Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura CURSO:Técnico em Edificações
FORMA/GRAU:( X )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura ( ) tecnólogo
MODALIDADE: ( X ) Presencial ( ) PROEJA ( ) EaD
COMPONENTE CURRICULAR: Orçamento e Programação de Obras
ANO / SEMESTRE: 2015 ANO DA TURMA: 3° Ano CARGA HORÁRIA: 40 h/a TURNO: Diurno TURMA: EDI 03 / T4
DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb
DIRETOR (A) DE ENSINO: Analice Marchezan
DOCENTE: Rolando Rubén Chávez Zegarra
EMENTA
Este componente curricular abordará a sistemática de orçamentação de obras pelo sistema sumário (NBR 12721/ABNT) e também pelo sistema detalhado usando composição de custos unitários. Também o processo de licitação de obras pela lei brasileira 8666/93 de licitações públicas. Cronograma físico-financeiro.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL DO CURSO:
Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para atuar em todas as etapas da construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto possível além de cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e demais pessoas.
Objetivos Específicos
Formar técnicos de nível médio segundo decreto presidencial n° 90922 de 06 de fevereiro de 1985, aptos a:
I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;
II – prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III – orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV – dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especiali-zados;
V – responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva for-mação profissional;
E ainda:
- Projetar e dirigir edificações de até 80 m2 de área construída, que não constituam conjuntos resi-denciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto arma-do ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.
E segundo Resolução 218 de 1973 do CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITETU-RA / CONFEA.
- Condução de trabalho técnico;
- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Execução de instalação, montagem e reparo;
- Operação e manutenção de equipamentos e instalação; - Execução de desenho técnico.
OBJETIVO DO COMPONENTE CURRICULAR:
Levar ao aluno do Curso Técnico em Edificações à compreensão e importância dos aspectos envolvidos na elaboração do Orçamento e Programação de Obras voltadas a Construção Civil. Será visto também a orçamentação direcionada às obras de licitação conforme lei 8666/93.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidades Descrição H/A
UNIDADE 01 Orçamento de Obras
1.- Introdução e definições previas 2.- Orçamentos sumários 2.1 Estimativas gerais 2.2 Aplicação da NBR 12721 3.- Medições no projeto 3.1 Técnicas de medições 4.- Custos diretos
4.1 Materiais: coeficientes de consumo
4.2 Mão de obra direta: coeficientes de produção 4.3 Custos unitários dos materiais e da mão de obra 4.4 Custos dos equipamentos
4.5 Custos dos encargos sociais
5.- Custos indiretos
5.1 Mão de obra indireta
5.2 Equipamentos e ferramentas 5.3 Transportes
5.4 Controles
5.5 Mobilização e desmobilização
5.6 Custos administrativos (escritório central) 5.7 Despesas gerais
6.- Lucro e o cálculo do BDI 7.- Custos unitários dos serviços 8.- Orçamento Detalhado 20 h/a UNIDADE 02 Planejamento e Programação de Obras 1 Planejamento e programação 2 Estrutura analítica do projeto (EAP) 3 Recursos e prazos de execução 4 Montagem da estrutura do projeto
5 Técnicas de planejamento e programação
5.1 Classificação ABC 5.2 Curva “S”
5.3 Gráfico de Gantt e cronograma físico-financeiro 5.5 Diagrama de eventos ou de flechas (PERT/CPM)
UNIDADE 03 Licitação de Obras
Processo de Licitação de obras pela Lei Brasileira
8666/96 de licitações públicas 02 h/a
CRONOGRAMA DE CARGA HORÁRIA
Dias
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
1
1
1
2
1
1
3
1
11
4
5
1
1
6
1
7
1
8
1
9
1
1
1
10
1
11
1
12
1
1
13
1
14
1
15
1
16
1
17
1
18
1
19
1
1
20
1
21
1
22
1
23
1
24
1
25
1
26
1
1
1
27
1
28
29
1
30
1
1
1
F = FERIADO R = RECESSO A = Avaliação
Total de aulas previstas, conforme calendário: 40 horas aula (50 minutos) = 33,33 horas relógio
AVALIAÇÃO
Conforme as Diretrizes Institucionais para os Cursos Técnicos do IF Farroupilha, a avaliação da aprendizagem dos estudantes visa sua progressão para o alcance do perfil profissional de
conclusão do curso, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.
A avaliação dos aspectos qualitativos compreende, além da apropriação de conhecimentos e avaliação quantitativa, o diagnóstico, a orientação e reorientação do processo de ensino aprendizagem, visando o aprofundamento dos conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos (as) estudantes.
Enquanto elemento formativo, a avaliação do rendimento escolar é condição integradora entre ensino e aprendizagem e deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa. Para tanto, serão utilizados instrumentos de natureza variada e em número amplo o suficiente para poder avaliar o desenvolvimento de capacidades e saberes com ênfases distintas ao longo do período letivo.
Os instrumentos a serem usados pelo docente serão:
- trabalhos realizados em sala de aula durante o decorrer das aulas; - exercícios práticos;
- prova(s)
A nota semestral será composta pela soma dos trabalhos, exercícios práticos e provas realizadas durante o período.
Critérios de avaliação:
O sistema de avaliação do IF Farroupilha é regulamento por normativa própria. Entre os aspectos relevantes segue o exposto abaixo:
- Os resultados da avaliação do aproveitamento são expressos em notas.
- Para o estudante ser considerado aprovado deverá atingir: nota 7,0 (sete), antes do exame final; média mínima 5,0 (cinco), após o exame final.
- No caso do estudante não atingir, ao final do semestre, a nota 7,0 e a nota for superior a 1,7 terá direito a exame, sendo assim definido:
- A média final da etapa terá peso 6,0 (seis). - O exame final terá peso 4,0 (quatro).
Considera-se aprovado, ao término do período letivo, o (a) estudante que obtiver nota, conforme orientado acima, e frequência mínima de 75% no decorrer do ano letivo.
Os instrumentos utilizados como avaliação serão: Frequência, participação e disciplina em sala de aula
Entendimento e compreensão dos conteúdos e conceitos trabalhados. Capacidade de análise.
RECUPERAÇÃO PARALELA:
Durante todo o itinerário formativo do estudante serão ofertadas atividades de recuperação paralela e complementação de estudos que o auxiliem a ter êxito na sua aprendizagem, evitando a não compreensão dos conteúdos, a reprovação e/ou evasão.
De acordo com o estabelecido na Lei nº 9394/96, Art. 12 inciso V, Art. 13 inciso IV e Art. 24 inciso V alínea, serão desenvolvidas atividades de recuperação paralela durante o período letivo, visando à recuperação da aprendizagem, em especial para alunos com menor rendimento. A
oferta da recuperação paralela é obrigatória e será realizada para além da carga horária do componente curricular, em horário definido e agendado previamente entre o/a professor/a e o(s)
Além da oferta de estudos de recuperação paralela, o docente estará a disposição dos alunos, a fim de dirimir dúvidas e dificuldades quanto ao(s) conteúdo(s) escolar(es), no seguinte horário: Quarta-feira das 13:30 as 17:00 hs e Quinta-feira das 14:20 as 15:00 hs.
PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA (PPI)
O componente curricular prevê PPI: ( ) Sim ( X ) Não ( ) Colaboração Articulação com os componentes curriculares:Obs: Se o Componente prevê PPI anexar projeto ao Plano de Trabalho Docente.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GIAMUSSO, S. Orçamento e Custos na Construção Civil. São Paulo: PINI.
GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil. São Paulo: PINI.
LIMMER, Carl Vicent. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 225p.
PINNI. TCPO – Tabela de composição de preços para orçamentos 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS, Paulo Roberto Vilela. Engenharia de custos: metodologia de orçamentação para obras
civis, Edit. COPIARE, 4ª Edic. - Curitiba 2001
MASCARÓ, J. L. O custo das decisões arquitetônicas. Porto Alegre, Ed. +4, 2004, 3ª edição. ABNT. NBR 12721 – Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção
para incorporação de edifício em condomínio.
TISAKA, Maçahiko. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. PINI, São Paulo, 2006.
OBSERVAÇÃO
O plano de trabalho foi apresentado aos alunos, discutido e após as colocações e argumentos, foi aprovado.
ASSINATURAS
Coordenação:
Coordenador do Eixo Tecnológico Profª Raquel Paranhos
Docente:
Docente
Prof. Rolando Ruben Chavez Zegarra
Coordenação Geral de Ensino:
Coordenação Geral de Ensino Profª Raquel Fernanda Ghellar Canova
Supervisão Pedagógica:
Pedagoga Samile Drews