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Mesquita, Maria Elizabeth; Florenzano, Maria Beatriz Borba. URI:

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Academic year: 2021

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Cidades gregas do Ocidente e a água

Autor(es):

Mesquita, Maria Elizabeth; Florenzano, Maria Beatriz Borba

Publicado por:

Annablume Clássica

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/24554

DOI:

DOI:http://dx.doi.org/10.14195/1984-249X_2_6

Accessed :

11-Mar-2021 03:19:18

digitalis.uc.pt

impactum.uc.pt

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EDITORIAL

Jonatas R. Alvares

Gabriele Cornelli

ARTIGOS

Urbanização e a Construção da Paisagem no

Alto Império Romano: a Colônia de Augusta

Emerita

Airan dos Santos Borges

O Poeta e a Cidade: Platão Enfrenta Homero

Alzira Silvestre dos Santos

A Paixão Política de Platão: sobre Cercas

Filosóficas e sua Permeabilidade

Gabriele Cornelli

O Desrespeito das Leis Sociais e a Ruína

Humana no Hipólito de Eurípides

Helena Vasconcelos

Os Tipos de Justiça na Kallípolis

José Wilson da Silva

Cidades Gregas do Ocidente e a Água: estudo

comparativo entre os sistemas de captação e

dispensa da água nas Poleis de Metaponto e

Poseidonia

Maria Elizabeth Mesquita

Maria Beatriz

Borba Florenzano

Civitas In Civibus Est, Non In Parietibus (De

Urbis Excidio 6,6). História e Tempo Eterno

na ‘Arquitetura Cívica’ de Roma Antiga em De

Civitate Dei de Santo Agostinho

Pedro Paulo Alves dos Santos

O Esquema Decorativo da Sala do Trono do Rei

Neoassírio Ashurnasirpal II

Philippe Racy Takla

Diversões Públicas em Roma: da Fase

Republicana à Fase Imperial

Priscilla Adriane Ferreira Almeida

Lei, Retórica e Democracia – o Uso das Leis no

Discurso Forense

Priscilla Gontijo Leite

A Natureza do Discurso Verdadeiro a partir

de uma Abordagem Convergente em Platão e

Isócrates

Robson Régis Silva Costa

O Cuidado de Si no Epicurismo

Thiago Rodrigo de Oliveira Costa

Sobre a Autodidaxía e a Autárkeia de Epicuro

Miguel Spinelli

TRADUÇÃO

Performance e Inteligibilidade: traduzindo Íon,

de Platão

Marcus Mota

RESENHA

François Chamoux, A Civilização Grega. Lisboa,

Portugal: Edição 70, 2003, 344 pp.

ISBN: 972-44-1139-7

Maria Carolina Alves dos Santos

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issn 2179-4960

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R E V I S T A

ARCHAI JOURNAL: ON THE ORIGINS OF WESTERN THOUGHT

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Maria Elizabeth Mesquita*

Maria Beatriz Borba Florenzano**

CIDADES GREGAS DO

OCIDENTE E A ÁGUA

RESUMO: Este estudo, em fase de elaboração para

disser-tação de mestrado e, portanto, ainda em fase de conclusões parciais, pretende comparar as características dos sistemas de captação e dispensa da água utilizados pelos gregos, nas poleis de Poseidonia e Metaponto. Tem como objetivo avaliar as semelhanças e diferenças entre os sistemas de manejo da água utilizados e buscar melhorar a compreensão daquele que é considerado um dos critérios orientadores da escolha do local de assentamento de colônias e definidor de certas características de urbanização por eles realizadas. Abrange o período entre os séculos VIII e IV a. C.

PALAVRAS-CHAVE: Metaponto, Poseidonia, manejo da água,

urbanização, drenagem

GREEK OCIDENTAL CITIES AND THE WATER: COMPARATIVE STUDY BETWEEN WATER MANAGEMENT IN METAPONTO AND POSEIDONIA

ABSTRACT: This study aims are to compare the

characteris-tics of the Greek Polis of Metaponto and Poseidonia water collec-ting and distribution systems. And also, display the differences and similarities between the water management systems used, as to better understand the criteria developed to orientate the place of settlements and also of certain urban characteristics chosen by the Greeks, between the VIII and IV centuries B.C.

KEYWORDS: Metaponto, Poseidonia, water management,

urbanization, drainage.

* Pós-graduanda em Arqueologia pelo MAE, USP; membro do LABECA - São Paulo - Brasil. ** Prof. Dra. em Arqueologia

do MAE, USP; Coordenadora do LABECA – São Paulo - Brasil.

DISSERTAÇÃO

S

abemos que estão registrados, desde aproximadamente 4000 a.C., sinais arqueológicos claros do avanço do homem na tentativa de dominar a água, processo que propiciou o surgimento da irrigação básica e evoluiu para o desenvolvimento da agricultura e das cidades. Diversas fontes textuais e artefatos nos mostram que os gregos já aplicavam tecnologia no domínio da água desde 2000 a.C., desde as civilizações minóica e micênica.

Lendo Aristóteles, vamos encontrar que teria sido a disponibilidade de água um dos fatores essenciais nas escolhas dos sítios onde se locariam as colônias gregas.

Por volta do século VIII a.C. os gregos, movidos pelo desejo de expansão comercial e pelos problemas causados por razões demográficas, se aventuraram pelo mar Mediterrâneo e fundaram diversas colônias, dentre as quais escolhemos duas para abordar neste projeto: Metaponto e Poseidonia.

A escolha se justifica por serem ambas exemplares com relação ao tipo de colonização grega na Itália onde os rios e as nascentes ditaram os avanços para o interior do continente e orientaram a

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o fato de serem geologicamente parecidas.

As cidades se encontram sobre áreas de karst, padrão de solo caracterizado por ser uma formação rochosa calcária muito peculiar, que se apresenta com aberturas para a superfície, cavernas, canais de drenagem subterrâneos e inúmeras nascentes. Este padrão geológico era bem conhecido pelos gregos antigos por ser dominante em regiões da Grécia continental. Morgantina, Megara, Siracusa e Agrigento, dentre outras, apresentam este mesmo tipo de solo, o que permite deduzir ter havido uma tendência na procurar por este padrão, o que poderia significar a existência de uma escolha consciente e padronizada para instalação de colônias.

Tanto Metaponto como Poseidonia têm origem aquéia, muito embora a primeira

630 a.C.) e a segunda, secundária (600 a.C.), porque se acredita ter sido fundada por gregos provenientes de Síbaris, esta sim, uma colônia grega aquéia primária. Ambas se encontram em território italiano, nas costas de golfos, estando Metaponto no Golfo de Taranto e Poseidonia no Golfo de Salerno. O período entre a fundação e declínio de ambas é muito semelhante.

Poseidonia é exemplo de urbanismo chamado “eixo central com ruas paralelas”, onde predomina uma longa rua principal, cortada no centro por um eixo perpendicular, local de concentração dos espaços e edifícios públicos. A regularidade de Poseidonia provavelmente está ligada ao fato da cidade ter sido planejada e executada em pouco tempo.

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Pe rc e b e - s e g ra nde c u ida do c o m o abastecimento e uso da água. Exemplificando, havia uma piscina no ginásio, grande o suficiente para possibilitar a natação de número considerável de habitantes. A presença de uma estrutura destas dimensões indica que havia abundância no fornecimento de água ( Crouch,1993).

Metaponto apresenta planta urbana com aspecto relativo ao IV século a.C., porém os numerosos estudos em escavações mostram uma implantação inicial seguramente derivada da idade clássica (Greco, 1990). Suas imponentes muralhas inicialmente são do século. VI a.C. modificadas no século V a.C., contendo uma área aproximada de

140-145 ha de terreno. Apresenta perfeita sistematização entre canais de drenagem e as entradas monumentais das muralhas (Adamesteanu,1973). Há indicações também, da presença de canais de drenagem de grande porte já por volta do século IVa.C (Adamesteanu,1975), que separavam a área dos templos da ágora, bem como de estruturas monumentais, como o ekklesiasterion/teatro com capacidade calculada para aproximadamente 7500-8000 pessoas, o que indica uma população total considerável (12500, segundo Carter,1990), acomodadas dentro da cidade. Tal condição, é de se esperar, certamente demandaria sistemas para manuseio da água muito bem elaborado.

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A atual fase desta pesquisa, ainda em fase de elaboração, como anteriormente destacado, permite-nos veicular algumas considerações iniciais:

•  A  posição  geográfica  destas  cidades  e  sua distribuição urbana esta intimamente ligada ás possibilidades de manuseio da água dentro dos conhecimentos da época. •  Os  gregos  absorveram  o  conhecimento  advindo do oriente e do Egito, somando, rapidamente, criações importantes para o desenvolvimento do domínio da água, como é o caso dos aquedutos e dos sifões. O manejo da água era aplicável não só para sobrevivência, também para o lazer e prazer humano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E

OBRAS CONSULTADAS

ADAMESTEANU, D. Metaponto, Napoli: La Buona Stampa,1973.

BELSON, R.P. The Hydrology of Karst Urban Areas. in Dilamarter and Csallany, 1977, 162-75.

of Urban Hydrology. Paris: UNESCO Studies & Reports in Hydrology, 1979.

CARTER, J.C. Excavation in the Territory of Metaponto (76, 78,79,80,81-82,82-89).Institute of Classical Archaeology, The University of Texas at Austin.

CROUCH, D.P. Environmental Geology of Ancient Greek Cities. Environmental Geology, Heildelberg: vol 27(3), 04, 1996.

FISHER-HANSEN, T.;NIELSEN, T.H.,AMPOLO,C. Italia and Kampania. in An Inventory of Archaic and Classical Poleis, Oxford/New York:Oxford University 2004.

GOLDBERG, P.,MACPHAIT, R. Practical and Theorical Geoarchaeology. MA, USA :Blackwell Publishing Co,2006. GRECO, E. Spazi Pubblici e Impianti Urbani, in Magna Grecia-Arte e Artigianato,A cura di G. Pugliesi Carrtelli, Milano,Electa,1990.

RICH, J; WALLACE–HADRILL, A. City and Country in the Ancient World. Routledge, N.Y., 1994.

PEDLEY,J., SEVINK, J. Excavations at Paestun 1984. Am. J. of Archaeology, vol 89.

WARD-PERKINS, J. B. Cities of Ancient Greece and Italy planning in Classical Antiquity. London: Sidgwick & Jackson, 1974.

WYCHERLEY, R. E. How the Greeks Built Cities. London: Macmillan& Co. Ltd, 1962.

Recebido em Setembro de 2008. Aprovado em Dezembro de 2008.

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