IMPOSTOS – CURSO MODULAR DE DIREITO
TRIBUTÁRIO
IMPOSTOS MUNICIPAIS – Art. 156 da CF/88
1. IPTU (IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO)
Art. 156, § 1º da CF/88 – Sem prejuízo do art. 182, § 4º da CF/88 Poderá ter alíquotas progressivas – valor venal
Poderá ter alíquotas variadas em razão do uso e local do imóvel ↓
Facultativo ao Município a. Progressividade – valor venal
- + alíquota - + base de cálculo - Capacidade contributiva
- Fiscalidade (objetivo arrecadatório) b. Variadas (seletivas!!) – uso e local
- Exemplo: imóveis iguais, mesmo valor venal; porém residencial, outro comercial. se o município quiser estimular os imóveis residenciais neste bairro, poderá cobrar mais do imóvel comercial (objetivo regulatório → extrafiscal)
IPTU E PROGRESSIVIDADE - Art. 182, § 4º da CF/88
- Poderá ter alíquotas progressivas em razão da função social da propriedade → Lei ordinária federal – Estatuto da Cidade (Lei nº. 10.257/01)
- Imóvel que não cumpre a função social: a. Não utilizado = abandonado b. Não edificado = terreno
c. Subutilizado = utilização menor que o potencial que o imóvel propõe.
- Municípios com mais de 20.000 habitantes, a questão da ‘função social’ é regulado pelo plano diretor (regulação municipal).
- Medidas pelo não atendimento da função social: i) Notificação (Art. 5º, do Estatuto das Cidades)
ii) Dá-se o prazo de 1 ano para apresentar um projeto de obra.
iii) Se aprovado o projeto, dá-se o prazo de 2 anos para iniciar a obra. Não sendo realizado, a prefeitura utilizará o iptu para forçar o proprietário. assim será efetivado as ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS (Atual = 1% → 2% → 4% → 8% → 12%)
iv) Só poderá, no máximo, dobrar dentro de 1 ano;
v) Alíquotas progressivas no prazo máximo de 5 anos → se a função social for cumprida, a alíquota volta à original.
vi) no limite final de 15%, sob pena do IPTU configurar-se como confiscatório.
IPTU no CTN
- Art. 32 (FATO GERADOR) - Art. 33 (BASE DE CÁLCULO) - Art. 34 (CONTRIBUINTES)
I. Art. 32, §1º, CTN → ZONA URBANA
- Lei urbana deve definir o que é ZONA URBANA.
- Requisitos (basta ter apenas 2 para ser considerado como zona urbana): a) calçamento
b) iluminação pública c) abastecimento de água d) esgotos
e) escola/posto de saúde no máx. A 3km de distância
- EXCEÇÃO: ART. 32, § 2º DO CTN = ZONA URBANIZÁVEL OU
SÍTIO DE RECREIO → A LEI JÁ APROVOU LOTEAMENTOS OU
PARCELAMENTO DO SOLO. II. Art. 33, CTN (BASE DE CÁLCULO)
- Base de Cálculo -> Valor Venal = Valor que o imóvel alcançaria em condições normais de mercado
III. Art. 34, CTN (CONTRIBUINTES)
a. Proprietário = título registrado (art. 1.245 do CC/2002)
b. Titular de domínio útil => direito de superfície (art. 1.369 do CC/2002 = imóvel cedido a terceiro que poderá plantar ou construir no bem mediante pagamento ou de maneira gratuita)
c. Possuidor em qualquer título => ‘animus domini’ definitivo (ex: imóvel invadido) ≠ locatário
# TESES DO IPTU:
a) IPTU e Progressividade
- É inconstitucional a lei municipal que tenha aplicado as alíquotas progressivas ao IPTU em razão do valor venal antes da Emenda Constitucional nº 29/2000; sendo assim, a alíquota aplicável na época deve ser sempre a de menor valor (Súmula nº. 668/STF) b) IPTU e Estatuto das Cidades
- O IPTU somente poderá receber alíquotas progressivas para pressionar o cumprimento da função social da propriedade desde que observe os requisitos previstos no Estatuto das Cidades. Destacando-se a progressividade no decorrer do tempo.
c) O IPTU e o número de Imóveis
- Não há autorização constitucional para o IPTU receber alíquotas progressivas em razão do número de imóveis de um mesmo contribuinte. (Súmula nº. 589, STF)
d) IPTU e o M.P.L. (Muro, Passeio e Limpeza)
- Deve ser afastada qualquer aplicação de adicionais aos impostos se essa operação equivaler a uma sanção. De acordo com o CTN, todo e qualquer tributo só pode decorrer da prática de ato lícito, pois de atos ilícitos, tem-se como decorrência uma penalidade.
e) O IPTU e Terreno/Prédio
- É inconstitucional a cobrança do IPTU por mai de uma vez dentro do mesmo exercício financeiro. Isso ocorre porque o fato gerador do
IPTU comporta o ano inteiro, de modo que, se a cobrança vier em duplicidade tem-se, ao final, a ocorrência do BIS IN IDEM.
2. ITBI OU ITIV (IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO ONEROSA DE BENS IMÓVEIS OU DIREITOS A ELES RELATIVOS INTER VIVOS)
- Direitos reais (Art. 1.225 CC/2002) = EXCETO os DIREITOS DE GARANTIA (Hipoteca, penhor e anticrese)
- Imóveis:
- ITBI – Onerosa – Compra/Venda Inter vivos
- ITCMD – Não-onerosa - Doação - Art. 156, § 2º, CF/88
- IMUNIDADE = (determinada pessoa física quer participar de uma pessoa jurídica e transfere o imóvel para esta)
a. Fusão b. Cisão
c. Incorporação
d. Extinção da pessoa jurídica
- Para integralizar o capital social, a pessoa física transmite um imóvel, nesse caso, não incide o ITBI.
- Exceção = Se a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade principal a compra/venda e locação de imóveis.
ITBI no CTN
- Art. 35 ao 42 do CTN (FG, BC e Contribuintes)
- CUIDADO!!!! O ART. 35 DIZ QUE O ITBI É DE COMPETÊNCIA ESTADUAL!
a. Fato Gerador → transmissão do imóvel → registro do título translativo da
propriedade (art. 1.245 CC/2002)
b. Contribuintes (art. 42) → transmitente ou adquirente = qualquer um dos
dois, pois quem escolhe é o município (facultativo)
c. Base de Cálculo (art. 38) → valor venal do imóvel ≠ preço fixado pelas partes
(contrato)
# TESES DO ITBI:
a) ITBI e Progressividade
- É inconstitucional a lei do município que venha a aplicar progressividade de alíquotas, segundo o STF, pois somente os impostos pessoais podem ter alíquotas progressivas. (Súmula nº 656/STF)
b) ITBI e Imunidade
- Segundo a CF/88, não incide ITBI sobre a transmissão de imóveis decorrente de eventos societários.
c) ITBI e desapropriação/usucapião
- Não incide ITBI sobre modalidades de aquisição originária da propriedade, pois o seu fato gerador é a transmissão e não a aquisição da propriedade.
- Não incide o ITBI nos casos de desincorporação de imóvel, desde que este retorne para o mesmo sócio que o havia integralizado na sociedade.
e) ITBI e Fato Gerador
- O ITBI somente poderá ser exigido a partir do momento em que se der o registro translativo de propriedade. Antes disto, não há que se falar em prática de fato gerador.
3. ISS ou ISSQN → IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - Serviço de Qualquer Natureza
- Conceito: É todo serviço/trabalho lícito material ou imaterial contratado mediante retribuição (art. 594, CC/2002) = obrigação ou prestação de fazer. - QUALQUER NATUREZA, EXCETO:
a. Serviços de transporte interestadual b. Serviço de transporte intermunicipal c. Comunicação
d. Serviço público (em razão da imunidade recíproca)
e. Serviço não onerosos (não revelam a capacidade contributiva)
f. Serviços em benefícios próprios (só incide em serviços prestados a terceiros)
g. Serviços em relação de emprego (só recai em serviços de caráter de
independência → Art. 2º, II, LC nº. 116/03)
- Art. 156, I, § 3º da CF/88
- Cabe a lei complementar → L.C. nº. 116/03
1. Definir alíquota máxima (5% = Art. 8, II da L.C. nº. 116/03) e mínimas (Art. 88, ADCT → 2% (silêncio da L.C. → Vale esta alíquota até que a L.C. disponha diferente)
2. Art. 88, II, ADCT → É vedado aos municípios se valerem de qualquer recurso para a redução da alíquota mínima.
- Art. 156, II CF/88
- L.C. nº. 116/03 afastou a cobrança de ISS aos serviços destinados ao exterior, configurando como uma ISENÇÃO
- VEJA!!! LEI FEDERAL DA ISENÇÃO A TRIBUTO MUNICIPAL
↓ ESTADOS
HETERÔNOMA → UNIÃO
↓ MUNICÍPIOS EXCEÇÃO (EM REGRA É VEDADO!!)
↓
ISENÇÃO AUTÔNOMA → ART. 151, III, CF/88 =
CADA ENTE CONCEDE ISENÇÃO AOS TRIBUTOS DE SUA ESFERA DE COMPETÊNCIA.
- ISENÇÕES HETERÔNOMAS → Lei Complementar Federal afastando ICMS de mercadorias para o exterior = Art. 155, §2º, XII, “e”, da CF/88 →
TACITAMENTE REVOGADO PELO ART. 155, §2º, X, “A” DA CF/88 → IMUNIDADE!!!
STF – Tratado internacional que afasta ICMS de produtor para o
- Art. 156, III, Dda CF/88 → A lei Complementar regulou a forma e as condições como isenções/benefícios fiscais serão concedidos pelos municípios, por meio de leis ordinárias) → não existe vedação quanto à concessão de isenções
pelos municípios.
LEI COMPLEMENTAR Nº. 116/03 – LISTA DE SERVIÇOS EM ANEXO
Por ser TAXATIVA, os Municípios podem reduzir os serviços cobrados (isentar), mas não AMPLIAR a lista
COMPETÊNCIA = QUAL MUNICÍPIO ARRECADA?!? (Art. 3º, L.C. nº. 116/03)
- Estabelecimento Prestado → independente do nome, matriz, filial ou sucursal. EXCEÇÃO → LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO (INCISO I E
XXII DO ART. 3º DA L.C. Nº. 116/03)
CONTRIBUINTE → Prestador de serviços (o tomador de serviços pode vir a ser
responsável, por determinação do município) SERVIÇO + MERCADORIA
1) Apenas ICMS → serviço não consta na lista do ISS; necessariamente acompanhado de mercadorias (ex: bar, lanchonetes e restaurantes...) 2) Tanto ISS como ICMS → ISS sobre serviço e o ICMS sobre a circulação
de mercadorias
- serviço consta na lista de ISS;
A lista da L.C. nº. 116/03 indica quando incide ICMS (quando serviço + mercadorias) (ex.: conserto de elevador → manutenção (ISS) + peça (ICMS)
3) Apenas ISS → Serviço que consta na lista da L.C. nº. 116/03 ou quando a lista não indicar que incide ICMS (ex: hotel, hospital, funerária...)
# TESES DO ISS:
a) ISS e a Locação de Bens móveis
- Em razão da natureza do ISS, o imposto apenas poderá recair sobre a obrigação de fazer. Ainda que conste na lista, uma obrigação de DAR não pode sofrer a incidência do ISS (Art. 544/CC e Súmula Vinculante nº. 31/STF)
b) ISS e Serviços acompanhados de Mercadoria
- É possível incidir o ICMS sobre outros serviços, diferente do que consta na CF/88. Portanto, o serviço encontra-se fora do campo de incidência do ISS e, este serviço, vem acompanhado de circulação de mercadorias.
T a x a t i v a Explicativa
IMPOSTOS ESTADUAIS - Art. 155 CF/88
- As alíquotas são definidas pelo Senado Federal (apenas nos impostos estaduais) A. ITCMD → Senado fixa Alíquota Máxima
B. ICMS → Senado fixa Alíquota Máxima e Mínima C. IPVA → Senado fixa Alíquota Mínima
1. Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis ou Doação (ITCMD ou ITCD, ITD e IHD)
- Art. 155, I CF/88 – Causa Mortis ou Doação - Incide sobre bens imóveis e móveis
- Qual Estado arrecada o Imposto?!? Art. 155, § 1º CF/88
- Móvel – Estado – Local onde se processa o inventário
- Causa Mortis
- Imóvel – Estado – Local da situação do bem ITCMD
- Móvel – Estado – Domicílio do Doador - Doação
- Imóvel – Estado – Local da situação do bem - Inventário no exterior?!? Doador no exterior?!?
→ Cabe a Lei Complementar (não existe!!). Na falta da Lei Complementar, deve-se valer da competência legislativa plena, art. 24, § 3º da CF/88. Assim, cada Estado dá sua solução.
# CTN, art. 35 ao 42 (mesmo do ITBI)
Móvel → tradição (momento da entrega do bem) - Fato Gerador
(Art. 35)
Imóvel → transmissão (momento do registro)
- Base de Cálculo (Art. 38) → Valor Venal do bem - Causa Mortis → Herdeiros
- Contribuinte
- Doador
- Doação o Estado escolhe (Art. 42) - Donatário
a) ITCMD e legislação aplicável
- A legislação aplicável ao ITCMD é aquela que estava em vigor na data da prática do seu fato gerador. Em se tratando da transmissão causa mortis, o fato gerador ocorre no momento do evento morte (Art. 1784 CC/2002 e Súmula nº. 112/STF) b) ITCMD e Progressividade
- Segundo a CF/88, cabe ao Senado fixar alíquotas máximas do ITCMD, contudo, a redação da Resolução nº 09/92 extrapola tal competência quando foram determinadas as alíquotas progressivas ao ITCMD. Segundo a jurisprudência pátria que prevalece, as alíquotas progressivas só podem ser aplicadas aos impostos pessoais, e não nos reais. (Analogia a Súmula nº. 656/STF)
c) ITCMD e Sujeito Ativo
- Para a transmissão (por Doação) de bens imóveis, o ITCMD sempre será recolhido no Estado da situação dos bens. Para a transmissão de bens móveis por causa mortis, esta se processará no Estado em que tramita o inventário.
d) ITCMD x ITBI
- O ITBI incidirá somente quando da transmissão de bens imóveis os direitos a eles relativos. Já o ITCMD, sobre bens móveis e imóveis, além dos direitos relativos a eles. No caso de transmissão de bens imóveis, se for onerosa, ITBI; se não for, ITCMD.
2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - Art. 155, III, CF/88
- Histórico: O IPVA surgiu em 1985, antes era cobrada a TRU (taxa rodoviária única - Competência da União) de 1970. A TRU (‘mãe’ do IPVA) incidia apenas sobre veículos terrestres.
- Propriedade → Veículo Automotor:
a. Carro → veículo terrestre → cobrança do IPVA (STF) b. Moto → veículo terrestre → cobrança do IPVA (STF) c. Jet Ski → não há a cobrança de IPVA
d. Helicoptero → não há a cobrança de IPVA - Art. 155, § 6º da CF/88
- Senado Federal deve estipular as alíquotas mínimas (ainda não fez) - Emenda Constitucional nº. 42/2003 → Pode ter alíquotas seletivas:
A. Tipo: popular, esportivo, utilitário B. Uso: passeio, ambulância, táxi, etc.
- Competência legislativa plena → Cada estado legisla sobre o IPVA.
# TESES DO IPVA:
a) IPVA e navios e aviões
- Segundo a jurisprudência, no silêncio da CF/88, o IPVA somente deverá recair sobre veículos terrestres, sendo inconstitucional qualquer lei que estabeleça o IPVA sobre navios/aviões.
b) IPVA e veículos importados
- Segundo o STF, o IPVA somente poderá receber alíquotas variadas (seletivas) em razão de dar critérios ao USO ou ao TIPO do veículo. Não se autoriza aos Estados a diferenciar
alíquotas do IPVA sobre a origem/destino, sob pena de violar o artigo 152 da CF/88.
c) IPVA e Transferência de veículos
- Segundo o CTN, é de responsabilidade do adquirente quitar os débitos relativos a transmissão de bens móveis; sendo assim, é irrelevante o contrato firmado entre as partes, de modo que a Fazenda Pública irá cobrar o imposto diretamente do comprador.
3. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – Art. 155, II CF/88
- Circulação de mercadorias
- Serviços de transporte interestadual e intermunicipal - Serviço de comunicação
- Art. 155, §2º da CF/88 - PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS:
1. NÃO-CUMULATIVIDADE: SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS E DÉBITOS.
EXEMPLO:
→ → → CONTRIBUINTE FINAL
INSUMO INSUMO VENDA
EMBALADO P/ CONSUMIDOR EMPRESA A: CRÉDITO → 0
DÉBITO → 100 (DESTACADO NA NOTA) → PAGA 100 EMPRESA B: CRÉDITO → 100
DÉBITO → 250 (DESTACADO NA NOTA) → PAGA 150 EMPRESA C: CRÉDITO → 250
DÉBITO → 300 (DESTACADO NA NOTA) → PAGA 50 → PREÇO DO PRODUTO → X + 300
→ PREÇO DO PRODUTO CASO FOSSE CUMULATIVO → X +650
EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE:
- ISENÇÃO/ NÃO INCIDÊNCIA
→ → → CONTRIBUINTE FINAL ANULADOS PROIBIDOS A B C NF 100 NF NF 250 300 A ISENTO C NF 100 NF 250 NF 300
- Nesse caso, a empresa C recolherá 300 - Seletividade:
- Facultativa em razão da essencialidade do produto + necessário → - alíquota
- necessário → + alíquota
- A progressividade atua sempre em cima da base de cálculo. - A seletividade atua em toso os outros critérios.
- Senado e Alíquota do ICMS:
Alíquota interestaduais - deve o senado fixar
Alíquotas de exportação (tacitamente revogado/existe imunidade)
- Alíquota máxima
- pode o Senado Interna (estado-membro) - Alíquota mínima
- Regime de Alíquota do ICMS:
- Interna → maior, salvo manifestação dos Estados/DF - Alíquota
- Interestaduais → menor, salvo manifestação dos Estados/DF
- O adquirente é contribuinte do ICMS?!?
1. Se não for: recolhe-se a alíquota interna (SP, 18%), para o estado de origem (SP)
2. Se for:
2.1 Se o adquirente estiver atuando como CONSUMIDOR FINAL, recolhe-se 8% (ALÍQUOTA INTERESTADUAL → nota de saída: quem paga é o vendedor) para SP (origem) e 9% (diferença entre a alíquota de externa e interna → nota de entrada: paga o adquirente) para PE (destino)
2.2 Se o adquirente estiver atuando como Revendedor; recolhe-se 8% (ALÍQUOTA INTERESTADUAL) para SP (origem), e NADA para PE (ART.
155, §2º, INCS. VI, VII E VIII DA CF/88)
- Outros Fatos Geradores: a. Importação – incide ICMS
1. Pessoa física – seja para revender, seja para consumir. 2. Pessoa jurídica – seja para revender, seja para consumir. b. Serviços – incide ICMS
1. Não se sujeita ao ISS
2. Acompanhada da mercadoria - NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS (IMUNIDADES)
SP (18%) PE (17%) VENDA 8%
A. Exportação
ATENÇÃO!!!! NA EXPORTAÇÃO É ASSEGURADA A NÃO CUMULATIVIDADE, APROVEITANDO-SE OS CRÉDITOS E DÉBITOS DO ICMS (EXCEÇÃO)
B. Operação interestaduais que envolvam combustível derivado de petróleo e energia elétrica.
ATENÇÃO!!! ABASTECER O VEÍCULO NO POSTO DE GASOLINA – INCIDENCIA DE ICMS – OPERAÇÃO INTRAESTADUAL OU INTERNA.
C. Não incide sobre o ouro quando 1. Ativo financeiro
2. Instrumento cambial
- Todavia, se o ouro for utilizado como mercadoria, incide ICMS. d. Canais de rádio e televisão, desde que a recepção seja livre e gratuita → Globo, SBT, FM 93...
- Porém, SKY, NET, e etc. recolhem ICMS ICMS E IPI
- Base de cálculo do ICMS → Valor de operação de circulação de mercadoria + IPI
- Art. 155, XI, CF/88 → Exclui o IPI da base de cálculo do ICMS quando:
a. Operação entre contribuintes do ICMS;
b. Produto destinado à industrialização ou a comercialização
c. Fato gerador de ambos os impostos [ICMS → circulação
de mercadorias (saída do estabelecimento); IPI → produto industrializado (saída do estabelecimento)]
Incidência exclusiva do ICMS: a. Combustíveis;
b. Derivado de Petróleo; ICMS
c. Telecomunicações; Apenas os Impostos I. Importação
d. Minerais; I. Exportação
e. Energia Elétrica. ICMS Combustível
- Exceção à LEGALIDADE (não precisa ter alíquota definida por lei, basta convênio)
- Exceção à ANTERIORIDADE (não precisa esperar para o próximo exercício financeiro, basta 90 dias)
# TESES DO ICMS:
a) ICMS e Transferência de titularidade
- De acordo com a jurisprudência pátria, o ICMS apenas poderá recair sobre mercadorias em que houver transferência de propriedade (Súmula nº. 166/STJ)
b) ICMS e a Habitualidade
- Para haver a incidência de ICMS, não basta a circulação de mercadorias, é necessário que o contribuinte a faça com habitualidade.