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Introdução a IHM 1

Interface Homem-Computador

Faculdade Metropolitana

Interação Homem-Computador é um dos maiores obstáculos (gargalos) à utilização das ferramentas que o

homem vem construindo na área da informática.

Por que IHM?

O bom uso e a disseminação de uma ferramenta

estão diretamente relacionados com a facilidade de

uso e simplicidade.

O projeto de interfaces com o usuário ainda está

muito longe de tornar simples a comunicação com

estas máquinas.

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Introdução a IHM 3

Definindo Interface

Dispositivo que serve de limite comum a duas

entidades comunicantes que se exprimem numa

linguagem específica (sinal elétrico, movimento,

linguagem natural).

Tem por objetivo garantir a comunicação entre as

entidades.

Deve executar a tradução das linguagens formais de

cada entidade.

Interface Homem-Computador

Trata-se de fazer a conexão entre a imagem externa

do sistema e o homem.

A fabricação da interface pressupõe portanto o

conhecimento preciso de cada uma das entidades:

– O Sistema

– O Homem

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Introdução a IHM 5

Importância da Interface

com o Usuário

para o usuário, “

a interface é o sistema

”;

a comunicação com o sistema é

pelo menos tão importante

quanto

a computação realizada pelo mesmo;

num

futuro próximo

, o sucesso de uma aplicação dependerá

da qualidade da interface com o usuário.

“de 48% (valor médio) a quase 100% (valor máximo) do

código usado num sistema interativo está relacionado com o

suporte da interface com o usuário”.

(Myers & Rosson, 1992)

Perspectivas de Interação

Homem-Computador

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Introdução a IHM 7

Interface: Conceito

Conceito

– Podemos definir como a parte de um sistema interativo responsável por traduzir ações do usuário em ativações das funcionalidades do sistema, permitindo que os resultados possam ser observados e a interação devidamente coordenada. – Considera-se a interface não só o meio físico que separa duas entidades

distintas (homem e computador) em seu processo de comunicação.

– A Interface funciona como um mediador que suprime as deficiências de cada entidade ao longo da interação.

• A Interface não deve possuir apenas coerência visual mas, principalmente, dispositivos que aliviem a carga cognitiva do usuário envolvendo, portanto, conhecimento sobre a maneira como as pessoas resolvem problemas. – menor nº de válvulas, alavancas e botões  interfaces alfanuméricas  GUI´s

Interface: Importância

Importância

– A

comunicação

com o sistema se tornou pelo menos tão

importante quando a

computação

feita pelo mesmo.

– É fundamental que os usuários possam

interagir eficientemente

com o sistema

a fim de

tirar proveito da capacidade

computacional

.

– Os

usuários

têm se tornado cada vez

mais exigentes

e

descartam

qualquer interface que seja difícil ou desconfortável de usar

pois,

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Introdução a IHM 9

Interface e Interação:

uma distinção importante

Inter-ação

– Atuação recíproca, dois agentes inter-agindo, é mais do que

imagem, envolve como comportamento do usuário altera o

comportamento do sistema (ou de outros usuários); é um conceito

mais profundo que o conceito de interface.

Inter-face

– Toda a porção de um sistema com o qual um usuário mantém

contato ao utilizá-lo, tanto ativa quanto passivamente. A interface

engloba tanto software quando hardware. Considerando-se a

interação como um processo de comunicação, a interface pode ser

vista como o sistema de comunicação utilizado neste processo.

Interface e Interação:

uma distinção importante

Interação

– é o processo de comunicação entre pessoas e

sistemas computacionais.

– Neste processo, usuário e sistema trocam

turnos em que um fala e o outro ouve,

interpreta e realiza uma ação.

• Esta ação pode ser tão simples quanto dar uma resposta imediata à fala do outro, ou consistir de operações complexas que alternam o estado do mundo.

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Introdução a IHM 11

Interface e Interação:

uma distinção importante

A IHC estuda a interação principalmente do ponto

de vista do usuário:

– as ações que ele realiza usando a interface de um

sistema, e suas interpretações das respostas transmitidas pelo sistema através da interface

Interface e Interação:

uma distinção importante

Na definição do currículo de Ensino Superior de

Ciência da Computação do MEC, a área de IHC

está definida como:

– "a disciplina relacionada a projeto, implementação e avaliação de sistemas computacionais interativos para uso humano, juntamente com os fenômenos relacionados a esse uso".

– Refere-se, portanto, não apenas às questões de interface e de interação H-C, mas também a teorias e técnicas de projeto de sistemas interativos. Tais teorias fundamentam-se basicamente no estudo dos usuários, da tecnologia computacional e de como um exerce influência sobre o outro, através do entendimento do contexto de trabalho que a pessoa está realizando através dessa tecnologia. [MEC]

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Introdução a IHM 13

Interface: Problemas

Comunicação Analista/Usuário

– Ponto de Vista dos usuários

• Sempre reclamando da interface dos sistemas de software: são difíceis de se aprender, utilizar e não fazem o que deveriam fazer.

– Ponto de Vista dos analistas

• Usuários pedem demais, não lêem o manual e não entendem nada.

– Resultado da má comunicação

• Projeto de Interfaces deficitárias.

• Estrondosos fracassos de utilização de sistemas de software.

– Motivos da má comunicação

• Diferenças entre analistas e usuários

– vocabulário utilizado;

– estímulos e desafios intelectuais;

– estratégias de abordagem de problemas de cada um.

Interface: Problemas

Ênfase na Interface

– Custo

• Interface pode consumir até 70% dos custos totais

– Engenheiros de Software

• A interface ainda não é vista como parte integral do sistema interativo, mas somente como uma característica a ser pensada depois.

– Falta de aplicação da Engenharia de Usabilidade

• Alta usabilidade não aparece, como num passe de mágica.

• Devemos incluir preocupações com usabilidade em todo o processo de desenvolvimento de software.

– Custo do peopleware não considerado

• Uma das primeiras considerações na aquisição de sistemas interativos;

• O custo inicial do sistema é pago somente uma vez, mas o custo de treinamento de cada pessoa no aprendizado do sistema – incluindo produtividade perdida, na “luta” contra o sistema, e recuperação de erros – é pago todos os dias.

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Introdução a IHM 15

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Usabilidade

– É o conceito de qualidade de uso mais amplamente utilizado;

– Pode ser resumida como a combinação das seguintes

características (ponto de vista + técnico):

• Facilidade de aprendizado; (tempo e esforço – níveis de capacitação) • Facilidade de uso; (esforço cognitivo – nº de erros cometidos -- != f. aprendizado) • Eficiência de uso; (QUE permite o usuário a fazer)

• Produtividade; (COMO permite o usuário a fazer) • Satisfação do usuário; (emoções positivas e negativas) • Flexibilidade; (Luziana Lana)

• Utilidade; (conjunto de funcionalidades) • Segurança no uso. (recuperação de erros)

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Usabilidade

– Fatores que tem dificultado da necessidade de

usabilidade:

• A maioria dos Engenheiros de Software e Gerente nem sempre

acreditam que isto seja realmente um problema Ao contrario,

eles vêem a interface como uma questão de pouca importância

– alguma coisa que pode ser acrescentada facilmente para

vender o sistema.

• À dificuldade em se medir usabilidade, a distância entre o custo

e o beneficio pode ser bastante grande.

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Introdução a IHM 17

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Comunicabilidade

– É a qualidade relacionada a capacidade de os usuários

perceberem e compreenderem as intenções do designer através

da interface de um sistema.

• As intenções do projetista, as decisões que ele tomou durante o processo de design, e em que premissas se baseou compõem o modelo mental do projetista, identificando:

– Para que serve o sistema? – Qual a vantagem de utiliza-lo? – Como funciona?

– Quais são os princípios gerais de interação com o sistema?

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Comunicabilidade

• O projetista deve se preocupar em transmitir adequadamente as respostas para estas perguntas através da interface, para que o usuário seja capaz de criar o modelo mental da aplicação que seja compatível com o do projetista, para que a aplicação não se torne um tedioso exercício de tentativa e erro.

– O conceito de comunicabilidade é complementar ao de usabilidade

• Um sistema de alta comunicabilidade é com freqüência um sistema com alta usabilidade (mas não o contrario).

– O uso de analogias com artefatos familiares ao usuário pode

contribuir, pois o usuário já possui um modelo mental sobre o

comportamento desses artefatos.

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Introdução a IHM 19

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Aplicabilidade

– Está relacionado com a utilidade do sistema em uma variedade de situações e problemas [Fischer, 1998]. Este conceito permite determinar o quanto o sistema é útil para o contexto em que foi projetado e em que outros contextos o sistema pode ser útil.

• Fischer acredita que as pessoas, por serem hábeis e especialistas no seu domínio, querem agir como designers, no sentido de participar ativamente dos processos de solução de problemas e de construção ou transformação dos seus próprios artefatos e espaços de trabalho. Ele coloca como desafios essenciais de IHC a melhoria das formas como as pessoas podem usar computadores para trabalharem, pensarem, se comunicaram, aprenderem, criticarem, explicarem, argumentarem, discutirem, observarem, decidirem, calcularem, simularem e projetarem.

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Aplicabilidade

– A aplicabilidade de um sistema interativo depende da sua

usabilidade de comunicabilidade.

• Uma interface com baixa usabilidade ou comunicabilidade apresenta grandes obstáculos para sua aplicabilidade em uma diversidade de situações e domínios.

– Diversos pesquisadores têm chamado atenção para a necessidade

de se desenvolver sistemas que ampliem as capacidades dos

usuários, em vez de tentar substituí-las, possibilitando que eles

ajam de forma mais inteligente e eficiente.

• O usuário é um especialista na sua tarefa: seu conhecimento, competência e forma de atuação devem ser respeitados.

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Introdução a IHM 21

Conceitos de Qualidade de

Sistemas Interativos

Aplicabilidade

– Interfaces muito rígidas, nas quais os usuários têm apenas um

caminho a seguir, com pouca possibilidade de cometer erros, são

freqüentemente chamadas de "a prova de idiotas" (do inglês,

idiot-proof).

• Na realidade, este tipo de interface trata todos os usuários como pessoas incapazes de tomar decisões apropriadas. Os usuários destas aplicações têm reações negativas de diversos tipos, conforme suas características e o contexto em que estão inseridos: eles fazem um mau uso do sistema, deixam de usá-lo, ou até mesmo se limitam a crer que o sistema tem sempre razão e que eles, usuários, não deveriam mesmo tomar decisões importantes.

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Interação Homem-Computador

– É o que acontece quando um usuário humano e um

sistema de computação se juntam para executar tarefas.

– O estudo dessa área é uma nova e excitante disciplina

voltada a responder questões de como melhor fazer esse

trabalho de interação.

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Introdução a IHM 23

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

A Figura abaixo apresenta algumas das diversas sub-áreas relacionadas com o desenvolvimento de sistemas interativos como um todo ([Hix & Hartson, 1993]).

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

– O desenvolvimento da interface com o usuário faz parte do processo maior de desenvolvimento de sistemas interativos.

• Muitas pessoas ainda usam esses termos de maneira errada. Por exemplo, fala-se de projeto de interfaces e projeto de sistemas interativos como se fossem a mesma coisa, ao passo que o último engloba o primeiro.

– O software da aplicação (software não referente à interface) é desenvolvido com técnicas e metodologias convencionais da Engenharia de Software.

• Muitas vezes, ocorre uma sobreposição não desejável entre o desenvolvimento do software da interface e o software da aplicação.

• Isso pode gerar uma situação de dependência, onde o programador, para alterar o código da interface, precisa também alterar o código da aplicação.

(13)

Introdução a IHM 25

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

– O conhecimento do usuário também pode ser aprimorado (principalmente através de treinamentos).

• Existem vários grupos desenvolvendo pesquisas na área de Educação de Usuários, que envolve principalmente psicólogos, pedagogos e cientistas da computação. Esta também é uma maneira de diminuir a lacuna existente entre o sistema e o usuário.

– O desenvolvimento de novas tecnologias tem grande influência nos estilos de interação utilizados no desenvolvimento da interação com o usuário.

• Muitas dessas novas tecnologias estão relacionadas com o desenvolvimento de hardware e dispositivos que facilitem a interação, como as touchscreens, o mouse 3D, os eye-trackers e os teclados one-handed.

• A indústria de informática promete continuar o grande progresso em hardware que irá explorar novas modalidades de comunicação como:

– Animação tridimensional em tempo real, sons, imagens e ricos conjuntos de metáforas para interação com o usuário.

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Componente de Interação

– está relacionado com a maneira como a interface com o

usuário funciona, sua aparência e comportamento em

resposta ao que o usuário vê, ouve e faz enquanto

interage com o computador.

– O software da interface consiste na implementação

desse componente de interação.

– O desenvolvimento do componente de interação de uma

interface e o desenvolvimento do software da interface

ocorrem em diferentes domínios.

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Introdução a IHM 27

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Componente de Interação

– Alguns autores utilizam os termos:

• Domínio comportamental

: se refere às áreas de trabalho de

pessoas que projetam e desenvolvem componentes de

interação de interfaces (visão do usuário)

• Domínio de construção

: se refere a pessoas que projetam e

desenvolvem o software relacionado a esses componentes

(visão do sistema).

– A compreensão desses dois domínios, o que está envolvido em cada um deles, é muito importante no contexto de IHC.

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Componente de Interação

– Domínio comportamental

• são descritas as ações do usuário, percepções e tarefas.

• A interação é descrita de forma abstrata (isto é, independente do software) em termos do comportamento do usuário e da interface com que ele interage.

• Desenvolvimento no domínio comportamental envolve fatores humanos, diretrizes e regras, look and feel da interface, limitações cognitivas humanas, projeto gráfico, estilos de interação, cenários, especificações de usabilidade, prototipação rápida e avaliação com o usuário.

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Introdução a IHM 29

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Componente de Interação

– Domínio de construção

• Desenvolve-se o software que implementa o projeto comportamental. • São descritas as ações do sistema em relação ao que o usuário faz. • Desenvolvimento nessa área envolve toolkits, widgets, algoritmos,

programação, bibliotecas de procedimentos, estruturas de dados, controle e fluxo dos dados, diagramas de transição de estados, manipulação de eventos, rotinas callback, representações orientadas a objetos, e alguns tipos de linguagem de descrição de interfaces com o usuário.

• O teste nesse domínio envolve procedimentos executados pelo sistema.

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Componente de Interação

– Uma comparação entre as principais características dos domínios comportamental e de construção é apresentada na Tabela a seguir:

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Introdução a IHM 31

Desenvolvimento de

Interação Homem-Computador

Componente de Interação

– Conclusão

• Aproximando o desenvolvimento da interface ao domínio

comportamental pode-se obter resultados com maior

usabilidade do que aproximar ao domínio de construção, ou

visão do programador, onde o software é o principal enfoque.

• Parte dos problemas surgem do inevitável conflito no

desenvolvimento de interfaces: O que é melhor para o usuário

raramente é melhor para o programador.

Equipe de Desenvolvimento

de IHC

Devido ao desenvolvimento de interação ser uma

área relativamente nova, os papéis a serem

desempenhados neste processo, com suas

atividades e responsabilidades, ainda não estão bem

definidos. Uma maneira bastante genérica de se

estruturar o pessoal envolvido no desenvolvimento

de sistemas interativos é apresentada na Figura

abaixo ([Hix & Hartson, 1993]).

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Introdução a IHM 33

Equipe de Desenvolvimento

de IHC

Equipe de Desenvolvimento

de IHC

Equipe Ideal de desenvolvimento

– Projetista do sistema

• define a arquitetura global, especificando quais tarefas serão realizadas por quais partes do sistema.

– Desenvolvedor da aplicação

• cria a estrutura de software necessária para implementar as tarefas realizadas pelo sistema, excluindo a interação homem-computador.

– Desenvolvedor da interação com o usuário

• Pessoas nesta área são diretamente responsáveis pela usabilidade, garantindo a satisfação do usuário.

• No domínio comportamental, desempenha o principal papel, que engloba pessoas com atividades como:

– definição da classe de usuários, – projeto de interação,

– avaliação de usabilidade – engenharia de fatores humanos.

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Introdução a IHM 35

Equipe de Desenvolvimento

de IHC

Equipe Ideal de desenvolvimento

– Desenvolvedor do software da interface

• É o papel mais importante no domínio de construção. • Pessoas neste papel são responsáveis pela:

– tradução do projeto de interação em projeto de software e sua implementação. – produção da interface com a aparência e comportamento descritos no domínio

comportamental.

– Especialista do domínio do problema

• consiste de pessoas que têm conhecimento profundo da área de aplicação do sistema.

• Geralmente, estes especialistas estão representados pelos futuros usuários ou operadores que irão utilizar o sistema interativo final.

Equipe de Desenvolvimento

de IHC

Equipe Ideal de desenvolvimento

– Pessoas com esses diferentes tipos de função devem trabalhar em

conjunto e compartilhar o projeto e desenvolvimento, não somente

da interface com o usuário, mas do sistema interativo como um

todo.

– A cooperação entre as pessoas dessas áreas, com

complementação de papéis, é essencial para o desenvolvimento

de sistemas de alta qualidade.

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Introdução a IHM 37

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

Um dos principais problemas em IHC

é justamente a quantidade de áreas

distintas envolvidas no estudo dessa

interação homem-computador, que

vai desde a computação até

a

sociologia.

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

As áreas mais importantes em IHC

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Introdução a IHM 39

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

Psicologia:

– A psicologia comportamental e cognitiva estão relacionadas com IHC uma vez que é importante para a modelagem do usuário o entendimento do comportamento humano, percepção, processamento cognitivo, habilidade motora, assim como os modelos propostos para cada um destes processos, que têm um papel fundamental em IHC.

– A Psicologia social tem como preocupação estudar a natureza e as causas do comportamento humano no contexto social.

– A Psicologia organizacional dá aos designers o conhecimento sobre estruturas organizacionais e sociais e sobre como a introdução de computadores influencia a prática de trabalho.

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

Ergonomia:

– Esta área envolve os aspectos físicos da interação homem-computador, como por exemplo: posicionamento do usuário na cadeira, altura da mesa contendo o teclado, apoio para as mãos, altura e direcionamento do monitor e espaço para as pernas.

– A ergonomia se preocupa com o bem-estar de quem utiliza a máquina, tornando-a um instrumento de trabalho mais eficiente, produtivo e fácil de utilizar.

Sociologia:

– Preocupa-se com o estudo das conseqüências dos impactos que os sistemas de IHC impõem à estrutura da sociedade, levando em consideração o nível social e cultural do usuário.

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Introdução a IHM 41

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

Antropologia:

– A ciência do homem está atualmente preocupada com o estudo da interação homem-computador, influenciada pela presença da tecnologia em várias áreas de trabalho.

• Esta tecnologia é representada por computadores que assumem papéis importantes no trabalho diário de cada cidadão.

Lingüística:

– A comunicação homem-computador por definição envolve o uso de algum tipo de linguagem, seja uma linguagem baseada em menus, linguagem de comandos, alguma linguagem gráfica ou até mesmo linguagem natural.

– A lingüística é justamente o estudo da linguagem, observando a lingüística computacional e outras teorias e formalismos da ciência da computação envolvidos em IHC.

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

Engenharia:

– Esta área de pesquisa é que fornece a base tecnológica, em

termos de máquinas mais possantes e aparelhos inovadores.

– Esta área está intimamente ligada à microeletrônica, circuitos

digitais, envolvendo tecnologias de som e imagem.

Design Gráfico:

– A harmonia e estética do design gráfico aumenta o poder de

representação dos sistemas, através da elaboração de formas

adequadas, levando em consideração as cores a serem utilizadas,

formatos de janelas, tipos de letras, desenhos mais atrativos,

imagens mais representativas e outros fatores que estão

intimamente ligados ao design gráfico.

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Introdução a IHM 43

IHC: uma área de

pesquisa interdisciplinas

Ciência da Computação:

– Auxiliada pelas demais áreas já citadas, assim como outras que

não foram mencionadas mas que tendem a convergir para uma

cooperação com IHC, a Ciência da Computação está preocupada

com a elaboração dos sistemas computacionais, criando

procedimentos mais eficientes e de utilização mais amigável,

levando em conta as limitações e características dos usuários a

que se destinam os sistemas, contando com o apoio das diversas

áreas que a compõem, como por exemplo:

• Banco de Dados • Engenharia de Software • Inteligência Artificial • outras.

Referências Bibliográficas

Silva, Elton J. (2003), Apostila Sistemas Interativos: avaliação e design, Departamento de Computação, Universidade Federal de Ouro Preto.

Barbosa, S. D. J (2002), Notas de aula de Projeto de Interfaces com o Usuário, Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Paula, Hugo (2002), Notas de aula de Interface Homem-Máquina, Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Minas Gerais.

Fischer,G. (1998), Beyond Couch Potatoes: from consumers to designers. Center for LifeLong Learning & Design (L3D), Department of Computer Science and Institute of Cognitive Science, University of Colorado, Boulder.

Kammersgaard, J. (1988), Four different perspectives on human-computer interaction, International Journal of Man-Machine Studies, v.28 n.4, p.343-362, April 1988.

Heckel, P.(1984), The Elements of Friendly Software Design. Werner Books.

Hix, D. and Hartson, H. R. (1993), Developing User Interfaces: ensuring usability through product and process, John Wiley and Sons.

Referências

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