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Mediação. Métodos alternativos de Resolução de Conflitos. Prof. Leandro Gobbo 1

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Academic year: 2021

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Conceito de mediação

 Técnica de resolução de conflitos

intermediada por um terceiro mediador

(agente público ou privado) – que tem por objetivo solucionar pacificamente as divergências entre pessoas, fortalecendo suas relações (no mínimo, sem qualquer desgaste ou com o menor desgaste possível), preservando os laços de confiança e os

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Conceito de mediação

 Mediação é facilitadora.

 Se for mediação, o processo se desenvolve

sem que o mediador intervenha no mérito do conflito.

 Se houver intervenção no mérito, trata-se de outro método que pode ser adequado para determinada demanda, mas não deve ser

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Modelos de mediação: escola de Harvard

 Mediação da escola de Harvard, também

denominada mediação linear, mediação

satisfativa ou mediação tradicional/clássica.

• A mediação é um desdobramento da negociação, baseada em princípios.

• Tem um processo estruturado linearmente em fases bem definidas e tem por propósito o de reestabelecer a comunicação entre as partes para identificar os interesses encobertos pelas posições para com isso alcançar um acordo.

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Modelos de mediação: escola de Harvard

 Desenvolvido a partir dos anos 50 e 60 do século passado.

 Destinou-se, inicialmente, a contribuir para a superação dos impasses nas negociações da

Guerra Fria.

 Utilizou conceitos de psicanálise e linguística

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Modelos de mediação: escola de Harvard

 Técnicas:

Separar as pessoas do problema: relação interpessoal x problema concreto. Proteção do ego das pessoas.

Concentrar-se nos interesse, não nas posições. Por trás de posições opostas, há interesses compatíveis e interesses conflitantes.

Identificar opções de ganhos mútuos. Evitar: o julgamento prematuro, a busca de uma resposta única, a pressuposição de porção fixa e pensar que o problema do outro lhe é estranho.

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Modelos de mediação: escola de Harvard

 Técnicas:

Insistir em critérios objetivos. Exemplos: preço de mercado, custo de reposição, valor contábil depreciado.

Conhecer as chances de retirada. Técnica

denominada MAPAN – melhor alternativa para um acordo negociado.

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Modelos de mediação: circular-narrativa

 Mediação circular-narrativa, também denominada modelo de Sara Cobb.

Visão sistêmica, com foco tanto nas pessoas (suas histórias, relações sociais, de pertinência) quanto no conflito.

• Tudo se inter-relaciona reciprocamente e não pode ser visto de maneira isolada; tem foco tanto nas relações quanto no acordo.

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Modelos de mediação: circular-narrativa

 Aportes da teoria geral dos sistemas, especialmente a terapia familiar sistêmica, cibernética de primeira e segunda ordem, teoria do observador, teoria da comunicação e teoria da narrativa.

 A obtenção do acordo deixa de ser o objetivo prioritário da mediação.

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Modelos de mediação: circular-narrativa

 Tarefas do mediador:

Desestabilizar as histórias.

• Possibilitar que se construam novas histórias.

Microtécnicas (aspecto inicial das narrativas)

Modo interrogativo: perguntas informativas e

desestabilizantes.

Modo afirmativo: reformulação e

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Modelos de mediação: circular-narrativa

Minitécnicas (aplicadas sobre desdobramentos amplos das narrativas)

Externalização: condensação e nominalização do

problema, separação do problema objetivo das questões de pessoas, conotação negativa do problema.

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Modelos de mediação: circular-narrativa

Técnica

• Condução dos mediandos no sentido da desconstrução ou desestabilização das narrativas iniciais.

Macrotécnica

• Confluência de todas as técnicas no encontro de mediação.

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Modelos de mediação: transformativa

 Mediação transformativa, também conhecida como modelo de Bush e Folger.

Transformar a postura adversarial nas relações, pela identificação das necessidades das pessoas e suas capacidades de decisão e escolha.

• Busca uma postura colaborativa, refazendo os vínculos, e, como consequência natural, poderá

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Modelos de mediação: transformativa

 Acolhe técnicas da mediação satisfativa e aspectos da terapia sistêmica de família

 Elementos do paradigma da ciência

contemporânea, tais como a complexidade, instabilidade e intersubjetividade.

 Foco está na capacitação ou autoafirmação dos

mediandos, que se transformam para viabilizar o reconhecimento das diferenças, a identificação dos interesses e necessidades comuns, opções, dados de realidade e o entendimento.

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Modelos de mediação: transformativa

 Importância da visão relacional, que vinha substituindo a visão individualista.

 Aproveitar a oportunidade que o conflito

apresenta para a capacitação

(autodeterminação) e empatia

(reconhecimento).

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Modelos de mediação: transformativa

 Padrões de interação:

Procurar conexões. O argumento de um mediando é parte de uma relação ou série de interações que formam padrões maiores.

• Observar as regras implícitas de cada um desses padrões. • Perceber o contexto dos padrões.

• Perceber que um sistema de interações constitui ações interligadas, e observar como uma ação se liga à outra.

• Ter em conta que os eventos são cíclicos e refletem uns aos outros. Deve-se compreender os circuitos causais complexos em sua causalidade mútua.

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Modelos de mediação: transformativa

Modelo transformativo tem como meta a superação das posições iniciais dos mediandos e o respectivo padrão relacional, mediante a capacitação ou auto-afirmação.

• Perguntas voltadas para o empoderamento, e não para a desestabilização.

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Modelos de mediação: avaliadora

 Mediação avaliadora ou avaliativa.

• O mediador, depois de seguir todas as etapas, sem intervir no mérito do conflito, procurando soluções oriundas das propostas dos próprios interessados e na impossibilidade de alcançá-las, oferece sua opinião sobre o caso ao final, com o objetivo de facilitar o acordo.

• Pode ter característica ampla, ou se restringir ao ponto controvertido.

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 Dúvidas? Questões? Seu elefante Dumbo pisou no seu trabalho? Manda o PowerPoint?

Referências

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