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Câmara Municipal de Cruzeiro Estado de São Paulo

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Câmara Municipal de Cruzeiro

↜ Estado de São Paulo ↝

LIVRO 2/16

LEI N° 2785 de 09 de Março de 1994

Assunto:

"Dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo do Município de Cruzeiro, revisa,altera e complementa,no que couber,as Leis No.1.549 de 3/12/82; l.941 de 1/6/87; 2.266 de 9/1/90, 2.383 de 28/12/90 e 2.641 de 9/12/92, e dá outras providências.

.

O Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Cruzeiro, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER QUE A CÂMARA

MUNICIPAL DE CRUZEIRO APROVOU E ELE SANCIONA A SEGUINTE LEI:

Artigo 1o - Fica alterado o Anexo 03, "Quadro de usos do Solo Urbano do Município de Cruzeiro", parte integrante da Lei No.2.266 de 9 de janeiro de 1990, passando a ser considerados usos "Tolerados" - (To), as seguintes categorias de usos conforme as zonas de uso definidos pelas siglas:

I - Para a ZR: atacadista de produtos agropecuários; armazenagem e depósitos, abastecimentos de veículos; negócios e escritórios; funerárias; estádios e ginásios.

II - Para a ZPR: hospitais e pronto-socorros e projetos de interesse do município.

III - Para a ZDI: comércio especializado atacadista de bebidas e alimentos; atacadista de materiais em geral e de grande porte; atacadista de produtos agropecuários, garagens e transportadoras; estacionamento; administração e serviço público; assistência social, cultura, lazer.

IV - Para a ZUD: armazenagem e depósitos; oficinas de pequeno porte.

Artigo 2o - Ficam revogados os anexos 04- "Parâmetros para ocupação e parcelamento do Solo Urbano do Município de Cruzeiro" e 05 - "Recuos mínimos de frente, das laterais e de fundos", complementar do Anexo 04, parte integrante da lei No.2.266 de 9 de janeiro de 1.990.

Parágrafo Único - Os parâmetros para ocupação e parcelamento do Solo Urbano do Município de Cruzeiro passam a vigorar conforme o disposto no novo Quadro de parâmetros para ocupação e parcelamento do solo urbano do Município de

Cruzeiro, parte integrante desta Lei.

Artigo 3o - Fica estabelecido o recuo bilateral mínimo de 3,00 metros, contados acima do 3o. pavimento, exceto nas zonas: ZR, ZCP, ZVP e ZUD, onde será contado acima do 2o. pavimento.

Parágrafo Único - Em terreno com aclive acentuado situado nas zonas: ZR, ZCP, ZVP e ZUD, o recuo bilateral de 3,00m poderá ser contado acima do 3o. pavimento desde que

solicitado, devidamente justificado e a critério da Comissão Permanente de Uso e Ocupação do Solo do Município de Cruzeiro. Artigo 4o - O 1o. pavimento de uma edificação é o pavimento térreo, cuja soleira estiver até 2,00m

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acima ou abaixo do nível médio do meio fio do logradouro público considerado.

Artigo 5o - Fica recriada a figura do pavimento intermediário em edificações para usos comerciais,

serviços, indústrias e institucionais denominada "sobreloja", com a seguinte definição: "Sobreloja é o pavimento, com acesso direto pelo pavimento térreo, pé direito até 2,50 metros e projeção horizontal até 50% do pavimento térreo.

Artigo 6o - O 2o,pavimento é aquele imediatamente superior à sobreloja ou ao pavimento térreo no caso de não houver sobreloja.

Artigo 7o - Quando o pavimento térreo em edifícios com 2 ou mais pavimentos for constituído em pilotis, aberto totalmente em pelo menos 2 faces e destinado no mínimo 85% da sua área e estacionamento de veículos ou área livre coberta integrada ao ambiente urbano, sua projeção horizontal total não será computada para efeito de aplicação de taxa máxima de ocupação e coeficiente máximo de aproveitamento.

Parágrafo Único - Para pavimento térreo construído e utilizado segundo as condições estabelecidas no

"caput" deste artigo, o mesmo não será computado como área construída mais serão aplicadas e cobradas taxas e impostos municipais a ele relativos.

Artigo 8o - Considera-se sub-solo o pavimento ou pavimentos abaixo do pavimento térreo definido em projeto, observado o disposto no artigo 4o. desta Lei.

Artigo 9o - Considera-se frente a face ou faces do terreno lindeiras à logradouros públicos.

Artigo 10 - A reserva de áreas mínimas para estacionamento, manobra, carga e descarga estabelecida em função da tipologia de uso constante do "anexo 6" parte integrante da Lei 2.266 de 9 de janeiro de 1.990, fica dispensada na ZC, ZCP, e ZPR, exceto para as seguintes categorias de usos exclusivamente: I - uso residencial unifamiliar;

II - uso residencial multifamiliar: germinados, vila, condomínio horizontal e prédio de apartamentos; III - uso misto residencial multifamiliar e comercial ou serviços.

Parágrafo Único - A reserva de área para estacionamento referente ao item III deste artigo será contada apenas para a categoria de uso residencial.

Artigo 11 - Para todas as zonas de uso a reserva de área mínima para estacionamento, manobra, carga e descarga fica dispensada para os seguintes casos:

I - Construção nova em área até 250,00 metros quadrados para as categorias de uso comercial, serviços e institucional; misto residencial e comercial ou serviços.

II - ampliação de construção até 250 metros quadrados para as categorias de usos comercial, serviços, institucional e misto residencial e comercial ou serviços e desde que a ampliação não ultrapasse a 30% da área construída existente; III - reforma sem alteração de área construída para todas as categorias de usos;

IV - ampliação de construção até 100 metros quadrados para a categoria de uso residencial unifamiliar e

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desde que a ampliação não ultrapasse 30% da área construída existente;

V - regularização de construção para todas as categorias de uso;

VI - construção até 70,00 metros quadrados para a categoria de uso residencial unifamiliar, assim considerada habitação de interesse social;

VII - ampliação de construção até 100,00 metros quadrados para a categoria de uso residencial unifamiliar, dispensada a proporcionalidade de 30% sobre a área construída existente, desde que a mesma já possua no mínimo uma vaga para estacionamento;

VIII - regularização ou reforma com ampliação de área construída dentro dos parâmetros e limites estabelecidos nos itens anteriores.

Artigo 12 - As reformas, ampliações, modificações, alterações e reconstruções não poderão agravar possíveis inadequações quanto aos parâmetros de ocupação estabelecidos por esta Lei.

Artigo 13 - A regularização de edificações somente será permitida, dispensada as exigências mínimas quanto aos parâmetros de ocupação quando:

I - O uso for classificado como permitido ( PE ) ou tolerado ( To ) pelo zoneamento;

II - comprovada a sua existência,

anteriormente a publicação desta Lei, mesmo que a mesma se encontre inacabada.

III - Não tenha sofrido embargo administrativo ou judicial após a publicação desta Lei.

Artigo 14 - Passa a ser considerada como zona das vias de Penetração - ZVP, conforme definido pela Lei No. 2.266, de 09 de janeiro de 1990, os seguintes trechos de ruas: I - Rua Sete de Setembro, entre as Ruas Monsenhor Francisco de Assis Carvalho e Dona Carlota da Silva

Carneiro.

II - Rua Palmira Costa entre a Rodovia SP - 52 e Rua Geraldo Fernando Lima.

III - Rua Geraldo Fernando Lima entre a Rua Palmira Costa e Rua João Penin Garcia.

IV - Rua Domingos Branca entre a Rua João Penin Garcia e Rua Jandira Thomaz.

V - Rua Jandira Thomaz, entre a Rua Domingos Branca e Rua São Paulo.

VI - Avenida Araão Pinto, entre a Rua José Rodrigues Alves Sobrinho e Rua Eurico Pereira Pena.

VII - Rua Antonio Monteiro de Castro, entre a Rua Eurico Pereira Pena e Avenida Theodoro Quartim Barbosa. VIII - Rua Nesralla Rubez, entre a Rua Nelcy Rocha Pires e Avenida Theodoro Quartim Barbosa.

IX - Avenida Prestes Maia, entre a Avenida Theodoro Quartim Barbosa e Avenida Voluntários Paulistas. X - Rua Roberto Douglas entre a Avenida Reinaldo Elisei e Avenida Governador Jânio Quadros.

Artigo 15 - Passa a ser considerada Zona Residencial ZR o total da área onde está implantado o Conjunto Habitacional Cruzeiro.

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Artigo 16 - Passa a ser considerada Zona de Uso Diversificado - ZUD, a área entre a Rua Antonieta Borges Alves, Rua de acesso ao Viveiro de Mudas e o limite do Perímetro Urbano definido pela Lei 1525 de 16 de março de 1987: Artigo 17 - A faixa de 50,00 metros de largura, lindeira á margem direita do Rio Paraíba do Sul,

compreendida entre as Pontes Ademar de Barros e Engenheiro José Guilherme Turner, no Bairro do Itagaçaba, passa a integrar a Zona de Uso Diversificado - ZUD.

Artigo 18 - A faixa de 50,00m da largura lindeira à margem esquerda do Rio Paraíba do Sul,

compreendida entre as Pontes Ademar de Barros e Engenheiro José Guilherme Turner, no Bairro do Norte, passa a integrar a zona de Preservação e Revitalização Histórica-Cultural-Urbana-ZPR.

Artigo 19 - Fica alterado o anexo 01 "Mapa de Zoneamento do Solo Urbano do Município de Cruzeiro", estabelecido pela Lei 2.266, de 9 de janeiro de 1.990 e alterado pela Lei 2.383 de 28 de dezembro de 1.990, passando a ter a denominação: Anexo 01 "Mapa de Zoneamento do Solo Urbano do Município de Cruzeiro" - Edição 03, com as modificações nele grafadas, inclusive as estabelecidas nos artigos 14, 15, 16, 17 e 18, parte integrante desta lei.

Artigo 20 - O recuo frontal mínimo na Zona das vias de acesso ZVA, na Avenida Rotary, no trecho

compreendido entre a Rua Dr.Othon Barcelos e Rua Anita Paltrinieri Rodrigues, lado direito sentido centro-trevo, passa a ser zero (0,00), desde que observados os demais parâmetros estabelecidos por esta lei e pela legislação vigente.

Artigo 21 - Ao longo das águas

correntes, canalizadas ou não, das águas dormentes e das faixas de domínio das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva da faixa "non aedificandi" de 15,00m (quinze metros) de cada lado de suas margens ou dos limites da faixa de domínio, exceto quando por lei, forem estabelecidas faixas com larguras diferentes: Parágrafo 1o - As faixas "non

aedificandi" mencionadas neste artigo poderão ser utilizadas para sistema viário.

Parágrafo 2o - Em áreas já parceladas e habitadas a largura da faixa "non aedificandi" ao longo das

galerias de águas pluviais poderá ser reduzida a critério do órgão competente da Prefeitura Municipal de Cruzeiro.

Artigo 22 - Para a categoria de uso residencial unifamiliar, exclusivamente, situada em qualquer zona de uso, em caso de ampliação, os espaços cobertos, no pavimento térreo, destinado a estacionamento de veículo, bem como as

varandas, terraços e áreas de serviço, quando abertos totalmente em pelo menos uma face ou com mureta ou gradil até a altura de 1,00m (um metro), desde que não ultrapassem a taxa de ocupação máxima da respectiva Zona, não necessitam da apresentação de projeto de arquitetura para aprovação, até o limite de 25m2, necessitando apenas de alvará.

Artigo 23 - A Zona de expansão próxima ZEP, passa a ter a seguinte redação: caracterizada como área de reserva para a expansão territorial da cidade, a ser promovida a sua ocupação assim que saturados os limites das demais zonas de Uso como também, quando couber, viabilizada a sua ocupação à partir de

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planos específicos de áreas promovidas pela Prefeitura Municipal de Cruzeiro através de seus órgãos competentes ou por terceiros

interessados, desde que devidamente aprovado pela Prefeitura

Municipal, com o objetivo de implantação de atividades prioritárias para o município.

Artigo 24 - Para os planos de

desenvolvimento específicos para área situada em Zona de expansão próxima-ZEP, assim definidos no artigo 23, os parâmetros de uso, ocupação e parcelamento serão distintos dos estabelecidos nos anexos 03- Quadro de Uso do Solo Urbano do Município de Cruzeiro, parte integrante da lei 2.266 de 9 de janeiro de 1.990 e Quadro de Parâmetros para ocupação e parcelamento do solo urbano do Município de Cruzeiro, conforme definido pelo parágrafo Único do Artigo 2o, parte integrante desta Lei.

Artigo 25 - Compete à Comissão Permanente de Uso e Ocupação do Solo a análise, aprovação e determinação de diretrizes e parâmetros de uso e ocupação e

parcelamento dos planos de Desenvolvimento para áreas situadas em ZEP de que trata o Artigo 24 desta Lei.

Artigo 26 - Quando de iniciativa de terceiros deverá com antecedência pelo interessado ser solicitado a Comissão Permanente de Uso e Ocupação do Solo a determinação de diretrizes e parâmetros de uso, ocupação e parcelamento que deverão ser contemplados na elaboração e apresentação dos planos

específicos para áreas situadas em ZEP, submetidos à aprovação. Artigo 27 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Cruzeiro, 09 de Março de 1994.

JOÃO BASTOS SOARES Prefeito Municipal

Publicada na Secretaria da Prefeitura Municipal de Cruzeiro, ao(s) 09 dia(s) do mês de Março de 1994.

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