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I SEMINÁRIO POTIGUAR SOBRE CONTABILIDADE DE CUSTOS E QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

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Academic year: 2021

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO: Desafios para a consolidação de um novo

modelo de Contabilidade Pública

Prof. LD. Lino Martins da Silva

Programa de Mestrado em Contabilidade da UERJ smartins@uninet.com.br

Conselho Federal de Contabilidade

I – SEMINÁRIO POTIGUAR SOBRE CONTABILIDADE DE CUSTOS E QUALIDADE DO GASTO PÚBLICO

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Estrutura das NBCASP (NBC T SP)

NBC T 16.1 – Conceituação, objeto e campo de aplicação NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis

NBC T 16.3 – Planejamento e seus instrumentos sob o enfoque contábil NBC T 16.4 – Transações no Setor Público

NBC T 16.5 – Registro Contábil

NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis

NBC T 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis NBC T 16.8 – Controle Interno

NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão

NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público

(3)

• Conceito: ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de

entidades do setor público. (art. 3)

• Objetivo: fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social (art. 4).

• Objeto: Patrimônio Público (art. 5).

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ANTES DAS NORMAS

Foco no entorno - orçamento

DEFICIT/SUPERAVIT BENS DE USO COMUM ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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Estrutura da Lei 4.320/1964

 Título I – Da Lei do Orçamento (Artigo 2º ao 21)

 Título II – Da Proposta Orçamentária (Artigo 22 ao 31)

 Título III – Da Elaboração da Lei do Orçamento (Artigo 32 ao 33)  Título IV – Do Exercício Financeiro (Artigo 34 a 39)

 Título V – Dos Créditos Adicionais (Artigo 40 ao 46)

 Título VI – Da Execução do Orçamento(Artigo 47 ao 70)  Título VII – Dos Fundos Especiais (Artigo 71 ao 74)

 Título VIII – Do Controle da Execução Orçamentária (Artigo 75 ao 82)

 Título IX – da Contabilidade (Artigo 83 ao 89)  Disposições Gerais (Art 83 a 89)

Da Contabilidade Orçamentária e Financeira (Art 90 a 93)Da Contabilidade Patrimonial e Industrial (Art 94 a 100)Dos Balanços (Art 101 a 106)

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CONTEXTUALIZAÇÃO

Alguns fatos que impactam as reformas na administração pública e na sua Contabilidade...

Escassez de recursos x Demandas crescentes;

Controle aberto para a sociedade

Terceirização dos serviços públicos

Restrições e limites da LRF

Ênfase aos ciclos políticos de curto prazo.

...e muitas outras...

 PRINCIPALMENTE...

(7)

Contextualização…

• Controles focados nos aspectos mediaticos:

– na opinião da midia

– na apuração de responsabilidades – na caça aos corruptos

– na CORREIÇÃO, nas sindicâncias e nas tomadas de contas.

• Controles focados nos aspectos preventivos:

– Da análise do AMBIENTE DE CONTROLE. – Da melhoria continua dos sistemas

– Na criação de controles de acesso e de trilhas de auditoria.

– No controle efetivo do patrimônio.

Conselho Federal de Contabilidade

(8)

O GRANDE DESAFIO

Como agregar valor ao sistema contábil e de controle interno?.

 Visão orientada para o negócio, com ênfase aos

fins e não aos meios;

 Aprimoramento das práticas operacionais de

gestão e controles existentes;

 Entender os indicadores de resultado e como

estão alinhados com as estratégias do órgão/entidade;

 Transitar da administração patrimonialista e

burocrática para a administração gerencial

ALGUNS FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA A

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FUNDAMENTOS E JUSTIFICATIVAS

• Referencial teórico:

• Aplicação dos princípios e normas do setor

privado ao setor público. (Hepworth & Vassalém,

além de Anthony)

• Formulação de princípios contábeis próprios

para o setor público.(Mautz e Montesinos, Garcia

& Vela).

Conselho Federal de Contabilidade

(10)

Exemplos do nosso “auto-engano”e o “mea culpa”

• é o resultado de um processo

mental que faz com que um

indivíduo

, em um momento,

aceite como verdadeira uma

informação tida como falsa

por ele mesmo noutro

momento.

(11)

Alguns exemplos do nosso “auto-engano” e o “mea

culpa” em prejuízo da convergência NACIONAL X INTERNACIONAL

NOSSO AUTO-ENGANO A REALIDADE

A Contabilidade Pública adota o regime misto (art. 35 / Lei 4.320/64):

(a)Arrecadação das receitas (b)Empenho das despesas

A Contabilidade Pública adota o regime de competência (artigo 83 e seguintes da Lei 4.320/64):

(a)Para Receitas – Variações

Patrimoniais Aumentativas (Ativas). (b)Para Despesas – Variações

Patrimoniais Diminutivas (Passivas) Os princípios da contabilidade são os

princípios legais

Os princípios são da Contabilidade como ciência que estuda o patrimônio

A despesa só é despesa quando “legalmente empenhada”

A despesa é representada pelo consumo de bens e serviços.

Elementos do Ativo e do Passivo

Financeiro e Permanente são evidenciados segundo um critério de zoneamento

estanque dos elementos.

Elementos do Ativo e do Passivo Circulante e Não Circulante são

evidenciados segundo a funcionalidade dos elementos.

(12)

Enquanto isso em

Portugal……

(13)

PRINCIPIOS CONTÁBEIS SOB A PERSPECTIVA DO SETOR PÚBLICO

ALGUNS FUNDAMENTOS

Semanário Económico (15/21 de set. 2006)

COMO MUDAR ISSO: ALGUMAS PREMISSAS BÁSICAS

Conselho Federal de Contabilidade

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS SETOR PÚBLICO

ALGUMAS PREMISSAS BÁSICAS

• Tratamento científico aos fenômenos e transações do

Setor Público. ÊNFASE NO PATRIMÔNIO

• Aplicação integral dos Princípios Fundamentais de

Contabilidade ao Setor Público;

• Harmonização e uniformização consensual dos princípios

contábeis e das boas práticas governamentais pelos entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

• Que os aplicativos (sistemas informatizados) são

ferramentas que contribuem para o aperfeiçoamento da

contabilidade, do controle e da gestão pública, mas não se confundem com a Contabilidade;

• Alinhamento e convergência das Normas Brasileiras às

Internacionais.

(15)

Desafios para implementação das

normas e da convergência

Conselho Federal de Contabilidade

(16)

IMPLEMENTAR PRINCIPIOS DE GOVERNANÇA

NO SETOR PÚBLICO

• Aplicação integral do Princípio da Competência

(Accrual Basis of Accounting – Study 14 IFAC;

• Essência sobre a Forma – tradução científica dos

fenômenos contábeis;

• Teoria da Comunicação em Contabilidade Aplicada

ao Setor Público

• Distinção conceitual entre:

– a)Transparência (Ciclo Orçamentário) e

b) Evidenciação (Essência da Contabilidade)

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ATIVIDADES DE APOIO ATIVIDADES PRIMÁRIAS Recursos fornecidos RESULTADOS PRODUZIDOS Bens e Serviços Atividades de transformação

É um conjunto de atividades, que transformando recursos, vão produzir

um resultado

Conselho Federal de Contabilidade

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ATIVIDADES DE APOIO ATIVIDADES PRIMÁRIAS Recursos fornecidos RESULTADOS PRODUZIDOS Bens e Serviços Atividades de transformação

É um resultado produzido, através de

Conselho Federal de Contabilidade

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DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DAS

NORMAS E DA CONVERGENCIA

Ênfase aos meios e não aos fins

Processos inconsistentes

Atividades redundantes

Uso excessivo de planilhas

Intervenção manualAbordagem descoordenadaFalta de procedimentos definidos ProcessosConfundir sistemas

tecnológicos com Sistemas ContábeisMúltiplos sistemasFalta de integraçãoUso inadequado da tecnologia Tecnologia

Controles com forte apego na responsabilização.Papeis e responsabilidades mal definidosTreinamento insuficienteEstrutura de governança inadequada Organização e PessoasMuitos controles Controles inadequadosDesbalanceamento entre controles detectivos e controles preventivosFalta de segregação de funções Riscos e Controles Efeitos

Omissão de Ativos e Passivos.

Avaliação inadequada de Ativos e Passivos.Intervenções manuaisCriação de processos paralelos.Inviabilidade de implantação de um sistema de custosFalta de transparência e integridade das informações

Uso ineficiente dos recursos

Confronto de informações desnecessário

Alto custo dos processos

Tempo insuficiente para analises

Decisões reativas / falta de planejamento

Indefinição de responsabilidades

Falta de qualidade nas informações

(20)

Questões a considerar na mudança do foco orçamentário para o patrimonial.

• Identificação dos elementos patrimoniais (Ativos e Passivos) • Estabelecimento de critérios:

– De mensuração – De avaliação

– De evidenciação

• Seleção dos destinatários da informação (QUEM UTILIZARÁ A INFORMAÇÃO)

• Estabelecimento de referencias em termos de qualidade, quantidade,

tempo e custo.

ANTES DE CONTABILIZAR É PRECISO:

1. LOCALIZAR OS ELEMENTOS DO PATRIMONIO;

2. ESTABELECER PROCEDIMENTOS GARANTIDORES DO FLUXO DAS INFORMAÇÕES!!

(21)

Fatores-Chave do Sucesso

• Definição clara das seguintes funções: • Controle político ou de gestão –

• Função de Estado x Função de Governo • Controle administrativo

• Definição da estrutura de controle: • Finalidade (para que?)

• Objeto e oportunidade (que e quando?) • Procedimento de controle (como?)

• Efeitos do controle (por que?).

• Comprometimento com o processo de mudança. • Envolvimento e participação dos servidores

• Implementar e gerenciar um projeto piloto

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SUGESTÃO PARA PLANO DE TRANSIÇÃO

– Pré-requisitos

• Revisão dos procedimentos de execução

orçamentária

– Divulgação e conscientização sobre as mudanças

propostas, prazos e impacto

– Identificação dos focos de resistência.

• Revisão do fluxo de informações dos

elementos patrimoniais.

– Tributos a receber

– Bens móveis e Bens imóveis – Provisões

– Depreciações

– Reavaliações e Perdas de valor

(23)

Sugestão para Plano de Transição

• Identificação da estrutura do sistema contábil:

– Centralizada – Descentralizada – Integrada

– Centralizada-Integrada

• Analise do plano de contas atual em relação ao novo

Plano de Contas

– Fazer um De --- Para

• Fazer levantamento dos processos identificando:

– Entradas (inputs) – Processamento – Saídas (outputs)

Conselho Federal de Contabilidade

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A Contabilidade Pública não é mais

uma ciência oculta.

DESAFIOS PARA UMA

Conselho Federal de

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-

“A primeira grande medida (de

inovação) é abandonar

organizadamente o passado”

Peter Drucker

Prof. Lino Martins da Silva 25

Conselho Federal de Contabilidade

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Lino Martins da Silva

smartins@uninet.com.br

http://linomartins.wordpress.com

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Referências

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