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MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA

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Academic year: 2021

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MERCADO LIBERALIZADO

DE ENERGIA ELÉCTRICA

CTC – CÁVADO-MINHO LIMA-OURENSE

COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO CÁVADO

AGÊNCIA DE ENERGIA DO CÁVADO

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Setembro, 2012

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 3

SEMINÁRIO – “Energia Solar Passiva” ... 7

Conteúdos apresentados ... 8

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INTRODUÇÃO

A Comunidade Territorial de Cooperação, composta pelo Instituto Ourensán de Desenvolvimento Económico (INORDE), Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado) e Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), promove e articula as relações transfronteiriças, através do desenvolvimento de projetos inovadores, sustentados na concertação de vontades dos agentes locais. No âmbito deste projeto, a CIM do Cávado organizou no passado dia 26 de Outubro, um Seminário sobre o Mercado Liberalizado de Energia Eléctrica, com o objetivo primordial de divulgar de esclarecer consumidores, técnicos e público geral sobre uma nova realidade.

A energia solar passiva, constitui essencialmente metodologia construtiva que permite a climatização de edifícios sem recorrer a equipamentos “ativos”, e por isso mesmo consumidores de energia. Bons exemplos desta metodologia são os modos tradicionais de construção, que ao longo de séculos se foram adaptando aos respetivos climas, de modo a proporcionar o maior conforto de utilização, sem qualquer tipo de equipamento de climatização.

A referida metodologia, baseia-se essencialmente em princípios muito simples que devem presidir as construções, nomeadamente: orientação solar, ensombramento e ventilação natural. Está provado que estes mecanismos conferem um elevado grau de conforto aos edifícios, e a sua aplicação inicial tem custos bastante reduzidos.

Esta temática reveste-se de especial importância na medida em que urge racionalizar os gastos energéticos com os edifícios, e evitar a utilização de equipamentos que consomem recursos económicos e naturais.

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ENQUADRAMENTO

A partir de 4 de Setembro de 2006 todos os consumidores em Portugal continental foram possibilidados de escolher o seu fornecedor de electricidade. Os consumidores que pretendem ser abastecidos no mercado liberalizado por um comercializador devem contactá-lo no sentido de este promover os procedimentos de mudança de fornecedor. Em Portugal continental, a abertura do mercado iniciou-se em 1995, para os grandes consumidores industriais, tendo sido sucessivamente alargada a todos os consumidores em muito alta, alta, média e baixa tensão especial (potência contratada superior a 41,4 kW).

O mercado considera-se liberalizado pois os vários operadores podem concorrer livremente em preços e condições comerciais, observando as regras da concorrência, a lei geral e os regulamentos aplicáveis. O transporte e a distribuição – enquanto monopólios naturais – permanecem actividades exercidas em regime de serviço público e em exclusivo, sendo garantido o acesso de terceiros às redes em condições de transparência e não discriminação. A extinção das tarifas reguladas tem como principal objectivo promover a concorrência dos mercados da energia e a transparência das tarifas. Neste sentido, é propiciado o aumento da competição saudável no mercado eléctrico, ficando beneficiada a actividade económica e os consumidores. Entende-se que a liberalização do mercado é um vector fundamental para a redução dos custos de energia e para o aumento da competitividade da economia nacional. As actividades de produção e comercialização de electricidade e a gestão dos mercados de electricidade organizados, estão abertas à concorrência e sujeitas à obtenção de licenças e aprovações necessárias. As componentes de transporte e distribuição de electricidade são desenvolvidas através de concessões públicas atribuídas. No âmbito da actual organização do sector eléctrico, os consumidores podem optar entre o comercializador regulado ou de último recurso, que vende a energia a um preço (tarifa) fixado anualmente ERSE ou escolher entre as empresas que operam em regime de mercado livre e negociar as condições comerciais para o fornecimento de energia eléctrica.

O Sistema Eléctrico Nacional (SEM) é essencialmente constituído pelas seguintes áreas de actividade:

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5 Os comercializadores de energia eléctrica a actuar em mercado liberalizado em Portugal, e reconhecidos pela ERSE, em conformidade com o Decreto-Lei n.º 29/2006, de 15 de Fevereiro e Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de Agosto, são os seguintes:

• EDP Comercial; • EGL Energia Iberia; • Endessa;

• Galp Power; • Iberdrola;

• Union Fenosa Comercial.

De acordo com o Decreto-Lei n104/2010, serão extintas a partir de 1 de Janeiro de 2012 as tarifas reguladas de venda de electricidade a clientes finais, no continente com consumos em:

• Muito Alta Tensão (MAT), tensão entre fases superior a 110 Kv;

• Alta Tensão (AT), tensão entre fases superior a 45Kv e inferior a 110 KV; • Média Tensão (MT), tensão entre fases superior a 1 Kv e inferior a 45 Kv;

• Baixa Tensão Especial, tensão inferior a 1 Kv mas com uma potência contratada superior a 41,4 Kw.

Se até 1 de Janeiro de 2012, os consumidores não tiverem encontrado um comercializador em regime de preços livres, podem continuar a ser fornecidos pelo comercializador de último recurso, sendo-lhes aplicada uma tarifa transitória a estabelecer pela ERSE. Esta tarifa será calculada com base nas tarifas de mercado, sendo acrescida de uma percentagem a determinar pela ERSE. Os consumidores devem ainda, comunicar por escrito ao

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6 comercializador de último recurso, com uma antecedência de 30 dias em relação à data mencionada, a necessidade de continuarem a ser fornecidos por este, juntando as propostas apresentadas aos comercializadores em regime de mercado livre. Esta comunicação terá de ser feita com uma periodicidade mensal.

De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº34/2011, de 1 de Agosto de 2011, também as tarifas para consumidores com potências contratadas inferiores a 41,4 Kw (Baixa Tensão Normal), serão extintas.

Para clientes com potências contratadas entre os 41,4 Kw e os 10,35 Kw, as tarifas reguladas serão extintas a partir de 1 Julho de 2012. Para clientes com potências contratadas inferiores a 10,35 Kw, as tarifas reguladas serão extintas a partir de 1 de Julho de 2013.

Após a extinção das tarifas reguladas, os consumidores ficam sujeitos a tarifas transitórias (estipuladas pela ERSE), durante um horizonte temporal não superior a 3 anos.

Como se pode compreender as questões associadas à liberalização do mercado de energia eléctrica são não só complexas, mas também, cruciais para a economia e sociedade em geral do nosso país. Neste sentido, afectam Portugal por um todo, revestindo este tema de uma grande importância e actualidade. A CIM do Cávado, como actor a nivel local nas questões relacionadas com a Energia, sentiu-se assim na obrigação de realizar um Seminário, vocacionado para este tema.

Pretendeu-se assim esclarecer todas as questões associadas à liberalização do mecado de energia eléctrica em Portugal e compreender as implicações que esta liberalização terá, quer para os produtores, quer para os comercializadores e também para os consumidores.

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SEMINÁRIO – “Energia Solar Passiva”

A Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM do Cávado), em colaboração com a Agência de Energia do Cávado, promoveu a realização de um Seminário sobre o tema do Mercado Liberalizado de Energia Eléctrica, que se realizou no Museu D. Diogo de Sousa no dia 27 de Outubro de 2012, com o seguinte programa:

14:30 – Abertura da sessão

Miguel Jorge Costa Gomes – Presidente da Direcção da Agência de Energia do Cávado Engº Luís Macedo – Secretário Executivo da CIM do Cávado

Engº Luís Braga da Cruz – Moderador e dinamizador da sessão

Painel 1 – O Mercado Liberalizado de Energia - Perspectiva do Regulador 14:45 – “A ERSE E A LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO DE ELECTRICIDADE” Dra. Susana Dias – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE)

Painel 2 – Perspectiva e Posicionamento das Empresas Comercializadores 15:15 – “A EDP - COMERCIAL NO MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA” Eng. Carlos Neto – Director de PME’s Estado e Autarquias da EDP 15:45 – “A ENDESA NO MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA“ Eng. Francisco Rueda – Assessor da Direcção da ENDESA Portugal 16:15 – Coffee Break

Painel 2 (Continuação)

“A GALP NO PROCESSO DE LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO E O SEU POSICIONAMENTO PARA 2013”

Dr. Luís Silva – Responsável de pricing e planeamento comercial Galp - Power 17:00 – “A IBERDROLA NO MERCADO LIBERALIZADO”

Eng. João Landolt – Coordenador de Grandes Clientes da IBERDROLA Painel 3 - Debate

17:30 – Debate – Moderação Eng.º Luís Braga da Cruz 18:00 - Encerramento do Seminário

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Conteúdos apresentados

Os oradores convidados abordaram a temática, tendo a ERSE representado a Entidade Reguladora e os restantes oradores os diferentes Comercializadores no mercado. Foi assim possível compreender duas posturas e visões distintas. A moderação do Eng. Braga da Cruz permitiu que as comunicações fossem tão elucidativas quanto possível, bem como o estabelecimento de diálogo com a assistência.

A fase final do Seminário, dedicada ao debate, foi extremamente importante na medida em que puderam ser colocadas e esclarecidas várias questões por parte de Técnicos Municipais, representantes de Agências de Energia e consumidores privados.

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9 ANEXOS

- Recortes de imprensa - Apresentações

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10 - Correio do Minho, 27 de Outubro de 2012

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