualidade de vida (Chronic Respiratory Questionnaire [CRQ]) e estado funcional (Pulmonary

Functional Status and Dyspnea Questionnaire – Modified [PFSDQ-M]). Os pacientes foram

aleatorizados em dois grupos: TAI (n=23; 12 homens; VEF1 49 [28-68] %pred.) e TBI (n=22; 15

homens; VEF1 48 [32-58] %pred.). As intervenções foram realizadas durante 12 semanas, 3

vezes/semana. Resultados: Os pacientes de ambos os grupos eram semelhantes antes da intervenção (p>0,05). Houve uma maior proporção de pacientes que atingiu a MMD para o ISWT no grupo TAI quando comparado ao TBI (74% vs 36%, respectivamente, p=0,02). Não houve diferença quanto à proporção de pacientes que atingiu a MMD para: TC6min (TAI: 78%

vs TBI: 54%), teste de endurance (43% vs 18%) e todos os domínios dos questionários de

qualidade de vida e estado funcional (p>0,05 para todos). Conclusão: Há uma maior proporção de pacientes que atinge a MMD após TAI em relação ao TBI apenas na capacidade máxima de exercício. Porém, com relação à qualidade de vida, estado funcional e capacidade funcional de exercício, a proporção de pacientes cuja melhora atingiu a MMD foi semelhante para ambos programas de treinamento.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

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8 Concordância entre dois métodos para a avaliação do 4-metre gait speed em pacientes

com doença pulmonar obstrutiva crônica

FAVA, Lucas1; MORITA, Andrea1; BISCA, Gianna1; NOBREGA, Gabriela1; MORANO, Felipe1;

BAGGIO, Ana Beatriz1; PITTA, Fabio1; HERNANDES, Nidia1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Introdução: O 4-metre gait speed (4MGS) é um teste utilizado em idosos saudáveis como

preditor de quedas, incapacidade e mortalidade que vem sendo recentemente utilizado em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No 4MGS a mensuração do tempo pode ser realizada de várias formas, dentre elas o cronômetro e o vídeo. No entanto, ainda não se sabe se os valores dos dois métodos fornecem os mesmos resultados para o teste.

OBJETIVO: Comparar e avaliar a concordância de dois métodos que registram o tempo gasto

no teste 4MGS (cronômetro e vídeo) realizado de acordo com diferentes protocolos em pacientes com DPOC. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com DPOC (10 homens; 67±8 anos; IMC 26±5 kg/m2; VEF

1 57[45-61]%pred) foram submetidos à avaliação da função pulmonar

(espirometria) e da velocidade de marcha (teste 4MGS). Para a realização do 4MGS, o paciente foi instruído a percorrer uma distância de 4 metros em uma velocidade usual e máxima, em um corredor de 4 metros (4MGS-4) e 8 metros (4MGS-8), seguindo os protocolos de Kon et al. (2013) e Karpman et al. (2014), respectivamente. O tempo gasto no percurso foi cronometrado e filmado. RESULTADOS: Na comparação dos dois métodos (cronômetro vs vídeo), não houve diferença para os protocolos de 4MGS-4 máxima (vídeo: 1,43±0,28m/s vs cronômetro: 1,44±0,27; P=0,83), 4MGS-8 máxima (vídeo: 1,76±0,28m/s vs cronômetro: 1,79±0,33; P=0,43) e 4MGS-8 usual (vídeo: 1,28[1,10-1,49]m/s vs cronômetro: 1,32[1,07-1,39]m/s; P=0,88). Entretanto, no 4MGS-4 usual, o tempo do cronômetro foi maior (vídeo: 1,08[0,93-1,19]m/s vs cronômetro: 1,19[1,02-1,27]m/s; P=0,0008). A concordância da mensuração do tempo pelo vídeo e cronômetro foi excelente (CCI≥0,86) em todos os protocolos. CONCLUSÃO: Embora o tempo mensurado pelo cronômetro no protocolo 4MGS-4 usual tenha sido maior que o tempo do vídeo, ambos os métodos apresentam excelente concordância entre si em todos os protocolos do 4MGS.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

9 A dosagem de oxigênio durante o TC6min é reduzida após o treinamento físico em

pacientes com DPOC?

FONSECA, Juliana¹; NELLESSEN, Gonçalves Aline¹; RODRIGUES, Antenor¹; FURLANETTO, Couto Karina¹; HERNANDES, Nidia Aparecida¹; PITTA, Fabio¹, PROBST, Vanessa Suziane¹. ¹ Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Universidade Estadual de

Londrina, Departamento de Fisioterapia, Londrina, Paraná

Introdução: O treinamento físico (TF) é fundamental na reabilitação pulmonar de pacientes

com DPOC, entretanto, seus efeitos sobre a diminuição da dosagem necessária de oxigênio (DosO2) durante o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) não foram profundamente

estudados. Objetivo: Verificar se há redução da DosO2 durante o TC6min após o TF em

pacientes com DPOC com dessaturação periférica de oxigênio (O2) (SpO2 <88%); e avaliar se

existem diferenças entre a melhora do desempenho físico entre estes pacientes e os que não apresentam dessaturação periférica durante o TC6min (SpO2 >88%). Métodos: Dezenove

pacientes com DPOC foram avaliados antes e após um programa de TF de alta intensidade, realizado 3 vezes/semana por 12 semanas quanto à função pulmonar, capacidade de exercício e força muscular periférica. Os pacientes foram separados em dois grupos, considerando a necessidade de O2 durante o TC6min inicial: Grupo O2 (GO2; n=9; 4 homens; 65±9 anos) grupo

ar ambiente (GAA; n=10; 5 homens; 67±7 anos). Foi criado um índice de desempenho físico associado ao uso de O2 (distância no TC6min/FiO2[IDF]). O teste de Shapiro-Wilk, o teste

t-Student pareado ou Wilcoxon e o teste t-t-Student não-pareado ou Mann-Whitney foram utilizados para a análise estatística. Resultados: O GO2 apresentou maior obstrução pulmonar

e menor IDF comparado ao GAA antes do TF (VEF1 26±12 vs 66±12 %pred., p<0,0001; e IDF

12±3 vs 21±3, p<0,0001, respectivamente). Após o TF não houve redução na DosO2 do grupo

O2. Ambos os grupos apresentaram melhora do IDF, da capacidade de exercício e da força

muscular periférica após o TF (p<0,05 para todas). Conclusões: Apesar de não haver redução da dosagem de O2 durante o TC6min, a melhora do desempenho físico em pacientes

submetidos a TF com uso de O2 é similar àquela observada nos pacientes que treinaram sem

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

10 Efeitos do exercício aeróbio e resistido no metabolismo e densidade óssea em um modelo

animal de doença renal crônica

CURY, Juliana, Loprete¹; SOUZA, Albert, Shiaveto²; SILVA, Iandara, Schettert²; TOGOE, Eliane, Barbosa²; GUDOSKI, Poliany, Tassoni¹.

¹ Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN), Dourados – MS ² Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande – MS

Introdução: a doença renal crônica promove alterações no metabolismo ósseo, denominadas

como distúrbio mineral e ósseo (DMO-DRC: Distúrbio Mineral e Ósseo na Doença Renal Crônica). Objetivos: analisar efeitos da aplicação de exercício físico aeróbio e resistido no metabolismo e densidade óssea em modelo animal de doença renal crônica. Métodos: utilizou-se 25 coelhos machos, variedade Nova Zelândia branco, pesando entre 2,5 a 3 Kg.; todos os animais foram submetidos: cirurgia de isquemia e reperfusão renal unilateral; protocolo de exercício aeróbio e resistido 6 semanas após cirurgia com duração de 5 semanas; animais distribuídos em 3 grupos (GC - grupo controle sedentário, GA - grupo exercício aeróbio e GR - grupo exercício resistido); radiograma dos membros posteriores e coleta de sangue nos momentos pré-exercício e pós-exercício; eutanásia e coleta de material para histopatologia.

Resultados: as variáveis de paratormônio (pré-exercício GC= 19,25±12,34; GA= 12,50±13,44;

GR= 16,20±12,77; pós-exercício GC= 80,33±29,34; GA = 60,67±8,62; GR = 75,40±19,21) e calcitriol (pré-exercício: GC=11,33±5,03; GA= 9,00±2,00; GR=7,50±2,12; pós-exercício: GC=27,86±8,99; GA =40,25±13,00; GR =36,20±8,93) apresentaram aumento significativo na 2ª coleta (pós-exercício p<0,05). A variável de densidade máxima (pré-exercício GC=191,08±43,32; GA=190,54±38,41; GR=186,11±22,16; pós-exercício GC=163,33±41,19; GA =162,47±8,05; GR =162,00±23,83) apresentou menores valores (p<0,05) no momento pós-exercício. Todos os resultados se referem ao efeito do tempo, sem diferença entre os grupos. Correlação negativa e significativa entre paratormônio e densidade máxima (p<0,05, r=-0,55) metabolismo e densidade óssea. Conclusão: o exercício físico aeróbio e resistido não produziu modificações nas variáveis bioquímicas do tecido ósseo na doença renal crônica.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

11 O número de repetições realizado no teste sit-to-stand pode identificar uma pior

capacidade de exercício em pacientes com DPOC?

GUZZI, Giovana Labegalini1; BISCA, Gianna Waldrich1; MORITA, Andrea Akemi1; NOBREGA,

Gabriela1; NASCIMENTO, Laiza1; MACHADO, Felipe1; PITTA, Fabio1; HERNANDES, Nidia

Aparecida1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de

Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma redução

na capacidade funcional de exercício, que pode ser avaliada por meio de testes como o

sit-to-stand (STS) e o teste de caminhada de seis minutos (TC6min). Uma porcentagem do predito

abaixo de 82% no TC6min indica uma capacidade de exercício ruim (“caminhada reduzida”); no entanto, ainda não se sabe se um teste mais simples como o STS pode predizer uma “caminhada reduzida” no TC6min em pacientes com DPOC. Objetivo: Avaliar se o número de repetições realizado no STS durante um minuto é capaz de predizer uma capacidade de exercício ruim em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 22 indivíduos com DPOC (10H; 68±8 anos, IMC 26±5 kg/m², VEF1 54±15%pred). Os pacientes foram submetidos à

avaliação da função pulmonar (espirometria), ao STS e TC6min, para avaliação da capacidade funcional de exercício. No STS, o paciente foi instruído a sentar-se e levantar-se de uma cadeira, o maior número de vezes que conseguisse durante um minuto. O TC6min foi aplicado de acordo com a diretriz internacional e foi utilizada a fórmula de referência de Britto et al. (2013). Na análise estatística foi utilizada a curva ROC para identificar um ponto de corte para o STS de acordo com os pacientes que apresentaram capacidade de exercício ruim no TC6min.

Resultados: Os pacientes completaram, em média, 27±7 repetições por minuto no STS e

caminharam uma distância de 478±64 metros (91±14 %pred) no TC6min. A curva ROC apresentou área sob a curva de 0,87 e também um ponto de corte de 25 repetições para o STS (sensibilidade=0,867 e especificidade=0,857). Conclusão: Pacientes com DPOC que completaram menos de 25 repetições no STS de um minuto apresentaram uma capacidade funcional de exercício ruim avaliada pelo no TC6min, um teste tradicionalmente utilizado em reabilitação pulmonar.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

12 Qual a influência do tempo gasto andando e em diferentes posturas sobre o Physical

Activity Level (PAL) index em pacientes com DPOC?

KNOOR, Bárbara1; LOPES, José Roberto1; NANDI, Gabriela1; SCHNEIDER, Lorena¹;

SANT’ANNA, Thaís1; FURLANETTO, Karina Couto1; HERNANDES, Nidia Aparecida1; PITTA,

Fabio1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar, Universidade Estadual de Londrina,

Londrina, Paraná

Introdução: A inatividade física em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

(DPOC) leva ao descondicionamento físico e ao aumento da dispneia. O Physical Activity Level

(PAL) é um índice utilizado para quantificar o nível de atividade física de um indivíduo e é um

importante preditor de todas as causas de morte em pacientes com DPOC. Objetivo: Analisar a influência do tempo gasto andando, em pé, sentado e deitado sobre o PAL em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados o tempo gasto andando, em pé, sentado e deitado por dia, assim como o índice PAL, em 51 pacientes com DPOC (27 homens, 67±8 anos, IMC 26±5 Kg/m², VEF1 45±20%pred) por meio do acelerômetro Dynaport Activity Monitor (McRoberts,

Holanda) durante 7 dias consecutivos, 24 horas por dia. A média dos 7 dias de monitorização foi utilizada para análise. Correlações foram analisadas pelo coeficiente de Pearson. Análises de regressão linear univariada e multivariada foram utilizadas para verificar a influência das variáveis sobre o PAL. Resultados: Dentre as variáveis estudadas, apenas o tempo gasto sentado não se correlacionou com o PAL. Sendo assim, as análises de regressão foram realizadas com as demais variáveis. Quanto à influência isolada do tempo gasto andando, em pé e deitado sobre o PAL, verificou-se R² = 0,56; 0,27 e 0,33, respectivamente (P<0,0001 para todas). Porém, quando as três variáveis foram incluídas no modelo de regressão multivariada, apenas o tempo andando (R2=0,43; P<0,0001) e o tempo deitado (R2=-0,14; P=0,007)

permaneceram no modelo, com R² do modelo = 0,61. Conclusão: Juntos, o tempo gasto andando e o tempo gasto deitado explicaram 61% do índice PAL. Portanto, para se aumentar o nível de atividade física em pacientes com DPOC, baseando-se no PAL, é necessário não apenas aumentar o tempo gasto andando, mas também reduzir o tempo em sedentarismo.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

13 O repouso de trinta minutos entre dois Testes de Caminhada de Seis Minutos é aceitável

em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica?

KNOTT, Laís¹; FONSECA, Jessica¹; MORITA, Andrea¹ ; BISCA, Gianna¹ ; BRITTO, Igor² ; CASTRO, Larissa² ; FELCAR, Joseane² ; HERNANDES, Nidia1,3 ; PITTA, Fabio1,3 ; PROBST, Vanessa1,2,3.

¹ Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná ² Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde (CPCS), Universidade Norte do Paraná

(UNOPAR), Londrina, Paraná

³ Docente em Fisioterapia, Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná

Introdução: Dois Testes da Caminhada de 6 minutos (TC6min) são necessários para avaliação

da capacidade funcional de exercício em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Apesar da American Thoracic Society (ATS) preconizar um intervalo de uma hora entre dois testes, não se sabe se um período menor poderia ser utilizado para normalização das variáveis fisiológicas. Objetivo: Verificar se o intervalo de trinta minutos de repouso entre dois TC6min é suficiente para que as variáveis cardiovasculares e sintomatológicas retornem aos valores basais. Métodos: Duzentos e quinze pacientes com DPOC (121H, 66±8 anos; VEF1: 44[32-57]%previsto) realizaram dois TC6min com intervalo de trinta minutos entre eles. Foram mensuradas antes e após os testes: pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), saturação periférica de oxigênio (SpO2) e grau de dispneia e fadiga (Borg dispneia e fadiga,

respectivamente). Resultados: Os pacientes caminharam maior distância no segundo teste (TC6min1: 450 [390-500]m vs TC6min2: 470 [403-515]m; P<0,0001). A FC inicial foi maior no segundo TC6min (FC inicial TC6min1: 83 [73-91]bpm vs TC6min2: 83 [75-93]bpm; P=0,001). Dispneia e fadiga foram menores antes do segundo teste (Borg dispneia inicial TC6min1: 0,5 [0-2] vs TC6min2: 0 [0-2]; P=0,0006 e Borg fadiga inicial TC6min1: 0 [0-2] vs TC6min2: 0 [0-2];

P=0,007). Não houve diferenças quanto à PA e SpO2 (P>0,05 para todos). Conclusão: Embora

haja diferença estatisticamente significante na FC inicial entre o primeiro e segundo teste, tal achado não parece ser clinicamente relevante. Portanto, trinta minutos de repouso entre dois TC6min são suficientes para recuperação sintomatológica e cardiovascular em pacientes com DPOC.

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14 Transportabilidade mucociliar nasal em diferentes temperaturas ambiente

LEAL, Alice Cristine de Souza1; RAMOS, Dionei1; UZELOTO, Juliana Souza1; FREIRE, Ana Paula

Coelho Figueira1; SILVEIRA, Ana Clara1, SILVA; Berta Lucia de Mendonça1; OLIVEIRA, Gabriela

Martins de1; DANTAS, Vanessa de Melo1; RAMOS, Ercy Mara Cipulo1. 1 Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista- UNESP

Presidente Prudente. SP. Brasil

Introdução: O transporte mucociliar é um importante mecanismo de defesa do sistema

respiratório e alguns fatores e condições podem alterar esse mecanismo, entre eles a temperatura ambiente. O teste de tempo de transito de sacarina (TTS), método de avaliação do transporte mucociliar nasal, é habitualmente utilizado por ser de baixo custo, de fácil e rápida execução e análise. Porém, dos estudos que utilizam o método TTS, muitos não esclarecem a temperatura ambiente utilizada e outros realizam o teste a temperaturas muitos discrepantes. Assim, é importante avaliar a influência da temperatura no transporte mucociliar. Objetivo: Analisar a transportabilidade mucociliar nasal de indivíduos saudáveis em diferentes temperaturas ambiente. Métodos: O protocolo foi realizado em quatro dias distintos (T0, T1, T2 e T3). Em T0 foi realizado a avaliação inicial e espirometria. Em T1, T2 e T3 foi realizado o TTS, porém com diferentes temperaturas ambiente: T1 a 18°C, T2 a 24°C e T3 a 30°C.Para análise dos dados foi utilizado o programa estatístico GraphpadPrism®. Para a normalidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk. Para análise dos três momentos foi utilizado o teste de análise de variância simples (Oneway ANOVA). O nível de significância utilizado foi de p<0.05. Resultados: Foram inclusos no estudo 10 indivíduos (6 mulheres), aparentemente saudáveis, com média de idade de 47,6±5,77 anos, IMC de 27,12±1,457 Kg/m2, CVF de 100,6±9,67 % do predito, VEF1 de 97,6±8,51 % do predito e VEF1/CVF de

80,09±3,76 %. Em T1, T2 e T3 apresentaram média de TTS de 11,2±6,85, 10,07±5,79 e 11,13±6,58 minutos respectivamente sem diferença estatística (p=0,7403). Conclusão: Conclui-se que não houve diferença na transportabilidade mucociliar de indivíduos saudáveis submetidos a diferentes temperaturas ambiente.

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15 Validade e confiabilidade da fluoroscopia por radiografia digital: uma nova forma de

avaliar a mobilidade diafragmática

LEAL, Bruna Estima1; GONÇALVES, Márcia Aparecida1; LISBOA, Liseane2; SCHMITZ, Larissa2;

TAVARES, Michelle Gonçalves; OZELAME, Vanildo2; PAULIN, Elaine1.

1 Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis-SC; 2Clínica Lâmina,

Florianópolis-SC

Introdução: Apesar da fluoroscopia ser considerada o método mais confiável para avaliar a

mobilidade diafragmática, a maioria dos métodos existentes para mensurar a mobilidade diafragmática por meio da fluoroscopia é complexo. Objetivo: avaliar a validade e a confiabilidade de um novo método de avaliação da mobilidade diafragmática utilizando a fluoroscopia por radiografia digital. Método: Foram avaliados 26 adultos, segundo os parâmetros: antropometria, prova de função pulmonar e mobilidade do diafragma. A avaliação da mobilidade diafragmática por meio do método da fluoroscopia por radiografia digital foi realizada, de forma aleatória, por dois observadores. A validade concorrente foi analisada pelo coeficiente de correlação de Person (r) entre a mobilidade diafragmática digital (MDdig) e a mobilidade diafragmática distância (MD dist). A confiabilidade inter e

intra-observadores da mensuração da mobilidade diafragmática foi determinada pelo CCI e com IC 95%. Resultados: Foi encontrada alta correlação entre a MDdig e a MDdist (r= 0,97, p<

0.001) e boa confiabilidade na mobilidade dos hemidiafragmas dos dois métodos (Hemiafragma direito: CCI[2,1] = 0,98, IC95% = 0,96-0,99; Hemidiafragma esquerdo: CCI[2,1] = 0,93, IC95% = 0,84-0,97). Houve boa confiabilidade interobservador na mobilidade do hemidiafragma direito (CCI = 0,89, IC95% = 0,76-0,95) e moderada no esquerdo (CCI = 0,73, IC95% = 0,48-0,87) na 1ª avaliação. Na 2ª avaliação, houve boa confiabilidade nos hemidiafragmas direito (CCI = 0,84, IC95% = 0,68-0,93) e esquerdo (CCI = 0,78, IC95% = 0,56-0,89), respectivamente. Houve boa confiabilidade intra-observador na mobilidade dos hemidiafragmas direito (CCI = 0,83, IC95% = 0,66-0,92) e esquerdo (CCI = 0,86, IC95% = 0,70-0,93) para o observador A e para o observador B (CCI = 0,89, IC95% = 0,76-0,95) e (CCI = 0,83, IC95% = 0,65-0,92), respectivamente. Conclusão: A avaliação da mobilidade diafragmática utilizando a fluoroscopia por radiografia digital demonstrou ser um método válido e confiável.

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16 Existe melhora da intensidade de movimento das atividades de vida diária após dois

diferentes tipos de treinamento físico de longa duração em pacientes com DPOC? Resultados preliminares

LOCH, Patricia Marina1; CHINELATO, Luana Pereira1; LOPES, José Roberto1 NANDI, Gabriela1;

SCHNEIDER, Lorena Paltanin¹; FURLANETTO, Karina Couto1; HERNANDES, Nidia Aparecida1;

PITTA, Fabio1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar, Universidade Estadual de Londrina,

Londrina, Paraná

Introdução: Programas de reabilitação pulmonar de longa duração com treinamento físico de

alta intensidade se mostraram eficazes para melhorar a intensidade de movimento na vida diária para pacientes com DPOC de origem européia. No entanto, a melhora da intensidade de movimento após um programa de treinamento físico em pacientes brasileiros, que são geralmente mais ativos fisicamente do que os pacientes europeus, ainda não foi investigada, bem como se existem diferenças entre as melhoras obtidas com um treinamento físico de alta ou baixa intensidade. Objetivo: Comparar o efeito de dois diferentes tipos de treinamento físico de longa duração (alta e baixa intensidade de exercício) na intensidade de movimento na vida diária de pacientes com DPOC brasileiros. Métodos: Quatorze pacientes foram aleatorizados para realizar treinamento físico de alta intensidade (TAI; n=7; 3Homens; 65±7 anos; IMC 27±5 Kg/m²; VEF1 46±21%pred) e baixa intensidade (TBI; n=7; 5Homens; 68±5 anos;

IMC 23±4 Kg/m²; VEF1 56±19%pred) por 24 semanas. A intensidade de movimento foi avaliada

no pré-tratamento e após 12 e 24 semanas de treinamento por meio do acelerômetro

Dynaport Activity Monitor, utilizado durante 7 dias consecutivos, 24 horas por dia. A

comparação dos dados intragrupo foi realizada utilizando-se o teste de Friedman e as comparações intergrupos utilizando-se o teste de Mann Whitney. Resultados: Não houve mudanças significativas na intensidade de movimento nos grupos TAI (1,6 (1,5-1,8) vs 1,5 (1,4-1,7) vs 1,6 (1,4-(1,4-1,7) m/s²; P=0,50) e TBI (1,7 (1,7-2,2) vs 1,9 (1,7-2,05) vs 1,8 (1,7-1,9) m/s²;

P=0,09) nos momentos pré-tratamento, após 12 e 24 semanas de treinamento,

respectivamente. Não houve diferenças na proporção das mudanças observadas entre TAI e TBI (P≥0,13 para todos os deltas). Conclusão: Esses resultados preliminares não identificaram melhoras da intensidade de movimento na vida diária de pacientes com DPOC brasileiros mesmo após treinamento físico de longa duração de alta ou baixa intensidade.

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17 O tempo em sedentarismo influencia o desempenho ruim de pacientes com DPOC no teste

da caminhada de 6 minutos: proposta de um novo ponto de corte de sedentarismo

LOPES, José Roberto1; FURLANETTO, Karina Couto1; SCHNEIDER, Lorena Paltanin1; NANDI,

Gabriela1; KNOOR, Barbara1; HERNANDES, Nidia Aparecida1; PITTA, Fabio1. 1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP) – Universidade Estadual de

Londrina (UEL), Londrina, Paraná.

Introdução: Tratando-se da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a avaliação do

tempo gasto em diferentes intensidades de atividade física tem sido fortemente considerada, pois os benefícios da participação regular em atividade física de intensidade moderada a vigorosa são bem estabelecidos. Entretanto, a atividade sedentária tem sido pouco explorada nesses pacientes. Objetivo: Investigar a associação das variáveis de sedentarismo com o teste de caminhada de seis minutos (TC6) e estabelecer um ponto de corte de tempo sedentário nos pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 102 pacientes (58 homens, 66[60-72] anos, IMC 26[22-31]Kg/m2, VEF

1 41[30-51]%pred) por meio dos monitores de atividade física

Dynaport Activity Monitor e Sensewear Armband, utilizados durante dois dias, 12 horas/dia,

além da capacidade de exercício (TC6). De acordo com a literatura prévia, os pacientes foram separados em 2 grupos de acordo com o desempenho no TC6: atingiram ou não 400 metros e atingiram ou não 82% do valor predito. Foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman, modelo de regressão linear simples e análise de curva ROC (AUC (sensibilidade/[especificidade]). Resultados: Houve correlação do TC6 com o tempo sedentário <2 METs (TS; r=-0,51), tempo deitado (r=-0,39) e tempo deitado+sentado (r=-0,49). Após análise de regressão univariada verificou-se associação entre o TC6 e o TS (R2=0,20), tempo deitado (R2=0,16) e tempo deitado+sentado (R2=0,20); P<0,0001

para todas. Um ponto de corte de 522 minutos de TS foi encontrado a partir da distância percorrida no TC6 (AUC: 0,79 [0,5-0,91] utilizando 400 metros e 0,69[0,54-0,80] utilizando 82%predito). Conclusão: Variáveis de sedentarismo influenciam em até 20% no desempenho do TC6 de pacientes com DPOC. Além disso, pacientes que passam mais que 522 minutos/dia em atividades sedentárias, correspondendo a 73% do período de avaliação ao longo do dia, podem ser identificados com pior capacidade de exercício.

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18 Existem diferenças entre a melhora da força muscular respiratória após o treinamento

físico de alta ou baixa intensidade em pacientes com DPOC?

LUZIA, Mailla Jaqueline ¹; MARTINEZ, Larissa¹; DONÁRIA, Leila¹; FURLANETTO, Karina Couto¹; HERNANDES, Nidia Aparecida1; PROBST, Vanessa Suziane1,2; PITTA, Fabio1.

¹ Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

2 Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde (CPCS), Universidade Norte do Paraná (UNOPAR),

Londrina, Brasil.

Introdução: Exercício físico pode ser benéfico para os pacientes com Doença Pulmonar

Obstrutiva Crônica (DPOC), porém ainda não sabemos se existem diferenças na força muscular respiratória (FMR) desses pacientes após treinamento físico de diferentes intensidades.

Objetivo: Investigar e comparar os efeitos do treinamento físico de alta (TAI) e baixa

intensidade (TBI) na FMR de indivíduos com DPOC. Métodos: Pacientes com DPOC aleatorizados em dois grupos: TAI (n=28, 17 homens, 63±8 anos, VEF1 53±18 %pred)

submetidos a treinamento de endurance (esteira e cicloergômetro) e força (flexores e extensores de cotovelo e extensores de quadril) ou TBI (n=28, 17 homens, 67±8 anos, VEF1

50±17 %pred) submetidos a exercícios de readequação do complexo tóraco-pulmonar (exercícios respiratórios e calistênicos). A espirometria e as pressões inspiratória máxima (PImax) e expiratória máxima (PEmax), avaliadas pela manovacuometria, foram realizadas antes e após 12 semanas de treinamento. Resultados: A PImax foi similar entre os grupos TAI e TBI na avaliação inicial (66 vs 68 cmH20; 71 vs 74%pred, respectivamente; P>0,05 para ambas). Os indivíduos do grupo TBI apresentaram menor PE em valores absolutos e relativos em relação ao TAI (77 [61-109] cmH2O vs 92 [80-115] cmH2O e 92%± [80-115] vs 101%

[87-113], respectivamente), no entanto essa diferença não foi significante (P=0,08 e P=0,07). Nenhum dos grupos apresentaram melhora da PImax após o tratamento (P>0,05 para todos) enquanto que apenas o grupo TBI melhorou a PEmax (5 cmH2O, P=0,02 e 4,8% do predito,

P=0,04). As mudanças de PImax e PEmax entre TAI e TBI foram similares (P>0,05 para todos).

Conclusão: Apenas o protocolo de treinamento físico de baixa intensidade que contemplava

exercícios respiratórios obteve melhoras na força muscular expiratória de pacientes com DPOC. Não foi observado diferenças na força muscular inspiratória após treinamento físico de alta ou baixa intensidade.

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19 Concordância e responsividade de fórmulas de predição para o teste de caminhada de seis

minutos em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

MACHADO, Felipe Vilaça Cavallari1; BISCA, Gianna Waldrich1; MORITA, Andrea Akemi1;

PITTA, Fabio1; HERNANDES, Nidia Aparecida1.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de

Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Introdução: Diferentes fórmulas são usadas para predizer os valores da distância a ser

percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6min), o que permite uma interpretação mais minuciosa de seus resultados. Contudo, não há estudos que analisaram a concordância e responsividade de equações de referência comumente utilizadas em pacientes brasileiros com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Objetivo: Analisar a concordância e responsividade de seis diferentes fórmulas de predição para a distância do TC6min comumente utilizadas na população brasileira. Métodos: Cento e cinquenta e três pacientes com DPOC (84H, 66±8 anos, IMC 26[IQT 25%-75%: 22-31] kg.m-2,VEF

1 43[IQT 25%-75%:

31-56]% do predito) realizaram o TC6min e o desempenho do teste foi avaliado de acordo com seis fórmulas de predição: Troosters; Enright; Iwama; Britto_1; Britto_2; Soares & Pereira. Em um segundo momento, 49 pacientes (27H, 66±7 anos, IMC 27[IQT 25%-75%: 22-32] kg.m-2,

VEF1 45[IQT 25%-75%: 30-61]% do predito) foram submetidos a um treinamento físico de alta intensidade e a responsividade do TC6min foi avaliada após três meses de intervenção.

Resultados: Quando se classificou os pacientes em “distância reduzida” (<82%pred), a

concordância entre as fórmulas foi boa (Kappa Global: 0,65), com melhor concordância entre as equações de origem brasileira (0,68-0,86). Após o treinamento físico, detectou-se uma mudança significativa na distância percorrida no TC6min tanto em valor absoluto (Δ=47±35m) quanto em porcentagem do predito (7-10%pred, de acordo com cada equação) (p<0,0001 para todos). Todas as fórmulas avaliadas apresentaram moderada responsividade (0,58 ≤

Effect Size ≤ 0,72). Conclusões: Todas as equações de referência analisadas apresentaram

concordância de razoável à boa entre si e moderada responsividade após um programa de treinamento físico. Apesar disso, as equações brasileiras tiveram melhores resultados, corroborando com as recomendações internacionais de que equações específicas para a população devem ser utilizadas sempre que possível.

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20 Avaliação da força muscular e frequência respiratória em mulheres no último trimestre

gestacional

MARCON, Liliane de Faria1; MAZZALI, Luciana2; FIGUEIREDO, Milena Martins3; SILVA, Elda

Barbosa4.

1 Fisioterapeuta e Docente da Faculdade Anhanguera de Taubaté e São José dos

Campos

2 Fisioterapeuta Uroginecologista

3 Fisioterapeuta e Docente da Faculdade Anhanguera de Taubaté 4 Discente de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de Taubaté

Introdução: O período gestacional gera mudanças transitórias sobre a função respiratória da

mulher. Dentre as alterações advindas desse período ressaltamos a elevação do diafragma devido ao crescimento uterino que o coloca numa desvantagem mecânica, além do aumento do diâmetro torácico. A ação de hormônios como a progesterona também interfere sobre o centro respiratório podendo levar a hiperventilação. Objetivo: Avaliar o comportamento da pressão inspiratória máxima (Pimáx), pressão expiratória máxima (Pemáx) e da frequência respiratória (fr) em mulheres saudáveis no último trimestre gestacional. Metodologia: Este estudo foi realizado na clínica de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de Taubaté, com a participação de 32 mulheres gestantes, as quais foram avaliadas depois do aceite e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram submetidas à avaliação da manovacuometria com determinação da Pimáx, Pemáx e da fr. Os dados foram submetidos a análise estatística com a utilização do teste de igualdade de duas proporções e correlação de Pearson considerando p=0,05. Resultados: A média da idade gestacional das voluntárias foi de 28,5 ± 2,1 semanas na coleta dos dados. O valor da fr foi de 15,7±1,1 rpm, Pimax -83,7±4,4cmH2O e Pemáx variaram de 81,5±4,3cmH2O, não havendo diferença estatisticamente significante para estas variáveis. Conclusão: Apesar das mudanças na mecânica respiratória e suas adaptações fisiológicas advindas do final da gestação, o comportamento da Pimáx, Pemáx e fr não apresenta variação significativa neste período.

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21 Avaliação da frequência respiratória e pico de fluxo expiratório em mulheres no último

trimestre gestacional

MARCON, Liliane de Faria1; VITOR, Josely de Abreu1; CABRAL, Andressa2; SANTOS, Lucas2;

VIANA, Natália Coutinho Rodrigues3.

1 Docente da Faculdade Anhanguera de Taubaté e São José dos Campos 2 Docente da Faculdade Anhanguera de Taubaté

3 Discente da Faculdade Anhanguera de Taubaté

Introdução: A gravidez é um período na vida da mulher de importantes alterações, as quais

provocam mudanças fisiológicas e estruturais na gestante e no sistema respiratório devido às adaptações do feto e ação hormonal ocasionando aumento da permeabilidade das vias aéreas, diminuição da resistência e aumento do estímulo no centro respiratório. O pico de fluxo expiratório é um parâmetro prático de ser medido com a vantagem de utilização de um aparelho portátil para medir a função pulmonar. Objetivo: Avaliar o comportamento do pico de fluxo expiratório (PF) e da frequência respiratória (fr) em mulheres saudáveis no último trimestre gestacional. Metodologia: Este estudo foi realizado na clínica de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera de Taubaté, com a participação de 32 mulheres gestantes, as quais foram avaliadas depois do aceite e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram submetidas à avaliação do Pico de Fluxo expiratório e da frequência respiratória. Os dados foram submetidos a análise estatística com a utilização do teste de igualdade de duas proporções e correlação de Pearson considerando p=0,05. Resultados: Nesse trabalho utilizamos testes estatísticos paramétricos, pois os dados são quantitativos e contínuos. A média da idade gestacional das voluntárias foi de 28,5 ± 2,1 semanas na coleta dos dados. O valor da fr foi de 15,7±1,1 rpm e o PFE 341,6± 33,1L/min. Conclusão: Mesmo com o sistema respiratório apresentando alterações mecânicas e fisiológicas no terceiro trimestre gestacional, podemos dizer que não há alterações importantes no pico de fluxo expiratório e na frequência respiratória no último trimestre gestacional.

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22 Melhora da força muscular periférica de membros superiores e do estado funcional em

diferentes intensidades de treinamento físico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica.

MARIN, Letícia Casado1; NELLESSEN, Aline Gonçalves1; PAES, Thaís1; QUESSADA, Alana¹;

SANTIN; Laís Carolini¹; VOLPE; Renata Pasquarelli¹; HERNANDES, Nidia Aparecida¹; PITTA, Fabio1*.

¹ Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná.

Introdução: Programas de treinamento físico (TF) promovem melhora da força muscular

periférica (FMP) e do estado funcional (EF). Porém, não se sabe se há diferença na melhora da FMP e do EF em diferentes intensidades de TF. Objetivo: Comparar a melhora da FMP de membros superiores e do EF em pacientes DPOC após programa de TF de baixa intensidade (BI) versus alta intensidade (AI); e avaliar a proporção de indivíduos que melhoraram a FMP e o EF nos diferentes grupos de TF. Metodologia: Foram avaliados 80 pacientes quanto à função pulmonar (espirometria), força muscular dos flexores e extensores de cotovelo (FC e EC) pelo teste de uma repetição máxima (1RM), além do estado funcional (London Chest Activity of

Daily Living - LCADL). Os pacientes foram aleatorizados em grupos de TF: AI (exercícios

aeróbicos e resistência) e BI (exercícios calistênicos), realizados 3 vezes/semana por 12 semanas. Resultados: Os grupos AI e BI eram semelhantes no pré-tratamento. O grupo AI obteve melhora mais acentuada na FMP de FC e EC do que BI (3[2-5] vs 1[0-3]kg e 4[2-5] vs 1[0-2]kg, respectivamente; p<0,0001 para ambas). Contudo, os grupos melhoraram semelhantemente o EF (AI -3[-6-1] vs BI -1[-5-3]; p>0,05). A proporção de pacientes que melhoraram a FMP foi diferente entre AI e BI (95% e 60% [FC] e 95% e 68% [EC], p<0,05 para ambas), porém não houve diferença na proporção de pacientes que melhoraram o EF (67% e 57%, respectivamente; p>0,05). Conclusão: O TF de AI promove melhora mais acentuada da FMP de membros superiores comparado ao de BI, embora as duas intensidades de treinamento tenham promovido melhoras semelhantes no EF. Semelhantemente, a proporção de pacientes que melhoraram a FMP também foi maior no grupo de TF de AI, e a proporção de melhora do EF foi semelhante nas duas intensidades de treinamento.

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19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

23 Correlação entre a diferença da capacidade vital lenta e forçada com a atividade física na

vida diária em pacientes com DPOC – resultados preliminares

MOURE, Ana Cristina Schnitzler¹; PANTAROTTO, Victória de Almeida¹; VALLADÃO, Natália Vicentin¹; GROSSKREUTZ, Talita¹; MARTINEZ, Larissa¹; DONÁRIA, Leila¹; FURLANETTO, Karina

Couto¹; PITTA, Fabio¹; HERNANDES, Nidia Aparecida¹.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Introdução: Sabe-se que existe apenas uma fraca correlação entre o grau de limitação ao fluxo

aéreo, avaliado pelo volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), e o nível de

atividade física na vida diária (AFVD) em doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Estudos recentes têm demonstrado que em pacientes com DPOC que apresentam a capacidade vital forçada (CVF) menor do que a capacidade vital lenta (CVL), essa diferença pode estar relacionada a maior limitação ao fluxo aéreo e aprisionamento de ar. Portanto, é plausível pensar que a diferença entre CVL e CVF possa se correlacionar melhor com a AFVD em DPOC.

Objetivo: Correlacionar a diferença da CVL e CVF (CVL-CVF) com a AFVD em pacientes com

DPOC; e verificar as diferenças na AFVD entre indivíduos com CVL maior ou menor do que a CVF. Métodos: 28 indivíduos com DPOC (18 homens, 67±8anos, VEF1 41±13 %predito) tiveram

sua função pulmonar avaliada pela espirometria e foram divididos em dois grupos: CVL>CVF (maior obstrução) e CVL≤CVF. A AFVD foi avaliada pelo monitor de atividade física DynaPortque mensura, dentre outros, tempo gasto em pé e sentado. Resultados: No grupo geral, observaram-se correlações fracas entre CVL-CVF e variáveis da AFVD. Porém, quando as correlações foram estudadas nos diferentes grupos, CVL-CVF correlacionou-se moderadamente com tempo gasto em pé (r=-0,56) e sentado (r=0,58) nos pacientes com CVL>CVF; enquanto que naqueles com CVL≤CVF, as correlações aconteceram opostamente sendo positiva com tempo gasto em pé (r=0,57) e negativa com tempo gasto deitado (r=-0,62). Quando comparados ambos os grupos, houve uma tendência em os indivíduos com CVL>CVF gastarem menos tempo gasto em pé (P=0,10) e mais tempo sentado (P=0,08). Conclusão: Indivíduos com maior obstrução ao fluxo aéreo, segundo a diferença CVL-CVF, tendem a gastar mais tempo em atividades sedentárias, sendo a CVL-CVF correlacionada moderadamente com o tempo gasto nessas atividades.

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19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

24 Mudanças na capacidade de exercício e atividade física na vida diária após treinamento

físico em pacientes com DPOC sobrepesos e obesos comparados a pacientes com IMC normal

NASCIMENTO, Laiza Francine1; BISCA, Gianna Waldrich1; ANDRADE E NOBREGA, Gabriela1;

MORITA, Andrea Akemi1; HERNANDES, Nídia1; PITTA, Fábio1; FURLANETTO, Karina Couto1. 1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina, Londrina – Paraná.

Introdução: Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentam

diminuição da capacidade de exercício (CE) e da atividade física na vida diária (AFVD). Entretanto, os efeitos do treinamento físico (TF) sobre mudanças na CE e AFVD considerando o IMC dos pacientes com DPOC ainda não foram totalmente elucidados. Objetivos: Comparar a CE e AFVD de indivíduos com DPOC classificados em eutróficos (IMC<25 kg.m-2) ou

sobrepesos e obesos (IMC≥25 kg.m-2), antes e após um programa de TF de alta intensidade. Métodos: Neste estudo longitudinal, 38 pacientes com DPOC foram separados em grupo

eutrófico (GE: n=18; 66±8 anos; IMC=21±2 kg.m-2; VEF

1=30[21-37]%predito) e grupo

sobrepeso ou obeso (GSO: n=20; 67±7 anos; IMC=32±3 kg.m-2; VEF

1=41[31-56]%predito).

Todos os indivíduos realizaram treinamento físico de alta intensidade, 3 vezes/semana por 12 semanas. As avaliações pré e pós treinamento incluíram: função pulmonar (espirometria), CE (teste de caminhada de seis minutos - TC6min) e nível de AFVD (Dynaport Activity Monitor e

Sensewear Armband, utilizados simultaneamente durante 2 dias, 12 horas/dia). Resultados:

O GE e o GSO não apresentaram diferenças na avaliação inicial do TC6min e AFVD (P>0,05 para todos). Após o TF houve melhora do TC6 no GE (444±82 vs 494±86 metros; P<0,0001) e no GSO (426±84 vs 477±93; P<0,0001). A quantidade de AFVD se manteve após o TF (P>0,05 para todas as variáveis) em ambos os grupos, porém, houve redução do gasto energético total no GE (1153[1010-1315] vs 645[451-1081]kcal; P=0,03) e no GSO (1173[1018-1494] vs 958[558-1161]kcal; P=0,005). Não houve diferenças nas mudanças observadas entre GE e GSO (P>0,05 para todos os deltas). Conclusão: Pacientes com DPOC sobrepesos e obesos que realizam treinamento físico de alta intensidade respondem de maneira semelhante aos pacientes eutróficos; ambos melhoram a capacidade funcional de exercício e realizam a mesma quantidade de atividade física na vida diária com maior eficiência (i.e. menor gasto energético).

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

25 Perfil de tabagistas que procuram atendimento especializado em um programa para a

cessação tabagística

OLIVEIRA, Gabriela Martins de1; RAMOS, Dionei1; FREIRE, Ana Paula Coelho Figueira1;

UZELOTO, Juliana Souza1; SILVEIRA, Ana Clara1; LEAL, Alice Cristine de Souza1; SILVA, Berta

Lúcia Mendonça1; DANTAS, Vanessa de Melo1; RAMOS, Ercy Mara Cipulo1. 1 Instituição: Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho FCT/UNESP, Presidente

Prudente, SP- Brasil.

Introdução: O fumo crônico é considerado uma pandemia e afeta todos os tipos de indivíduos.

O tratamento ideal é composto pela associação das terapias cognitivo comportamental e farmacológica. Conhecer melhor esses pacientes traz resultados mais positivos durante a cessação tabagística. Objetivo: Analisar as características clínicas de tabagistas que buscaram atendimento especializado para cessação tabagística. Método: Foi realizada uma análise retrospectiva, em um período de 15 meses, dos dados coletados na avaliação inicial de tabagistas que buscaram o Programa de Orientação e Conscientização Antitabagismo da UNESP-Presidente Prudente. Resultados: Foram coletados dados de 194 indivíduos (59,7% mulheres), com média de idade de 49,5±11,7 anos, IMC 25,7±4,4 kg/m2, consumo de

cigarros/dia 21,3±11,3; 84,5%,realizaram em média 2,5±2,7 tentativas para parar de fumar anteriormente. No teste de Fagerstrom 32,4% apresentaram nível elevado de dependência à nicotina. Em relação aos critérios clínicos de dependência física à nicotina apresentados nos últimos 12 meses a partir da avaliação, 73,7% relataram desejo incontrolável de fumar, 54,2% tiveram dificuldade de evitar a hora, o local e/ou quantidade de cigarros, 64,4% apresentaram dor de cabeça, tontura e/ou irritabilidade em abstinência; 47,4% precisaram fumar mais para sentir o mesmo grau de satisfação, 42,7% deixaram de fazer alguma atividade que lhe dava prazer por conta do cigarro e 97,4% sabiam dos malefícios que o cigarro traz a saúde. No questionário motivacional de Proshaska e DiClemente 89,6% apresentaram-se na fase de contemplação, caracterizada pela ambivalência, pois o indivíduo conhece os malefícios do cigarro e ainda quer fumar. Conclusão: As características clínicas de tabagistas que buscam atendimento especializado são em sua maioria composto de mulheres idade média de 49,5 anos, IMC de 25,7 kg/m2, consumo de 21,3 cigarros/dia, que realizaram tentativas anteriores

de cessação, cursaram o ensino médio completo, apresentaram nível elevado de dependência à nicotina e presentes na fase motivacional de contemplação.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

19 e 20 de junho de 2015 Londrina – PR

26 Relação entre a pressão inspiratória nasal e capacidade de exercício em pacientes com

DPOC

PANTAROTTO, Victória1; MOURE, Ana Cristina Schnitzler1: VALADÃO, Natália1; MARTINEZ,

Larissa1; DONÁRIA, Leila1; FURLANETTO, Karina Couto1; HERNANDES, Nidia Aparecida1;

PITTA, Fabio1; PROBST, Vanessa Suziane1,2.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

2 Centro de Pesquisa em Ciências da Saúde (CPCS), Universidade Norte do Paraná (UNOPAR),

Londrina, Brasil.

Introdução: Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) podem apresentar

diminuição da força muscular inspiratória e da capacidade de exercício. A força muscular inspiratória pode ser medida pela pressão inspiratória nasal (SNIP), porém a relação entre capacidade de exercício e força muscular inspiratória não foi totalmente elucidada em indivíduos com DPOC. Objetivo: Comparar a capacidade máxima e submáxima de exercício de pacientes com DPOC que apresentam ou não fraqueza muscular inspiratória (FMI), bem como verificar a relação entre essas variáveis. Métodos: Trinta pacientes com DPOC (17 homens; 66±8 anos; VEF1: 45±18% previsto) tiveram a SNIP avaliada pela manovacuometria digital, e

pontos de corte (PCs) de 60 cmH2O e 70% do valor previsto foram utilizados para classificá-los

em dois grupos segundo a presença ou não de FMI. A capacidade máxima de exercício foi avaliada com o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT) e a submáxima com o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) e teste de endurance (TE) com carga constante em cicloergômetro. Resultados: Pacientes com FMI definida de acordo com ambos PCs tiveram pior desempenho no ISWT (metros: 352 vs 497 e % do previsto: 54 vs 76) e na duração do TE (183 vs 507; P<0,05 para todos). A SNIP em cmH2O correlacionou-se com a distância

percorrida no ISWT (metros e % do previsto) e duração do TE (r=0,61, r=0,69 e r=0,55; respectivamente), enquanto a SNIP em % do previsto correlacionou-se com a distância percorrida no ISWT (em % do previsto) e com o tempo do TE (r=0,70, r= 0,57; respectivamente). Conclusão: Pacientes com DPOC e fraqueza muscular inspiratória avaliada pela SNIP apresentam pior capacidade máxima e submáxima de exercício do que aqueles sem fraqueza. Além disso, a força muscular inspiratória avaliada pela SNIP correlaciona-se com a capacidade de exercício em pacientes com DPOC.

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Anais do Congresso LFIP 20 anos: ajudando a construir a história da Fisioterapia Respiratória.

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27 Classificação Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease(GOLD) ABCD utilizando

diferentes instrumentos para avaliar os sintomas: resultados preliminares

QUADROS, Ana Flávia Oliveira¹; BELO, Letícia Fernandes¹; PAES, Thaís¹; HERNANDES, Nidia Aparecida¹; PITTA, Fabio¹., PROBST, Vanessa S.¹.

1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Departamento de Fisioterapia,

Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina-PR.

Introdução: A avaliação dos sintomas para classificação do índice multidimensional (GOLD

ABCD) pode ser realizada utilizando dois instrumentos: Modified Medical Research Council (mMRC) ou COPD Assessment Test (CAT), com o ponto de corte ≥10 pontos (CAT-10). Em um recente estudo foi proposto um novo ponto de corte para o CAT (≥ 17 pontos), que seria mais discriminativo. Porém, não há um consenso na literatura se os dois instrumentos classificam o paciente na mesma graduação e se os pontos de corte estão adequados. Objetivos: Comparar a graduação na classificação do GOLD ABCD utilizando diferentes instrumentos para avaliar sintomas. Métodos: Trinta e oito pacientes com DPOC (20 homens; 66+8 anos; VEF1

54+15 % previsto; TC6min 477+81 metros) foram classificados de acordo com o GOLD ABCD. Primeiramente, utilizando a escala mMRC, depois o CAT com o ponto de corte ≥10 pontos (CAT-10), de acordo com o proposto pelo GOLD e finalmente, o CAT com um ponto de corte ≥ 17 pontos (CAT-17). Adicionalmente, foram avaliadas a função pulmonar (espirometria), capacidade funcional de exercício (Teste de caminhada de 6 minutos [TC6min]) e o número de exacerbações no último ano (questionário geral). Resultados: Quando comparada a graduação na classificação do paciente no GOLD ABCD utilizando o CAT-10 com o CAT-17 houve diferença estatisticamente significativa (p=0,004), assim como quando comparado o CAT-17 com o mMRC (p=0,003), sendo que nas duas comparações o CAT-17 classificou um maior número de pacientes como menos graves. A comparação do CAT-10 com o mMRC não mostrou diferença significativa (p=0,6). Conclusão: Estes resultados preliminares mostram que não há diferença ao se utilizar o mMRC ou o CAT-10 para a classificação no GOLD ABCD. E que o CAT-17 é capaz de identificar uma maior proporção de pacientes menos graves. Porém, novos estudos com amostras maiores são necessários para confirmação dos resultados.

Referências

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