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Questão 3 - Praticado pelo devedor o ato a cuja abstenção se obrigara,o credor Poderá, em caso de urgência, desfazê-lo ou mandar

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Questão 1 - Na obrigação de dar coisa certa, se a coisa se perder sem culpa do devedor:

(a) antes da tradição resolve-se a obrigação.

(b) o credor pode resolver a obrigação ou pedir indenização pelo prejuízo. (c) após a tradição o credor pode pedir indenização.

(d) é dele a opção entre resolver ou pagar a indenização.

Anotação do aluno:

Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo

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Questão 2 - A mera titularidade de um imóvel acarretará a assunção de obrigações desvinculadas de

qualquer manifestação de vontade do dono. Nesse caso, estar-se-á diante de obrigação (a) de resultado. (b) modal. (c) propter rem. (d) de execução diferida. (e) de garantia. Anotação do aluno:

Propter rem significa “por causa da coisa”. Assim, se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título translativo. A transmissão é automática, independente da intenção específica do transmitente, e o adquirente do direito real não pode recusar-se a assumi-la. São exemplos da obrigação, que pode ser identificada em vários dispositivos esparsos do Código Civil, já que não a disciplinou isoladamente: a obrigação imposta ao condômino de concorrer para as despesas de conservação da coisa comum (artigo 1.315); a do condômino, no condomínio em edificações, de não alterar a fachada do prédio (artigo 1.336, III); a obrigação que tem o dono da coisa perdida de recompensar e indenizar o descobridor

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Questão 3 - Praticado pelo devedor o ato a cuja abstenção se obrigara,o credor

• Poderá, em caso de urgência, desfazê-lo ou mandar desfazer,independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.

• Nunca poderá desfazer ou mandar desfazer o ato, sob pena de perder o direito à indenização, antes de decisão em processo no qual foi assegurado o contraditório. • Só terá direito à indenização se constituir o devedor em mora mediante notificação

judicial ou extrajudicial;

• Não poderá requerer em juízo o desfazimento, porque pelo descumprimento de obrigações de não fazer,o devedor só responde por perdas e danos.

• Só poderá pleitear em juízo a aplicação da multa diária, até que o devedor desfaça o ato, salvo a existência de cláusula penal prevista no contrato, que neste caso é a única sanção possível.

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Anotação do aluno:

Artigo 251, Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o

credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de

autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.

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Questão 4 - A respeito das obrigações divisíveis e indivisíveis, é correto afirmar:

(a) Se um dos credores, nas obrigações divisíveis, remitir a dívida, a obrigação ficará extinta para com os outros.

(b) O devedor que paga a dívida referente à prestação indivisível não se sub-roga no direito do credor em relação aos outros coobrigados.

(c) Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. (d) Nas obrigações divisíveis, a novação da dívida por um dos credores prejudicará os demais.

(e) Nas obrigações divisíveis, a compensação da dívida feita por um dos credores acarreta a extinção do débito para com os outros credores.

Anotação do aluno:

Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.

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Questão 5 - Nas obrigações alternativas,

(a) não poderá haver pluralidade de optantes, cabendo a escolha a apenas uma pessoa.

(b) a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou, não podendo, porém, obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.

(c) a escolha cabe ao credor, salvo acordo em sentido contrário, e ele pode exigir do devedor que lhe pague parte em uma prestação e parte em outra.

(d) se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornar inexequível, a outra também será extinta.

(e) se, por culpa do devedor, ambas as obrigações se tornarem impossíveis, não competindo ao credor a escolha, pagará o devedor a metade do valor de cada prestação.

Anotação do aluno:

Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. § 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.

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Questão 6 - A é credor de B, C, D e E, que são devedores solidários da quantia total de R$ 1.000,00 (um

mil reais). B falece e deixa como herdeiros BA e BB. A perdoa a dívida em relação a C e pactua com D uma nova garantia para o crédito. E torna-se insolvente. É correto afirmar em relação a essa obrigação solidária que

(a) C é considerado liberado da dívida pelo perdão de A, não sendo responsável, portanto, pela quota de E, que se tornou insolvente, pela qual responderão os herdeiros de B e o devedor D.

(b) A insolvência de E será suportada pelo credor, que somente poderá exigir dos herdeiros de B e do devedor D o valor total da dívida, subtraídas as parcelas devidas pelos devedores C e E.

(c) BA e BB respondem pelo débito, até as forças da herança, sendo rompida a solidariedade com relação a eles e aos demais codevedores, respondendo cada um por sua quota.

(d) A estipulação entre A e D, de estabelecer nova garantia para o crédito, não terá efeito em relação aos demais devedores, que não poderão ver suas situações agravadas se não manifestaram seu

consentimento.

Anotação do aluno:

Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.

(8)

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Questão 7 - A respeito da cessão de crédito, é INCORRETO afirmar:

(a) Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.

(b) Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título de crédito cedido.

(c) Salvo estipulação em contrário, o cedente responde pela solvência do devedor.

(d) O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.

(e) Na cessão de um crédito, salvo disposição em contrário, abrangem-se todos os seus acessórios.

Anotação do aluno:

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Questão 8 - O pagamento será realizado no domicílio:

(a) de quem indicado expressamente no contrato e sendo designados dois ou mais lugares, cabe ao devedor escolher entre eles;

(b) do credor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias;

(c) do credor,mas se o pagamento consistir na tradição de um imóvel, ou em prestações relativas a imóvel, far-se-á no lugar onde situado o bem

(d) do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias

Anotação do aluno:

Art. 327.- Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.

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Questão 9 - Assinale a opção correta.

(a) A constituição do devedor em mora depende sempre de interpelação judicial ou extrajudicial promovida pelo credor.

(b) Mora ex ré, é aquele que depende de interpelação judicial.

(c) Nas obrigações líquidas, para cujo pagamento se estabeleceu prazo certo, o

devedor fica automaticamente constituído em mora, se não entregar a prestação até o termo final.

(d) O devedor que está em mora não responderá pelos danos causados, objeto da prestação, caso haja comprovação que o dano foi decorrência de caso fortuito ou de força maior.

Anotação do aluno:

Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor.

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Questão 10 - Filipe deve a Pedro o valor de R$ 5.000,00. Não tendo dinheiro, Filipe propõe, como exímio carpinteiro que é, celebrarem um contrato de prestação de serviços de carpintaria na residência de Pedro, até o valor devido. Esta contratação caracterizará, em relação à dívida anterior,

a dação em pagamento. b compensação. c novação. d imputação em pagamento. e remissão. Anotação do aluno:

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Questão 11 - As obrigações são classicamente definidas pela doutrina pátria, como o vínculo jurídico através do

qual uma pessoa (sujeito ativo) pode exigir da outra (sujeito passivo) o cumprimento de uma prestação

economicamente apreciável. Desta forma, é cediço que a obrigação já nasce com o objetivo de ser extinta pelo pagamento, ou seja, pelo cumprimento da prestação. Dentre as espécies de pagamento elencadas a seguir, assinale aquela que ocorre quando duas pessoas forem, ao mesmo tempo, credora e devedora uma da outra, extinguindo-se ambas as obrigações.

a Novação. b Confusão. c Compensação. d Dação em pagamento. e Imputação do pagamento. Anotação do aluno:

Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

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Questão 12 - No que concerne ao adimplemento e extinção das obrigações, é correto afirmar:

(a) Em regra, a convenção de pagamento em ouro é permitida, sendo nula a convenção de pagamento em moeda estrangeira.

(b) O pagamento feito pelo devedor ao credor, intimado da penhora feita sobre o crédito, será válido também perante terceiros, não podendo ele ser constrangido a pagar novamente a dívida. (c) Se a obrigação tiver por objeto prestação divisível, o credor pode ser obrigado a receber, e o devedor a pagar, por partes, mesmo se assim não se ajustou.

(d) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não reembolsar-se sub-roga nos direitos do credor.

(e) O terceiro interessado que pagar o credor, tem direito de regresso sobre o devedor principal, desde que o faça em uma ação autônoma.

Anotação do aluno:

Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

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Questão 13 - Sobre a cláusula penal é correto afirmar que:

a) O valor da cominação imposta pode exceder ao da obrigação principal; b) A cláusula penal só poderá se referir a inexecução completa da obrigação; c) A cláusula penal só poderá ser estipulada conjuntamente com a obrigação; d) Todas as alternativas são falsas.

Sobre as arras confirmatórias é possível afirmar:

• Firmam a presunção de obrigatoriedade do contrato.

• II. Significam a antecipação da prestação prometida pelo contratante.

• III. Fixam prévia determinação das perdas e danos pelo não cumprimento das obrigações. • IV. Não mais existem ante a não repetição do artigo 1.094 do Código Civil de 1916 - CC/1916.

• V. Valem como taxa mínima na hipótese de descumprimento do contrato, podendo a parte inocente pedir indenização suplementar.

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a) Somente as proposições I, II e V estão corretas. b) Somente as proposições III e IV estão corretas. c) Somente as proposições II, III e IV estão corretas. d) Somente as proposições I, II, III e V estão corretas. e) Todas as proposições estão corretas.

Anotação do aluno:

Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.

Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente.

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Questão 14 - Sobre a herança de pessoa viva podemos afirmar que:

(a) pode ser objeto de cessão de direitos.

(b) pode ser objeto de cessão, desde que condicionada ao falecimento do de

cujus.

(c) pode ser objeto de cessão, desde que a isso não se oponha tal pessoa.

(d) pode ser objeto de cessão para satisfação dos atuais credores.

(e) não pode ser objeto de cessão.

Anotação do aluno:

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Questão 15 - A teoria adotada pelo Código Civil,

relativa ao momento da conclusão do contrato, é a:

(a) da cognição.

(b) da declaração, na subteoria da recepção.

(c) da informação.

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Anotação do aluno:

Nesta teoria não há a necessidade que a resposta chegue ao conhecimento do proponente. Dela decorrem outras três sub-teorias:

- Teoria da declaração propriamente dita: Para a teoria da declaração propriamente dita, o contrato é concluído quando há a redação da resposta. Esta teoria não pode ser tida como a mais adequada, pois além de difícil comprovação.

- Teoria da expedição: Para esta teoria não é suficiente que a resposta seja apenas redigida, mas também expedida, só aí então dar-se-ia o acordo de vontades. Nela, bastaria que o aceitante redigisse e postasse uma carta comunicando sua resposta para que a avença estivesse concretizada. É um pouco falha, pois qualquer intervenção ou interceptação da resposta durante seu trajeto rumo ao oblato seria suficiente para provocar maiores transtornos.

- Teoria da recepção : Das três, esta é a que apresenta maiores exigências, visto que nela não basta que o aceitante tenha redigido uma resposta e expedido, precisa-se também que o oblato a tenha recebido. Não significa dizer, contudo, que o contrato só será formado quando este tomar conhecimento do conteúdo da resposta, porém o será no instante do recebimento.

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Questão 16 - A proposta de contrato:

(a) não obriga o proponente, salvo se o contrário resultar dos termos dela; (b) não obriga o proponente antes de celebrado o contrato;

(c) obriga, em regra, o proponente; (d) obriga sempre o proponente; Anotação do aluno:

Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;

II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

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Questão 17 - Paulo emite proposta de venda de seu carro a José. Pouco depois Paulo vem a falecer. Essa proposta:

(a) é válida e eficaz.

(b) é anulável e ineficaz.

(c) perdeu validade com a morte do proponente. (d) perdeu eficácia com a morte do proponente.

(e) torna-se inexistente, ante a morte do proponente.

Anotação do aluno:

No art. 428, o Código Civil elenca os casos em que a proposta deixa de ser obrigatória, e, nesse rol, não se inclui a morte do proponente. Ademais, segundo Washington de Barros Monteiro, nem mesmo a morte ou incapacidade do proponente retiram a força obrigatória da proposta.

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Questão 18 - O contrato que admite cláusula de reserva de nomeação da pessoa que assumirá as obrigações ou adquirirá os direitos dele decorrentes é:

(a) estipulação em favor de terceiro. (b) contrato por terceiro.

(c) contrato com pessoa a declarar. (d) promessa de fato de terceiro. (e) contrato preliminar.

Anotação do aluno:

Contrato com Pessoa a Declarar - Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.

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Questão 19 - O término das relações contratuais por

mútuo consenso das partes constitui

(a) anulação do contrato.

(b) revogação do contrato.

(c) resilição do contrato.

(d) resolução do contrato.

(e) rescisão do contrato.

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Anotação do aluno: Resilição

É o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes. Ressalte-se que não pode ser confundido com descumprimento ou inadimplemento, pois na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir. A resilição pode ser bilateral (distrato, art. 472 , CC) ou unilateral (denúncia, art. 473 , CC).

Rescisão

É uma palavra com plurissignificados, podendo inclusive ter o significado de resolução em caso de inadimplemento.

Resolução

É o meio de dissolução do contrato em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. Quando há descumprimento do contrato, ele deve ser tecnicamente resolvido.

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Questão 20 - A excpetio nom adimpleti contratus alicerça a tese do

devedor acionado para implemento do contrato, segundo a qual:

(a) O credor se furtou de cumprir a obrigação que lhe tocava.

(b) Inexiste a obrigação contratual exigida .

(c) Ocorreu caso fortuito.

(d) Sucedeu a teoria da força maior.

Anotação do aluno:Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos

contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o

implemento da do outro.

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Questão 21 - O contrato em que a prestação de uma ou ambas as partes depende de um risco futuro e incerto, não se podendo antecipar seu montante, denomina-se

(a) promessa de fato de terceiro. (b) atípico ou inominado.

(c) com pessoa a declarar. (d) estipulação de terceiro. (e) aleatório.

Anotação do aluno:

Aleatório - São os contratos em que as prestação de um ou de ambas as partes celebrantes são incertas, seja porque sua quantidade ou extensão estão na dependência de um fato futuro e imprevisível ou seja pela ignorancia de ocorrência pelas partes contratantes.

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Questão 22 - A evicção:

(a) não pode ser excluída nos contratos onerosos.

(b) garante ao evicto o ressarcimento das despesas do contrato e dos prejuízos diretos salvo estipulação em contrário.

(c) permite ao adquirente demandar, ainda que tenha sido privado da coisa por força maior. (d) não poderá ser reforçada ou diminuída pelas partes.

(e) garante o adquirente nos contratos gratuitos. Anotação do aluno:

Art. 450. Salvo estipulação em contrário, tem direito o evicto, além da restituição integral do preço ou das quantias que pagou:

I - à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;

II - à indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção;

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Questão 23 - Na compra e venda, salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro e as da tradição a cargo

(a) do comprador e vendedor, respectivamente. (b) do comprador.

(c) do vendedor.

(d) de 50% para cada parte.

(e) do vendedor e comprador, respectivamente.

Anotação do aluno:

Artigo 490 - Salvo cláusula em contrário, ficarão as despesas de escritura e registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradição.

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Questão 24 - No contrato de compra e venda, a cláusula que impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender chama-se

(a) preempção. (b) perempção. (c) retrovenda.

(d) venda a contento.

(e) venda com reserva de domínio.

Anotação do aluno:

Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.

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Questão 25 - Se houver a doação que exceder a parte que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento,

(a) toda a doação será considerada nula.

(b) será nula apenas em relação ao que exceder a parte disponível para testamento. (c) o contrato de doação poderá ser integralmente anulado.

(d) será caso de fraude a credores.

(e) o contrato de doação será plenamente válido.

Anotação do aluno:

Art. 549. Nula é também a doação quanto à parte que exceder à de que o doador, no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento.

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Questão 26 - Mário celebrou contrato de mútuo com Hortência emprestando- lhe a quantia de R$

15.000,00 em dinheiro. Segundo as normas estabelecidas pelo Código Civil brasileiro, considerando que Mário e Hortência não convencionaram expressamente o prazo do mútuo, este será de pelo menos

(a) quarenta e cinco dias. (b) dez dias.

(c) quinze dias. (d) trinta dias. (e) sessenta dias. Anotação do aluno:

Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

Art. 592. Não se tendo convencionado expressamente, o prazo do mútuo será:

I - até a próxima colheita, se o mútuo for de produtos agrícolas, assim para o consumo, como para semeadura;

II - de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro;

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Questão 27 - No contrato de prestação de serviços regido pelo Código Civil brasileiro, não havendo

prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato. Dar-se-á o aviso com antecedência de 8 (oito) dias, se o salário se houver fixado por tempo de

(a) uma hora. (b) um dia.

(c) uma semana. (d) uma quinzena. (e) um mês, ou mais. Anotação do aluno:

Art. 599. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.

Parágrafo único. Dar-se-á o aviso:

I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais; II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena; III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.

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Questão 28 - Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá durante o prazo irredutível

de quanto tempo pela solidez e segurança do trabalho:

(a) por dois anos; (b) por três anos; (c) por quatro anos; (d) por cinco anos;

(e) nenhuma das respostas. Anotação do aluno:

Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

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Questão 29 - O depósito de bagagem dos hóspedes nas hospedarias onde estiverem é (a) modalidade de

depósito (b) irregular. (c) convencional. (d) necessário. (e) voluntário. Anotação do aluno:

Art. 647. É depósito necessário:

I - o que se faz em desempenho de obrigação legal;

II - o que se efetua por ocasião de alguma calamidade, como o incêndio, a inundação, o naufrágio ou o saque.

Art. 648. O depósito a que se refere o inciso I do artigo antecedente, reger-se-á pela disposição da respectiva lei, e, no silêncio ou deficiência dela, pelas concernentes ao depósito voluntário.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se aos depósitos previstos no inciso II do artigo antecedente, podendo estes certificarem-se por qualquer meio de prova.

Art. 649. Aos depósitos previstos no artigo antecedente é equiparado o das bagagens dos viajantes ou hóspedes nas hospedarias onde estiverem.

(34)

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Questão 30 - No contrato

(a) de depósito, o depósito necessário não se presume gratuito.

(b) de empreitada, a obrigação do empreiteiro de fornecer os materiais se

presume.

(c) de mandato, o mandato deve ser escrito.

(d) mútuo, o empréstimo será de coisas não fungíveis.

Anotação do aluno:

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Questão 31 - O mandato com a cláusula em causa própria

(a) é revogável.

(b) extingue-se pela morte de qualquer das partes.

(c) não autoriza a transferência de bens móveis objeto do mandato para o mandatário. (d) não autoriza a transferência de bens imóveis objeto do mandato para o mandatário. (e) poderá dispensar o mandatário de prestar contas.

Anotação do aluno:

Art. 685. Conferido o mandato com a cláusula "em causa própria", a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais.

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Questão 32 - A respeito da fiança no Direito Civil brasileiro, é certo que

(a) não pode ser de valor inferior ao da obrigação principal. (b) pode ser dada verbalmente.

(c) admite interpretação extensiva.

(d) não pode ter como objeto dívidas futuras.

(e) pode ser estipulada sem consentimento do devedor. Anotação do aluno:

Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.

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