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Ensaio de Radiestesia Vibratória

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Academic year: 2021

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ENSAIO

DE RADIESTESIA

VIBRATÓRIA

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L. CHAUMERY e A. de BELIZAL

ENSAIO DE RADIESTESIA

VIBRATÓRIA

3a edição revista e aumentada

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NOTA PRELIMINAR

Os materiais que nos serviram para realizar este trabalho pro-vêem, em sua maior parte, de nosso livro saído em 1939 sob o títu-lo: “Tratado Experimental de Física Radiestésica” e esgotado faz bastante tempo.

Numerosos radiestesistas nos pediram sua reimpressão. Apro-veitamos esta nova edição para rejuvenescer nossa obra, lhe dando um título mais acolhedor e fazendo-a beneficiar-se de nossas últi-mas pesquisas, especialmente na parte médica e nas vibrações no-civas.

Nós a entregamos tal qual ao leitor e nosso fim será atingido se, depois de haver virado a última página, este se tornar para nós um amigo e um colaborador. E de fato, por uma troca constante de idéias e uma compreensão mútua e leal do “ato radiestésico”, que nossa arte poderá um dia esperar sair do terrível mal de crescimen-to onde se debate a tancrescimen-tos anos.

A união não deve se fazer sobre um só nome, sobre um único método, mas na VERDADE, no desinteresse recíproco, e também em uma fé profunda em uma causa que é para nós tão querida: trans-formar pouco a pouco nossa arte, junto, a mão na mão, em uma ciência exata, magnífica conquista do homem sobre as Forças Invi-síveis.

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AVISO

Antes de escrever este livro hesitamos bastante. É que de fato a radiestesia se encontra atualmente dividida entre duas tendências, uma que procede do mental, a outra que procura se apoiar sobre os princípios da física com a qual de fato ela parece se aparentar.

Ainda, para se juntar à confusão geral, estas duas tendências, que a primeira vista parecem rivais, têm no entanto um ponto co-mum onde elas se juntam: a transformação e a amplificação da radi-ação que atravessa o corpo do homem por intermédio do fluido vital, e de quem o mecanismo se traduz, no momento pelo menos, pelo movimento de um detector (pêndulo ou vareta), do qual o sentido da interpretação pode dar ao problema uma solução exata ou falsa.

Estas duas teorias, mental e física, asseguram resultados positi-vos que podem, em uma certa medida, ser considerados como equiva-lentes, mas pessoalmente nós estimamos que a verdadeira radiestesia tem todo interesse em se orientar para este último caminho onde ele se beneficiará das descobertas recentes da física que lhe permitirão encaminhar mais seguramente sua arte ao nível de uma ciência.

A radiestesia está mais do que nunca na ordem do dia e, por suas múltiplas aplicações, ela parece produzir milagres; modestos amadores, não temos a pretensão de tais resultados nem lançar aqui as bases absolutas de um método rígido e sem erros. O sucesso final não estará longe, como em tantos outros domínios, a obra de um único cérebro, mas aquela de uma coletividade. Queremos somente trazer, na fraca medida de nossos meios, uma pedra ao edifício co-mum, esta será nossa contribuição a esta ciência das ondas que nos cativou desde o começo de nossas pesquisas.

Nós nos encontrámos um dia em presença de um fenômeno que parece ter escapado até aqui à curiosidade dos radiestesistas

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nética natural passando por seus pólos, se produzia no centro mes-mo da figura, na ordem das radiações visíveis e invisíveis, uma de-composição em comprimento de onda análoga às de um espectro luminoso e estes diferentes raios-cor se repartiam sobre a superfí-cie esférica em pontos rigorosamente eqüidistantes. Estas radia-ções eram idênticas ao fenômeno constatado na decomposição de um raio de luz branca através de um prisma de cristal, mas pareceu evidente que nos encontrávamos em presença da gama completa de comprimento de onda, desde a mais longa: a infra-negra, até a mais curta, que nós chamamos: “verde-negativo”.

Engatar estes diferentes comprimentos de onda e os utilizar em nossos trabalhos radiestésicos, tal foi o fim de nossos esfor-ços, e de onde nasceu o “Pêndulo Universal” e nossa teoria da “de-composição do espectro na esfera”.

Bem entendido que as surpresas foram numerosas, os momen-tos de desencorajamento também, nos encontrámos muitas vezes fren-te à fenômenos incompreensíveis que não tínhamos previsto. Tudo isto devido a causas diversas, a uma falsa técnica ainda não aprimora-da, à contribuição das ondas de parasitas, etc...Mais de duzentos de-tectores foram desenvolvidos e de todos esses ensaios tiramos con-clusões e um método que nos deixou entrever horizontes novos.

Depois, continuando o estudo da esfera, tivemos a idéia de as juntar justapondo-as pelos pólos contrários; isto nos permitiu des-cobrir a “Pilha Radiestésica” da qual a “tensão” está em função do número de elementos, e a “intensidade” dos diâmetros utilizados. Obtivemos assim, como na pilha elétrica, “voltagem”, e “amperagem”, e o raio que emana de cada um dos pólos é sempre o verde do espec-tro de um lado, e seu oposto ou (verde negativo), do ouespec-tro lado.

Reinvidicámos a absoluta paternidade desta “Pilha Radiesté-sica”, tanto no que concerne sua descoberta, suas propriedades como suas aplicações. Ela foi, assim como o “Pêndulo Universal”,

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objeto de uma patente datada de 10 de abril de 1936 sob o n. 816.132. Esta pilha nos deu os resultados mais notáveis tanto no ponto de vista da mumificação da carne, peixes, ovos e vegetais como raio curador nas doenças cancerosas.

Nosso pêndulo universal não é somente receptor, ele é tam-bém emissor, quer dizer, quando sintonizado numa cor do espectro ele permite produzir esta onda quando se o faz girar voluntariamen-te. E esta vibração é de ordem eletromagnética da qual a tensão é levada ao número 100, pela interseção ao centro do detector de uma pilha de quatro elementos.

Assim o acumulador radiestésico nascia, pois que ele revelava na experiência que um disco de metal ou de madeira, o material im-portava pouco, podia receber e guardar uma impregnação vibratória equilibrada para a restituir em seguida sob a forma de onda contrária ou onda curadora que seria possível aplicar sobre um testemunho-doença. As possibilidades do acumulador radiestésico não se limi-tam aí, e nós veremos que, por seu intermédio, é fácil transportar as ondas, e impregnar a distância um órgão doente, enfim estabelecer um verdadeiro relê pelo qual uma pessoa, mesmo desconhecedora da radiestesia, poderá, com a ajuda de um plano, captar a vibração enviada, e a fazer passar ao lugar escolhido por ela (sua cama por exemplo), e isto por intermédio de outro acumulador, virgem de toda carga, que se impregnará automaticamente da onda enviada, e a dei-xará também facilmente para pegar uma nova, cada vez que o acumu-lador-distribuidor mudar seu comprimento de onda.

Dado que possuímos um detector escalonado, pudemos estu-dar as vibrações emitidas por certos símbolos ou por estátuas como aquelas do Egito ou da Ilha de Páscoa.

O pêndulo esférico, utilizado como receptor, e aqueles que dele derivaram nos permitiram fazer o inventário destas ondas de forma e de desenhar a marcha de seus raios, de fazer sair, a nocividade em certos pontos ou em certas direções. Tudo isto não pode ser tratado de imaginário, nós tiramos a prova, seja pela mumificação da carne sob a influência única das radiações saindo destas formas, seja pela sensação de fadiga claramente percebida pelos humanos.

A reversibilidade de nosso detector nos conduziu a pensar que a radiestesia não é somente uma possibilidade de sentir, ela seria também uma possibilidade de dar, e sempre, num caso como no ou-tro, o corpo humano seria o intermediário necessário agindo por meio de uma espécie de telemecânica ainda misteriosa da qual o mecanismo faltaria encontrar.

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davam ao estado de movimento (em forma de pião) as mesmas ra-diações, mas com uma intensidade consideravelmente acrescida. A onda de velocidade saída em um certo ponto, não poderia ela pro-duzir a desintegração da matéria num campo naturalmente bastante reduzido?

A serra de Reese cuja circunferência é lisa em relação as serras comuns, permite cortar metais sem os tocar: a peça a trabalhar avan-ça regularmente por meio de um carro a parafuso sem contato imedi-ato com a serra, o metal funde projetando faíscas e, fimedi-ato curioso, o escoamento do metal cai sem temperatura elevada pois se pode co-lher na mão. As explicações dadas pelos construtores e que fazem abstração da desintegração, não parecem muito convincentes.

O diâmetro desta serra é de 1 metro 066, ela funciona a 2.300 rpm e sua velocidade tangencial a este regime é de 7.700 metros/ minuto.

Pensamos que bastantes outros fenômenos encontrarão mais tarde sua explicação pela radiestesia, mas a solução mais apaixo-nante seria a descoberta do pêndulo inteiramente automático. A nosso ver o pêndulo esférico universal será o mais suscetível de atingir este fim. A descoberta valeria a pena pois da mesma forma o motor radiestésico nasceria, como o antigo magneto foi o ances-tral dos motores elétricos e dos monstruosos alternadores que trans-formaram nossa indústria. Mas isso ainda é antecipação e, se a coi-sa é realizável, faltarão bastantes testes e trabalhos que ultrapassem nossas atuais possibilidades.

Eis mais ou menos em seu conjunto, o conteúdo do que o leitor encontrará neste livro, sob a forma de estudos, infelizmente ainda bem incompletos, mas que continuaremos com tenacidade, felizes de receber a ajuda ou a crítica de competências mais autori-zadas, num caminho novo da radiestesia no qual não pretendemos ser mais do que desbravadores.

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PRIMEIRA PARTE

RESUMO SOBRE A RADIESTESIA ANTIGA

PRIMEIRO CAPÍTULO

DA PRÉ-HISTÓRIA À IDADE MÉDIA

A caça pré-histórica. - A lei dos semelhantes. O bastão de comando. - O encantamento.

A radiestesia que já suscitou tantas pesquisas pacientes, tantas obras importantes, que tomou enfim depois de alguns anos um lugar tão grande na vida moderna, não é, como alguns espíritos poderiam supor, uma “novidade” de nosso século, genial invenção saída do cére-bro do homem do após guerra. A palavra é seguramente nova, mas ela esconde uma ciência tão velha como o mundo, pelo menos o mundo habitado por seres inteligentes, uma ciência regida por leis as quais o homem surpreendeu os segredos desde a mais alta antiguidade.

Como chegaram eles a descobrir estas forças misteriosas, de-pois de utilizá-la para fins sinergéticos, ou para saciar suas vingan-ças, quando eles possuíam uma civilização tão reduzida, não tendo como armas mais que seus sílex talhados e sua força hercúlea?

Este ponto de interrogação restará sem dúvida sempre coloca-do se bem que nós encontramos entretanto no funcoloca-do das grutas e nas paredes das cavernas que ocupavam então nossos ancestrais, os tra-ços desta radiestesia nascendo.

Exploradores audaciosos, como Norbert Casteret, descobri-ram, grosseiramente esculpidos nas cavernas do subsolo dos Piri-néus, as provas desta magia negra que permitia aos caçadores da época pré-histórica paralisar primeiro a caça para em seguida a capturar mais facilmente.

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medida que as descobertas pré-históricas se efetuam. Eles representavam os animais que desejavam ma-tar, depois durante as seções de encantamento mágico, traçavam ferimentos sobre esses desenhos, matando assim o ani-mal em efígie, para se assegurar no dia da caça, da captura real do animal previamente encantado (figura 2).

Assim se explicam os símbolos, os furos, as flechas, machados, maças que se vêem sobre bas-tantes desenhos de animais. Por vezes a intenção do caçador primitivo é ainda mais explícita: o ani-mal é figurado numa armadilha, numa rede, sucum-bindo debaixo de uma lapidação. Esta teoria parece sobretudo incontestável quando se considera os le-ões e os ursos da gruta de Montespan que são cri-vados de golpes de lanças e de flechas, lançadas com precisão nas partes vitais com tanta violência e empenho que, por vezes as estátuas se desfizeram.

De toda evidência os pré-históricos conheciam o encantamen-to, que é uma forma do poder das ondas. Mas de fato esta potência misteriosa, como ela opera?

Estamos quase certos que se trata de um jogo de ondas sus-tentadas, pela lei dos semelhantes que vamos tentar explicar rapi-damente.

Admitimos que todo o corpo irradia, vibra e emite ondas que, por não caírem diretamente sob nossos sentidos, não podem no entanto serem negadas. Estas radiações infinitamente pequenas, mas potentes, estão na origem mesmo do princípio da vida e nós vive-mos num corpo são quando vibravive-mos em sincronismo com o com-primento de onda fixado pelo Criador, comcom-primento que corres-ponde a um estado de saúde perfeito. Quando a harmonia deste equi-líbrio é rompida, acontece rapidamente a doença ou a morte.

FIGURA 1.

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Ora as vibrações da matéria podem ser captadas,fotografadas por um aparelho maravilhoso: o olho humano, verdadeira objetiva, que re-gistra as ondas de forma para as transmitir ao cérebro, placa sensível. Este pode por sua vez, sempre por intermédio do olho, reproduz, como por projeção, o positivo desta fotografia sobre uma folha de papel, na parede de um muro, na modelagem de uma estátua, etc...

A prova deste verdadeiro clichê invisível possui então uma iden-tidade de forma e de vibração absoluta, rigorosa, com o original e, por isso mesmo, ele se encontra misteriosamente ligado a ele por este campo de ondas sustentadas que bate sempre entre dois seme-lhantes. Doravante sua sorte está ligada, e toda ferida recebida pelo “duplo” será sentida mais ou menos fortemente pela vítima escolhi-da, todo raio nocivo enviado a tocará e desequilibrará seu estado de saúde. O órgão visado é ele vital? Ocorre rapidamente a doença, ou mesmo a morte segundo o estado de resistência ou de deficiência do Grande Simpático.

Na realidade o homem, pelo seu olho, sensibili-zou às radiações do animal a efígie sobre a qual ele traba-lhava, e os povos primitivos, que possuíam o dom da radi-estesia a um grau considerável, se serviram rapidamente deste poder para o sucesso de suas caçadas.

E ainda para despistar o animal, eles tinham um ins-trumento conhecido sob o nome de “bastão de comando” (fi-gura 3). Este bastão era simplesmente um pêndulo que tinha a particularidade de trazer sobre suas laterais desenhos de animais. Geralmente construído em madeira ou osso de rena, o bastão de comando era um detector-testemunho perfeito para caça deste animal De forma reta ou curva, tendo na sua parte superior um furo servindo de passagem para uma vara cilíndrica em madeira ou osso (vara que o homem segurava horizontalmente à mão por uma de suas extremidades), o bas-tão pêndulo girava à volta deste suporte (pela lei das ondas sustentadas), enquanto a mão do outro braço, formando ante-na, captava a radiação-reante-na, e isso qualquer que fosse a distância a que se encontrasse o animal.

Para localizar outro tipo de caça bastava ao Magdaleciano eli-minar em sua cabeça todos os desenhos de animais finamente grava-dos em seu bastão, para só se concentrar sobre aquele que era o ob-jeto de sua procura: é o que se chama seleção mental. O homem estava então seguro de captar as radiações do animal desejado, pois seu cérebro, se comportando como verdadeiro aparelho de rádio

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responsabilidades, e responsabilidades sem deveres. Aqueles de um radiestesista digno deste nome é de só utilizar sua arte senão em função do bem e pelas causas nobres.

Por isso antigamente, aqueles que se entregavam às práticas de encantamento, em estátuas de cera casando a forma de uma indi-vidualidade designada, eram condenados ao suplício do fogo. A jus-tiça admitia que o alfinete que furava cada dia o coração da estátua acabaria por fazer uma ferida mortal no infeliz que ela representa-va. Também fazendo secar ou derreter no fogo a figurinha, seu ori-ginal padeceria e não tardaria a sucumbir.

A história fornece vários exemplos de acusação de encanta-mento. Quando do processo Enguerrand de Marigny em 1315, Luis X pendia para a indulgência, mas Charles de Valois, que queria a perda de Marigny, pretendia que a mulher deste havia tentado en-cantar o rei e toda sua família, o que destruiu todo o sentimento de misericórdia no coração de Luis X.

Mais tarde, em 1617, quando Leonora Dori, dita Galigai, viú-va de Concini, marechal d´Ancre, foi perseguida e condenada por ter dominado o espírito de Marie de Médicis; afirmaram que ela tinha conservado imagens de cera dentro de caixões.

Este gênero de sortilégio era uma tradição da antiguidade e se encontra a seguinte passagem no livro das “Leis de Platão”: “É inú-til tentar provar a certos espíritos, fortemente prevenidos, que eles não devem se inquietar pelas pequenas figuras de cera que tenham colocado na sua porta ou nas encruzilhadas, ou sobre o túmulo de seus ancestrais e os exortar a desprezá-los porque eles têm uma fé confusa na verdade destes malefícios. Aquele que se serve de char-mes, encantamentos e de todos os outros malefícios,desta nature-za, com o desjo de prejudicar por tais prodígios, se ele é adivinho, sábio ou versado na arte de observar prodígios, “que ele morra”. Se não tiver nenhum conhecimento destas artes, ele é convencido de

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ter usado malefícios, o tribunal decidirá o que ele deverá sofrer na sua pessoa ou em seus bens”.

No século XVI, a moda dos encantamentos torna-se bem po-pular. Sabe-se que a duquesa de Montpensier empregou bastante este malefício contra Henrique III, e que ela só recorreu ao punhal de Jacques Clément depois de vários desacertos devidos muito prova-velmente a um conhecimento incompleto da lei dos semelhantes.

Cataerina de Médicis serviu-se também várias vezes do encan-tamento, mesmo temendo para si mesma seus terríveis efeitos, e quando La Mole e Coronas foram entregues aos últimos suplícios ela se mostra bastante inquieta de saber se eles não a tinham encan-tado. E de fato, a partir do momento que a eficácia desta prática era admitida, não havia mais segurança mesmo no seio do poder absolu-to e da guarda que vigiava as barreiras do Louvre e defendiam os reis.

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CAPÍTULO II

A RADIESTESIA CHINESA

Baguá - Ying-Yang - Acupuntura radiestésica

Acabamos de descrever brevemente o que nos pareceu “radi-estésico” em certos processos na época pré-histórica e na idade média. Entre elas se observa um outro período mais interessante ainda porque a radiestesia atingiu um grau de perfeição tão elevado que ela se viu promovida ao nível de uma ciência.

De fato, a época chinesa que se situa mais ou menos 3.000 anos antes da era cristã viu desenvolver-se sobretudo o que

poderí-amos chamar : a “radiestesia da forma plana”.

O aparelho que permite estudar a radiação da forma em superfície é o (Baguá) inventado pelo imperador Fuh-Hi, e atualmente ainda usado na China. É um jogo de 8 sím-bolos formado de traços interrompidos e contínuos, se-gundo um traçado octogonal cujo centro é ocupado por uma figura circular e móvel: o Ying-Yang (figura 4). De uma pre-cisão inigualável este emissor-receptor tem a propriedade de irradiar todas as vibrações do Universo, desde a infra-negra até o verde negativo(V-). As radiações saem a todos 1/8 do octógono e o ciclo completo do espectro pode ser assim detectado a toda a volta da circunferência. A potência da emis-são deste genial instrumento pode ser ainda aumentada colocando-o exatamente na linha N-S e um testemunho colocado no centro per-mite revelar de uma vez a vibração-doença e a vibração-remédio. Ex-pondo o testemunho de uma pessoa doente à ação desta onda curado-ra se obtém resultados positivos os mais encocurado-rajadores.

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Qual era o detector empregue pelos chineses para classificar as ondas de sei Baguá? Era um pêndulo, uma varinha ou simplesmen-te a sensibilidade do sujeito? (Sabe-se que atualmensimplesmen-te certos radies-tesistas são capazes de revelar as radiações por meio de uma senção particular que afeta certas partes do corpo). É muito difícil sa-ber, pois os detentores dos segredos chineses são reunidos em sei-tas que observam uma discrição absoluta. Seus afiliados sabem que uma divulgação feita por um deles levará a uma condenação cuja exe-cução será sempre misteriosa.

Seja como for, para um estudante de Baguá com a ajuda de nos-so (pêndulo universal) será muito fácil analisar e catalogar as vibra-ções que saem de todos os 1/8 do octógono.

Este aparelho era certamente destinado a usos múltiplos, tanto para o estudo das radiações do solo (minerais, fontes, etc...) como para revelar as ondas nocivas chamadas “veias do dragão” e sobre as quais o Chinês tinha o cuidado de não construir. Ele servia ainda, como dissemos antes, para o estudo, a detecção e a cura das doen-ças, pois este povo muito observador tinha muito judiciosamente reparado que duas pessoas tendo a mesma doença deixavam escapar ondas idênticas, correspondendo aos mesmos símbolos do Baguá.

E dentro das propriedades infinitas deste aparelho que situa-mos as possibilidades maravilhosas da radiestesia chinesa antiga, possibilidades que continuam ainda hoje as deste pais onde tudo con-tinua imutável, pois que o instrumento principal que é a base, é ainda empregado. Este método que deu satisfação durante milênios se basta a si mesmo.

E quem sabe se a acupuntura não foi descoberta graças ao Ba-guá? É um fato certo, que uma onda doença encontrada com este aparelho pode ser neutralizada, sobre o paciente, por um “Pêndulo Universal” carregado, ou melhor, sintonizado, com a onda contrária, e isto por meio de picadas ou toques radiestésicos. Fazendo-se isto se obtém uma ramificação do Grande Simpático, a onda curadora se encontra automaticamente conduzida por este último ao lugar do mal e o anula.

O chinês, homem paciente, para o qual o tempo não conta, marcou, com minúcia sobre o corpo humano, o ponto ideal que cor-responde a cada doença, e, ignorando a onda curadora por picadas radiestésicas, excita o Grande Simpático por uma picada verdadeira.

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CAPÍTULO III A RADIESTESIA EGIPCIA

A cruz ansata. - O centro dos faraós. - O pano enrolado. O uroéos. - A esfinge. - As múmias. - As pirâmides. O rádio no tempo dos faraós. - A bússola radiestésica. Numa região muito distante da China, no Egito, um outro povo que tinha alcançado um alto grau de civilização, parece ter se servido da radiestesia com uma maestria extraordinária. Esta era um apanágio da alta classe; ignorada do povo, ela era ensinada aos sacerdotes de uma forma oral, e seus processos se transmiti-am assim de século em século. O profano não via nada, tudo era mascarado e as ondas eram disfarçadas sob formas que não modi-ficavam seu princípio.

No Egito, se concebia a radiestesia de uma forma ainda mais completa que na China. Era sempre a forma que era a base, mas, se no pais dos Filhos do Céu ela se manifestava sobretudo na su-perfície, sobre as margens do Nilo se praticava em superfície e em volume.

Vamos submeter ao leitor o fruto de nossas observações so-bre o estudo destes caracteres egípcios tão particulares, cuja des-crição nunca foi feita sob o ângulo da radiestesia.

As conseqüências da profanação dos túmulos dos faraós, e em particular o de Tutankamon surpreenderam a opinião geral. Isto se passou em 1922, sabe-se que quase todos os membros que par-ticipavam da descoberta deste túmulo, conduzidos por Howard Car-ter, morreram prematuramente. Todas estas mortes permaneceram misteriosas e desafiaram a competência médica da época.

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Se pretendeu, para explicar todas estas mortes, que o túmulo de Tutankamon tinha sido construído propositalmente, sobre ondas telúricas nocivas naturais. É possível, de fato, que ondas nocivas exis-tam por debaixo e ao redor dos túmulos, mas elas não seriam sufici-entemente potentes para provocar a morte de homens, como aquelas por exemplo de todos os membros da missão Carnavon. Estas ondas naturais, se elas eram tão perigosamente nocivas, teriam o mesmo poder destruidor no exterior como no interior dos túmulos, e os numerosos viajantes que cruzavam o Vale dos Reis seriam suas cons-tantes vítimas.

É então permitido supor ou admitir que estas radiações fo-ram criadas artificialmente para proteger os restos dos faraós. Por qual processo? Muito provavel-mente por ondas de venenos vio-lentos levados por ondas de for-ma, pois estas não tinham segre-dos para os Egípcios.

Esta importante ques-tão das formas será tratada na ter-ceira parte desta obra, e, quando o leitor souber que é possível fabricar e obter ondas de forma de potencia infinitamente supe-rior as que se encontra no esta-do natural no solo, ele certamen-te concordará conosco.

Mas se o Egito conhe-cia o processo para tornar noci-vo um lugar são, ele possuía tam-bém o meio de se imunizar contra esta nocividade.

A cruz ansata. - A cruz ansata ou chave do Nilo, cuja tradução egípcia queria dizer símbolo da vida, dom dos deuses, é a prova. É um talismã (figura 5) reservado a classe aristocrática, cuja eficiên-cia não causa dúvida à condição ser seguro pelo homem na mão di-reita e pela mulher na mão esquerda (se não existir num ou noutro uma polaridade invertida). Esta cruz ansata era de resto muito danosa fora do uso para a qual ela tinha sido estudada, ou ainda se ela não era segura pela empunhadura e com a mão que convinha. Esta nocividade fazia dela uma arma de dois gumes: isto provém de que sua vibração

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O pano enrolado. - Um outro meio de conjurar as ondas noci-vas era de segurar na mão (ou preso na cintura) um pano enrolado (figura 7) e dobrado a 2/5 de seu comprimento. Este processo era bastante empregado pelos sacerdotes que se serviam igualmente desse pano à noite para se protegerem do frio.

É inútil chamar a atenção que as propriedades idênticas des-tas três formas não eram certamente devidas a um acaso: os egípci-os pegípci-ossuíam a ciência das ondas ao mais alto grau, eles estudaram as formas suscetíveis de as colocar em evidência, mas esconden-do-as sob aparências banais.

O Uroéus. - O Uroéus, serpente sagra-da (figura 8) que ornava os frisos dos monumen-tos e também o pschent do faraó e a fronte de sua esposa, lançava uma onda potente. Alinha-das em série, elas adicionavam sua tensão até a levar a um ponto perigoso para a criatura huma-na que se encontrava em seu campo. Qual pode-ria ser a propriedade desta serpente sobre a fron-te dos reis e rainhas? Poder-se-ia supor que era, por sua onda potente, destinada a levar a onda do pensamento, para lhe dar mais força e faze-la penetrar mais ainda no cérebro dos outros sujeitos.

A Esfinge. - A Esfinge é um monstro fabuloso cuja origem é essencialmente egípcia. Se encontra representado sob a forma de um leão deitado, com um busto de homem ou de mulher; algumas vezes ela tem uma cabeça de carneiro ou de gavião. Daí várias clas-ses de esfinges: as androesfinges, as crioesfinges, e os hierocéfa-los (figura 9). Em Tebas se chegava ao grande templo por uma lon-ga avenida guardada de cada lado por uma fileira de esfinges. A mai-or que se descobriu no Egito se encontra perto da pirâmide de Ke-ops; ela mede 17 metros do solo até o alto da cabeça e 59 metros

FIGURA 6.

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da cauda à extremidade das patas. Ela é quase inteiramente talhada num único bloco de rocha e sua construção foi efetuada anterior-mente às três pirâmides. Não é possível que os egípcios tenham tido este trabalho colossal pelo único prazer de fazer uma obra de escul-tor. É bem certo que esta forma tinha outra finalidade e que os raios que se desprendem parecem indicar que a esfinge tem um papel radi-estésico de primeira importância.

Se estudarmos a esfinge no plano que ela ocupa no Egito (numa das pranchas de Champollion) com a ajuda de um detector e de um testemunho vazio, se constata reações positivas sob a massa do ani-mal. Estas reações parecem se situar no lugar onde normalmente deveria se encontrar o intestino. Detecta-se assim uma espécie de labirinto cuja uma das extremidades vem morrer sob a grande pirâ-mide de Keops.

As múmias. -Tudo revela que no Egito a ciência da radiestesia era aplicada de uma maneira completa. As estátuas colossais, na sua posição hierática, tinham seu campo de ondas, mas as estátuas das múmias que se encontram nos museus ou em coleções emitem igual-mente radiações muito potentes. A posição tão particular destas es-tatuetas (figura 10 e 10 bis) chamadas também de “duplo” das múmi-as, pernas fechadas e braços cruzados sobre o peito, produzem à al-tura dos antebraços, sobre o lado, ondas emissoras muito fortes. Admitamos, ou antes suponhamos que numa múmia real se tinha in-serido um veneno violento: as ondas produzidas pela forma emisso-ra se tornam portadoemisso-ras da onda do veneno, e este age então sobre os seres vivos com toda a intensidade de um veneno absorvido pelo or-ganismo.

As estatuetas são elas mesmas bastante temíveis e pessoalmen-te fizemos a experiência. O Sr. Lacroix-à-l´Henri nos expediu um dia um lote de estatuetas autênticas de cuja proprietária queria se

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livrar em conseqüência de problemas de saúde, problemas sentidos depois que ela estava em posse destas múmias; até o Sr. Lacroix trabalhava com dificuldade quando estas estátuas se encontravam sobre sua mesa ele sentia igualmente violentas dores de cabeça. Ainda que devidamente advertidos nós nos mostramos cépticos, e no entanto ao fim de alguns dias sofremos os mesmos incômodos agravados pela perda completa de sono. Foi preciso se render à evi-dencia e procurar neutralizar os efeitos nocivos invertendo as pola-ridades em relação ao magnetismo terrestre.

Ressalva. - A título documental podemos assinar que um pên-dulo tendo uma polaridade bem definida: positiva ou negativa, troca sua polaridade se o fazemos rodar sobre a onda inversa em posição de múmia. Isto demonstra a potência de emissão desta forma.

A ciência egípcia. -Hipótese. -As pirâmides: farol radiestési-co. -Os conhecimentos que os egípcios possuíam em todos os do-mínios, tanto em astrologia, em matemática, como em geografia, são de uma precisão que confunde ainda hoje os cientistas mais qualificados. Como explicar esta ciência tão completa numa época em que os instrumentos de precisão estavam longe de se igualar aos nossos?

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Eles mediram, em particular, o diâmetro de nosso planeta com uma exatidão rigorosamente desconcertante (Ciência misteriosa dos Faraós, pelo Abade Moreux).

Eles ainda construíram a grande pirâmide de Keops sobre o 30 grau a partir do equador, e sobre um meridiano que tem a particulari-dade de, não somente dividir o Delta do Nilo de uma maneira precisa pelo cruzamento das diagonais, mas de dividir também as partes emersas de nossa terra em duas frações iguais, atravessando o máxi-mo de continentes.

Em uma época em que a ciência da construção naval não per-mitia a aventura e a exploração de um hemisfério ao outro, uma tal precisão permanece um mistério. As cartas antigas, mesmo posteri-ores aos séculos faraônicos, eram vagos esboços que não represen-tavam de maneira alguma a realidade geográfica exata.

Para chegarem a tais resultados, duas hipóteses se impõem ao nosso julgamento: ou os Egípcios detinham os segredos de um pas-sado distante, da geração dos “Atlantes” que os tinha precedido e de quem eram descendentes; ou eles usaram seus prodigiosos conheci-mentos radiestésicos, como uma ciência exata, isto feito eles teri-am utilizado o processo da detecção sobre um plano ou teleradieste-sia, que foi recolocada em prática à uns vinte anos pelo Abade Mer-met.

Debrucemo-nos agora sobre o estudo dessa pirâmides, que é dos mais cativantes se nós a pesquisarmos com nossos aparelhos de precisão.

Essas prioridades que nós suspeitamos foram elas utilizadas antigamente? É difícil admitir que sua radiação não fosse conhecida e que a construção mesmo das pirâmides, pelo menos a de Keops não tenha sido concebida com uma finalidade radiestésica ao mes-mo tempo que por outras finalidades científicas já assinaladas em numerosas obras.

É por isso que tudo nos leva a crer que elas fo-ram utilizadas como farol radiestésico podendo servir não somente aos marinheiros, mas igualmente aos via-jantes circulando no deserto. A massa formidável da grande pirâmide, se bem que desprovida de seu revmento calcário, emite ainda uma onda que se pode esti-mar a 2,5 graus no sentido leste-oeste. Esta radiação se encontra consideravelmente aumentada na posição nor-te-sul, o que concorda muito bem com a geografia do Egito toda em comprimento.

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espectro, podia em cada setor de ondas, traduzir a cor em graus, ou seja obter sua orientação em relação ao monumento emissor.

Se objetará que a três pirâmides de massa considerável, e ge-rando em conseqüência três raios paralelos da mesma cor e afasta-dos um do outro um quilometro e duzentos no máximo aumenta-vam a precisão da operação. Isto tinha certamente uma importância relativa quando o observador se encontrava a um milhar de quilô-metros, por exemplo.

Por outro lado é possível reconhecer o raio característico de cada pirâmide; de fato, cada uma delas tem sua radiação própria que caminha sobre o raio-cor da mesma forma que a onda modulada sobre a onda hertaziana. Elas tinham respectivamente as cores em sintonia com o laranja, o infra-vermelho e o negro, como nossos rádios de emissão tem seus índices especiais e seu comprimento de onda próprio. As cores características para cada pirâmide esta-vam talvez em sintonia com sua massa diferente. Em todos os ca-sos é suficiente segurar na mão a cor característica escolhida (la-ranja, infra-vermelho ou negro) para captar somente os raios da pi-râmide que a emite, as duas outras se encontrando automaticamen-te eliminadas.

O fato de poder detectar sua direção em mar ou terra, em re-lação a um ponto fixo, era já uma grande vantagem, mas havia um dado complementar também necessário para fixar sua posição: aque-la da distância que se encontrava desse ponto fixo, espécie de um-bigo do Egito. Pois a coisa era possível, seja com o “Pendulo Uni-versal”, seja por meio de uma régua graduada em distância e cuja sintonia, por um ponto determinado, pode ser obtido por um giro de um pêndulo neutro.

Segunda hipótese: As pirâmides, dispositivo emissor. -Para lá de seu papel de farol radiestésico, a grande pirâmide, que, segundo as sábias conclusões do abade Moreux, era o formulário vivo e total de

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toda a ciência egípcia, devia ter outras propriedades que aquelas das ciências matemáticas, físicas e astronômicas.

Seria ela a essa época o dispositivo de emissão que permitia aos faraós de comunicar e de ditar suas ordens ao povo? É reconhecido que uma espécie de rádio funcionava então, se bem que ninguém até ago-ra tenha descoberto o mecanismo.

Nesse ponto de vista no entanto, o estudo interior da pirâmide de Keops é dos mais sugestivos. Sabemos pela obra do abade Moreux: A ciência misteriosa dos faraós, que a câmara do rei possui um cocho que é considerado por alguns como parte inferior de um sarcófago. Mas essa não é a opinião do autor nem a nossa. De fato, esse cocho, fundo demais para servir de túmulo, é de uma medida perfeita em for-ma de paralelepípedo retangular. Sua capacidade interior é exatamente a metade do volume total, vazio compreendido, e é muito provavel-mente esta proporção que lhe dá a propriedade de ressoar como um sino ao menor choque. Por outro lado, este cocho é colocado numa câmara retangular cujo volume 50 vezes maior, é indicado sobre as paredes por juntas aparentes. Sobre a câmara em questão se encon-tram cinco células da mesma superfície da base, parece, mas de altura menor, atribuídas pelos cientistas egiptólogos à preocupação dos cons-trutores de produzir uma descarga do peso da massa que se encontra em cima. Este raciocínio não nos parece conforme à realidade, tanto mais que a câmara da rainha situada bem embaixo (por conseqüência sob uma massa ainda mais formidável) não tem esses compartimen-tos, o que não a impede de resistir a pressão que recebe.

A nosso ver, as cinco células sobre a câmara do rei (atualmente em comunicação por um furo central que não existia então), tinham um papel essencialmente radiestésico: elas são para nós a pilha radi-estésica necessária para reforçar a onda portadora da cor (azul) que sobe verticalmente da câmara do rei. Será esta a onda considerada como a melhor para transportar o som? O futuro nos revelará talvez um dia, pois atualmente nossos trabalhos não estão suficientemente avançados para o afirmar sem erro.

Seja como for nós encontramos esta onda azul em outros ins-trumentos, mesmo hebreus, como por exemplo o Mar de Bronze, onde a onda em questão é engendrada pelo suporte, formado, como qualquer um sabe, de 12 bois repartidos em 4 grupos de 3 animais.

Existem igualmente 10 vasos de bronze de 1/50 do volume do Mar de Bronze, e este último tem mesmo o volume da câmara do rei da pirâmide de Keops... Coincidência curiosa, que nos deixa supor que os hebreus tinham conseguido surpreender os segredos egípcios.

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E o receptor, dirão? Muito bem, existe nos museus, pelo menos no Louvre, um móvel egípcio cuja forma de escabelo é rodeada de ornamentos (chave do Nilo e pilha radiestésica), que dão a este móvel a propriedade de emitir sobre seu tampo e no centro de um vaso, sempre a mesma vibração do azul (fi-gura 12).

Qual era o vaso do receptor? Era um ressonador afinado em Fá sustenido com a forma dos que existem atualmente em física, ou então um vaso de que nós possuímos um exemplar e que por sua forma emite a onda do azul?

Não tiraremos conclusões neste momento, mas seria no en-tanto estranho que todo este conjunto não tenha sido concebido para um fim especial que representa para nós a transmissão e a re-cepção do som..

A bússola radiestésica. -Podemos nos perguntar por vezes como a navegação, no tempo do período faraônico, pode se efetuar em condições de segurança necessária para expedições relativa-mente longínquas para a época.

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Acabamos de ver que num setor bastante próximo do delta do Nilo, era já coisa fácil, mas como a influência da irradiação das pirâmides tinha um limite com a distância, era então normal que um outro meio existisse (fora a bússola), para se guiar no mar. A bússola de fato, não era ainda conhecida e foi certamente a radieste-sia que os egípcios recorreram.

Eis um processo que nós realizamos e que pode dar uma idéia: Imaginemos um circulo num material qualquer, no centro do qual colocamos uma pirâmide proporcional, com um pêndulo especializa-do se detecta no meio de uma de suas faces de base o raio verde+.

Se colocarmos este sistema sobre um barco de maneira a fazer coincidir este raio da pirâmide com o eixo do navio, detectamos sobre o círculo dois giros do detector (figura 13), um constante ao verde+ da face da pirâmide, o outro a um ponto variável segundo a direção do navio.

Este ponto corresponderia, pensamos nós, ao Norte geográfi-co. Se concebe facilmente que a direção do barco em relação ao Norte poderia se ler em graus sobre um disco.

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CAPÍTULO IV A RADIESTESIA ÍNDIA

A concha índia

Sabia-se que os Chineses e os Egípcios detinham mais ou me-nos ao mesmo tempo os segredos da radiestesia, ignorava-se, no entanto, que esta pudesse existir na mesma época em um continen-te completamencontinen-te separado: a América.

Devemos esta revelação ao Sr. Turenne que cita em um de seus livros, um instrumento de alto valor: a concha índia.

Esta descoberta nos sugere algumas reflexões. Das duas uma, ou os índios descobriram por eles mesmos a radiestesia, ou eles a aprenderam de outros povos. Mas então seria preciso admitir que sua terra distante não foi sempre separada do velho continente.

É possível também, e quase certo que estes homens seriam os descendentes de uma raça, muito antiga, que detinha, como to-dos os primeiros homens os segreto-dos da ciência Única.

Vejamos a esse respeito o que escreve Denis Saurat na sua recente obra A Atlântida: “Há uns trezentos mil anos, uma civiliza-ção muito desenvolvida, e muito diferente da nossas, se estabele-ceu nos Andes, a uma altura de 3.000 ou 4.000 metros sobre o Oce-ano Pacífico atual. Mas o oceOce-ano então subia a essa altura sobre as montanhas, e a civilização de Tiahuanaco se situava à beira mar. Quer dizer, o ar era respirável, sendo que agora ele não o é quase mais nessas regiões.

Porque a água e o ar eram acumulados nessa altura? É que o satélite da Terra de então, do gênero de nossa lua atual, estava à distância de 5 a 6 raios terrestres de nós. Ao invés de uma maré

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comparável a de hoje, que sobe e desce porque nossa lua está a 60 raios terrestres de nós, a maré de então, atraída por uma gravitação lunar muito mais forte, não tinha mais o tempo para descer: esta lua potente rodava rápido demais à volta da terra. Também todas as águas do mundo estavam amontoadas em uma maré permanente que for-mava um grosso anel fixo a volta de nosso planeta. Este anel fixo subia a mais de 3.000 metros nos Andes. Isto é provado por uma linha de depósitos marinhos que se pode seguir durante 800 quilô-metros a essas alturas.

Desta civilização de Tiahunaco, da região do lago Titicaca em geral, nos restaram gigantescas ruínas. Os mais antigos cronistas da América do Sul nos relatam que quando os Incas chegaram a esses países, encontraram essas ruínas mais ou menos no estado em que elas estão hoje, se originando para eles de uma incomensu-rável antiguidade.

As pedras talhadas apresentam, de fato, caracteres que não se encontram em nenhum outro lugar até o momento. Primeiro sua di-mensão. Uma das estátuas, é de uma única pedra, tem mais de sete metros de altura e pesa dez toneladas. Existem dezenas de estátuas monolíticas deste gênero, todas transportadas de longe.”

Esta documentação captada numa fonte segura vem confirmar a teoria lógica que sustentam numerosos cientistas, ela deixa entre-ver também que o homem dessas longínquas origens, possuía uma ciência superior dos povos que os sucederam.

Durante um período anterior aquele do Egito e da China, a huma-nidade perdeu mais do que ganhou, e os restos de saber que ela pôde conservar na radiestesia seriam o relicário de uma ciência única.

De qualquer forma é um fato para nós muito importante, cons-tatar que encontramos entre os ìndios uma radiestesia de forma como aquela da China e do Egito,

Daremos na terceira parte o estudo completo dos raios da con-cha índia cuja forma lembra tão estranhamente um escargot.

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CAPÍTULO V A ILHA DE PÁSCOA As estátuas. - As tabuinhas

Não podemos terminar esta parte histórica sem assinalar o grande interesse que levanta entre os cientistas, o enigma da Ilha de Páscoa. Numerosas missões estudaram a ilha nos seus menores de-talhes. Evangelizada outrora pela congregação dos Padres de Pi-cpus, ela conserva ainda sua igreja onde se reúnem nas festas e nos domingos os naturais do país; na falta do padre, um laico faz os fiéis seguirem os ofícios divinos, e mantém assim no seio da popu-lação os rudimentos da religião católica. Os habitantes pouco nu-merosos, ignoram todo o passado de sua ilha, ou contam histórias fantásticas que pertencem às lendas e as quais os cientistas envia-dos em missão não deram atenção alguma.

No entanto, um fato subsiste que, por seu lado misterioso, não traz menor testemunho de uma civilização há bastante tempo desaparecida. Não pertenceria ela aquela do lago Titicaca, à qual é feita alusão no capítulo precendente? Não obstante o tempo, não obstante uma destruição sistemática e cega, as grandes estátuas que fazem a originalidade da ilha estão lá, em pé ou caídas, discretos guardas de seu longínquo passado.

Elas foram talhadas na pedra vulcânica encontrada num lugar e plantadas no solo ao longo da costa sobre as elevadas escarpas abundantes na ilha. Suas dimensões são muito variáveis mas sem-pre imponentes. (algumas atingem até 16 metros de altura) elas são uma espécie de menires de traços sobre-humanos que, segundo Pierre Loti “fazem medo”. É muito difícil situar suas colocações

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primitivas, umas estão caídas, outras quebradas, muito poucas conti-nuam em pé, intactas, algumas enfim estão ainda no declive dos vul-cões onde foram esculpidas. Que catástrofe repentina é vinda modi-ficar este país em pleno trabalho e reduzir a nada sua população?

Se nos referirmos ainda à Atlântida de Denis Saurat, aprende-mos que a aniquilação desta alta civilização deve ter se produzido na época terciária, quando o terceiro satélite que gravitava a esta época à volta de nosso planeta se tinha desintegrado sobre a Terra, provo-cando cataclismos sísmicos e movimentos de oceanos que transfor-maram os continentes e aniquilaram em parte a humanidade. Era a idade de ouro dos gigantes bondosos cujas frotas sulcavam todos os mares do globo tendo, como base de partida, o que se tornou atual-mente os altos cumes dos Andes.

Escutemos Denis Saurat: “Razões bem poderosas puderam cau-sar a ereção dos gigantes de pedra da Ilha de Páscoa. O estado de civilização perfeito de Tiahuanaco, estava refletido no rosto dos co-lossos, nos incita a imaginar lá um dos inícios da humanidade. Os colossos esculpidos foram erigidos nas comunidades civilizadas onde o trabalho se fazia em comum e em harmonia, entre mestres gigan-tescos e benfeitores e multidões humanas reconhecidas, como nos-sas catedrais foram construídas. Mas nesnos-sas comunidades do Titica-ca, as castas reais eram de gigantes parecendo bem que tinham posto a mão no trabalho. Podemos pensar que os Egípcios quando constru-íram seus colossos, para seus deuses-reis, se lembravam dos tem-pos felizes em que o gigante Osíris lhes tinha ensinado a escultura, e pensavam que seria necessário dar ao deus morto uma estátua a sua altura, na qual ele poderia voltar sem se sentir incomodado.”

E mais longe ainda: “Podemos legitimamente imaginar que os homens de Tiahuanaco, porto do mar, tinham navios que faziam a volta ao mundo sobre seu mar arredondado. Uma cultura cobrindo toda a terra habitada era unificada pelo tráfego marítimo. Como ex-plicar de outra forma as espantosas semelhanças? Os cromelechs do Morbihan e aqueles de Malékula? Os gigantes da ilha de Páscoa? As lendas da Grécia e as do México? Fragmentos degenerados de uma alta civilização que pode se situar a uns trezentos mil anos e que pode ter sido mundial.”

Sem tomar partido, mas nos colocando unicamente sobre pla-no radiestésico, pla-nos parece que estas estátuas colossais tinham na vida da ilha um papel considerável, e respondiam a fins bem preci-sos. Os indígenas que as esculpiram, e depois espalharam a volta de sua ilha, não empreenderam esses trabalhos consideráveis sem

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cânica, de onde elas saíram? Não acreditamos, para nós a matéria é indiferente e é a forma que age. Mas como pro-vá-lo senão realizando num pedaço de madeira uma esfin-ge semelhante; foi o que nós fizemos. Pudemos constatar que a medida que a estátua tomava forma, a polaridade se deslocava para se inverter perpendicularmente à polarida-de polarida-de origem do pedaço polarida-de mapolarida-deira, e que, coisa estranha, se produzia frente à estátua planos de ondas de cor, come-çando pelo verde negativo para continuar pelo branco, ul-tra violeta, violeta, etc...

Bem dizendo não são precisamente planos, e essas zonas de ondas deveriam antes ser dominadas “fatias” pois elas têm uma espessura variável que está em relação com o tamanho da estátua.

Para estarmos certos que não éramos vítimas de ilusão, de auto-sugestão, determinamos a colocação exata da zona de mu-mificação e colocamos um pedaço de carne. Ao fim de três dias, este estava perfeitamente mumificado e reduzido a 1/4 do volume primitivo.

Este ensaio comparado a outros, realizados com nossos apa-relhos, permitiu constatar:

1. Um tempo de mumificação menos longo;

2. Um volume mais reduzido, ou seja uma intensidade maior em relação a nossas pilhas radiestésicas.

Devemos deduzir que a forma das estátuas da Ilha de Páscoa é aquela que desprende, para um mesmo volume, os raios mais poderosos, raios cuja intensidade é mais forte que das estátuas das múmias.

Mas não é tudo: se, por curiosidade, se examina, sobre um mapa, os contornos da ilha, se encontra sobre toda a margem uma cortina da vibração branca do espectro, seguida de outra ultra-violeta, depois

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da violeta, etc...enquanto o verde negativo toca quase completamen-te a completamen-terra. Essas diferencompletamen-tes zonas podem ser avaliadas cada uma com 1 quilometro de espessura.

Se poderá objetar que essas estátuas não estando mais coloca-das regularmente ao longo da costa, é possível encontrar atualmente as zonas-cor, lá onde a causa não existe mais. Se detecta muito niti-damente a título de remanência, e a ação devida a este fenômeno se prolongará provavelmente por muito tempo ainda.

É admitido atualmente em doutrina radiestésica que uma im-pregnação do solo ou remanência, produzida por um corpo qualquer, dura também tanto tempo quanto o corpo que a provocou permane-ceu na terra; se pretende também que um raio passando no ar deixa seu traço nas mesmas condições.

Se então essas estátuas permaneceram fixadas no solo durante milênios, a remanência durará muito mais tempo que nossa geração e as gerações que nos seguirão.

Eis uma experiência que prova este efeito de remanência: tendo fechado nossa estátua em um cofre retangular bastante amplo para poder colocar uma camada de serragem bem apertada em todos os lados, constatamos, ao fim de alguns dias, que o cofre era atravessado pelos raios da estátua. (A compressão da serragem não permitia obter a den-sidade do carvalho mesmo; seria preciso um cofre maior para restabe-lecer o paralelepípedo fictício nesta espécie de moldagem.)

A estátua retirada, a serragem de madeira emitia sempre os rai-os e planrai-os nocivrai-os tais que fomrai-os obrigadrai-os a jogá-la ao vento a fim de nos preservar de seus efeitos perigosos. Ainda, para nos ga-rantirmos contra esta esfinge e a tornar inofensiva, foi necessário a cortá-la ao nível do pescoço; a cabeça emitia ainda radiações, mas de fraca intensidade em conseqüência da diminuição de volume.

É impossível negar a ação maciça exercida por essas estátuas, mas esta ação agindo sobre a costa e no mar, se exerce igualmente no interior da ilha, onde se detecta ondas capazes de incomodar os habitantes não munidos de tabuinhas protetoras. Essas tabuinhas eram sem dúvida o instrumento de preservação dos insulares contra as ondas nocivas de suas estátuas (figura 15)

Segundo R.P. Mouly existiam dos sistemas de tabuinhas cha-madas Keiti, umas de grandes dimensões situadas nas cabanas, as outras de volume reduzido, das quais um espécime foi oferecido ao Sr. Janssen, vigário apostólico do Tahiti. Esta tabuinha lhe tinha sido apresentada pelos indígenas rodeada de numerosos cabelos de mu-lher. Isto permite supor que os Pascoenses colocavam os Keiti na

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sais das quais os indígenas da ilha eram obrigados a se defender? Tudo leva a crer que elas serviam para preservar os habitantes da invasão de agressores, pois as radiações tão nocivas se estendiam

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a mais de 10 milhas no mar podendo diminuir consideravelmente a vitalidade dos intrusos e talvez os fazer renunciar a seus projetos.

Por outro lado, a zona compreendida no ultra-violeta era sem dúvida o viveiro natural onde os Pascoenses estavam certos de fazer uma boa pesca. De fato, os peixes, incomodados pelas outras irradi-ações emitidas pelas estátuas, deviam se refugiar neste limite banha-do por uma onda radioativa, propícia à vida.

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SEGUNDA PARTE

DETECTORES E APARELHOS RADIESTÉSICOS

CAPÍTULO PRIMEIRO A ESFERA

Preâmbulo. - Planos radioativos. - Ondas cor. - Verde negativo Abordando a segunda parte desta obra, depois de ter descrito certas manifestações da radiestesia no período pré-histórico e na história antiga, vamos entrar na técnica dos diversos instrumentos de detecção que nos permitiram separar as ondas segundo um mé-todo que nos é pessoal; foi estudando de muito perto a esfera que chegamos a esta concepção nova da radiestesia. Que o leitor não espere encontrar aqui sabias teorias, mas simplesmente certas de-duções, conseqüências lógicas de diversas experiências, que nos levaram a criar, depois modificar, e enfim a aperfeiçoar nossos aparelhos.

Pressentimos que o “magnetismo natural” poderia ele só criar vibrações e que seria suficiente apurar o que nos parecia misterioso para obter um método, permitindo eliminar a maior parte das causas de erro múltiplas e deprimentes, sobretudo para os iniciantes.

Nossa concepção da radiestesia não tem então nada de sábio se ela se situa como o prolongamento da radiestesia antiga, e cada um reconhecerá que os fenômenos observados antes sem base ci-entífica podem igualmente ser compreendidos hoje sem recorrer a deduções as mais recentes da ciência. No entanto, não podemos negligenciar completamente certos conhecimentos que, tocando de muito perto a física, nos permitem avançar em nossas pesquisas.

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Ensaiamos reservar nossas sensações de radiestesia frente às impressões físicas recebidas, e afastar tudo o que entra habitualmente em nossos métodos mentais puros. Não é que tenhamos a intenção de diminuir o valor dessas últimas que registraram verdadeiros su-cessos, mas preferimos ficar o mais possível no o terreno físico que nos parece mais interessante.

Podemos chegar a este resultado graças à descoberta de nosso “Pêndulo Universal” que possui uma energia própria, independente de toda convenção ou seleção mental, à condição de ficar rigorosa-mente neutro, sem emitir a menor onda-pensamento preconcebida, a não ser a forma interrogativa.

Antes de começar a descrição dos detectores que realizamos, nos parece necessário, indispensável mesmo para a clareza do

sujei-to tratado, proceder primeiro a um estudo da esfera. Esta está de fasujei-to na base de nosso método, e é porque conseguimos surpreender seus segredos que temos da radiestesia uma concepção toda nova e intei-ramente pessoal.

Estudo da esfera. - Suponhamos uma esfera de uma matéria qualquer, colocada sobre um suporte, de forma que todas as partes de sua superfície possam ser exploradas.

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diretos e inversos de nosso detector. Esses dois círculos que se cortam em N e S podem ser considerados como meridianos, e o terceiro como equador (figura 16).

Estudo dos meridianos. -Cada um dos meridianos possui uma energia funcional própria e invariável:

a) um emite vibrações elétricas;

b) o outro vibrações magnéticas (figura 17)

Se estudarmos o meridiano “elétrico”, pêndulo neutro na mão, tomando sucessivamente como testemunho as diversas cores do espectro (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo, violeta), encontramos na parte superior, quer dizer, aquela situada sob o equa-dor, emitirá as sete vibrações-cor, repartidas regularmente a um 1/ 6 de intervalo (figura 18).

O meridiano magnético estudado nas mesmas condições se dividirá igualmente, em sua parte superior, em seis vibrações-cor: verde, azul, índigo, violeta, ultra-violeta, bran-co, verde-negativo (figura 19).

Se notará imediatamente que a reparti-ção-cor dos dois meridianos não é idêntica. De fato, no meridiano “magnético” encontra-mos uma fração do invisível: ultra-violeta, branco, verde negativo, enquanto que no meri-diano “elétrico” encontramos unicamente os raios-cor do espectro visível.

Passemos agora à análise da semi-esfera inferior:

Nós detectamos:

a) meridiano “elétrico”: ultra-violeta, branco, verde negativo, preto, infra-vermelho.

FIGURA 17.

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b) meridiano “magnético”: amarelo, laran-ja, vermelho, infra-vermelho, negro (figura 20). A semi esfera interior do meridiano “elétrico” comporta então a totalidade das vi-brações do invisível e, particularmente, aque-la que nós designamos, por convenção, ver-de negativo (V-) porque ela se situa no opos-to do verde do espectro.

É uma vibração misteriosa e irradiando exatamente entre o branco e o negro, e tendo a propriedade de fazer girar negativamente um detector neutro, submetido a sua ação. Es-tando no oposto do verde do espectro, pólo Norte positivo, da esfera, nós a batizamos ver-de negativo ou pólo Sul.

FIGURA 19.

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É a vibração mais curta e a mais penetrante existente no Uni-verso, e sua potência de irradiação é tal que ela atravessa uma es-pessura de chumbo, julgada eficaz contra os Raios X.

Sua descoberta, por nós, remonta a 1934 e foi objeto, em 10 de abril de 1936, de uma patente que protege, nossos aparelhos e nosso método da “Decomposição do Espectro na Esfera”. Nós rei-vindicamos a absoluta paternidade.

Na parte médica exporemos as propriedades prodigiosas de nosso verde negativo, o que constituiu não somente uma irradiação única, mas todo um feixe de vibrações

Estudo do Equador. - Encontramos sobre o Equador a reparti-ção das vibrações-cor igualmente em 12 divisões seja: 7 visíveis e 5 invisíveis (figura 21) com esta particularidade que o V+ do equa-dor coincide com o V+ do meridiano “magnético”.

E a partir dessa vibração (centro do espectro) que a repartição se faz de um lado e do outro.

Para lá do violeta e do vermelho, detectamos todas as vibra-ções invisíveis e notamos que nas intersecvibra-ções meridiano-equador essas vibrações se superpõem perfeitamente cor por cor.

Esse terceiro circulo radioativo dá todas as vibrações eletro-magnéticas do espectro visível e invisível, desde a mais longa, o infra-vermelho, até a mais curta, o verde negativo.

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O sincronismo na repartição das cores é perfei-to, e existe um equilíbrio harmonioso entre os três pla-nos radioativos, pois que cada um destes emite 12 vi-brações rigorosamente eqüidistantes.

Nota importante. -Se poderia crer, segundo o que dissemos em nosso estudo da esfera, que os acordes dos diferentes comprimentos de onda se encontram unicamente sobre os três círculos radioativos. Ora se com o pêndulo neutro e uma cor X com o testemunho, nos distanciamos dos meridianos, pode-se descrever ponto por ponto uma curva em espiral indo, de um lado até o pólo N. e, de outro lado até o pólo Sul.

Nos servindo de uma outra cor, quer dizer de um outro compri-mento de onda, se descreve uma nova espiral não tendo o mesmo perfil que a primeira, ela caminhará sobre a face esférica de uma maneira mais lenta ou mais rápida: haverá o mesmo cruzamento entre cores.

Por curiosidade, traçamos essas curvas sobre uma esfera de estudo (figura 22). A figura ilustra, no que concerne o vermelho e azul, as curvas seguidas sobre a esfera por meio de um ponteiro; se poderia crer no ponto de cruzamento em R, as duas cores pudessem ser sentidas sobre o meridiano, mais não é assim e é unicamente a cor vermelha que é percebida.

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CAPÍTULO II

O PÊNDULO UNIVERSAL Pêndulo receptor. -Pêndulo emissor.

Baseando-nos no estudo da esfera, tal como acabamos de ex-por, pensamos em utilizar suas propriedades, como Pêndulo susce-tível de se regular sobre todas as vibrações do espectro.

Mas tendo escalonado desta maneira uma esfera colocada so-bre um suporte, nos apercebemos que ao fim de algumas horas não encontrávamos mais as vibrações-cor nos pontos onde as havíamos marcado precedentemente.

Que foi que se passou? Retomando nosso pêndulo sensível à radioatividade podemos constatar que os meridianos se deslo-cavam no sentido do sol: eles não eram então estáveis, e o escalo-namento só correspondia a um instante determinado de um perío-do de 24 horas.

Para resolver o problema, era necessário fixar de uma manei-ra definitiva meridianos e equador. Considemanei-rando a esfemanei-ra como um volume engendrado por um semicírculo rondan-do a volta de seu diâmetro, pensamos que seria talvez pos-sível romper a harmonia da figura inserindo duas massas metálicas na intersecção do meridiano magnético e do equador, essas massas bastando para fixar definitivamente os círculos radiantes (figura 23).

Isto feito, tudo se passa de fato como o tínhamos su-posto, mas no lugar dos parafusos colocados primeiro, a títu-lo de massa, os substituímos por pequenos cilindros de co-bre que não tinham o inconveniente de criar uma polaridade

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secundária prejudicial à polaridade natural primitiva (sobretudo to-mando a precaução de opor a polaridade dessas massas). Mas como realizar um pêndulo esférico cujo prolongamento do fio de suspen-são pudesse explorar todos os pontos da superfície da bola? Só havia uma solução, colocar uma alça metálica, não magnética, articulada em dois pontos opostos, sobre a qual viria deslizar o fio.

Falamos no estudo da esfera de meridiano “magnético” e de meridiano “elétrico”. Poderiam se perguntar porque atribuímos on-das “magnéticas” a um e onon-das “elétricas” a outro. O fizemos depois de diversas experiências que nos provaram que uma onda elétrica não atravessava isolantes elétricos tais ebonite, baquelite, porcela-na, etc..., no entanto a encontramos do outro lado de um painel de ferro. Mas uma onda magnética é parada pelo mesmo painel de ferro e não o é por um isolante elétrico.

Progredindo ainda o estudo do nosso “Pêndulo Universal”, re-conhecemos que ele é suscetível de prestar os maiores serviços na identificação de todos os corpos da tabela de Mendeleev.

Enfim assinalamos uma outra propriedade deste detector, pro-priedade levada a representar um papel importante no futuro da ra-diestesia: aquela de emissor cuja potência será função da massa esférica.

Sabemos que os radiestesistas operando sobre prancha ou em campo na procura de um objeto cujo testemunho tem em mãos, emitem, a seu desejo ou não, ondas que perturbam as pesquisas.

Mas estas emissões involuntárias ou voluntá-rias, com a ajuda de um pêndulo qualquer, não po-dem se fazer sem testemunho salvo o caso de pos-suir um mental muito sensível: então sua potencia, dependerá da força magnética do operador, se en-contrando por isso mesmo limitada.

Ainda por cima não é possível emitir, à vonta-de, tal ou tal onda, calculada com precisão.

O Pêndulo Universal completa esta lacuna pois que, receptor e emissor, ele permite receber e emi-tir todas as vibrações do espectro, tanto visíveis como invisíveis. Ele é receptor quando a mão que o conduz só registra seu movimento, mas desde que o radiestesista lhe imprima voluntariamente um giro, ele se torna emissor. Sua ação pode então ser com-parada a um dínamo que debita corrente.

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tabilizar sua polaridade (que pode se inverter sob a influência de um campo de onda mais potente) nós a munimos interiormente de uma pilha radiestésica que reforça sua corrente magnética elevan-do a tensão numa relação de 1 a 4.

A pilha radiestésica tal como a realizamos e aperfeiçoamos, será estudada num dos capítulos seguintes.

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CAPÍTULO III A SEMI-ESFERA

Repartição das ondas Prismas a raios radiestésicos

É interessante, depois de ter dissecado a esfera, de quem se origina o “Pêndulo Universal” que acabamos de apresentar, estudar a maneira como se comporta uma semi-esfera em relação à decom-posição espectral.

Lá igualmente encontramos os três planos radio-ativos (meri-diano e equador) com esta diferença no entanto que no plano

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dor passa pelo centro da figura e não pelo grande círculo da base (figura 25).

Na parte superior encontramos, no eixo vertical, o feixe com-pleto das radiações do espectro visível e invisível, cuja repartição na periferia da semi-esfera se faz no ponto 0. Embaixo desse pon-to, não detectamos mais que um só raio puro, raio que já designa-mos sob o termo de verde negativo. Os raios branco e negro, que geralmente caminham na trilha do V- estão aqui claramente separa-dos, o que permite obter um verde negativo muito puro, grande van-tagem, o veremos mais longe, no estudo da pilha radiestésica.

Nota: Se representássemos a idéia da semi-esfera infe-rior, encontraríamos o fenômeno inverso: os raios negro e branco muito próximos, enquanto o amarelo e o azul se sepa-rando da vertical. O V+ é puro e o V- está incluso no feixe completo das ondas (figura 26).

Parece que a justaposição de duas semi-esferas produz uma certa analogia com a combinação, conhecida em física, de dois pris-mas de cristal invertidos e paralelos. Cada um sabe, com essa expe-riência, que o raio luminoso se decompõe no primeiro prisma para se reconstituir no segundo e finalmente sair sobre forma de luz branca, num raio idêntico àquele de entrada.

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CAPÍTULO IV A PILHA RADIESTÉSICA

O estudo da semi-esfera nos conduziu logicamente à desco-berta da (pilha radiestésica) que vamos descrever agora e de quem temos patente desde 1936 (figura 27).

Deveríamos dizer para ser exato, redescoberto pois, após criá-la, tal não foi nosso espanto constatar que ela existia já no Egito, há mais de 4 mil anos antes da era cristã.

A mesa que reproduzimos em desenho (figura 12) é uma prova verdadeira, dado ser uma cópia exata do móvel egípcio. Aqui, a pilha não é semi-esférica mas plana com 4 elemen-tos. Cada um transmite sua potência que se adi-ciona em tensão como na pilha de Volta; o raio verde negativo da primeira, vem se juntar aquele da segunda e assim de seguida. Uma pilha radi-estésica de 100 elementos, por exemplo, pro-jeta um raio extremamente potente.

Encontramos então, de alguma forma, nes-ta pilha, como em eletricidade, uma (volnes-tagem) que está em função do número de semi-esferas, e uma (amperagem) que é obtida pelo diâmetro mais ou menos grande dos elementos. É possí-vel, em conformidade com a técnica das pilhas elétricas, juntar pilhas radiestésicas seja em sé-rie, seja em paralelo. Com uma pilha de 9 elementos,nos foi possível mumificar, tão freqüen-temente quanto o desejamos, carne, ovos, peixes, flores, os submetendo ao raio verde negativo que

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As raízes do mal, inteiramente esterilizadas sobre um teste-munho, pelo nosso verde negativo, o doente, 10 anos mais tarde, vivia ainda e acabou falecendo de outro mal.

As propriedades terapêuticas de nosso feixe verde negativo serão expostas depois em detalhes na parte médica.

No Pêndulo Universal uma tal pilha a 4 elementos desempe-nhando um papel de estabilizador de polaridade adiciona, uma pro-priedade nova a este detector, pois que 4 elementos representam a tensão normal da célula humana ou animal no estado de saúde per-feita (figura 28).

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CAPÍTULO V

O acumulador radiestésico

É ainda lógico, depois de ter estabelecido a pilha radiestésica dando um raio natural sempre idêntico, pois que função de sua for-ma, pesquisar se era possível obter, como na eletricidade, uma pilha secundária ou acumulador. Este último podendo armazenar e debitar não mais uma onda fixa V+ e V-, mas uma onda qualquer da gama do espectro e produzida pelo “Pêndulo Universal”.

Já vimos que fazendo girar voluntariamente este detector, re-gulado por exemplo no vermelho, enquanto que com a outra mão traçamos um risco invisível ou fincamos simplesmente um ponteiro sobre uma folha de papel, obtemos, no lugar preciso tocado pela ponta, a acumulação da onda do vermelho. O detector se comporta então como um dínamo e debita uma onda cuja potência é proporci-onal ao número de giros emitidos.

Suponhamos agora que por esse meio impressionamos a borda de um disco, tanto quanto possível metálico, obteremos a onda do vermelho que se encontra elevada ao número 100; em conseqüência

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distância.

Foi assim que da Bretanha na Holanda podemos suprimir ver-rugas sobre um simples testemunho.

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CAPÍTULO VI RELÊ RADIESTÉSICO

A ampliação do acumulador nos conduziu a uma solução muito curiosa que encontrará talvez bastante sépticos: trata-se do relê ra-diestésico cuja a realidade do fato não pode no entanto ser colocada em dúvida e que vale a pena ser exposta. Ela é a prova evidente que um plano é estreitamente ligado ao objeto que ele representa, à con-dição que este plano seja exato e orientado como o objeto. Teremos de resto a ocasião, tratando de ondas nocivas, de provar uma vez mais a realidade desta lei dos semelhantes, umas das mais fundamentais na radiestesia.

Arrumemos:

1. dois acumuladores idênticos e virgens;

2. a planta exata de uma propriedade ou apartamento. Isto feito, carreguemos, como anteriormente indicado, um dos acumuladores de uma onda determinada, depois coloquemos este último sobre um ponto qualquer da planta, bem orientado segundo o N. magnético.

Ora, qualquer que seja a distancia do lugar da experiência, de-tectaremos no lugar, no ponto preciso onde impressionamos a plan-ta, a onda da qual o acumulador foi carregado, com esta particulari-dade no entanto que ao invés de sentir um único ponto de emissão, encontraremos um feixe. Esse feixe pode ser considerado como a ampliação do raio emitido segundo o tamanho do terreno ou do apar-tamento em relação à planta.

Agora, se neste ponto onde detectamos o feixe, colocarmos uma cópia exata da primeira planta sobre a qual colocamos o acumu-lador virgem, constatamos que esse último se põe a vibrar em resso-nância com o acumulador emissor e dá, pela lei dos semelhantes, um

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te o tratamento, o que acontece, freqüentemente desde de que o estado de saúde melhora, basta que o radiestesista( que possui um testemunho do doente), mude, pelo desejo deste último, a onda do acumulador-emissor, para que automaticamente o acumulador-re-ceptor a receba e a irradie.

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CAPÍTULO VII PÊNDULOS ESPECIAIS

Pêndulo Neutro. - Pêndulo cone fictício. Pêndulo Ilha de Páscoa.

Antes de estudar a esfera, havíamos já notado que um pêndulo qualquer, talhado num pedaço de madeira igualmente qualquer, dava segundo a ponta pela qual ele era suspenso, reações diferentes.

Obtendo-se assim:

1. Um giro positivo ou direto no prumo de uma fonte com giro negativo sobre as figuras.

2. Um giro negativo sobre a fonte e positivo sobre as figuras. Se o pêndulo se comportava diferentemente segundo a ex-tremidade pela qual ele era suspenso, é que a polaridade repre-sentava um papel importante na detecção. O fenômeno observa-do não poderia se explicar de outra forma, nem nos surpreender pois não ignoramos que todo o corpo é atravessado por uma das várias correntes magnéticas (o número sendo aqui função da forma dos corpos). Em certas detecções se não há um grande inconveniente de se servir de um pêndulo polarizado, no entan-to, na maior parte dos outros casos, o radiestesista teria todo interesse em possuir um detector rigorosamente neutro e dan-do, tanto quanto possível, a vertical de uma radiação com sua figura de profundidade, excluindo de todas as outras. É por isso que procuramos estabelecer este pêndulo que teria essas quali-dades não a título de remanência ou por uma orientação mental desejada, mas por um processo de fabricação lhe assegurando uma neutralidade absoluta.

Referências

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