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ATUALIZAÇÃO, ADENDOS E CORREÇÕES AO ICMS DO RIO DE JANEIRO COMENTADO (3ª EDIÇÃO)

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(1)

A

TUALIZAÇÃO

,

ADENDOS E CORREÇÕES AO

ICMS

DO

R

IO DE

J

ANEIRO

C

OMENTADO

(3

ª EDIÇÃO

)

COMPARAÇÃO ENTRE O EDITAL DE 2013 E A 3ª EDIÇÃO DO ICMS/RJ COMENTADO

1. Legislação tributária básica do Estado do Rio de Janeiro

i. Constituição Estadual (Título VI – Da Tributação e do Orçamento)

Reprodução da CF

ii. Código Tributário Estadual (Decreto-Lei Estadual nº 05/75)

Unidade V – Capítulos 11 e 12

iii. Processo Administrativo Tributário – PAT (Decreto Estadual nº 2.473/79)

Unidade V – Capítulo 12

2. ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

i. Lei do ICMS (Lei Estadual nº 2.657/96)

Unidade I

ii. RICMS – Regulamento do ICMS (Decreto Estadual nº 27.427/00)

Unidades II, III e IV

iii. Substituição Tributária (Livros II e IV do RICMS e Resolução SEFAZ nº 537/12)

No item 2 do Capítulo 4, temos as disposições sobre ST da Lei do ICMS, do Livro II do RICMS

e da Resolução 537/12. No item 21 do Capítulo 8, temos o Livro IV do RICMS – ST sobre

combustíveis.

iv. Cadastro de contribuintes (Resolução SEF nº 2.861/97)

A Resolução 2.861/97, já com 16 anos, possui mais de 200 artigos e foi objeto de apenas duas

questões nas cinco provas anteriores. Pela sua extensão não foi incluída no livro e nem será

reproduzida neste adendo – Download em:

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/servicos/navigationContribuinte/conluna1/menu_servic

(2)

v. Parcelamento de créditos tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº 44.007/12)

Reproduzido no item 3.7 do Capítulo 11

3. IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

i. Lei do IPVA (Lei Estadual nº 2.877/97)

Capítulo 13

4. ITD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e por Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos

i. Lei do ITD (Lei Estadual nº 1.427/89)

Capítulo 14

5. Legislação Tributária Federal

i. Lei Kandir (Lei Complementar Federal nº 87/96)

Não foi reproduzida, pois está presente nos dispositivos da Lei Ordinária 2.657/96. Em caso de

divergência de disposições, a situação está comentada no texto.

ii. Concessão ou revogação de benefícios e incentivos fiscais do ICMS (Lei Complementar Federal

nº 24/75)

Item 6.1 do Capítulo 1

iii. Serviços sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN (Lei Complementar

Federal nº 116/2003)

Apresentadas disposições relevantes no Capítulo 2

iv. Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar Federal

nº 123/06 e Lei Estadual nº 5.147/07)

Capítulo 6

6. Legislação diversa

i. Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais – FECP (Lei Estadual nº

4.056/02)

(3)

7. Normas concernentes à documentação fiscal

i. Nota Fiscal Eletrônica – NF-e (Ajuste SINIEF 7/05 e Resoluções SEFAZ nº 118/08 e 266/09)

Item 1 do Capítulo 9 – Resolução 118/08 neste adendo

ii. Escrituração Fiscal Digital (Ajuste SINIEF 2/2009 e Resolução SEFAZ nº 242/2009)

Inseridos neste adendo

8. Cálculo prático de impostos estaduais.

9. Casos práticos de identificação do sujeito passivo no cálculo do imposto e em infrações (ICMS

normal e substituição tributária).

Estes dois últimos itens foram incluídos na ementa atual, e o candidato deverá estar preparado para

realização de cálculos envolvendo os impostos estaduais e a sua administração.

Nos diversos capítulos teóricos e nas sessenta questões comentadas e resolvidas, temos diversos

exemplos de cálculos e atribuição de responsabilidade.

10. Legislação das receitas não tributárias do Estado do Rio de Janeiro

i. Acompanhamento e fiscalização das compensações e das participações financeiras previstas no

artigo 20, § 1º da Constituição da República Federativa do Brasil (Lei Estadual 5.139/07)

Capítulo 13

ii. (Decreto Estadual nº 42.475/2010)

Inserido neste adendo

iii. Parcelamento de créditos não tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto nº 44.007/12)

Reproduzido no item 3.7 do Capítulo 11

T

EMAS ELIMINADOS OU NÃO EXPLICITADOS

Em relação ao conteúdo previsto no último edital, diversos temas foram eliminados:

Elaboração e entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA-ICMS) (Resolução SEF

6.410/2002)

Elaboração e entrega da Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição

Tributária – GIA-ST (Resolução SEF 6.351/2001)

(4)

Resolução Conjunta SER/PGJ 14/06 (fixa normas para o combate aos crimes contra a ordem

tributária)

Lei Estadual nº 5.351/08 (dispõe sobre medidas para incremento da cobrança de créditos inscritos

em dívida ativa do Estado do Rio de Janeiro)

Lei do Índice de Participação dos Municípios – IPM (Lei Complementar Federal nº 63/90)

Entretanto, outros itens não explicitamente reproduzidos encontram-se ainda inseridos na temática

relacionada neste último edital:

Documentação Fiscal – Convênio s/nº 70, de 15 de dezembro de 1970 e Convênio SINIEF 06/89:

previsto no Livro VI do RICMS

TSE – Taxa de Serviços Estaduais: prevista no Código Tributário Estadual (arts. 104 a 111)

TJ – Taxa Judiciária: prevista no Código Tributário Estadual (arts. 112 a 146)

Serviços de Transporte: Regimes de Estimativa previstos no Livro V do RICMS

Í

NDICE DOS

A

DENDOS

1. AJUSTE SINIEF 02/2009 ...

04

2. RESOLUÇÃO SEFAZ 242/09 ...

19

3. RESOLUÇÃO SEFAZ 118/08 ...

23

4. DECRETO ESTADUAL 42.475/10 ...

27

5. ERRATA E ATUALIZAÇÕES ...

35

A

JUSTE

SINIEF

2,

DE

3

DE ABRIL DE

2009

Esse ajuste, celebrado na 133ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária –

CONFAZ, dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital – EFD. Passou a fazer parte do edital de

Legislação Tributária do 6º concurso para o cargo de Auditor-Fiscal do RJ.

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) nada mais é do que a escrita fiscal, desenvolvida em meio digital,

de forma a substituir integralmente os principais livros fiscais escriturados em papel, sendo composta

das informações fiscais e de outras de interesse dos Fiscos. Este mecanismo se insere dentro do

(5)

chamado Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que incorpora outros módulos de

escrituração fiscal e de escrituração contábil.

1 Instituição da EFD

Em seu Capítulo I, o ajuste apresenta as disposições sobre a implantação e o alcance da Escrituração

Fiscal Digital.

Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital – EFD, para uso pelos contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI. (Cláusula primeira)

A escrituração deverá ser utilizada pelos contribuintes do ICMS e/ou do IPI, originalmente obrigados

ao uso de documentos e livros fiscais determinados pelo Convênio s/n de 1970.

A Escrituração Fiscal Digital – EFD compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB. (§ 1º)

A EFD será realizada com a apresentação, em meio digital, de todas as informações necessárias para a

apuração dos valores devidos dos impostos sobre a circulação e produção. Serão também exigidas

informações adicionais, julgadas de interesse pelas fazendas estaduais e da RFB.

EFD

informações sobre operações e prestações praticadas outras informações de interesse das administrações

Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD, as informações a que se refere o § 1º serão prestadas em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal,

(6)

certificada por entidade credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. (§ 2º)

Com o objetivo de oferecer garantias jurídicas quanto à geração e ao encaminhamento das

informações, os arquivos serão “assinados digitalmente” por certificação pública.

O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do: (§ 3º) I – Livro Registro de Entradas;

II – Livro Registro de Saídas; III – Livro Registro de Inventário; IV – Livro Registro de Apuração do IPI; V – Livro Registro de Apuração do ICMS;

VI – documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP.

Os livros fiscais englobados pelo sistema são aqueles destinados ao registro e apuração do ICMS e do

IPI, dentro do regime não cumulativo.

Fica vedada ao contribuinte obrigado à EFD a escrituração dos livros e do documento mencionados no § 3º da cláusula primeira em discordância com o disposto neste ajuste. (Cláusula segunda)

Estando o contribuinte obrigado pela legislação ao uso da EFD, não poderão ser utilizadas outras

formas de escrituração para os livros e para o Controle do CIAP. Os demais livros fiscais poderão ser

escriturados pelas demais formas previstas nos demais ajustes e convênios.

2 Obrigatoriedade de Uso

No segundo capítulo do ajuste temos uma cláusula que estabelece como os contribuintes do ICMS e do

IPI serão submetidos à obrigatoriedade de escrituração digital.

A EFD será obrigatória, a partir de 1º de janeiro de 2009, para todos os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI. (Cláusula terceira)

A regra geral do ajuste estabelece a obrigatoriedade de uso da EFD a partir do ano de 2009, para todos

os contribuintes dos dois impostos.

(7)

Mediante celebração de Protocolo ICMS, as administrações tributárias das unidades federadas e da RFB poderão: (§ 1º)

I – dispensar a obrigatoriedade de que trata o caput para alguns contribuintes, conjunto de contribuintes ou setores econômicos; ou II – indicar os contribuintes obrigados à EFD, tornando a utilização facultativa aos demais.

Considerando a realidade das empresas e dos Fiscos, fica autorizada a flexibilização do prazo previsto

no caput, por meio de dispensa a ser concedida total através de acordo entre as UFs e a União. Nesses

protocolos, poderão ser dispensadas empresas, grupo de empresas ou setores de atividade, ou

alternativamente, indicar quais estão obrigados efetivamente a utilizar o sistema, facultando o uso aos

demais. Segundo a disposição do § 3º, tal dispensa pode ser revogada a qualquer tempo.

O contribuinte que não esteja obrigado à EFD poderá optar por utilizá-la, de forma irretratável, mediante requerimento dirigido às administrações tributárias das unidades federadas. (§ 2º)

Ainda que não obrigado, o contribuinte poderá utilizar a EFD, por meio de solicitação à administração

tributária das UFs. Este pedido é irretratável, ou seja, não caberá mais o uso do sistema não digital no

futuro, mesmo que inexista obrigação expressa para o optante.

A dispensa concedida nos termos do § 1º poderá ser revogada a qualquer tempo por ato administrativo da unidade federada em que o estabelecimento estiver inscrito. (§ 3º)

No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade de que trata o caput se estende à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão. (§ 4º)

A escrituração do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP será obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2011. (§ 5º)

A escrituração do documento destinado a apurar os créditos relacionados às aquisições de ativos foi

tornada obrigatória apenas a partir de 2011.

A obrigatoriedade estabelecida no caput desta cláusula aplica-se a todos os estabelecimentos do contribuinte situados no âmbito da unidade federada. (§ 6º)

(8)

Quando terminar a dispensa ou for definida a obrigatoriedade da EFD, o uso deverá ser partilhado por

todos os estabelecimentos da empresa dentro da unidade federada em que for implantada a EFD,

inclusive os que vierem a ser criados.

3 Prestação e guarda de informações

As quatro cláusulas do Capítulo III estabelecem como serão fornecidas as informações para o Fisco,

bem como deve ser promovida a guarda dos dados transmitidos e que se constituem na contrapartida de

cumprimento das obrigações acessórias relacionadas com a escrituração fiscal.

O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês. (Cláusula quarta)

A periodicidade de geração dos arquivos é mensal, devendo atender à formatação definida em Ato da

Comissão Técnica Permanente do CONFAZ. Neste arquivo, serão incluídas todas as informações do

período mensal anterior.

Para efeito do disposto no caput, considera-se totalidade das informações: (§ 1º)

I – as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços;

II – as relativas a quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação, em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do estabelecimento e em poder de terceiros;

III – qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, na apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou outras de interesse das administrações tributárias.

No primeiro parágrafo, estão discriminadas as informações que devem constar do arquivo da EFD,

compreendendo as entradas e saídas de mercadorias e serviços, a posição dos estoques de insumos,

materiais, discriminados por titularidade (em poder do estabelecimento e de propriedade de terceiros e

em poder de terceiros, mas de propriedade do estabelecimento). Além disso, qualquer outra informação

(9)

capaz de interferir nos inventários físico, financeiro e contábil, quando relacionada com os tributos das

UFs e da União, também devem ser incluída no arquivo.

Qualquer situação de exceção na tributação do ICMS ou IPI, tais como isenção, imunidade, não-incidência, diferimento ou suspensão do recolhimento, também deverá ser informada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal. (§ 2º)

As situações tributárias que interfiram no pagamento do ICMS ou do IPI devem estar destacadas no

arquivo da EFD, com a indicação dos dispositivos legais que as fundamentam.

As informações deverão ser prestadas sob o enfoque do declarante. (§ 3º)

No preenchimento das informações, todos os campos e códigos relacionados com a documentação

fiscal, em especial o CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações) devem ser preenchidos levando

em conta a situação do estabelecimento informante. Como exemplo, temos a informação relacionada

com uma nota de entrada, cujo código de emissão é de venda, mas que o declarante deve relacionar

como sendo uma operação de compra.

Compete à administração tributária da unidade federada a atribuição de perfil a estabelecimento localizado em seu território, para que este elabore o arquivo digital de acordo com o leiaute correspondente, definido em Ato COTEPE. (Cláusula quinta)

O estabelecimento obrigado será enquadrado em perfil específico, que acarreta a elaboração de arquivo

EFD com características especiais. Temos um perfil que acarreta a geração de um arquivo com

informações mais detalhadas (perfil “A”) e outros para a apresentação de informações em formato mais

sintetizado (perfil “B”).

Quando a unidade federada não atribuir um perfil ao estabelecimento, o contribuinte deverá obedecer ao leiaute relativo ao perfil “A”. (Parágrafo único)

Não sendo estabelecido perfil, o leiaute a ser utilizado é o mais complexo.

O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro qualquer, deverá prestar as informações relativas à EFD em arquivo digital individualizado por estabelecimento, ainda que a apuração dos impostos ou a escrituração

(10)

Nos casos em que a empresa possuir mais de um estabelecimento e for beneficiária de tratamento que

permita a centralização da apuração ou da escrituração, as informações relativas à EFD serão prestadas

de forma individualizada, por estabelecimento.

O disposto no caput não se aplica aos estabelecimentos localizados na mesma unidade federada quando houver disposição em Convênio, Protocolo ou Ajuste que preveja inscrição centralizada. (§ 1º)

A administração tributária das unidades federadas poderá criar outras exceções mediante Ato COTEPE ou regime especial. (§ 2º)

A entrega individualizada fica dispensada nos casos em que existir acordo entre as UFs estabelecendo

que a empresa poderá cumprir suas obrigações por meio de inscrição centralizada. Por meio de acordo

ou regime próprio da UF, podem ser estabelecidas dispensas da entrega individualizada dentro de cada

uma das UFs.

O contribuinte deverá armazenar o arquivo digital da EFD previsto neste ajuste, observando os requisitos de segurança, autenticidade, integridade e validade jurídica, pelo mesmo prazo estabelecido pela legislação para a guarda dos documentos fiscais. (Cláusula sétima)

O armazenamento dos arquivos deve seguir os requisitos necessários para que não venham a ser

desqualificados, durante o período decadencial e prescricional.

A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às informações nele constantes, na forma e prazos estabelecidos pela legislação aplicável. (Parágrafo único)

A existência do arquivo EFD não dispensa o sujeito passivo da guarda de toda a documentação

utilizada para sua elaboração, conforme preveja a legislação.

4 Geração e envio do arquivo digital da EFD

As próximas disposições do ajuste, constantes do Capítulo IV, estabelecem a sistemática de geração do

arquivo e de sua remessa (validação, prazos, retificação etc.).

O leiaute do arquivo digital da EFD definido em Ato COTEPE será estruturado por dados organizados em blocos e detalhados por registros, de forma a identificar perfeitamente a totalidade das informações a que se refere o § 1º da cláusula quarta deste ajuste. (Cláusula oitava)

(11)

O arquivo a ser entregue possui um leiaute (estrutura) definido em especificação técnica aprovada por

ato COTEPE. O arquivo é dividido em blocos, e as informações constantes em cada bloco são

apresentadas de forma hierarquizada.

Os registros a que se refere o caput constituem-se da gravação, em meio digital, das informações contidas nos documentos emitidos ou recebidos, a qualquer título em meio físico ou digital, além de classificações e ajustes efetuados pelo próprio contribuinte e de outras informações de interesse fiscal. (Parágrafo único)

As informações previstas no arquivo são as constantes da documentação fiscal, do inventário físico e

de demais elementos de interesse do Fisco.

Para fins do disposto neste ajuste aplicam-se as seguintes tabelas e códigos: (Cláusula nona)

I – Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM/SH;

II – Tabela de Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;

III – Código Fiscal de Operações e Prestações – CFOP constante do anexo ao Convênio SINIEF S/Nº de 1970;

IV – Código de Situação Tributária – CST constante do anexo ao Convênio SINIEF S/Nº de 1970;

(12)

Os arquivos devem ser gerados respeitando-se as diversas codificações previstas na legislação

tributária, incluindo ainda as tabelas e códigos que poderão ser exigidos pelo Fisco das diversas UFs e

pela Receita Federal.

As administrações tributárias das unidades federadas divulgarão, por legislação própria, as tabelas de ajustes do lançamento e apuração do imposto elaboradas de acordo com as regras estabelecidas em Ato COTEPE. (§ 1º)

Na hipótese da não divulgação das tabelas mencionadas no § 1º, serão adotadas as tabelas publicadas em Ato COTEPE. (§ 2º)

As tabelas utilizadas para ajustes de lançamentos e para apuração do valor do imposto serão divulgadas

pelas próprias UFs, sendo adotadas as publicadas nacionalmente em caso de sua não divulgação.

O arquivo digital da EFD gerado pelo contribuinte deverá ser submetido à validação de consistência de leiaute efetuada pelo software denominado Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Digital – PVA-EFD que será disponibilizado na internet nos sítios das administrações tributárias das unidades federadas e da RFB. (Cláusula décima)

A geração do arquivo da EFD deve ser submetida à validação prévia de seu formato, assim como para

verificação de sua assinatura digital, na forma do § 1º.

O PVA-EFD também deverá ser utilizado para a assinatura digital e o envio do arquivo por meio da internet. (§ 1º)

Considera-se validação de consistência de leiaute do arquivo:

I – a consonância da estrutura lógica do arquivo gerado pelo contribuinte com as orientações e especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD definidas em Ato COTEPE;

II – a consistência aritmética e lógica das informações prestadas. (§ 2º)

A validação da consistência se realiza com a verificação do cumprimento das especificações previstas

para o arquivo e da consistência das informações fiscais apresentadas.

O procedimento de validação e assinatura deverá ser efetuado antes do envio do arquivo ao ambiente nacional do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED. (§ 3º)

O arquivo será remetido para o ambiente nacional (RFB), onde ficará armazenado e posteriormente é

enviada uma cópia para a SEFAZ do domicílio fiscal do contribuinte.

(13)

Fica vedada a geração e entrega do arquivo digital da EFD em meio ou forma diversa da prevista nesta cláusula. (§ 4º)

Qualquer outra forma de envio das informações fica vedada.

O arquivo digital da EFD será enviado na forma prevista no § 1º da cláusula décima, e sua recepção será precedida no mínimo das seguintes verificações: (Cláusula décima primeira)

I – dos dados cadastrais do declarante;

II – da autoria, autenticidade e validade da assinatura digital; III – da integridade do arquivo;

IV – da existência de arquivo já recepcionado para o mesmo período de referência;

V – da versão do PVA-EFD e tabelas utilizadas.

Após a validação e assinatura, o arquivo será enviado e será analisado antes de ser considerado

entregue. Nesta etapa, são efetuadas as verificações previstas nesta cláusula.

Efetuadas as verificações previstas no caput, será automaticamente expedida pela administração tributária, por meio do PVA-EFD, comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes eventos: (§ 1º)

I – falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada; II – regular recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega, nos termos do § 1º da cláusula décima quinta.

A partir das verificações, o arquivo será recusado ou recebido, com devida comunicação ao remetente.

Consideram-se escriturados os livros e o documento de que trata o § 3º da

cláusula primeira no momento em que for emitido o recibo de entrega. (§ 2º)

A recepção do arquivo digital da EFD não implicará no reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem na homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. (§ 3º)

O arquivo recebido acarreta a regularização da obrigação de escrituração dos livros fiscais, a partir do

momento da emissão do recibo, não sendo este ato a garantia de reconhecimento da regularidade ou

legitimidade das informações apresentadas.

(14)

O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o quinto dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. (Cláusula décima segunda)

A administração tributária da unidade federada poderá alterar o prazo previsto no caput. (Parágrafo único)

O prazo geral de entrega é o que está previsto para a escrituração regular em meio impresso (quinto dia

após o mês de referência), podendo este prazo ser alterado por cada UF.

O contribuinte poderá retificar a EFD: (Cláusula décima terceira)

I – até o prazo de que trata a cláusula décima segunda, independentemente de autorização da administração tributária;

II – até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, independentemente de autorização da administração tributária, com observância do disposto nos §§ 6º e 7º;

III – após o prazo de que trata o inciso II desta cláusula, mediante autorização da Secretaria de Fazenda, Receita, Finanças ou Tributação do seu domicílio fiscal quando se tratar de ICMS, ou pela RFB quando se tratar de IPI, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos.

Os prazos para a retificação dos arquivos entregues, em função das diversas hipóteses, são os indicados

nesta cláusula. A partir do quarto mês, a retificação depende de autorização da UF de seu domicílio

fiscal.

A retificação de que trata esta cláusula será efetuada mediante envio de outro arquivo para substituição integral do arquivo digital da EFD regularmente recebido pela administração tributária. (§ 1º)

A geração e envio do arquivo digital para retificação da EFD deverá observar o disposto nas cláusulas oitava a décima primeira deste ajuste, com indicação da finalidade do arquivo. (§ 2º)

Não será permitido o envio de arquivo digital complementar. (§ 3º)

Os três primeiros parágrafos definem que a retificação se dará pela substituição integral do arquivo

EFD, devidamente assinalado como tendo natureza retificadora, por meio do mesmo procedimento

seguido para a entrega do arquivo original.

(15)

O disposto nos incisos II e III desta cláusula não se aplica quando a apresentação do arquivo de retificação for decorrente de notificação do fisco. (§ 4º)

A autorização para a retificação da EFD não implicará o reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem a homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. (§ 5º)

Nos casos em que a entrega do novo arquivo for determinada pelo Fisco, as restrições para entrega

serão desconsideradas e a situação também não caracterizará reconhecimento ou homologação das

informações.

O disposto no inciso II do caput não caracteriza dilação do prazo de entrega de que trata a cláusula décima segunda. (§ 6º)

O prazo de 90 dias para entrega sem necessidade de autorização não pode ser considerado como uma

prorrogação do prazo regular previsto por cada unidade federada.

Não produzirá efeitos a retificação de EFD: (§ 7º)

I – de período de apuração que tenha sido submetido ou esteja sob ação fiscal;

II – cujo débito constante da EFD objeto da retificação tenha sido enviado para inscrição em Dívida Ativa, nos casos em que importe alteração desse débito;

III – transmitida em desacordo com as disposições desta cláusula.

Para que a retificação seja considerada regular, não podem ocorrer as situações previstas neste

parágrafo. Destacam-se as situações em que o contribuinte tenha perdido a espontaneidade ou em que o

valor do imposto declarado já esteja inscrito em dívida ativa.

Para fins do cumprimento das obrigações a que se referem este ajuste, o contribuinte deverá entregar o arquivo digital da EFD de cada período apenas uma única vez, salvo a entrega com finalidade de retificação de que trata a cláusula décima terceira. (Cláusula décima quarta)

5 Recepção e retransmissão dos dados pela administração tributária

No Capítulo V do ajuste foram inseridas as regras para recepção dos arquivos pelas administrações

tributárias. Ao contrário dos arquivos de documentos fiscais (NF-e, CT-e e NVC-e), que são entregues

(16)

a cada unidade federada, o arquivo da EDF deve ser remetido preferencialmente para um ambiente

nacional.

A recepção do arquivo digital da EFD será centralizada no ambiente nacional do SPED, administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Cláusula décima quinta)

Observado o disposto na cláusula décima primeira, será gerado recibo de entrega com número de identificação somente após o aceite do arquivo transmitido. (§ 1º)

Os arquivos recebidos no ambiente nacional do SPED serão imediatamente retransmitidos à unidade federada na qual está inscrito o estabelecimento do contribuinte declarante. (§ 2º)

Observados os padrões fixados para o ambiente nacional do SPED, em especial quanto à validação, disponibilidade permanente, segurança e redundância, faculta-se às unidades federadas recepcionar o arquivo digital da EFD diretamente em suas bases de dados, com imediata retransmissão ao ambiente nacional do SPED. (§ 3º)

§ 4º O uso da faculdade prevista no § 3º não poderá prejudicar a geração do recibo de entrega do arquivo digital da EFD pela unidade federada, conforme disposto no § 1º. (§ 4º)

Fica facultado às UFs, caso cumpram todas as exigências do ambiente nacional, recepcionar o arquivo

em seus ambientes próprios. Neste caso, deverá ocorrer transmissão imediata das informações para o

ambiente nacional do SPED.

Fica assegurado o compartilhamento entre os usuários do SPED das informações relativas às operações e prestações interestaduais e à apuração de substituição tributária interestadual contidas na EFD, independentemente do local de recepção dos arquivos. (Cláusula décima sexta)

As informações que possam interessar às demais unidades federadas envolvidas em caso de operação

ou prestação interestadual serão compartilhadas a partir da base nacional.

O ambiente nacional do SPED será responsável pela geração e envio às unidades federadas de novos arquivos digitais contendo as informações de que trata o caput. (§ 1º)

(17)

Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do arquivo de que trata o § 1º, este será assinado digitalmente pelo remetente. (§ 2º)

O ambiente nacional SPED administrará a recepção geral dos arquivos digitais da EFD ainda que estes tenham sido retransmitidos das bases de dados das administrações tributárias optantes pela faculdade prevista no § 3º da cláusula décima quinta. (Cláusula décima sétima)

6 Disposições transitórias

As disposições deste capítulo tratam da integração da EFD com os sistemas desenvolvidos

anteriormente por algumas unidades federadas.

A administração tributária que já utiliza sistema informatizado de escrituração fiscal próprio poderá continuar exigindo as informações de seus contribuintes, nos termos de sua legislação. (Cláusula décima oitava) A administração tributária que se enquadrar na hipótese prevista no caput deverá incorporar as informações do Leiaute Fiscal de Processamento de Dados – LFPD, instituído pelo Ato COTEPE/ICMS 35/05, que suplementem as já exigidas de seus contribuintes em sua legislação. (§ 1º)

(18)

Em relação aos contribuintes localizados no Estado de Pernambuco, o ingresso fica condicionado à implementação no sistema dos documentos e livros fiscais, guias de informação e declarações apresentadas em meio digital, nos termos da respectiva legislação, relativa aos impostos de sua competência. (§ 2º)

A nova redação dada ao § 2º, com efeitos a partir de 01/01/14, exclui o Distrito Federal das disposições

desta cláusula que fica restrita ao Estado de Pernambuco.

Não se aplica à EFD o Manual de Orientação do Leiaute Fiscal de Processamento de Dados, instituído pelo Ato COTEPE/ICMS 35/05, para a geração, o armazenamento e o envio de arquivos em meio digital. (Cláusula décima nona)

A administração tributária de cada unidade federada divulgará a data a partir da qual o contribuinte obrigado à EFD será dispensado de entregar os arquivos estabelecidos no Convênio ICMS 57/95. (Cláusula vigésima)

A Resolução 242/2009 estabelece os prazos de obrigatoriedade de uso da EDF no Estado do RJ.

7 Disposições finais

A administração tributária das unidades federadas poderá dispensar o contribuinte obrigado à EFD da entrega do documento de informação e apuração do imposto previsto no artigo 80 do Convênio S/Nº, de 15 de dezembro de 1970. (Cláusula vigésima primeira)

Aplicam-se à EFD, no que couber: (Cláusula vigésima segunda) I – as normas do Convênio SINIEF S/Nº, de 15 de dezembro de 1970; II – a legislação tributária nacional e de cada unidade federada, inclusive no que se refere à aplicação de penalidades por infrações;

III – as normas do Ajuste SINIEF 8/97, de 18 de dezembro de 1997. Não se aplicam aos contribuintes obrigados à EFD os seguintes dispositivos do Convênio SINIEF S/Nº, de 15 de dezembro de 1970: (§ 1º)

I – os incisos I, II, III, IV, IX, X e XI, do art. 63;

II – o § 1º do art. 63 e os arts. 64, 65, 67, 68 e §§ 6º, 7º e 8º do art. 70 do Convênio S/N de 1970, relativamente aos livros e documento de que trata o § 3º da cláusula primeira.

(19)

Cláusula vigésima terceira Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, revogadas as disposições em contrário. (Cláusula décima quinta)

R

ESOLUÇÃO

SEFAZ

242/09

A Resolução 242, de 23 de outubro de 2009, é o instrumento que dispõe sobre a obrigatoriedade de uso

da Escrituração Fiscal Digital no Estado do Rio de Janeiro e dá outras determinações sobre a utilização

de tal sistema de escrituração.

Foi baixada para regulamentar a EFD no RJ, tendo em vista o disposto no Convênio ICMS 143/06, de

15 de dezembro de 2006, e no Ajuste SINIEF 2/09, de 3 de abril de 2009.

Os contribuintes que exerçam as atividades relacionadas nos Anexos I, II, III desta Resolução, excetuados os optantes pelo Simples Nacional, ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital – EFD dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário e Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), a partir das seguintes datas: (Art. 1º) I – 1º de maio de 2010, os que exerçam as atividades listadas no Anexo I desta Resolução;

II – 1º de julho de 2010, os que exerçam as atividades listadas no Anexo II desta Resolução;

III – 1º de setembro de 2010, os que exerçam as atividades listadas no Anexo III desta Resolução.

Em função de determinadas atividades desenvolvidas, distribuídas em três anexos, algumas empresas

não optantes do Simples Nacional passaram a ser obrigadas à utilização da EFD desde 2010.

A obrigatoriedade de que trata este artigo se aplica a todos os estabelecimentos dos contribuintes localizados neste Estado que estejam em situação cadastral de habilitado ou de paralisado, excetuando-se a unidade auxiliar com função de escritório administrativo, assim considerado o estabelecimento que exerça exclusivamente funções de gestão gerencial e administrativa, não desenvolvendo atividade econômica de produção ou de venda de bens ou serviços. (§ 1º)

A Escrituração Fiscal Digital – EFD compõe-se da totalidade das informações econômico-fiscais, em meio digital, necessárias à apuração

(20)

contribuinte, bem como outras de interesse da administração tributária. (§ 2º)

Para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica da EFD, as informações a que se refere o § 2º deste artigo serão prestadas em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). (§ 3º)

Fica vedada ao contribuinte obrigado à EFD a escrituração dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário e Registro de Apuração do ICMS e do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP de forma diversa, observado o disposto no § 5º deste artigo. (§ 4º)

O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP, a partir de 1º de janeiro de 2011. (§ 5º)

Nestes quatro parágrafos, são repetidas disposições constantes do Ajuste SINIEF 02/09.

Na hipótese de o contribuinte não ter escriturado o CIAP no período de

janeiro de 2011 até a data de publicação desta Resolução, fica concedido prazo de 90 dias para envio de EFD retificadora. (§ 6º)

Para as empresas que ainda não tinham iniciado a escrituração do CIAP, foi concedido prazo especial

de 90 dias, após a publicação da Resolução 523/12 (24/08/12), que incluiu este parágrafo.

As empresas que exerçam as atividades relacionadas nos Anexos I, II e III desta Resolução e que possuam faturamento anual inferior a R$120.000,00 (cento e vinte mil reais) ficam obrigadas à Escrituração Fiscal Digital (EFD) a partir de 1º de janeiro de 2013. (§ 7º)

No caso de o faturamento das empresas com atividade listada no anexo ser inferior ao valor previsto

neste artigo, a EFD pode ser iniciada apenas em 2013.

Fica facultada aos demais contribuintes localizados neste Estado, incluindo a unidade auxiliar com função de escritório administrativo, a solicitação, a qualquer momento, da adesão voluntária à EFD, em caráter irretratável, mediante processo endereçado à Coordenação de Gestão de Projetos da Superintendência de Planejamento, Avaliação e Modernização (COGESP/SUPLAM). (Art. 2º)

(21)

A faculdade prevista para os interessados em uso opcional da EFD será solicitada, por meio de PAT, à

SUPLAM/SSER.

Para a geração do arquivo digital relativo à EFD, o contribuinte deverá adotar o leiaute correspondente ao perfil “A”, conforme estabelecido no Ato COTEPE 09/2008. (Art. 3º)

A resolução determina que todos os contribuintes deverão apresentar o arquivo da EFD obedecendo ao

perfil “A”, mais complexo e detalhado.

Os contribuintes anteriormente enquadrados como perfil “B”, em conformidade com o Anexo XVII do Protocolo ICMS 77/2008, deverão se adequar ao perfil “A” a partir de 1º de março de 2010. (§ 1º)

O perfil especificado no caput poderá ser alterado a critério da Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ, mediante prévia notificação ao contribuinte. (§ 2º)

A alteração de perfis é o tema dos dois parágrafos deste artigo.

Os contribuintes interessados em solicitar ressarcimento de imposto retido por substituição tributária, mesmo os que sejam emissores de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), devem preencher os Registros C170 e C176, relativamente às Notas Fiscais de saída que embasarão o pedido de ressarcimento. (Art. 4º)

A solicitação de ressarcimento de ICMS tornado indevido, no caso de retenção antecipada, terá como

requisito o preenchimento da informação relativa aos registros específicos do EFD.

O arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente ao mês da apuração. (Art. 5º)

Excepcionalmente, os arquivos da EFD referentes aos meses de janeiro a agosto/2009 poderão ser entregues até 30 de setembro de 2009, separados por período de apuração. (Parágrafo único)

O prazo de entrega do arquivo, salvo na situação indicada no parágrafo único, é o 15º dia do mês

seguinte.

Na hipótese de retificação da EFD, o contribuinte poderá efetuar o envio de arquivo em substituição ao anteriormente remetido: (Art. 6º)

(22)

II – após o prazo estabelecido no art. 5º desta Resolução, desde que autorizado pela SEFAZ.

A substituição de arquivos entregues deverá ser feita na sua íntegra, não se aceitando arquivos complementares para o mesmo período de apuração. (Parágrafo único)

Os prazos e condições para entrega de arquivo retificador estão previstos neste artigo, atendendo ao

que consta na cláusula décima terceira do Ajuste 02/09.

A falta de apresentação da EFD ou sua entrega após o prazo estabelecido, bem como a indicação de dados incorretos ou omissão de informações, sujeitará o contribuinte às penalidades previstas: (Art. 7º)

I – no inciso XX do art. 59 da Lei nº 2.657/96, relativamente a cada arquivo da EFD não entregue ou apresentada após o prazo;

II – no § 9º do art. 59 da Lei nº 2.657/96, no caso do inciso I, se inexistirem operações ou prestações no período; e

III – no inciso XXXIII do art. 59 da Lei nº 2.657/96, pela indicação de dados incorretos ou omissão de informações.

Estas penalidades estão desatualizadas, de acordo com a nova redação da Lei do ICMS. Agora serão

aplicadas as multas previstas no art. 62-B, incisos I e II.

De acordo com o disposto no § 1º do artigo 54 da Lei nº 2.657/96, o imposto declarado e não pago pelo contribuinte no prazo regulamentar é exigível, independentemente de qualquer outro procedimento, e será inscrito em Dívida Ativa no prazo de 10 (dez) dias do vencimento. (§ 1º)

Aplica-se ao EFD a mesma definição sobre a exigibilidade do ICMS sem necessidade de formalização

do crédito tributário.

Consoante disposto no § 3º do artigo 54 da Lei nº 2.657/96, a inscrição estadual do contribuinte será cancelada de ofício caso, depois de intimado e autuado por 5 (cinco) vezes consecutivas, persistir na omissão de entrega dos arquivos da EFD. (§ 2º)

A nova redação do § 3º do art. 54, dada pela Lei 6.357/12, não contempla mais esta hipótese de

cancelamento da inscrição.

A aplicação das penalidades e sanções de que trata este artigo não exime o contribuinte infrator de apresentar o arquivo cabível, no prazo determinado pelo Fiscal de Rendas autuante ou, na ausência de

(23)

determinação expressa nesse sentido, em até 10 (dez) dias da ciência da autuação. (§ 3º)

O parágrafo final complementa as disposições sobre a falta de entrega do arquivo da EFD.

O contribuinte manterá os arquivos relativos à Escrituração Fiscal Digital

(EFD) pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fiscais. (Art. 8º)

A recepção do arquivo digital da EFD não implicará o reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem a homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte, estando sujeito à auditoria posterior. (Art. 9º)

Aplicar-se-ão, no que couberem, as normas relativas à escrituração de livros fiscais em geral, previstas no RICMS/00. (Art. 10)

Fica o Subsecretário-Adjunto de Fiscalização autorizado a: (Art. 11) I – promover, por ato próprio, quando necessário, alterações nos anexos desta Resolução;

II – baixar os atos que se fizerem necessários para aplicação do disposto nesta Resolução, bem como a resolver os casos omissos.

A operacionalização do sistema da EFD no RJ será procedida pelo Subsecretário de Fiscalização.

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Art. 12)

R

ESOLUÇÃO

SEFAZ

118/08

A Resolução 118, de 23 de janeiro de 2008, é o primeiro instrumento que dispõe sobre a

obrigatoriedade de uso da nota fiscal eletrônica no estado do Rio de Janeiro e dá outras determinações

sobre a utilização de tal documento.

Ficam obrigados à utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), os contribuintes: (Art. 1º)

As definições sobre os setores de atividade para os quais a emissão da NF-e pelos contribuintes já é

obrigatória foram revistas pela Resolução 266/09, que também dispõe sobre esse tema no RJ.

O § 1º, que trata do início da obrigatoriedade teve os seus prazos redefinidos pela Resolução 266/09.

A obrigatoriedade a que se refere o § 1º deste artigo se aplica às

(24)

vedada a emissão de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelos mesmos, observado o disposto no § 6º deste artigo. (§ 2º)

O contribuinte deverá inutilizar o estoque remanescente de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, até a data de início da obrigatoriedade de emissão de NF-e, devendo ser feita anotação no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6. (§ 3º)

Nos casos em que o remetente esteja obrigado à emissão da NF-e, é vedada ao destinatário a aceitação de qualquer outro documento em sua substituição, exceto nos casos previstos na legislação estadual. (§ 4º) Será considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o documento que for emitido ou recebido em desacordo com esta Resolução, conforme o disposto nos incisos II e III do artigo 24 do Livro VI do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427, de 17 de novembro de 2000 (RICMS/00). (§ 5º)

A obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, modelo 55, em substituição a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, prevista no caput deste artigo não se aplica:

I – ao estabelecimento do contribuinte que não pratique, nem tenha praticado as atividades previstas no caput deste artigo há pelo menos 12 (doze) meses, ainda que a atividade seja realizada em outros estabelecimentos do mesmo titular;

II – nas operações realizadas fora do estabelecimento, relativas às saídas de mercadorias remetidas sem destinatário certo, desde que os documentos fiscais relativos à remessa e ao retorno sejam NF-e;

III – nas hipóteses dos incisos II, XXXI e XXXII do caput deste artigo, às operações praticadas por contribuinte que tenha como atividade preponderante o comércio atacadista, desde que o valor das operações com cigarros ou bebida não tenha ultrapassado 5% (cinco por cento) do valor total das saídas do exercício anterior;

IV – na hipótese do item X do caput deste artigo, ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho que aufira receita bruta, no exercício anterior, inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil) reais;

V – na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 Kg (duzentos quilogramas), adquirida de particulares, inclusive catadores, desde que, ao fim do dia, seja emitida NF-e englobando o total das entradas ocorridas. (§ 6º)

(25)

A obrigatoriedade da emissão de NF-e pelos importadores mencionados nos incisos do caput deste artigo, que não se enquadrem em outra hipótese de obrigatoriedade, ficará restrita a operação de importação. (§ 7º)

O contribuinte que esteja obrigado a emitir NF-e exclusivamente por força do disposto no § 7º deste artigo fica desobrigado de manter em arquivo digital as NF-e, podendo alternativamente, manter, em arquivo, os DANFE relativos às operações com NF-e, devendo ser apresentados à fiscalização, quando solicitado. (§ 8º)

O inciso III do § 6º deste artigo produzirá efeitos até o dia 31/03/2009. (§ 9º)

Os contribuintes que utilizarem a NF-e ficam obrigados ao uso do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (SEPD) previsto no Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, e na Resolução SER nº 205, de 06 de setembro de 2005, para emissão da NF-e, modelo 55, devendo observar o seguinte: (Art. 2º)

I – se usuário de SEPD, solicitar o pedido de alteração de uso; II – se não usuário de SEPD, solicitar o pedido de uso.

Os contribuintes enquadrados exclusivamente no disposto no § 7º do art. 1º desta Resolução ficam desobrigados do previsto no caput deste artigo. (Parágrafo único)

A utilização da NF-e obriga o contribuinte (desde que não seja mero importador) a fazer a escrituração

dos documentos e livros por meio de processamento de dados (Convênio 57/95).

A transmissão do arquivo digital da NF-e deverá ser efetuada via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou do software disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ) no seguinte endereço eletrônico: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (Art. 3º) A relação contendo os contribuintes credenciados para utilização das NF-e NF-e a data a partir da qual podNF-erão NF-emiti-las constará no sNF-eguintNF-e NF-endNF-erNF-eço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (Art. 4º)

Os contribuintes que exerçam as atividades descritas no artigo 1º desta Resolução serão credenciados, de ofício, por ato expedido pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização. (§ 1º)

(26)

I – promover a atualização dos seus dados cadastrais; e II – requerer o seu credenciamento. (§ 2º)

Os contribuintes que não exerçam as atividades descritas no artigo 1º desta Resolução e estejam incluídos na relação, deverão:

I – promover a atualização dos seus dados cadastrais;

II – requerer o seu descredenciamento na repartição fiscal que esteja vinculado, que atestará esta condição; e

III – o requerimento descrito no inciso II deste parágrafo somente se aplica àqueles que não desejarem utilizar NF-e. (§ 3º)

Os contribuintes que não exerçam as atividades descritas no artigo 1º poderão requerer seu credenciamento voluntariamente. (§ 4º)

Até a data em que esteja obrigado a emitir NF-e, o estabelecimento credenciado a utilizar NF-e deverá emiti-la, preferencialmente, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A. (Art. 5º)

Somente será credenciado o estabelecimento que esteja com sua situação cadastral de habilitado. (Art. 6º)

No caso do estabelecimento não estar na condição de habilitado este será imediatamente descredenciado. (§ 1º)

O contribuinte a que se refere o § 1º deste artigo deverá, se for o caso, solicitar novo credenciamento desde que sanadas as causas que determinaram o seu descredenciamento. (§ 2º)

O credenciamento voluntário deverá ser feito por meio do formulário “SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO” disponível no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (Art. 7º) O credenciamento efetuado nos termos desta Resolução poderá ser alterado, cassado ou revogado, a qualquer tempo, no interesse da Administração Tributária, pelo Subsecretário-Adjunto de Fiscalização. (Art. 8º)

Os contribuintes credenciados ou não, que utilizem ou não o software disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda, poderão efetuar testes mediante o preenchimento do formulário “SOLICITAÇÃO DE ACESSO AO AMBIENTE DE TESTES” disponível no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br. (Art. 9º) Os requerimentos referidos nos artigos 7º e 9º desta Resolução deverão conter assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, com o CNPJ do estabelecimento emitente ou da matriz. (Art. 10)

(27)

Relativamente ao formulário de segurança usado para a impressão do Documento Auxiliar da NF-e (DANFE), quando a respectiva NF-e for emitida em contingência decorrente de problemas técnicos, serão observadas: (Art. 11)

I – a dispensa da exigência de:

a) Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF; e b) regime especial;

II – a proibição da utilização do formulário adquirido com a dispensa dos requisitos previstos no inciso I deste artigo em outra destinação.

Os formulários de segurança de que trata este artigo deverão atender às demais disposições previstas na legislação tributária. (Parágrafo único) Após a concessão da Autorização de Uso da NF-e, poderá ser feita consulta a NF-e, na Internet, mediante informação de sua chave de acesso: (Art. 12)

I – no seguinte endereço eletrônico da SEFAZ: http://nfe.fazenda.rj.gov.br; e

II – no seguinte endereço eletrônico da Secretaria da Receita Federal do Brasil: www.nfe.fazenda.gov.br.

Fica o Subsecretário-Adjunto de Fiscalização autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários para aplicação do disposto nesta Resolução, bem como a resolver os casos omissos. (Art. 13)

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (Art. 14)

D

ECRETO

E

STADUAL

42.475/10,

DE

26

DE MAIO DE

2010

Este decreto trata da aprovação do Regulamento da Lei nº 5.139/07, sobre a fiscalização e o controle,

pelo Estado do Rio de Janeiro, das compensações e das participações financeiras previstas no art. 20,

§1º, da Constituição da República Federativa do Brasil. Passou a fazer parte do edital de Legislação

Tributária do 6º concurso para o cargo de Auditor-Fiscal do RJ.

Não reproduziremos as disposições na íntegra, pois, em sua maioria, estas se limitam a reproduzir o

conteúdo legal.

As principais adições ao texto legal são as que se seguem:

(28)

permissionários, os cessionários ou os terceiros que explorem recursos minerais devem apresentar à SEFAZ, até o segundo dia útil após a entrega ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, discriminados por substância mineral, os seguintes documentos: (Art. 6º)

I – demonstrativo de apuração da CFEM

II – relatório anual de atividades, nos termos da legislação federal; III – contratos de concessão, permissão, cessão ou outros instrumentos congêneres, na forma regular;

IV – Declaração de Investimento em Pesquisa Mineral – DIPEM;

V – ficha de registro de apuração preenchida nos termos da legislação federal;

Ato do Secretário de Estado de Fazenda estabelecerá a forma de apresentação dos documentos de que tratam os artigos 6º a 8º deste Regulamento, bem assim, quando for o caso, o respectivo prazo de apresentação. (Art. 9º)

Sobre esta compensação, foram introduzidas disposições para estabelecer novos documentos que

deverão ser entregues pelas empresas, na forma a ser definida pelo Secretário de Fazenda.

2 Petróleo e Gás Natural

No Capítulo IV, que trata das compensações sobre a exploração de petróleo e gás, também foram

acrescentados documentos com o objetivo de permitir a melhor fiscalização das atividades sujeitas ao

pagamento, em especial quando houver acordo ou consórcio de exploração.

Constituem documentos de entrega obrigatória à SEFAZ , dentre outros a serem definidos por ato do Secretário de Estado de Fazenda: (Art. 12) (...)

II – demonstrativo do cálculo do valor dos royalties sobre a produção de petróleo e gás natural nos últimos 10 anos, relativamente a cada campo de produção;

(...)

VII – no caso da exploração e produção de petróleo e gás natural realizada por consórcio de empresas, os acordos de operação conjunta (Joint Operating Agreement – JOA ou qualquer outro nome atribuído a tais acordos), em forma de instrumento particular ou público, nos quais são estabelecidas as bases que regulam direitos e obrigações dos consorciados, bem como aspectos técnicos, operacionais e contábeis, para

(29)

o cumprimento das obrigações assumidas no Contrato de Concessão a que se refere o inciso IV deste artigo.

A Secretaria de Estado de Fazenda, sempre que entender necessário, poderá exigir do concessionário documentação que comprove as informações prestadas nos demonstrativos contidos nos incisos deste artigo. (Parágrafo único)

Ato do Secretário de Estado de Fazenda estabelecerá a forma de apresentação dos documentos de que tratam os artigos 11 e 12, bem assim, quando for o caso, o respectivo prazo de apresentação. (Art. 13)

3 Obrigações

Foram acrescentados parágrafos ao art. 15, com o objetivo de detalhar a sujeição ao estado do RJ

quanto às receitas a ele devidas, procurando desvincular a competência da União nos aspectos de

cobrança e aceitação de valores.

O pagamento efetuado a órgão ou entidade da União responsável pela transferência das receitas previstas neste artigo, inclusive a parcela pertencente a este Estado, das participações ou das compensações financeiras decorrentes da exploração de recursos hídricos e de recursos minerais, inclusive petróleo e gás natural, não afasta deste Estado a competência de exercer a fiscalização e efetuar o lançamento das receitas não-tributárias. (§ 1º do art. 15)

Se da apuração levada a efeito pela fiscalização estadual resultar valor superior ao obtido pelos órgãos e entidades da União, poderá a SEFAZ efetuar a cobrança, diretamente ao concessionário, das diferenças constatadas, na forma estabelecida neste Regulamento. (§ 2º do art. 15) Enquanto perdurarem as normas da legislação federal, que estipulem que os pagamentos caibam diretamente à União, a parcela das receitas não tributárias pertencentes a este Estado, deverão ser pagas do seguinte modo: a parcela principal deverá ser recolhida diretamente à União; e as multas, juros e acréscimos moratórios, diretamente ao Estado. (§ 3º do art. 15)

(30)

II – Cópia autenticada dos acordos de operação conjunta (Joint Operating Agreement – JOA ou qualquer outro nome atribuído a tais acordos), no caso da exploração e produção de petróleo e gás natural realizada por consórcio de empresas, citados no inciso VII do art. 12 deste Regulamento;

(...)

A Secretaria de Estado de Fazenda, sempre que entender necessário, poderá exigir do concessionário documentação que comprove as informações prestadas nos demonstrativos contidos nos incisos deste artigo. (§ 4º)

5 Fiscalização

Nos arts. 24, 25 e 26, foram incluídos novos parágrafos que atribuem mais poderes ao Fisco, bem como

detalham procedimentos de cobrança.

Inicia-se o procedimento de fiscalização das receitas não-tributárias com: (§ 1º do art. 24)

I – a lavratura de intimação, de termo de início de fiscalização, de auto de infração ou de nota de lançamento; ou

II – a lavratura de termo de arrecadação de livros e documentos; ou III – a lavratura de auto de constatação de qualquer situação de fato relevante para a fiscalização.

Ato do Secretário de Estado de Fazenda definirá os modelos dos documentos citados no parágrafo anterior. (§ 2º do art. 24)

O acesso do Fiscal de Rendas a qualquer local ou estabelecimento onde deva ser exercida a fiscalização das receitas não tributárias está condicionado à apresentação de sua identidade funcional, bem como qualquer outra formalidade estabelecida em ato do Secretário de Estado de Fazenda. (§ 3º do art. 24)

Havendo recusa de exibição de livro ou documento fiscal, contábil, comercial ou qualquer outro exigido pela SEFAZ, o Fiscal de Rendas, sem prejuízo da autuação cabível, pode lacrar móvel, depósito ou estabelecimento onde esteja o livro ou documento exigido, lavrando termo desse procedimento, com cópia para o responsável, solicitando, de imediato, à autoridade a que estiver subordinado, providências necessárias à exibição judicial desse livro ou documento. (§ 4º do art. 24)

(31)

Nestes quatro parágrafos, foram explicitados regramentos de fiscalização já previstos para a

administração tributária do ICMS.

Os tratamentos tributários especiais concedidos aos contribuintes do ICMS poderão não ser aplicados às receitas não-tributárias, mediante ato do Secretário de Estado de Fazenda. (§ 1º do art. 25)

A SEFAZ poderá instituir tratamento tributário especial para as receitas não-tributárias, inclusive distinto das aplicáveis ao ICMS. (§ 2º do art. 25)

Os dois parágrafos previstos no art. 25 procuram deixar aberta a possibilidade de que os procedimentos

aplicados, de forma especial na administração do ICMS, possam não ser considerados quando se tratar

das receitas não tributárias, se este for o entendimento da SEFAZ.

A cobrança, pela União ou qualquer de seus órgãos ou entidades de fiscalização, das parcelas referentes às participações ou compensações financeiras não recolhidas ao Estado não impede o lançamento de eventuais diferenças apuradas pela SEFAZ, por meio de auto de infração, nos termos deste Regulamento. (§ 2º do art. 26)

Na hipótese do parágrafo anterior, do respectivo auto de infração somente constará a diferença entre a parcela exigida pelo órgão ou entidade de fiscalização da União e o apurado pela fiscalização estadual. (§ 3º do art. 26)

Os §§ 2º e 3º do art. 26 reforçam a autonomia do ERJ na cobrança de diferenças que não tenham sido

identificadas pelos órgãos federais.

6 Processo

As intimações previstas neste Regulamento serão feitas, alternativamente, por uma das seguintes formas: (Art. 31)

I – mediante ciência, no respectivo processo, com a aposição de data e assinatura do responsável, de seu representante legal ou preposto;

II – por termo lavrado em qualquer um dos livros fiscais, mediante o “ciente”, com a aposição de data e assinatura do responsável, seu representante legal ou preposto;

III – por meio de comunicação expedida sob registro, com prova de recebimento;

(32)

IV – por autoridade fiscal, mediante entrega de cópia do auto de infração ou de quaisquer outros documentos de efeito fiscal, contra recibo datado e assinado pelo responsável, seu representante legal ou preposto; ou V – por meio de edital, mediante uma publicação no órgão de imprensa oficial do Estado.

A primeira particularidade introduzida no decreto de regulamentação é o processo de intimação das

empresas, que ocorrerá por meio de quatro formas, sem qualquer prioridade estabelecida.

Ato do Secretário de Estado de Fazenda definirá os prazos aplicáveis ao procedimento de fiscalização das receitas não-tributárias. (Art. 32)

Os prazos previstos para o processo de fiscalização serão estabelecidos pelo titular da SEFAZ.

O Auto de Infração será lavrado por Fiscal de Rendas do Estado, e

conterá: (Art. 34)

I – a qualificação do autuado;

II – o local, a data e a hora da lavratura; III – a descrição do fato;

IV – a indicação da importância total cujo recolhimento é exigido, discriminadas as receitas não-tributárias e as penalidades, conforme o caso;

V – a capitulação do fato, mediante citação do dispositivo legal infringido e do que lhe comine a sanção;

VI – a referência ao termo respectivo quando ocorrer a apreensão de bens, livros ou de documentos;

VII – a indicação dos locais onde deverá ser feito o pagamento ou apresentado o recurso;

VIII – a intimação para o pagamento do débito ou para a apresentação do recurso ao auto de infração na forma estabelecida neste Regulamento; IX – a assinatura do autuante e do autuado ou das testemunhas, no caso de recusa do autuado, se a intimação for pessoal.

Na hipótese de os valores recolhidos não corresponderem aos dados obtidos pela Fiscalização, somente será lavrado auto de infração em relação à diferença apontada, acrescida dos acessórios legais. (Art. 35) As incorreções ou omissões do auto de infração não acarretarão a sua nulidade, quando do processo constarem elementos suficientes para determinar, com segurança, a natureza da infração e a pessoa do infrator. (Art. 36)

Referências

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