NOTAS EXPLICATIVAS – Plano B
Cenário Doméstico
Volatilidade. Esta palavra pode descrever fielmente o desempenho dos ativos no mês de maio. O cenário externo volátil e ruídos de comunicação na política, maltrataram o preço dos ativos na primeira quinzena de maio. Por outro lado, um acerto entre os líderes dos poderes, e um maior alinhamento para o andamento da pauta reverteu todo pessimismo, e fez o desempenho ser positivo no final. No mês, vimos o Ibovespa iniciar na casa dos 96.000 pontos, chegando a 89.900 pontos na primeira quinzena e encerrando por volta dos 97.000 pontos.
O mercado já embutiu em suas expectativas uma reforma da previdência do tamanho de R$ 600 bilhões a R$ 800 bilhões, o que minimizou impactos negativos de discursos contrários ao tema. Concomitantemente, outras pautas de cunho fiscal voltaram a caminhar como a MP das Fraudes.
O compasso de espera na aprovação das reformas tem refletido diretamente no desempenho da atividade. O IBGE mostrou que a economia retraiu 0,2% no primeiro trimestre, colocando um maior risco de uma nova recessão técnica. Por outro lado, o desemprego foi de 12,5% no trimestre encerrado em abril. Ainda são mais de 13 milhões de pessoas desocupadas no país.
Pesquisas mostram que os empresários estão segurando investimentos, à espera de definição nas pautas fiscais, mostrando cada vez mais a sua importância.
A inflação iniciou um ciclo de alivio, principalmente nos combustíveis e alimentos em relação ao ocorrido nos primeiros meses deste ano. O boletim Focus mostrou uma estabilização da expectativa de IPCA de 12 meses, em 4,03% no final de maio, ante 4,04% no mês anterior. A novidade, foi a redução da expectativa da SELIC para 2020, de 7,50% para 7,25%, principalmente devido a menor pressão da atividade sobre os preços. Por fim, o PIB vem sendo reduzido sistematicamente, passando de 1,49% no final de abril, para 1,13% em maio.
Mantemos nossa perspectiva positiva para os ativos de risco local, apesar de entender que os próximos meses ainda devem apresentar volatilidade acima da média. Para isso, estamos buscando uma maior exposição a hedges naturais como fundos multimercados.
Cenário Internacional
O principal tema global que continua afetando o desempenho dos ativos globais continua o mesmo: Guerra Comercial. No decorrer do mês, observamos a frustrante negociação entre EUA e China, que não chegaram a um acordo, retomando a ameaça no aumento das tarifas. Os EUA continuam com a sua política de imposição de tarifas comerciais em busca de negociar melhores termos em comércio bilateral. Entretanto, resultados concretos não têm sido apresentados, enquanto os impactos na redução do comércio ficam mais visíveis. Não obstante, no final do mês os EUA anunciaram uma tarifa de 5% ao México como punição as imigrações irregulares que vem acontecendo na fronteira entre os países. A taxação afetará todos os produtos podendo chegar a 25%.
O S&P 500, principal índice da bolsa norte americana, teve retorno negativo de 6,3% no mês, impactado por essa incerteza. O mercado europeu também foi bastante impactado com o Euro Stoxx 500 perdendo 6,6% no mês, assim como a China, que viu o índice de Shangai caindo 5,8%. O mercado tem aumentado a probabilidade de recessão na economia americana por conta do impacto da redução do comércio global. Com isso, os juros de 10 anos apresentaram uma forte queda, com o mercado aumentando a probabilidade de corte de juros no segundo semestre. As discussões nos principais mercados globais continuam sendo acerca da capacidade de geração de estímulos pelas autoridades monetárias, e a permanência de indicadores baixos de inflação.
Uma reversão dos juros pode dar um novo fôlego para os ativos de risco, sustentando preços altos. Por outro lado, o fortalecimento do dólar contra as demais moedas, tende a se atenuar, gerando oportunidades.
Forluz – Renda Fixa
Considerando o IPCA de maio em 0,13%, a meta atuarial esperada para o mês é de 0,56%, abaixo do resultado da Renda Fixa do Plano B, que foi de 0,91%.
Vale lembrar que o cenário se mostra desafiador mesmo para o segmento da renda fixa uma vez que com a economia demorando a se recuperar, a discussão sobre novas reduções na taxa básica de juros (Selic) tem voltado ao debate, o que reduz o retorno esperado de parte do
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segmento de renda fixa alocado no curto prazo, impactando o retorno global do segmento.
A equipe de gestão tem se dedicado na busca das melhores alternativas de alocação dos recursos, que ofereçam retornos atrativos, porém sem perder de vista os riscos envolvidos, de forma que a composição da carteira de investimentos se mantenha diversificada e adequada para cumprir os objetivos estabelecidos na Política de Investimentos.
Forluz – Renda Variável
A Renda Variável do Plano B teve rendimento de 1,54%, contra 0,70% do índice Bovespa. O resultado foi positivamente impactado pelo aumento de instrumentos de hedge e pela exposição menor em bancos e petróleo e gás. Também contribuíram os investimentos em carteira própria na CEMIG e Rumo Logística.
Mantemos nossa expectativa positiva para a classe de ativo, mantendo a parcela indexada entre 57% e 60%, além de posições oportunas de hedge.
Forluz – Investimentos Estruturados
Este segmento é composto majoritariamente por Fundos de Investimentos em Participações (FIP). A carteira conta com 10 fundos de investimento, divididos em 6 grupos de atuação, sendo a maioria já em período de desinvestimento. Estamos fazendo aumentos pontuais na carteira de multimercados, com posições menos correlacionadas com a Renda Variável. No mês o resultado da carteira de (FIPs) foi -0,32% e a carteira de multimercados foi 0,73%, equivalente a 133% do CDI.
Forluz – Investimentos no Exterior
Não fizemos nenhuma alteração na carteira de exterior durante o mês de maio. O retorno foi de 0,29%, com impacto negativo pela exposição ao câmbio, compensado parcialmente pelo fechamento de taxas no exterior.
Índice Mês 12 meses
IPCA 0,13% 4,66%
CDI 0,54% 6,37%
NOTAS EXPLICATIVAS – Plano B
0,95 5,19 12,13 0,56 4,44 10,21 0,54 2,59 6,37 Mês 2019 12 mesesRentabilidade (%)
Plano B RMA CDI
81,78 8,92 0,42 2,12 2,11 4,64
Alocação (%)
RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVEST.EXTERIOR ESTRUTURADOS IMOVEIS EMPRESTIMOS
0,91 4,69 10,96 1,54 10,55 28,12 0,30 5,36 7,17 0,42 7,15 6,53 0,48 2,46 6,83 1,19 5,30 12,32 Mês 2019 12 Meses
Rentabilidade
RENDA FIXA RENDA VARIAVEL INVEST.EXTERIOR ESTRUTURADOS IMOVEIS EMPRESTIMOS
2140,63% 1206,37% 1656,30% 263,49% 0,00% 500,00% 1000,00% 1500,00% 2000,00% 2500,00% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Plano B Consolidado
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ALOCAÇÃO POR PERFIL
93,30 2,10 4,61
Alocação (%) - ULTRA
CONSERVADOR
83,94 7,65 0,45 1,21 2,11 4,63Alocação (%) - CONSERVADOR
72,13 19,44 0,46 1,23 2,11 4,63Alocação (%) - MODERADO
52,79 38,79 0,46 1,24 2,11 4,62Alocação (%) - AGRESSIVO
83,67 7,78 0,46 1,30 2,13 4,67Alocação (%) - COTAS
80,04 7,28 0,47 5,44 2,12 4,65Alocação (%) - VITALÍCIO
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Plano B - ponderação referente ao últio dia útil do mêsSegmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 782.259.506,95 93,30 0,9075 IMOVEIS 17.589.624,56 2,10 0,4823 EMPRESTIMOS 38.618.326,39 4,61 1,1859 TOTAL 838.467.457,90 100,00 0,9115 Itau - Oficial Variação
Segmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 2.473.434.727,01 83,94 0,9075 RENDA VARIAVEL 225.511.922,97 7,65 1,5357 INVEST.EXTERIOR 13.345.794,51 0,45 0,2968 ESTRUTURADOS 35.763.161,85 1,21 0,4242 IMOVEIS 62.123.488,00 2,11 0,4823 EMPRESTIMOS 136.392.369,16 4,63 1,1859 TOTAL 2.946.571.463,50 100,00 0,9500
Segmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 481.357.150,18 72,13 0,9075 RENDA VARIAVEL 129.753.055,94 19,44 1,5357 INVEST.EXTERIOR 3.067.622,55 0,46 0,2968 ESTRUTURADOS 8.213.674,72 1,23 0,4242 IMOVEIS 14.067.627,49 2,11 0,4823 EMPRESTIMOS 30.892.688,87 4,63 1,1859 TOTAL 667.351.819,75 100,00 1,0281
Segmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 202.054.313,66 52,79 0,9075 RENDA VARIAVEL 148.487.607,39 38,79 1,5357 INVEST.EXTERIOR 1.755.934,05 0,46 0,2968 ESTRUTURADOS 4.729.467,59 1,24 0,4242 IMOVEIS 8.057.599,28 2,11 0,4823 EMPRESTIMOS 17.692.211,14 4,62 1,1859 TOTAL 382.777.133,11 100,00 1,1463
Segmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 2.486.909.757,38 83,67 0,9075 RENDA VARIAVEL 231.173.032,78 7,78 1,5357 INVEST.EXTERIOR 13.621.699,74 0,46 0,2968 ESTRUTURADOS 38.522.546,86 1,30 0,4242 IMOVEIS 63.174.123,09 2,13 0,4823 EMPRESTIMOS 138.771.374,10 4,67 1,1859 TOTAL 2.972.172.533,95 100,00 0,9529
Segmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 1.884.086.095,53 80,04 0,9075 RENDA VARIAVEL 171.458.306,45 7,28 1,5357 INVEST.EXTERIOR 11.003.512,25 0,47 0,2968 ESTRUTURADOS 128.043.695,46 5,44 0,4242 IMOVEIS 49.838.573,10 2,12 0,4823 EMPRESTIMOS 109.445.560,03 4,65 1,1859 TOTAL 2.353.875.742,82 100,00 0,9264 COTAS VITALICIO CONSERVADOR MODERADO AGRESSIVO ULTRA
NOTAS EXPLICATIVAS – Plano B
Plano B - ponderação referente ao último dia útil do mêsSegmento R$ Participação % Rent. Segmento
RENDA FIXA 8.310.101.550,71 81,78 0,9075 RENDA VARIAVEL 906.383.925,53 8,92 1,5357 ESTRUTURADOS 215.272.546,48 2,12 0,4242 INVEST.EXTERIOR 42.794.563,02 0,42 0,2968 EMPRESTIMOS 471.812.529,69 4,64 1,1859 IMOVEIS 214.851.035,52 2,11 0,4823 TOTAL 10.161.216.150,95 100,00 0,9547 PLANO B