CONCURSO LOGOMARCA COMEMORATIVA 200 ANOS MUSEU NACIONAL UFRJ
- EDITAL -
A Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro torna público o presente edital e convida seus estudantes a apresentarem propostas ao concurso de criação da logomarca comemorativa de 200 anos do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
1 – DO OBJETO
1.1 – O presente edital tem por objetivo a criação de uma logomarca comemorativa de 200 anos do Museu Nacional/UFRJ.
1.2 – Cada inscrição poderá incluir apenas 1 (uma) proposta.
2 – DA ELEGIBILIDADE
2.1 – Todos os estudantes da Escola de Belas Artes/UFRJ com matrícula ativa podem participar do concurso, desde que atenda às normas do presente edital.
2.2 – A participação no concurso será individual e cada candidato poderá realizar apenas 1 (uma) inscrição.
2.3 – Despesas referentes à elaboração dos trabalhos serão de responsabilidade de cada participante.
3 – DA INSCRIÇÃO
3.1 – A ficha de inscrição está disponibilizada no ANEXO I deste Edital. 3.2 – O período de inscrição será de 5 a 12 de maio de 2017.
3.3 – A inscrição deve ser efetuada de 10h às 15h na Direção Adjunta de Cultura (DAC), que encontra-se funcionando na biblioteca da Faculdade de Letras, onde a EBA está alocada.
3.4 – Todas as partes que compõem a proposta (vide item 4.3) devem ser inseridas em um envelope LACRADO com a ficha de inscrição, devidamente preenchida, colada na parte externa do envelope.
3.5 – Só serão aceitas propostas entregues pessoalmente. 3.6 – As inscrições serão gratuitas.
4 – DOS CRITÉRIOS
4.1 – São permitidas apenas propostas originais, de autoria do próprio estudante, que podem ser produzidas em qualquer técnica, sem limitação no uso de recursos gráficos. 4.2 – A proposta deve ser apresentada em papel formato A4, em área aproximada de 15cm x 20cm no centro da folha.
4.3 – As propostas serão compostas de:
I – Declaração de MATRÍCULA ATIVA, emitida pelo Siga no mês de maio de 2017; II – Descrição do seu significado ou defesa de marca (máximo 1 lauda);
III – Versões da logo em papel A4, conforme especificadas abaixo:
a. versão colorida em fundo claro; b. versão colorida em fundo escuro;
c. versão monocromática em preto e branco (positivo); d. versão monocromática em preto e branco (negativo);
e. redução da imagem (em 5 vezes) de todas as versões, para resolução
de legibilidade.
4.4 – As folhas não poderão exibir nomes, marcas, pseudônimos, assinaturas, ou qualquer outra indicação que possa identificar autoria, sob pena de desclassificação sumária. 4.5 – Não serão aceitos trabalhos fora dos critérios estipulados neste edital, não cabendo qualquer recurso de seu autor.
4.6 – Os participantes são responsáveis pela originalidade das imagens apresentadas. 4.7 – A EBA e o Museu Nacional não se responsabilizam por qualquer semelhança com outros trabalhos já existentes.
4.8 – O autor da proposta será o único a responder civil e criminalmente em caso de reivindicação do direito de imagem por outrem.
4.9 – O vencedor deverá entregar, no prazo de até 3 (três) dias após a divulgação do resultado, o desenvolvimento da identidade e o manual de aplicação gráfica das respectivas imagens, impressa e digital.
4.10 – A assinatura de cada participante na ficha de inscrição implicará na aceitação plena das condições estabelecidas neste edital.
4.11 – As propostas não precisam necessariamente trabalhar a partir da atual logomarca do Museu. Porém, para referência, esta encontra-se disponibilizada, juntamente com um breve memorial sobre o Museu, nos ANEXOS II e III deste edital.
5 – DA SELEÇÃO
5.1 –A avaliação das propostas ficará a cargo da Comissão de Seleção do presente concurso, a ser integrada por:
· 03 (três) profissionais das área; · 02 (dois) representantes do Museu.
5.2 – A Comissão de Seleção poderá optar por não selecionar nenhuma logomarca, caso considere que as propostas inscritas não têm qualidade técnica adequada a seu propósito.
5.3 – Caso não haja vencedor, a DAC, a Direção da EBA e o Museu Nacional poderão considerar realizar uma reedição do Edital ou fazer convite direto para a realização da logomarca comemorativa.
5.4 – A divulgação do resultado ocorrerá até o dia 19 de maio de 2017.
5.5 – O resultado apresentado pela Comissão de Seleção tem caráter irrevogável e inapelável, não cabendo recurso ou revisão.
6 – DA PREMIAÇÃO
6.1 – O autor da logomarca selecionada receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$3.000 (três mil reais).
6.2 – O vencedor receberá um certificado, indicando ser o autor da logomarca comemorativa de 200 anos do Museu Nacional.
6.3 – A logo selecionada irá figurar nas peças de divulgação dos eventos de comemoração de 200 anos do Museu.
6.3.1 – Não há obrigatoriedade de uso da logomarca comemorativa em documentos e outros eventos.
6.4 – Em todo material com a logomarca comemorativa de 200 anos em que figurar uma ficha técnica (institucional ou do evento), o nome do autor será inserido.
7 – DA CESSÃO DE DIREITO DE USO
7.1 – Escolhida a logomarca vencedora, o autor cederá os direitos patrimoniais sobre sua obra, através de um Termo de Cessão de Direitos, sem qualquer ônus para o Museu ou para a EBA, ficando-lhe reservados os seus direitos morais nos termos da Lei nº 9.610/98. 7.2 – O referido documento de Cessão de Direitos será encaminhado para registro no órgão competente.
8 – DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
8.1 – Os trabalhos inscritos e não selecionados poderão ser retirados, dentro do prazo de 20 dias, contados a partir da data de divulgação, no mesmo local das inscrições.
8.2 – Após o prazo supracitado, os trabalhos que não forem recuperados por seus autores, serão incinerados.
8.3 – Casos omissos serão deliberados conjuntamente pela DAC, Museu Nacional e Comissão de Seleção do concurso.
ANEXO I - FICHA DE INSCRIÇÃO - NOME: ___________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ CURSO: __________________________________________________________________ DRE: _____________________________________________________________________ E-MAIL: __________________________________________________________________ TEL: _____________________________________________________________________
...PARA USO DA DAC ...
DECLARAÇÃO DE MATRICULA ATIVA
DESCRIÇÃO DO SIGNIFICADO DA LOGOMARCA VERSÕES DA LOGOMARCA
ANEXO II Museu Nacional:
O maior e mais importante museu brasileiro de História Natural e Antropologia
Quinta da Boa Vista – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro
Criado em 1818 por D. João VI, com o intuito de promover o progresso cultural e econômico no País, o Museu Nacional/UFRJ é a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina. Inicialmente sediado no Campo de Santana, como Museu Real, só veio a ocupar o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, a partir de 1892, três anos após a Proclamação da República. Em 1946 foi incorporado à Universidade do Brasil e hoje integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
As peças que compõem as exposições do Museu Nacional/UFRJ, abertas ao público, são parte dos cerca de 20 milhões de itens das coleções científicas conservadas e estudadas pelos Departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados e Geologia e Paleontologia.
Situados na parte sul da Quinta da Boa Vista, integram a estrutura do Museu Nacional/UFRJ o Horto Botânico e a Biblioteca Central (com acervo de aproximadamente 470 mil volumes, entre livros, obras raras e periódicos de séculos passados). Já no Palácio, encontra-se a Biblioteca Francisca Keller, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e possui o mais completo acervo de literatura antropológica do Brasil.
O Museu possui ainda um campus avançado no Município de Santa Teresa, no Espírito Santo. Com cerca de 440 hectares, a Estação Biológica de Santa Lúcia é uma unidade de ensino, pesquisa e conservação.
O Palácio de São Cristóvão
O prédio onde hoje funciona o Museu Nacional/UFRJ foi uma doação do comerciante Elias Antônio Lopes ao Príncipe Regente D. João, em 1808, ano da chegada da Família Real ao Rio de Janeiro. A doação lhe rendeu diversas condecorações, além de uma soma em dinheiro.
Após o falecimento de Dona Maria I, em 1816, D. João VI mudou-se definitivamente para o Paço de São Cristóvão, onde permaneceu até 1821. Para atender às necessidades de moradia oficial o prédio passou por várias obras. D. Pedro I e D. Pedro II deram continuidade a essas adaptações.
Com o fim do Império, em 1889, o Palácio foi palco da plenária da primeira Assembleia Constituinte da República – responsável pela elaboração da Constituição de 1891 e pela indicação dos primeiros presidente e vice-presidente do Brasil.
Para a acomodação do Museu Nacional no Palácio foram necessárias muitas intervenções, mas, apesar de todas as obras realizadas e de muitas outras que se sucederam no século XX, o Paço de São Cristóvão ainda preserva elementos artísticos e características arquitetônicas remanescentes do período imperial de D. Pedro II, identificáveis nos jardins, nas fachadas e nas salas históricas.
Em 11 de maio de 1938, o prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.