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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto

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Academic year: 2021

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

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1. Conceito de empréstimo

Empréstimo é o contrato estabelecido entre duas pessoas, e uma delas entrega gratuitamente a outra um bem para que o utilize e restitua-o no prazo

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A) Comodato

1. Conceito

Comodato: o bem é emprestado e deverá ser restituído ao término do contrato. Trata-se de um

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ATENÇÃO

O comodatário recebe a coisa, para uso ou

utilização, mas tem a obrigação de restituí-la após certo

tempo, quando cessado o interesse na continuidade do

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OBSERVAÇÃO

Durante o contrato de comodato, se forem realizadas benfeitorias, o respectivo pedido de ressarcimento deve ser exercido em medida judicial própria e dirigida em face dos comodatários, para viabilizar a devida verificação de eventual direito à reparação civil e onde possível a especificação e a demonstração das efetivas despesas feitas para a melhoria do imóvel ocupado, não sendo mesmo caso de cabimento do exercício da pretensão em sede de defesa.

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Art. 1.219 do CC

O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das

benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às

voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las,

quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias

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O Tribunal de Justiça de São Paulo, no julgamento

do Recurso de Apelação n. Apelação nº

1006575-85.2013.8.26.0152, reconheceu a possibilidade de “comodato verbal”.

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“AÇÃO POSSESSÓRIA. Imóvel urbano. Comodato verbal. Esbulho caracterizado pela recusa do comodatário a desocupar o imóvel, após manifestação do comodante, no sentido de reaver o bem. Melhor posse do autor demonstrada. Reintegração de posse. Deferimento: É procedente a ação de reintegração de posse ajuizada pelo proprietário de imóvel urbano que celebrou contrato de comodato verbal, quando o comodatário se recusa a desocupar o bem, após manifestação do comodante, no sentido de reavê-lo, uma vez que demonstrada a melhor posse deste.RECURSO NÃO PROVIDO”.(Relator(a): Nelson Jorge Júnior; Comarca: Agudos; Órgão julgador: 13ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 14/09/2016; Data de registro: 14/09/2016).

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Ação de Reintegração de Posse com Pedido de Liminar

(ano e dia)

Essa ação é proposta pelo possuidor que perde a posse de um bem (móvel ou imóvel) em razão de ação

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Artigo 560 do Código de Processo Civil

O possuidor tem direito a ser mantido na posse

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Art. 1.210 do Código Civil:

O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e

segurado de violência iminente, se tiver justo receio de

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PETIÇÃO INICIAL

A petição inicial deve obedecer aos requisitos

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Artigo 561 do Código de Processo Civil

Incumbe ao autor provar:

I - sua posse;

II - a o esbulho praticado pelo réu;

III - a data do esbulho;

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CITAÇÃO

A citação será pessoal se figurar no polo passivo grande número de réus. Nos demais casos, poderá ser

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ATENÇÃO

Artigo 562 do Código de Processo Civil

Estando a petição inicial devidamente instruída, o

juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado de liminar [...] de reintegração, caso contrário,

determinará que o autor justifique previamente o

alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência

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Artigo 563 do CPC

Considerada suficiente a justificação, o juiz fará

logo expedir mandado de manutenção ou de

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O autor deverá promover a citação do réu nos 5 (cinco) dias subsequentes, a fim de que, querendo, o réu

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ATENÇÃO:

Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo

para contestar será contado da intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar. (Artigo 564,

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Não se esqueça de que a ação de reintegração de posse

será ajuizada no foro onde está localizado o imóvel (Art.

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DOCUMENTOS

Certidão de casamento

Documentos pessoais

Escritura ou compromisso de compra e venda

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•Nota fiscal de ou outro documento de

propriedade, quando se tratar de bem móvel

Fotos do local, quando for o caso

Cópia de boletim de ocorrência

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CONTESTAÇÃO

A ação de reintegração de posse é de natureza

dúplice. A contestação ganha especial relevo, visto que

o réu pode, por meio dela, requerer proteção

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VALOR DA CAUSA

O valor da causa deve ser equivalente ao bem

objeto do litígio. Tratando-se de bem imóvel, pode-se lançar o valor do IPTU que também recebe o nome de “valor venal”.

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Obrigação do comodatário

a) Guardar e conservar a coisa emprestada como se

fosse sua (artigo 582 do CC)

b) Deverá arcar com as despesas de água, luz, IPTU,

conserto de fechadura etc.

c) Se o possuidor for de boa fé e tiver de realizar despesas extraordinárias e necessárias, em caso de

urgência, poderá reter a coisa emprestada até que tais

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ATENÇÃO

O comodante é obrigado a respeitar a relação

jurídica e só poderá pedir a devolução do bem que

emprestou antes do prazo convencionado, se provar

necessidade urgente e imprevista por ocasião do empréstimo, reconhecida pelo juiz (art. 581 do CC).

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O comodatário responde pela mora (aluguéis

calculados em execução e por arbitramento, desde a

propositura da ação, incluindo despesas processuais e

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Responsabilidade do comodante:

a) Não pedir a restituição do bem dado em comodato

antes do prazo estipulado.

b) Pagar não as despesas extraordinárias e

necessárias, mas também aquelas feitas pelo

comodatário para a conservação do bem.

c) Responsabilizar-se pela posse útil e pacífica da coisa

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MÚTUO

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Art. 586 do CC

O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O

mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele

recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e

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Conceito

O mútuo é o contrato pelo qual um dos

contraentes transfere a propriedade de bem infungível ao outro, que se obriga a lhe restituir coisa do mesmo

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Empréstimo bancário

Cartão de crédito

Limite cheque especial

Financiamento de imóveis Financiamento de veículos

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CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS É permitida a capitalização de juros

com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP

1.963-17/00, reeditada como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada Súmula 539 do STJ Contrato celebrado após a edição da referida Medida Provisória, cuja inconstitucionalidade não foi reconhecida Existência de previsão contratual relativa à capitalização de juros com periodicidade inferior à anual evidenciada pelas taxas efetivas mensal e anual contratadas “A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada” Súmula 541 do STJ. Capitalização de juros, por periodicidade inferior à anual,

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COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. Encargo não previsto

no contrato, de modo a justificar a insurgência do recorrente a este respeito Os juros remuneratórios não se confundem com comissão de permanência, que não tem, sequer, previsão no contrato discutido. Recurso

improvido, neste aspecto. Tribunal de Justiça de São

Paulo - Apelação nº 1013685-35.2015.8.26.0001 - São

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Súmula nº 286 do Colendo Superior Tribunal de Justiça, com o seguinte verbete: “a renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a

possibilidade de discussão sobre eventuais

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Súmula nº 297, do Superior Tribunal de Justiça

“O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras”.

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DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS

“É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com

instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional

a partir de 31/3/2000 (MP 1.963-17/00, reeditada como MP 2.170-36/01), desde que expressamente pactuada.”

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1. Juros remuneratórios 2. Juros moratórios

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A capitalização de juros nada tem de ilegal, especialmente por ter sido expressamente contratada

entre as partes, conforme demonstram as taxas de juros

mensal e anual estabelecidas à folha 25 e porque o

contrato foi celebrado em 23.10.2007, após a vigência da

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Súmula 472 do Superior Tribunal de Justiça, que dispõe: “A cobrança de comissão de permanência -cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos

remuneratórios e moratórios previstos no contrato

exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios,

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Recurso Repetitivo - Tema 572 - Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.124.552 - RS (2009/0031040-5)

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1.1. A análise acerca da legalidade da utilização da Tabela Price - mesmo que em abstrato - passa, necessariamente, pela constatação da eventual capitalização de juros (ou incidência de juros compostos, juros sobre juros ou anatocismo), que é questão de fato e não de direito, motivo pelo qual não cabe ao Superior Tribunal de Justiça tal apreciação, em razão dos óbices contidos nas Súmulas 5 e 7 do STJ.

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1.2. É exatamente por isso que, em contratos cuja capitalização de juros seja vedada, é necessária a interpretação de cláusulas contratuais e a produção de prova técnica para aferir a existência da cobrança de juros não lineares, incompatíveis, portanto, com financiamentos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação antes da vigência da Lei n. 11.977/2009, que acrescentou o art. 15-A à Lei n. 4.380/1964.

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O Sistema Francês de Amortização (Tabela Price), embora seja o mais utilizado, também é o mais polêmico

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"Nos contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, é vedada a capitalização de

juros em qualquer periodicidade. Não cabe ao STJ,

todavia, aferir se há capitalização de juros com a utilização da Tabela Price, por força das Súmulas 5 e 7"

(REsp 1.070.297/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE

SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/09/2009, DJe 18/09/2009).

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1. O STJ firmou posicionamento no sentido de que, nos contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, é vedada a capitalização de juros em qualquer periodicidade. Entretanto, não cabe

ao STJ, todavia, aferir se há capitalização de juros com a utilização da Tabela Price, por força das Súmulas 5 e 7 (REsp n. 1.070.297 - PR, de relatoria do Exmo. Min. Luís Felipe Salomão, submetido ao regime

do art. 543-C do CPC e da Resolução n. 8/08 do STJ). [...]

(REsp 1.483.061/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/11/2014, DJe 10/11/2014)

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4. Não é possível, em recurso especial, averiguar a

ocorrência de anatocismo pela aplicação da Tabela

Price, ou a higidez dos valores cobrados a título de

seguro e taxa de administração, ante as Súmulas 5 e

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SFH. CONTRATO. REVISÃO. TABELA PRICE. INCIDÊNCIA DE JUROS CAPITALIZADOS. REEXAME DE PROVA. SÚMULAS 05 E 07/STJ. - A existência, ou não, de capitalização de juros no sistema de amortização conhecido como Tabela Price, constitui questão de fato,

a ser solucionada a partir da interpretação das cláusulas contratuais e/ou provas documentais e periciais, procedimento que encontra óbice nas Súmulas 05 e 07/STJ.

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Na espécie, como alhures mencionado, conquanto admitida a capitalização dos juros, consoante sua verificação pelo confronto da expressão numérica das taxas de juros mensal e anual, o contrato não explicita a forma de amortização, de modo a inviabilizar o conhecimento acerca do emprego da Tabela Price, em afronta ao direito do consumidor à informação, previstos nos arts. 6º, III, 46 e 52, todos da Lei n. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor). Tribunal de Justiça de Santa Catarina - Processo:

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http://calculoexato.com.br/result.aspx?codMenu=Fina nJurosSobreValor&cce=001

Referências

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