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Emanuele Coccia - A Vida Das Plantas_ Uma Metafísica Da Mistura (2018, Cultura e Barbárie)

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(1)

EMANUELE COCCIA  EMANUELE COCCIA 

A

A V I

V I DD A

A D A S P L A N T A S

D A S P L A N T A S

UMA METAFÍSICA DA MISTURA  UMA METAFÍSICA DA MISTURA 

(2)

Ma

Matttteo Coccieo Coccia a (1976-(1976-20012001))

(3)

 Do

 Dos

s c

ca

atto

orrze a

ze ao

os

s d

de

eze

zen

no

ov

ve a

e an

no

oss,

, fu

fui

i a

allu

un

no

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de

e

um

um c

col

olé

ég

giio

o a

ag

grrííc

col

ola do

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nte

eri

rio

or,

r, iiso

sollado no

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s c

camp

ampos

os

d

da I

a Itál

táliia c

a ce

entral.

ntral. E

Essta

tav

va al

a ali i par

para

a apre

aprende

nder

r um

um

““ve

verrda

dade

deiiro

ro of

ofííc

ciio

o ””. A

. Assssiim

m, , e

em

m ve

vez

z de m

de me

e dedi

dedic

ca

ar ao

r ao

e

estud

studo

o das

das llííng

nguas c

uas cllás

ásssiic

cas

as, , da l

da liite

terat

ratura,

ura, da hi

da históri

stória

a

e

e da

da mat

mate

emát

mátiic

ca

a c

como t

omo todos

odos o

os m

s me

eus ami

us amig

gos,

os, pa

passe

sseii

m

miinha a

nha ado

dolle

esc

scê

ênc

nciia

a lle

endo l

ndo liivro

vros de

s de bo

botâ

tâni

nic

ca,

a, pa

pattol

olog

ogiia

a

ve

veg

ge

eta

tall, , quí

quím

miic

ca ag

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rária,

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hortiic

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ura e

e e

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ntomo

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og

giia.

a.

 As

 As p

plla

an

ntta

ass,

, ssu

ua

as n

s ne

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ce

essssiid

da

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de

es e s

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ua

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en

ça

as

s e

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m

o

os

s obj

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ettos

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giia

ados de

dos de e

est

studo ne

udo ness

ssa e

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scol

ola.

a. E

Essssa

a

e

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xpo

possiiç

ção c

ão coti

otidi

dia

ana

na e

e prol

prolong

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ada

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res i

s ini

nic

ciial

alm

me

ent

nte

e

tão afastado

tão afastados

s de m

de miim m

m mar

arc

cou de

ou de m

mane

aneiira

ra de

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fini

nittiiva

va

m

me

eu olha

u olhar

r so

sobre

bre o m

o mund

undo

o. . E

Esste

te lliivro é

vro é a t

a te

enta

ntati

tiva

va

de re

de ressusc

ssusciittar as i

ar as ide

deiia

as n

s nasc

asciidas de

das dess

sse

es c

s ciin

nc

co a

o anos de

nos de

c

cont

onte

em

mpl

pla

çã

ão de

o de sua nat

sua nature

urez

za,

a, d

de

e se

seu si

u sillê

ênc

nciio,

o, d

de

e sua

sua

apa

apare

rent

nte

e iindi

ndiffe

erre

enç

nça

a a

a tudo aqui

tudo aquillo

o a

a que

que c

cham

hamam

am

cultura.

(4)

 É

 É e

evvid

ide

en

ntte

e q

qu

ue

e h

á sso

om

me

en

ntte

e u

um

ma

a

subs

substtânc

ânciia,

a, q

que

ue é

é ccomum n

omum náo som

áo some

ent

nte

e a

a

ttodo

odos o

s os

s ccorpos

orpos, , m

mas t

as ta

ambé

mbém

m a

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odas as

as

al

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mas e

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esp

spííri

ritos

tos, , e

e qu

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ellã

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náo é o

out

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cco

oiisa se

sa senão D

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eus

us. . A

A subs

substtânc

ânciia d

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onde

vêm t

m todos

odos os

os ccorp

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os se

se ccha

hama

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ma

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érriia

a;;

a substânc

a substânciia d

a de

e onde ve

onde vem t

m tod

oda a

a allm

ma se

a se

cchama raz

hama razão

ão o

ou e

u esp

spííri

rito.

to. E é

E é e

evi

vide

dent

nte

e que

que

 De

 Deu

us

s é

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a ra

azzã

ão

o d

de

e tto

od

do

os

s o

os

s e

essp

píírriitto

os

s e

e a

a

m

ma

atté

érriia

a d

de

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odos o

s os c

s co

orpos

rpos..

David de Dinant

David de Dinant

T

Th

his is

is is a

a bl

blue

ue pl

plane

anet,

t, but

but iit t iis

s a

a g

gre

ree

en

n

world.

world.

K

(5)
(6)

Das plantas,

Das plantas,

ou d

ou da

a or

oriige

gem do n

m do noss

osso mund

o mundo

o

Po

Pouco fuco faallaamos delas mos delas e e mal samal sabebemos smos seeus us nomesnomes. . A A ffililosoosoffiaia a

as negs neglliigencigencioou desde u desde semsempre, copre, com dem despresprezo zo mamaiis do qs do que ue poporr di

distraçãstraçãoo.1.1SSãão o oo o ornamrnamento cóento cósmsmicoico, , o acidente ineso acidente inessesencial encial e co

cololorido rido relegrelegado àado às ms maargrgens dens do camo campo po cocoggninititivovo. A. As ms metrópoletrópoleses co

contemporânentemporâneaas as s as coconsidnsideraeram os bim os bibelôs supérbelôs supérffluoluos da decora-s da decora-çã

ção urbo urbanaana. . Fora dFora dos muroos muros da s da cicidade, dade, sãsão po paraarasisitas tas ——erervas vas ddani ani--nhas

nhas —ou obj—ou objetos de proetos de produção em mdução em maassassa. A. As pls plantas sãantas são a fo a feridaerida se

sempre mpre abeaberta rta do esnobdo esnobismo ismo memetaftafísiísico co que que defdefinine nosse nossa a cultcultura.ura. O

O reretotorno rno do do recrecaalcadolcado, , de que de que é neé nececessássário rio nos lnos liivvrararmos pararmos para nos

nos conconsiderasiderarmos difrmos difeerentesrentes: : hohomemens, ns, raraciocionais, senais, sereres s espiespiriritu- tu-a

ais. is. ElElaas ss sãão o tumoo o tumor cr cóósmsmico ico do humanido humanismosmo, , os deos dejjetos queetos que o es

o espíripírito to aabsolbsoluto não couto não consenseggue eue eliliminar. minar. As ciências da As ciências da vividada também

também aas s negneglliigegencinciam. “A am. “A bibioolologia gia atual, atual, coconcebincebida da com bacom basese no

no que sque saabebemos smos sobre o aniobre o animal, mal, pratipraticamecamentnte nãe não o leva eleva em com contanta a

as plantas”;2s plantas”;2“a “a lliiterateratura etura evovoluciluciononista paista padrãdrão o é é zozooocêcêntrica”. Entrica”. E os ma

os manuais nuais de de bibioolloogia agia abobordam “de mrdam “de má á vvoontade antade as pls plantas cantas comoomo o

ornamernamentontos sobre a s sobre a áárvorvore re da da vviida, da, mamaiis do que cos do que como as mo as fformaormass que p

que permiermititiram a eram a essssa a áárvorvore sobrevire sobreviver e ver e crecrescescer”r”.3.3 11

EMANUELE COCCIA 

(7)

Não se

Não se trata simplesme

trata simplesmente de

nte de uma

uma in

insuf

sufiici

ciência e

ência epi

pistemol

stemoló

ó--g

gica: “enqua

ica: “enquanto

nto a

ani

nima

mais,

is, nos ide

nos identif

ntificam

icamos mui

os muito

to ma

mais i

is ime

medi

dia

a--tam

tamente c

ente co

om os

m os outro

outros animais do

s animais do que

que com a

com as plant

s plantas”.4

as”.4A

Assim,

ssim,

os

os ci

cienti

entistas,

stas, a

a ecol

ecolo

og

gia radical

ia radical e

e a

a soci

socieda

edade

de ci

civ

vil

il e

estã

stão

o e

enga

ngajado

jadoss

há dé

há déca

cada

das n

s na li

a libera

beração

ção dos ani

dos animai

mais,

s,5

5e a

e a denún

denúnci

cia da se

a da separ

para

açã

ção

o

entre home

entre homem e

m e animal

animal (a máquin

(a máquina a

a antro

ntropo

poló

lóg

giica d

ca de que

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ala a

ffilo

ilosof

sofia

ia)6se

)6se to

tornou um luga

rnou um lugar comum d

r comum do mundo

o mundo in

intelectua

telectual.

l. Ma

Mass

pa

parec

rece qu

e que ni

e ninguém

nguém jjama

amaiis quis co

s quis contestar a

ntestar a superio

superiorid

ridade

ade da

da v

viida

da

animal

animal sobre

sobre a

a vi

vida

da veg

vegeta

etal l e

e o di

o direito

reito de

de v

viida e

da e de m

de mo

orte da pri-

rte da

pri-meira sobre a

meira sobre a seg

segunda: v

unda: viida se

da sem person

m personali

alidade e

dade e se

sem di

m dignid

gnidade,

ade,

e

esta nã

sta não

o me

merec

rece nenh

e nenhuma empati

uma empatia be

a benevo

nevolente nem o exercíci

lente nem o exercício

o

do mo

do morali

ralismo que os

smo que os se

sere

res

s vi

vivos supe

vos superio

riore

res con

s conseg

seguem

uem mo

mobi

billii--zar

zar. . Nosso chauvi

Nosso chauvini

nismo ani

smo animali

malist

sta8se

a8se re

recusa

cusa a

a ir a

ir além de

lém de “uma

“uma

lliinguage

nguagem de a

m de ani

nimais

mais que não se

que não se presta a

presta ao

o relato

relato de uma verda

de uma verdade

de

 v

 ve

eg

ge

etta

all””..9

9N

Ne

esssse

e sse

en

nttiid

do

o,

, o

o a

an

niim

ma

alliissm

mo

o a

an

nttiie

essp

pe

ec

ciisstta

a n

ão

o p

pa

assssa

a d

de

e

um

um antropo

antropocentrismo que

centrismo que in

interio

terioriz

rizo

ou

u o da

o darwini

rwinismo es

smo estende

tendendo

ndo

o narc

o narcisi

isism

smo h

o huma

umano

no a

ao

o re

reino

ino a

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nima

mal.l.

Ma

Mas

s e

elas nã

las não

o se

se deix

deixam aba

am abalar po

lar por e

r essa

ssa pro

prollo

onga

ngada negli

da negligê

gên-

n-cia: demonst

cia: demonstram

ram uma

uma iindi

ndiffere

erença

nça sob

sobe

erana

rana pe

pelo

lo mundo

mundo hu-

hu-ma

mano

no, , pela

pela cul

culttura d

ura dos po

os povo

vos, p

s, pela

ela alt

alternânci

ernância

a dos re

dos reiino

nos e

s e da

dass

época

épocas. A

s. As plant

s plantas pa

as parece

recem a

m ausentes, co

usentes, como que

mo que ext

extravi

raviada

adas num

s num

lo

long

ngo e su

o e surdo sonho

rdo sonho quí

quími

mico

co. . Não têm s

Não têm se

enti

ntidos,

dos, m

ma

as nã

s não es

o estã

tão

o

tranca

trancadas

das em

em si,

si, lo

longe

nge disso:

disso: nenhum o

nenhum outro v

utro viiv

vente a

ente adere

dere ma

maiiss

do que

do que e

elas

las a

ao

o mundo ci

mundo circundante.

rcundante. Não têm olho

Não têm olhos ne

s nem ouvi

m ouvidos

dos

que

que lhes

lhes permitam di

permitam disti

stingui

nguir a

r as f

s form

orma

as d

s do

o mundo e

mundo e mul

multi

tipl

pliicar

car

sua imag

sua imagem na i

em na iri

ridescência de core

descência de cores e sons que a

s e sons que atri

tribuí

buímo

mos a el

s a ele.1

e.10

0

Partici

Participam d

pam da

a to

totali

talidade

dade do mundo

do mundo e

em tudo que e

m tudo que enco

ncontram. As

ntram. As

pl

plantas nã

antas não

o co

corre

rrem,

m, nã

não

o po

podem

dem vo

voa

ar:

r: não sã

não são ca

o capa

pazes

zes de

de pr

priiv

vii--lleg

egiiar um lu

ar um luga

gar es

r espec

pecíf

ífico

ico e

em relaçã

m relação

o a

ao

o re

resto do

sto do e

espa

spaço,

ço, de

devem

vem

(8)

permane

permanecer

cer o

onde es

nde estão.

tão. O

O es

espaç

paço,

o, para

para elas,

elas, náo se

náo se esmiga

esmigallha

ha

num

num tabulei

tabuleiro

ro heterogê

heterogêneo d

neo de d

e dififer

erença

enças g

s geog

eográ

ráfficas; o mundo

icas; o mundo

se

se co

condensa

ndensa no pedaço de c

no pedaço de chão e

hão e de c

de céu

éu que ocup

que ocupam

am. . D

Dififerente

erente

me

mente da ma

nte da maiio

ori

ria d

a dos ani

os anima

maiis supe

s superio

riores

res, , ela

elas nã

s não

o têm nenhuma

têm nenhuma

relaçã

relação sel

o seleti

etivva

a co

com o que a

m o que as rodei

s rodeia: estã

a: estão

o, , e

e só po

só podem e

dem estar

star,,

co

constantemente e

nstantemente expo

xposta

stas a

s ao

o mundo

mundo que a

que as circund

s circunda. A

a. A vviida ve

da veg

ge

e

ta

tal l é

é a

a vi

vida e

da enqua

nquanto

nto e

expo

xposiçã

sição i

o integ

ntegra

ral,

l, e

em con

m conti

tinui

nuidade

dade a

absol

bsolu

u

ta e

ta e em

em comunhão

comunhão g

glo

lobal co

bal com o a

m o ambient

mbiente.

e. É com o f

É com o fim de a

im de aderir

derir

o má

o máxximo

imo possív

possíve

el ao mundo

l ao mundo que

que des

desenvol

envolvem um c

vem um corpo

orpo que

que

priv

privilileg

egia a

ia a supe

superf

rfíci

ície

e a

ao v

o vol

olum

ume:

e: “A propo

“A proporçã

rção

o muit

muito

o eleva

elevada

da da

da

superf

superfíc

íciie e

e em rel

m rela

açã

ção

o a

ao v

o vo

ollume na

ume nas pl

s plantas é um de

antas é um de se

seus tra

us traços

ços

ma

mais

is ca

cara

racterísti

cterísticos.

cos. É atra

É através de

vés dessa

ssa vasta

vasta supe

superf

rfíci

ície,

e, liliteralmente

teralmente

espalhada

espalhada pelo

pelo ambi

ambient

ente,

e, que a

que as plantas a

s plantas abso

bsorv

rvem

em os re

os recu

cursos d

rsos dii

ffus

usos no

os no espa

espaço

ço nece

necessá

ssário

rios a se

s a seu cresci

u cresciment

mento

o””..1

11

1Sua

Sua ausê

ausênci

ncia de

a de

mov

moviimento

mento é

é a

apena

penas o

s o re

revers

verso

o de su

de sua

a a

adesã

desão

o iint

ntegra

egral l a

ao

o que lhes

que lhes

a

aco

contece e a

ntece e a se

seu ambi

u ambient

ente.

e. N

Não se pode separa

ão se pode separar —

r —

nenem m fifisisiccaamementntee ne

nem m memettaaffsisiccaamementntee

—a pl

—a planta do mund

anta do mundo

o que a

que a a

acol

colhe.

he. E

Elã é

lã é a

a

ffo

orm

rma

a ma

maiis i

s intensa, ma

ntensa, maiis radical,

s radical, ma

maiis para

s paradi

digmá

gmáti

tica do e

ca do esta

star-

r-

no-no-mu

mundo.

ndo. IInterrog

nterroga

ar a

r as plantas é

s plantas é compree

compreender

nder o que signif

o que signifii

ca estar-no-mundo. A planta encarna o laço mais íntimo e mais

ca estar-no-mundo. A planta encarna o laço mais íntimo e mais

eleme

elementar que

ntar que a

a vviida pode es

da pode estabe

tabelecer

lecer com o mundo

com o mundo. . O

O inv

inve

erso

rso

tam

também é

bém é vverda

erdadeiro

deiro: : elã é

elã é o o

o obse

bservatóri

rvatório

o ma

mais

is puro

puro para

para con

con

templar o mu

templar o mundo

ndo e

em sua

m sua to

totali

talidade

dade. . S

Sob o

ob o soi o

soi ou sob a

u sob as nuve

s nuvens,

ns,

misturando-misturando-se à

se à ág

água

ua e

e a

ao v

o vento,

ento, sua

sua vviida é

da é uma int

uma interminável

erminável

cont

contem

empl

pla

açã

ção

o cósmi

cósmica

ca, , se

sem disso

m dissociar os obj

ciar os objetos e a

etos e as subs

s substâncias

tâncias,,

ou, d

ou, dit

ito de out

o de outra

ra fforma

orma, , a

aceit

ceitando to

ando toda

das a

s as nua

s nuances, até

nces, até se

se ffundi

undirr

com

com o mundo,

o mundo, a

até co

té coin

incid

cidiir com su

r com sua

a subs

substânc

tância.

ia. N

Nunca p

unca podere

odere

m

mos co

os compreende

mpreender uma pl

r uma plant

anta

a se

sem ter comp

m ter compreendid

reendido

o o que é

o que é o

o

mundo.

mundo.

EMANUELE COCCIA 

(9)

 A

 A eexxtteennssãão o ddo o ddoommíínnio io dda a vviiddaa

El

Ela

as viv

s vive

em a

m a dist

distâ

âncias sidera

ncias siderais

is do mundo

do mundo huma

humano

no, , como a

como a

qua

quase to

se tottali

alidade dos out

dade dos outro

ros vi

s vivent

ventes.

es. Essa

Essa seg

segreg

rega

açã

ção n

o ná

áo

o é

é uma

uma

simpl

simples ilusão cul

es ilusão culttural

ural, , é

é de

de natureza

natureza ma

mais p

is pro

roffunda.

unda. S

Sua

ua ra

raiiz se

z se

encontra no metabolismo.

encontra no metabolismo.

 A

 A sso

ob

brre

evviivvê

ên

ncciia

a d

da

a q

qu

ua

asse

e tto

otta

alliid

da

ad

de

e d

do

os

s sse

erre

es

s vviivvo

os

s p

prre

essssu

up

õe

e a

a

exist

existência de

ência de out

outros v

ros viv

ive

entes

ntes: : to

toda fo

da form

rma

a de

de vviida e

da exi

xig

ge qu

e que

e jjá ha

á hajja

a

 v

 viid

da

a n

no m

o mu

un

nd

do

o.

. O

Os h

s ho

om

me

en

ns p

s prre

ecciissa

am

m d

da

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da

a p

prro

od

du

uzziid

da

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pe

ello

oss

ani

animais e

mais e pelas

pelas pl

plantas. E os a

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nimais supe

mais superio

riore

res ná

s náo so

o sobrevi

brevivveriam

eriam

se

sem a

m a vviida que t

da que troc

roca

am recip

m recipro

rocam

camente g

ente gra

raça

ças a

s ao

o proce

processo de al

sso de

alii--me

mentaçã

ntação.

o. V

Viv

ive

er é

r é e

esse

ssenci

ncia

almente vi

lmente viver da

ver da vvid

ida de

a de o

outrem

utrem: : vi

viver

ver

na

na e a

e atra

través da vi

vés da vida que

da que out

outros so

ros soube

ubera

ram co

m construi

nstruir ou

r ou inv

inve

entar.

ntar.

H

Há um

á uma e

a espé

spécie

cie de pa

de para

rasit

sitismo

ismo, , de

de ca

canib

niba

allismo

ismo univ

unive

ersa

rsal,

l, próp

própria

ria

a

ao do

o domín

mínio

io do vi

do vivente: ele

vente: ele se

se ali

alimenta de

menta de si me

si mesm

smo

o, , só cont

só contem

em--pl

pla

a a

a si me

si mesm

smo,

o, precisa

precisa disso

disso para

para out

outras f

ras forma

ormas e

s e out

outros

ros m

mo

odos

dos

de e

de exxiistênci

stência

a. . Co

Como

mo se

se a

a vviida e

da em su

m sua

as f

s fo

orm

rma

as ma

s maiis compl

s complexa

exass

e

e arti

articul

culadas nunc

adas nunca p

a pa

assa

ssasse

sse de uma imensa

de uma imensa taut

tauto

olo

logia cósmica:

gia cósmica:

elã pressu

elã pressupõ

põe a

e a si mesma

si mesma, , só p

só pro

roduz

duz a

a si mesma

si mesma. . É po

É por isso q

r isso que a

ue a

 v

 viid

da

a p

pa

arre

ecce

e ssó

ó p

po

od

de

er

r sse

e e

exxp

plliicca

ar

r a

a p

pa

arrttiir

r d

de

e ssi m

i me

essm

ma

a.

. A

As

s p

plla

an

ntta

ass

re

repres

prese

entam a úni

ntam a única brecha na

ca brecha na a

auto

utorre

rreffere

erenci

nciali

alidade do v

dade do viv

ive

ente.

nte.

2

2

(10)

Nes

Nesse se sentisentidodo, , a a vviida superioda superior par parerece nunca ter tidce nunca ter tido o rerelaçlaçõesões imediatas c

imediatas com o mundo om o mundo sesem m vvida: ida: o primeiro o primeiro amambibiente de ente de todotodo  v

 viivveenntte e é é o do doos s iinnddiivvíídduuoos s dde e ssuua a eessppéécciie e e e dde e oouuttrraas es essppéécciieess..  A v

 A viidda a ppaarreeccee devedever ser ser ser seu u prpróprióprio o memeiioo,, seseu u prpróprióprio lo lugugar.ar. Só  Só aass plantas cont

plantas contraravvêm a êm a eessa ssa regregra topra topoolólóggica de ica de autoautoininclusão. clusão. NáoNáo precisam da

precisam da mediação de outmediação de outros serros serees s vivivovos pas para ra sobsobrerevviviver. Ner. Nemem a

a desejam. Tdesejam. Tududo o o que exio que exigegem é m é o muno mundodo, , a a realirealidade edade em sem seusus co

compomponentes manentes maiis es ellemeementares: pedrantares: pedras, s, ágágua, ar, luzua, ar, luz. . VVeeeem om o mundo

mundo aantes que ntes que ele ele seja haseja habibitado tado popor fr formaormas de s de vviida suda superioperio re

res, veem o res, veem o reaal l em em suasuas fs formaormas mas mais ancestrais. is ancestrais. OOu, u, aantes, ntes, enen cont

contraram vim vida lá da lá oonde nenhum outnde nenhum outro oro orgrganismo conanismo conseseggue isue isso.so. T

Traransfnsfoormarmam tm tudo o que tocam eudo o que tocam em m vviida, fda, faazem zem da da mamatéritéria, doa, do a

ar, r, da luz soda luz sollar ar o que será o que será para o repara o resto sto dos sedos seres res vviivovos um espas um espaçoço de

de hahabitbitaaçãção, o, um mundo. um mundo. A A aautotroutotroffia - ia - é é o noo nome me dadado do a a eessssee poder

poder de de MiMidas que das que permipermite transte transfformar ormar em em alialimento mento tudo tudo oo que

que se se totoca e ca e tudo tudo o que se o que se é é —não —não é é simpsimplesmentlesmente uma fe uma foormarma ra

radical dical de de autoautononomia amia allimenimentar, tar, é é sobretudo sobretudo a a capacapacidcidaade qude quee e

elas têm de transflas têm de transfoormarmar a r a energia solenergia solar ar didispersa pespersa pelo lo cosmos emcosmos em corpo vi

corpo vivovo, a ma, a matéria disftéria disfoorme rme e e didisparasparatada tada do do mundo mundo em em rearealili da

dade coerente, ode coerente, ordenada rdenada e e uniunitáritária.a. S

Se é e é ààs pls plantas que devemantas que devemos os perguntperguntar o que é o muar o que é o mundondo, , éé po

porque rque sãsão elao elas que “fs que “faazem mundzem mundoo””. O . O mundmundo é, o é, para para a a gragrandende ma

maioioria dos ria dos oorgrganismos, anismos, o proo produto duto da da vviida da vegevegetal, tal, o proo produto daduto da col

colonionizaçãzação do o do plplaneaneta peta pelas plantas, desdlas plantas, desde tee tempos imemoriais.mpos imemoriais. Não a

Não apenapenas “o os “o orgrganismo anianismo animal é mal é iinteinteiramramente conente constistituítuído do pepelaslas su

substâncbstâncias orgâias orgânicas pronicas produziduzidadas pelas pelas pls plantas”,antas”,1co1como tambémo tambémm “a

“as plantas superios plantas superiores represeres representntaam 90% m 90% da bioda biomamassa ssa eucarioeucariottaa do plane

do planeta”.2ta”.2O O conjconjunto unto dos dos objobjeetos e tos e dos udos utentensílisílios que nos que nosos ce

(11)

co

combustívmbustível, os mel, os medicamedicamentoentos), s), mmaas, sobretudo, s, sobretudo, a a tototalitalidade dade dada  v

 viidda a aanniimmaal l ssuuppeerriioor r ((qquue e tteem m ccaarráátteer r aaeerróóbbiiccoo) s) se e aalliimmeenntta a ddaass tro

trocacas os orgrgânicas gânicas gaasosasosas des dessssees ss seereres s (o (o ooxixigêgêninioo). ). NoNosssso muno mundodo é um f

é um faato vto vegegetal antes de setal antes de seer um fr um faato to anianimamall.. O

O aaristoristotelismo ftelismo foi oi o primeiro o primeiro a a levar levar eem m coconta nta a a posiçãposição lo liimimi nar da

nar das plantas, s plantas, dedescrescrevendo-vendo-aas como um ps como um pririncíncípipio o de de aaninimamaçãçãoo e

e de psde psiquiiquismo unismo univverersasal. l. A A vviida da vegvegeetativtativaa ((psypsycché hé trtroophiphikkêê) nã) nãoo era

era simplsimplesmesmente, ente, parpara o aa o aristoristotelitelismo smo da da AAntntiiguidade e guidade e da Ida Idadadede Médi

Média, a, uma cuma claslasse se didististintnta a de fde foormrmaas de s de vviida eda espespecífcíficaicas os ou umau uma uni

unidade taxodade taxonônômicmica a seseparaparada dda daas outs outrasras, , e e sim sim um luum lugagar parr par ti

tilhlhaado do por tpor todos os sodos os seereres s vivvivos, os, inindifdifererenteentememente da dnte da distiistinçãnçãoo entre

entre plantas, animais e plantas, animais e hohomemens. ns. Um priUm princíncípipio o aatratravés dvés do qualo qual “a

“a vviida peda pertence rtence a a totodos”dos”.3.3 Pe

Pelalas pls plaantasntas, , a a vivida da sse e dedeffinine e iininicicialmentalmente ce comoomo circulaçãocirculação dos se

dos sereres s vivivos e, povos e, por car causa usa dissodisso, , se se coconstnstiitui tui na na didissemssemiinaçãnação o dadass fformaormas, s, na na didiffereerença nça dadas es espéspécies, dos reinocies, dos reinos, s, dos mdos modoodos de s de vividada.. Co

Contntudoudo, , eelas las nánáo são são ino intermetermedidiárioários, ags, ageentes ntes do ldo liimimiar ar cócósmismi co entre viv

co entre vivo o e e nãnãoo--vvivivoo, , esespípíritrito o e e mamatéria. téria. SSua cua cheghegaada da à à terrterraa ffirme e irme e susua ma multultipiplilicacaçãção o permitipermitiraram prom produzir duzir a a quaquantintidade ddade dee matéri

matéria e de ma e de maassa ssa oorgârgâninica de que a ca de que a vviida superioda superior se r se cocompõe empõe e se

se alialimenta. menta. MaMas também, s também, e e sobsobrerettudoudo, , elaelas transfs transfoormarmararam pam parara se

sempre mpre o rosto do o rosto do nosso plnosso planeta: faneta: foi oi aatravés través da da ffoototossíntese ssíntese queque nossa a

nossa atmotmosfsfera era paspassou a tsou a ter maer mais is ooxixigêgêninioo;4;4 é aé aiindnda ga graraçaças às àss pl

plantas e antas e a a sua sua vviida que da que os orgaos organinismos anismos animamais is supesuperirioores podemres podem pro

produzduziir a er a energia necenergia necessássáriria a a a sua sua sobrevisobrevivêncivênciaa. . E poE por e ar e atratravésvés de

dellaas que nosso ps que nosso pllaneta proaneta produz duz sua sua aatmotmosfsfera era e e ffaaz respiz respirar rar osos se

sereres que cobrem sua s que cobrem sua pele. pele. A A vviida dada das pls plantas é uma antas é uma cocosmogonismogoniaa em a

em atoto, , a a ggêneênese se coconstnstaante de nosso cosmnte de nosso cosmos. os. A A bobotânitânica, ca, nenessssee se

(12)

a

as fs formaormas de s de vviida cada capapazes de zes de ffototossíntese ossíntese como dcomo divivinindadedades is inunu ma

mananas e s e mamateriais, teriais, tititãs dométãs domésticosticos que nás que náo o precisaprecisam de m de vviioolênlên cia pa

cia para ra ffundar novos mundos.undar novos mundos. D

Deesse sse poponto nto de de vviista, sta, aas plants plantas aas abalam um dos pilbalam um dos pilareares das da bi

bioolologgia e ia e dadas ciências nas ciências naturais dos últturais dos últimoimos sés sécuculolos: a s: a priprimamazzia doia do me

meio io sobre sobre o vio vivvente, ente, do mundo do mundo sobre sobre a a vviida, do da, do esespapaço soço sobre bre oo sujeito

sujeito. A. As plantas plantas, s, susua história história, sua a, sua eevovoluçãlução, o, provprovaam que m que os os vivi  v

 veennttees s pprroodduuzzeem m o o mmeeiio o eem m qquue e vviivveemm, , eem m vveez z dde e ssiimmpplleessmmeennttee sere

serem obm obrigadorigados a s a se se adaptadaptar a ar a ele. ele. ElElaas mos modidiffiicaram para caram para semsem pre

pre a a estrutura mestrutura metaetaffísiísica ca do mundodo mundo. . CoConvnvididamam--nonos a s a pensapensar r oo mu

mundo ndo ffísico como o ísico como o conjconjunto unto de todos os de todos os objobjetos, o etos, o eespaspaço queço que compreende

compreende a a tototalitalidade ddade de tudo o e tudo o que que ffoioi, , é é e e seserárá: : o hoo horizrizontontee defi

definitinitivo vo que que jjá náá náo o totolera lera nenhumnenhuma a exterioriexterioridadade, o code, o contintinentenente a

absolbsoluto. uto. TToornando rnando possívpossível o mundo de el o mundo de que que sãsão parte o parte e e concon teúdo

teúdo, as , as plplantas destroem a antas destroem a hihierarquierarquia toa topopolólógica gica que que paparecerece rein

reinar ar sobre o sobre o cosmos. cosmos. DDemonstemonstram ram que a que a vviida é da é uma rupturauma ruptura da

da asassimetria simetria entre entre cocontintinente e nente e contconteúdeúdoo. . QQuauando ndo há há vvida, oida, o cont

continente inente jaz no cojaz no conteúnteúdo do (e (e éé, po, portartantonto, , contcontido ido por epor ele) ele) e  v

 viiccee-v-veerrssaa. O . O ppaarraaddiiggmma a ddeessssa a iimmbbrriiccaaççãão ro reeccíípprroocca a é é o o qquue e ooss a

antintiggos jos já noá nomemeaavam soprovam sopro (pneumà).(pneumà). S Soopraprar, respirarr, respirar, , signifsignificaica de

de ffaato to ffaazer zer esesta eta exxperiênciperiência: o que nos cona: o que nos contém, tém, o ar, se o ar, se totornarna co

conteúdo em nteúdo em nós, e, inós, e, invnversaersamente, mente, o que o que esestava tava cocontintido em ndo em nósós se

se totorna rna o que nos conto que nos contémém. . RespiRespirarar signifr significa eica estar imestar imerso rso numnum me

meio io que nos penetra com a mque nos penetra com a mesma esma iintntensiensidade com que nósdade com que nós o pene

o penetramtramos. os. AAs s plplantas transfantas transfoormarmararam m o mundo o mundo na na rearealilidadedade de u

de um sopro, m sopro, e é e é a a partpartiir der dessa ssa estrutura toestrutura topopolólóggica que a ica que a vvididaa deu a

deu ao coo cosmsmos qos que tentaremue tentaremoos, s, nesneste lite livvro, ro, descdescrever rever a a noção denoção de mundo.

mundo.

1 177

(13)

D

Da

as plant

s plantas, ou da

as, ou da vi

vida do

da do espí

espíriritto

o

El

Ela

as ná

s náo

o têm m

têm má

áos para

os para manejar o m

manejar o mundo

undo, , e

e, , no ent

no entanto

anto, , se

se

ria difícil encontrar agentes mais hábeis na construção de formas.

ria difícil encontrar agentes mais hábeis na construção de formas.

 A

 As

s p

plla

an

ntta

as

s n

áo

o ssá

áo

o a

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na

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áo

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no

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no

osssso

o cco

ossm

mo

oss,,

sáo

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também as e

s espécies que a

spécies que abri

briram para

ram para a

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da o mundo

o da

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z do mundo o

mundo o lugar

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idade

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in

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ta. Foi

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através

través da

das pl

s plantas su

antas super

perio

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res que a

s que a terra fi

terra firme

rme sse

e

afirmou como o espaço e o laboratório cósmico de invenção de

afirmou como o espaço e o laboratório cósmico de invenção de

formas e de modelagem da matéria.1

formas e de modelagem da matéria.1

 A a

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ussê

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ncciia

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ão

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, ma

as

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ntte

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s a

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n

sequênci

sequência de

a de uma imersã

uma imersão

o se

sem re

m resto

sto na próp

na própri

ria ma

a matéri

téria,

a, que e

que elas

las

mod

modelam incessa

elam incessanteme

ntemente.

nte. As pl

As plantas

antas co

coin

incid

cidem

em co

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s fforma

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nventam:

entam: to

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rmas sã

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o para

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declinaçõ

nações do ser

es do ser e

e

não apena

o apenas do f

s do fa

azer

zer e

e do agir.

do agir. C

Cri

riar uma

ar uma ffo

orma

rma signi

signiffic

ica

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atra

traves-

ves-

sá-sá-lla c

a co

om to

m todo

do se

seu s

u ser, co

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mo se a

attra

ravves

essam

sam id

idades ou etapas

ades ou etapas da

da

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própri

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a exi

xistência.

stência. À

À a

abstraçã

bstração

o da

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criação

o e

e da técnic

da técnica

a —que

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orma

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s sob a co

condi

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ção de e

de exxcl

clui

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r o cria

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do

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r e o pro

o produto

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r do process

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nsforma

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ção -

o - a

a pl

planta opõe a

anta opõe a

imedi

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atez da me

a metam

tamorf

orfo

ose

se: : enge

engendrar signif

ndrar significa sem

ica sempre se

pre se tra

trans-

ns-3

3

1

(14)

fformaormar. r. AAos paros paraadoxdoxos os da cda coonsciência que snsciência que só saó sabe fbe figuraigurar fr formaormass sob a

sob a cocondindição de dição de diststiinguingui--llas de as de si mesi mesma sma e e da reada realliidade dade de de queque sã

são os mo os modeloodelos, a plants, a planta a opõopõe e a a iintntiimidmidade ade aabsobsolutluta a entre entre sujeitsujeitoo,, ma

mattéria e éria e iimagmagiinaçãonação: : iimaginmaginar ar é é se se totornar o que rnar o que se se iimagmagiina.na. Não se

Não se trata etrata exclxclusivusivamamente de ente de iintntiimimidade e dade e de imediatez: de imediatez: aa g

gêênesnese dae das fs formaormas atis atinge nange nas ps plantlantas uma intas uma intensiensidade inacedade inacessívssívelel a

a quaqualquer outro vlquer outro viviveente. nte. DDififeererentemntemente ente dos ados aninimamais is supesuperiorio re

res, cus, cujo jo desdesenvoenvolvlvimento se imento se intinterrerroompe mpe aassim que ssim que o ino indidivvííduoduo cheg

chega a a a sua matursua maturiidade sexualdade sexual, , aas pls plantas nantas nãão o param de param de se se desedesenn  v

 voollvveer r e e ccrreesscceerr, m, maass, s, soobbrreettuuddoo, n, nãão o ppaarraam m dde e ccoonnssttrruuiir r nnoovvooss órg

órgããos e os e novnovaas pas partes de rtes de seseu própu próprio rio corpo corpo (f(foolhas, lhas, fflloreores, partes, parte do t

do tronronco, co, etc.) etc.) de de que fque foram oram priprivvaadadas os ou de u de que que elaelas prós própriprias as sese lilivvrarararam. m. SSeeus us corpos scorpos sãão uma indo uma indústriústria a morfmorfooggenéenétitica ca iininintnterer rupta

rupta. . A A vviida vegda vegetaetatitivva a é é o alambio alambique cósmque cósmico ico da mda meetamtamorforfoosese uni

univversaersall, , a a popotêncitência a que que permipermite a te a totoda foda forma rma nanascescer (se r (se conscons ti

tituituir a r a partir de partir de inindidivvííduoduos que s que têm têm uma uma fforma orma didiffereerente), nte), ssee de

desesenvonvolvlveer (mor (modifdificar icar sua sua próprópria fpria forma orma no tempono tempo), ), se se reprodureprodu zi

zir difr difeererenciandnciando-o-se (multse (multipiplilicar car o eo exixistestente nte sob a sob a condicondiçãção o de de oo modif

modificaicar) r) e e morremorrer (r (deixar deixar o difo difeererente triunfnte triunfaar sr sobre obre o io idênticodêntico).).  A

 A ppllaanntta a é é uum m ttrraannssdduuttoor r qquue e ttrraannssfoforrmma a o o fafatto o bbiioollóóggiicco o ddo o sseerr  v

 viivvo o eem m pprroobblleemma a eessttééttiicco o e e ffaaz z ddeessssees s pprroobblleemmaas s uumma a qquueessttãão o ddee  v

 viidda a e e dde e mmoorrttee.. E por i

E por isssso to também queambém que, , aantes da ntes da momodernidernidade cartesianadade cartesiana que

que redureduziziu o espíriu o espírito to a a sua sua sombra sombra aantrontropopomórfmórficicaa, , aas pls plaantasntas fforaoram m coconsinsideraderadas podas por sér séculos coculos como a mo a ffoorma rma paradiparadigmágmátitica daca da e

exxististêncênciia a da rda raazãzão. o. DDe e um eum espíspíritritoo qque ue se se eexxeerrcce e na na modemodellaaggeemm d

de e si si memesmo.smo. A  A medimedida deda dessa ssa cocoinincicidêncidência ea era ra a a semsemente. ente. NNa a sese me

mente, de fnte, de faatoto, , a a vviida vegda vegetaetatitivva a demonstra todemonstra toda da sua sua raracicioonalinali da

(15)

de

de um modelo

um modelo ffo

orma

rmal l e

e se

sem

m o me

o meno

nor e

r erro.

rro.2

2T

Trata

rata--se

se de

de uma

uma

racio

racionali

nalidade

dade aná

anállo

oga

ga à

à da p

da prá

ráxi

xis ou da produção.

s ou da produção. Po

Poré

rém,

m, ma

mais

is

pro

proffunda

unda e r

e radical,

adical, poi

pois con

s concer

cerne a

ne ao cosm

o cosmos em

os em sua

sua to

totali

talidade

dade e

e

náo

o exclusivame

exclusivamente a

nte a um i

um indi

ndivvíduo

íduo viv

vivo:

o: é

é a ra

a racio

cionali

nalida

dade q

de que

ue

enga

engajja

a o mundo

o mundo no de

no devvir de

ir de um

um vi

vivente singular. E

vente singular. Em

m o

outros ter

utros ter

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os, na

na sem

seme

ent

nte, a ra

e, a raci

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naliidade ná

dade náo é m

o é ma

aiis uma

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o

do psi

do psiquismo

quismo (seja

(seja e

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nimal ou huma

mal ou humano

no) ) o

ou o

u o atrib

atributo

uto de

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um

úni

único

co ente,

ente, ma

mas um f

s um fa

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to cósmico

smico. . É

É o modo

o modo de

de se

ser

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terial do cosm

cosmos.

os. Par

Para e

a exi

xisti

stir,

r, a

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planta de

anta deve s

ve se

e co

conf

nfundi

undir com

r com

o mun

o mundo

do, , e

e só pode f

só pode fa

azer iss

zer isso na f

o na fo

orma

rma da

da seme

sement

nte: o espa

e: o espaço em

ço em

que o a

que o ato

to da ra

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zão coabit

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com o devi

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matéria.

téria.

Essa

Essa iidei

deia

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esto

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se to

torno

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Plo--tin

tino

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e de

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stinho, , um d

um dos pil

os pila

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za no

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Rena

Renascime

scimento

nto. . “O

“O intelecto

intelecto univ

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l”, e

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Gio

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Bru

no,

no, “pree

“preenche tudo,

nche tudo, iillumi

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na o unive

erso e

rso e co

conduz a

nduz a nature

natureza a

za a

pro

produz

duzir sua

ir suas es

s espéc

pécies como

ies como co

conv

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ém; ; e

e é

é para

para a produção

a produção da

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coi

coisa

sas naturais o que nosso i

s naturais o que nosso int

ntelecto

electo é

é para

para a

a pro

produção o

dução ordenada

rdenada

da

das

s e

espé

spécies

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racio

ciona

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is [.[...].

]. O

Os Ma

s Mag

go

os o dizem f

s o dizem fecu

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sem

sementes,

entes, o

ou me

u mesmo o

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semeado

ador,

r, po

porque é

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matéria

a de tod

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as a

s as f

s fo

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s e, , seg

segundo

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a ra

razão e

zão e co

condi

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ção destas,

 v

 ve

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cípi

cípio

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orde

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r [...].

]. Pl

Plo

otin

tino o diz pa

o o diz pai e

i e

pro

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nito

tor, p

r, po

orque

rque di

dist

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ribu

bui as

i as se

seme

mentes no ca

ntes no campo da na

mpo da naturez

tureza

a e

e

é

é o ma

o maiis pró

s próxi

ximo di

mo dispensador de

spensador de fforma

ormas.

s. Para

Para nós,

nós, ele

ele é

é o arti

o artista

sta

in

interno

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porque

rque ffo

orma

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a e

e a

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conf

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igura do i

do int

nterio

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r, a

assim

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como do

como do iint

nterio

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r do germe

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ou da raiz

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e o tron

n

co, do

co, do tronco

tronco, , os

os primeiros ga

primeiros galho

lhos, dos g

s, dos ga

alho

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s princip

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os deri

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urra

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ne

errvva

a,,

de

(16)

ss--determin

determinadas é

adas épo

poca

cas,

s, traz de

traz de vvo

oltlta s

a se

eus

us humores das f

humores das fol

olha

has e

s e dos

dos

ffrutos a

rutos aos ga

os galho

lhos derivados,

s derivados, dos g

dos ga

alho

lhos derivados aos prime

s derivados aos primeiro

iross

galhos, destes ao tronco, do tronco à raiz.”3

galhos, destes ao tronco, do tronco à raiz.”3

Náo

Náo bas

basta re

ta reconhece

conhecer,

r, como

como ffe

ez a

z a tradição arist

tradição aristo

otéli

télica,

ca, que

que a

a

ra

razáo é

záo é o l

o lugar da

ugar das f

s formas (

ormas (

llóóccus us formarum), formarum), oo

 depósito de todas

 depósito de todas

a

as f

s forma

ormas que o mun

s que o mundo

do po

pode a

de abri

briga

gar.

r. E

Elã também é

lã também é sua

sua cau

causa

sa

ffo

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rmal e e

l e effic

icien

iente.

te. S

Se e

e exi

xiste uma ra

ste uma razáo é a

záo é a que def

que defiine a

ne a gê

gênese

nese

de ca

de cada uma

da uma da

das f

s forma

ormas de que

s de que o mundo

o mundo se

se co

compõe.

mpõe. IInversa

nversa

me

mente,

nte, uma

uma se

seme

mente é

nte é o exa

o exato

to opo

oposto d

sto da

a simpl

simples e

es exi

xistênci

stência

a vviir

r

tual de uma

tual de uma ffo

orma

rma com a

com a qua

qual é f

l é freq

requentem

uentemente

ente co

conf

nfundi

undida.

da. O

O

g

grã

rão é o

o é o es

espaç

paço

o me

metaf

tafísi

ísico

co o

onde a

nde a ffo

orma

rma jjá ná

á náo

o def

defin

ine uma

e uma pura

pura

apa

aparência ou o o

rência ou o objeto

bjeto de uma

de uma vi

visã

são

o, , nem o simples a

nem o simples aci

cidente de

dente de

uma

uma substância

substância, , ma

mas um destino

s um destino: : a

ao me

o mesmo tempo o

smo tempo o hori

horizo

zonte

nte

e

espe

specíf

cífico —ma

ico —mas i

s int

nteg

egral e a

ral e abso

bsoluto

luto —

—da exist

da existência de ta

ência de tal l ou

ou qual

qual

in

indi

divvíd

íduo

uo e

e o que permite co

o que permite compre

mpreende

ender su

r sua e

a exi

xistência e

stência e todo

todoss

os

os acont

acontecimento

ecimentos de

s de que e

que ellã

ã se

se co

compõe como

mpõe como ffa

ato

toss

ccósmiósmiccosos

 e

 e

náo purame

o puramente su

nte subj

bjetiv

etivos.

os. IIma

maginar

ginar ná

náo si

o signif

gnifica

ica col

colo

ocar

car uma

uma

ima

image

gem i

m inerte e

nerte e imaterial

imaterial di

diante dos olho

ante dos olhos,

s, m

ma

as co

s contemplar a

ntemplar a

fforça

orça que permit

que permite transf

e transfo

orma

rmar o mundo

r o mundo e

e uma porção de su

uma porção de sua

a

matéria em

matéria em

umuma a vivida singda singulaular.r.

 Imag

 I

magin

inando

ando, a

, a sem

semente

ente to

torna ne

rna ne

cess

cessá

ária uma

ria uma vviida,

da, deix

deixa

a se

seu corpo

u corpo se

se emparelhar com o curso

emparelhar com o curso do

do

mundo. A semente é o lugar onde a forma não é um conteúdo do

mundo. A semente é o lugar onde a forma não é um conteúdo do

mundo,

mundo, m

ma

as o se

s o ser do mundo

r do mundo, , sua

sua fforma

orma de

de vi

vida.

da.

 A r A raazzááo o é é uummaa se

semmeentente, , pois, pois, didiffeerentrenteemementnte e do do quque e a a momodedernrniidadade de se se obstiobstinou enou emm pensar,

pensar,

 não é o e

 não é o espa

spaço d

ço da

a co

contempl

ntemplaçã

ação

o estéril

estéril, , nã

não

o é

é o espa

o espaço

ço

da

da existência in

existência intenci

tencio

onal

nal da

das f

s forma

ormas,

s, m

ma

as a fo

s a força

rça que faz e

que faz exi

xistir

stir

uma

uma imag

imagem

em como destino

como destino es

espec

pecífífico

ico de

de tal o

tal ou qua

u qual i

l ind

ndiv

ivíd

íduo o

uo ou

u

obj

objeto.

eto. A

A ra

razão é

zão é o que permi

o que permite a um

te a uma imag

a imagem s

em se

er um destin

r um destino

o,,

e

esp

spa

aço de

ço de vvid

ida to

a total,

tal, hori

horizo

zonte espa

nte espacial e tem

cial e tempo

pora

ral.

l. É nece

É necessida

ssidade

de

cósmica e não capricho individual.

cósmica e não capricho individual.

E M

(17)

P

Poor umr uma fa fiillosofosofiia da naa da naturezatureza

Este

Este lilivro vro pretende rpretende reaeabribrir a r a quequestão do stão do mundo mundo a a partipartir da r da vividada da

das pls plantaantas. s. FaFazer isszer isso o signisigniffica reaica reatar ctar coom uma tradição antim uma tradição antigaga..  Aq

 Aquuiillo a o a qquuee, d, de e mmaanneeiirra a mmaaiis s oou u mmeennoos s aarrbbiittrráárriiaa, c, chhaammaammooss ffililosoosoffia ia nanascesceu e u e se se cocompreendia, nmpreendia, na a oorigemrigem, , como umcomo uma a iintnter- er-roga

rogaçãção o sobre a sobre a natureza do mundnatureza do mundoo, , como como um discurso um discurso sobre asobre a física

física ((fferi eri ttêêspsphyshyseeôsôs)) oou sobre u sobre o cosmoso cosmos ((peperi ri kkoosmsmoou).u). E Essa ssa esco esco--llha nada tiha nada tinhnha de a de cacasuasual: l: ffaazer zer da natureza da natureza e de do o cosmcosmos oos os objs objetosetos priv

privililegegiados do pensiados do pensaamemento nto signifsignificava icava aaffirmairmar implr impliciicitametamentntee que o pe

que o pensamnsamento ento só ssó se e totorna frna fililosoosoffia aia ao o se se coconfnfrorontar com entar com esssseess o

objbjetoetos. s. E E em em ffaace ce do mundo mundo do e e da da natureza que natureza que o hoo homem mem popodede  v

 veerrddaaddeeiirraammeenntte e ppeennssaarr. . EEssssa a iiddeennttiiddaadde e eennttrre e mmuunnddo o e e nnaattuurreezzaa está

está lolonge nge de sede ser bar banal. nal. PoiPoiss naturezanatureza designava ná designava náo o o que pre-o que pre-ce

cede de a a aatitivvididaade dde do espírito espírito o humahumanono, , nenem o opom o oposto da cultura,sto da cultura, ma

mas o que permite a tudo s o que permite a tudo nanascescer e r e devidevir, r, o prio princíncípipio o e e a a fforçaorça res

respoponsánsáveis pveis pela gela gênesênese e e e pelpela transfa transfoormarmaçãção o de tode todo do e e qualqualquerquer obj

objeto, eto, coisacoisa, , entientidade dade oou idu ideia eia que que eexiste e xiste e existiexistirárá. . IIdentifdentificaricar natureza e

natureza e cosmos sicosmos signifgnificica a aantntes de es de tudtudo o ffaazer zer da da natureznatureza a nánáoo um pri

um princíncípipio sepao separarado, do, mmaas as aquiquilo lo que que se se eexxpriprime me eem tudo m tudo oo

44

2

(18)

que

que éé. . IInvnveersarsamemente, o nte, o mundo mundo nánáo é o é o coo conjnjunto unto lólóggico ico de todde todosos os objeto

os objetos, s, nem uma tonem uma totaltaliidade mdade metaetaffísiísica ca dos sedos sereres, mas, mas a s a fforçaorça ffíísisica ca que aque atravessa travessa tutudo do o que se o que se engendra e engendra e se se transftransfoormarma. . NáoNáo há nenh

há nenhuma seuma sepapararaçãção o entre a maentre a matéritéria e a e o o iimaterimaterial, al, a a hihistóstóriria e a e aa ffísicaísica. . NNum plano um plano mamais is microscópimicroscópico, co, a a naturenatureza é za é o que o que permitepermite es

estar tar no munno mundodo, , ee, i, invnversaersamente, tmente, tudo udo o que lio que liga ga uma cuma cooisa isa aaoo mundo

mundo ffaaz parte de sua naz parte de sua naturezatureza.. H

Há á váriovários sés séculoculos, salvo s, salvo rarararas es exceçxceções, a ões, a ffililosoosoffia náia náo o con- con-templ

templa ma mais a ais a natureza: o dinatureza: o direitreito o de de trattratar ar e e de de ffalar alar do mundodo mundo da

das cois coisasas e dos ses e dos sereres s vivivovos náo hs náo humaumanonos cas cabe pribe princincipalmentpalmentee e

e eexclxclusivusivaamemente a nte a outras disciploutras discipliinasnas. . PlPlantaantas, anis, animamais, is, ffeenônôme me--nos a

nos atmotmosfsféricos coéricos comuns omuns ou eu extxtraordiraordinárionários, s, os eos elementolementos e s e susuaass co

combinmbinações, ações, aas cs coonstelnstelações, ações, os planetas e os planetas e aas es estrelstrelaas fs fooraram de-m de-ffininititivivaamemente expunte expulsos do lsos do cacatálogo itálogo imamaginário ginário de de seseus objetos deus objetos de e

estustudo pdo privrivililegegiados.iados.1A 1A partir do partir do sésécuculo Xlo XIIXX, , uma uma imeimensa nsa paparterte da

da experiência experiência de cde cada ada inindidivvídíduo uo se se totornornou ou objeto bjeto de uma de uma cecertarta censu

censurara: : desdesde de o io idealidealismo smo aallemãemãoo, t, tudo udo o que o que é é chamado dechamado de

c

ciiêêncnciias as humhumanaanass fo foi i um eum esfosforçrço po poolilicial, cial, aao o memesmsmo o temtempo po dedeseses-

s-pera

perantnte e dee e desespersesperado, ado, para fpara faazer desazer desapareceparecer o r o que proque provvém doém do na

naturatural l do dodo domínimínio o do cogdo cognoscnoscívíveel.l. O

O “f“fisioisiocídiocídio” —” —parpara ua usasar a r a papalavra lavra fforjorjaada da popor Ir Iaain in HHaamilmiltotonn G

Grarant2nt2—teve consequê—teve consequêncinciaas mas mais is nefasnefastas tas que a que a simplsimples dives divisãoisão dos conhecimento

dos conhecimentos entre as entre as difs difererentes centes corpoorporarações de eções de estudiostudiosos.sos. Ho

Hoje é je é muitmuito o natural para natural para aalguélguém que sm que se e pretende pretende ffilóilósofsofo o co- co-nhec

nhecer er os maos mais iis insinsignifgnificicaantntes aes acocontecimentontecimentos do passas do passado do de de suasua na

naçãção o enquaenquantnto o iignognora os ra os nonomemes, s, a a vivida ou a hida ou a históstóriria a dadas es espéspéciescies a

aninimamais e vegis e vegetaetais is de que de que se se alialimentmenta coa cotitididianameanamentnte.3Mas, e.3Mas, aalémlém de

desssse e aanalfnalfabetiabetismo smo popor der desuso, suso, a rea recusa cusa de rede recoconhecer qualquernhecer qualquer di

dignidade gnidade ffililosóosóffica ica à à natureza natureza e e aao coo cosmsmos proos produz um estraduz um estranhonho

EMANUELE COCCIA 

Referências

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