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da condenação, por metade, na forma do art. 21 do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento

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DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0015343-80.2009.8.19.0207

APELANTE: IDA ELENA PERRONE LEONETTI

APELADO 1: CLUBE MONTE LÍBANO

APELADO 2: BUFFET BRILHANTE LTDA

RELATORA: DES. CÉLIA MARIA VIDAL MELIGA PESSOA

APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. FESTA DE CASAMENTO. SA-LÃO DE FESTAS E SERVIÇO DE BUFFET. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANOS MATERIAIS E MORAIS.

Sentença que julgou procedente o pedido de indenização por danos ma-teriais e morais em face da 2ª ré, por defeito na climatização ambiental (ar condicionado) do salão de festa durante comemoração de casamen-to, julgando improcedente a pretensão em face da 1ª ré, fornecedora do serviço de catering. Inúmeras falhas no serviço de buffet prestado, que saltam aos olhos quando do cotejo do contrato com a prova oral. Dispa-ridade entre os alimentos escolhidos e os fornecidos, bem como desali-nho do serviço, do atendimento dos convidados e dos utensílios com o esperado para eventos de maior pompa, como o é uma festa de casa-mento. Danos materiais. Reembolso de 50% do valor efetivamente pago pelo serviço. Danos morais. Vexame e humilhação, que implicam em abalo psicológico, à honra, à imagem e à dignidade humana, devendo. Precedentes do TJRJ. Quantum indenizatório (R$ 10.000,00) consentâ-neo com as peculiaridades fáticas, com os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade e com a média dos valores fixados nesta corte para casos desse jaez. Idêntico raciocínio a ser aplicado ao valor da indeniza-ção por danos morais decorrentes do defeito na climatizaindeniza-ção ambiental (ar condicionado) do salão de festa durante comemoração de casamen-to, adequadamente fixado na sentença em R$ 10.000,00, que não mere-ce majoração. Atribuição da sucumbência integral aos réus, na forma do parágrafo único do art. 21 do CPC, haja vista que a autora decaiu de par-te mínima do pedido. Honorários advocatícios fixados em 15% sobre o valor da condenação, valor que se mostra em consonância com os pa-râmetros mencionados no art. 20, § 3º, do CPC, visto que a lide é de média complexidade, tendo havido a realização de audiência de instru-ção e a oitiva de testemunhas, estando a verba honorária em consonân-cia com a média fixada nesta Corte Estadual em hipóteses similares. Sentença em confronto com a prova dos autos e em testilha com súmula do STJ e com jurisprudência dominante desta Corte. Art. 557, §1º-A, do CPC c/c enunciado 65 do Aviso TJ nº 269/2011. PARCIAL PROVIMEN-TO DO RECURSO.

DECISÃO

Trata-se de ação de indenizatória ajuizada por Ida Elena Perrone

Leonetti em face de Buffet Brilhante Ltda. e Clube Monte Líbano, tendo como

causa de pedir a insatisfação com o serviço prestado durante a festa de

casa-mento do filho da autora.

A sentença (fls. 289/321) foi proferida com o seguinte dispositivo:

“Is-to pos“Is-to, julgo parcialmente procedentes os pedidos para condenar a segunda Ré, Clube Mon-te Líbano, ao pagamento de R$ 1000,00 a título de reembolso, quantia a qual deverá ser

(2)

acrescida de correção monetária desde o pagamento e juros legais desde a citação, na forma do art. 405 do CCB, e, para condená-la ao pagamento de uma indenização por danos morais, a qual arbitro em R$ 10000,00 (dez mil reais), quantia esta que deverá ser atualizada monetari-amente a partir da data da presente e acrescida de juros de mora desde a data do evento, na forma do enunciado de súmula 54 do STJ e art. 398 do CCB. Julgo improcedentes os pedidos em face da primeira ré Buffet Brilhante Ltdª. Condeno as partes, autora e segunda Ré, ao pa-gamento de despesas processuais e honorários advocatícios estes da ordem de 10% do valor da condenação, por metade, na forma do art. 21 do CPC. Condeno a parte autora ao paga-mento de despesas processuais e honorários advocatícios estes da ordem de 10% do valor da causa, em beneplácito da primeira ré, na forma do art. 20 do CPC. P.R.I.”

Às fls. 322/329, a autora interpõe recurso de apelação, pretendendo

a condenação da 1ª ré ao pagamento de indenização por danos materiais e

morais. Alega que os itens servidos no coquetel não foram os contratados pela

recorrente, que os garçons não serviram coquetel de frutas, água, bolo e

so-bremesa aos convidados, pois estavam se revezando em outras festas que

ocorriam no clube na mesma noite. Aduz que as bebidas foram servidas

quen-tes e em copos plásticos. Afirma ter ido, constrangida, de mesa em mesa

pe-dindo desculpas aos convidados. Insurge-se contra a sucumbência recíproca,

apontando a súmula 105 do TJRJ. Pretende, subsidiariamente, a redução da

verba honorária a ser paga à 1ª ré. Requer, ainda, a majoração da verba

com-pensatória a ser paga pela 2ª ré. Prequestiona as garantias do devido processo

legal, da ampla defesa e do contraditório.

Contrarrazões, às fls.332/334 e 335/337, em prestígio da sentença.

Recurso tempestivo e preparado (fl.330-v).

É O RELATÓRIO. DECIDO.

Insurge-se o recurso contra sentença que julgou procedente o

pedi-do de indenização por danos materiais e morais em face da 2ª ré, por defeito

na climatização ambiental (ar condicionado) do salão de festa durante

come-moração de casamento, julgando improcedente a pretensão em face da 1ª ré,

fornecedora do serviço de catering.

Preliminarmente, não se vislumbra na espécie nenhuma ofensa ao

devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa, sendo a alegação

genérica e infundada, tendo havido devida dilação probatória e manifestação

de ambas as partes no curso do processo.

No que tange à 1ª ré, fornecedora do serviço de catering, a sentença

equivocou-se ao concluir que as falhas nos serviços foram ínfimas, como se

depreende do cotejo do contrato de fls. 29/31 com a prova oral de fls. 275/283,

do qual as inúmeras falhas no serviço prestado saltam aos olhos.

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“Que chegou algum tempo após o casamento e se retirou já no final, sendo um dos últimos convidados a se retirar. Que lhe foi servido praticamente nada. Que somente co-meu no momento em que foi à mesa de jantar. Que, do que se lembre, lhe foi servido um sal-gado ou um canapé. Que viu muito poucos salsal-gados ou canapés serem servidos às outras mesas. (...) Que foi pedido o serviço de água, não sendo servida. (...) Que viu bebidas sendo servidas em copo de plástico. (...) Que não viu muitos garçons. Que os garçons não eram edu-cados. (...) que o salgado servido não era de bacalhau (...) Que encontrou a autora constrangi-da na festa, se desculpando aos conviconstrangi-dados a todo tempo, tentando reverter a situação com os garçons a todo momento.”

(depoimento de Leonardo Francesco de Oliveira

Cosen-za, fiscal de rendas, fls. 275/277).

“Que lhe foi servida cerveja em copo plástico, crianças apanhavam o copo plás-tico com guaraná e cerveja no mesmo local, ambos servidos em copo plásplás-tico. (...) Que bebeu uma dose de wisky, com gelo, sem água. Depois de um tempo foi difícil ser servido porque o garçon desapareceu. Que não viu ser servido coquetel de frutas. (...) os garçons eram desinte-ressados com os convidados. Que os garçons não eram educados com os convidados. (...) Que a autora foi à mesa e pediu desculpas pelo que ocorria. Que ela lhe disse que o que ocor-ria se dava fora do contratado. Que não lhe foi servido suflê de bacalhau. Que não lhe foi ser-vido carpacio, salgado com tomate seco ou queijo de búfalo. (...) Que soube que era progra-mada a existência de dois garçons por mesa, e, só foi servido por um o qual depois desapare-ceu.”

(depoimento da testemunha Claide Ribeiro Filho, delegado de polícia, fls.

278/280).

“... Lhe serviram coxinha de galinha, a qual não comeu por não apreciar. Que es-teve presente no evento das dez horas da noite até o término do evento. Que não viu ser servi-do jantar. (...) Havia poucos garçons, cuja quantidade não dava conta servi-do atendimento. Que foi servido de cerveja em copo plástico, que até dava para confundir com guaraná. (...) Que não havia garçons suficientes porque todos se revezavam entre as festas. Que havia um guardana-po branco, parecendo linho, amarelado e com cheiro de barata. Que pediu que lhe chamassem o responsável e não foi atendido. (...) Que a autora ia de mesa em mesa se desculpando pelo que ocorria. Que estava na mesa com outros convidados e estes não estavam satisfeitos, re-clamando do serviço. (...) Que não sabe precisar quantos garçons serviam o evento, mas estes demoravam porque estavam atarefados. (...) Que não viu serem servidos coquetéis.”

(depoi-mento da testemunha Jorge Ferreira Columbano da Mota, aposentado fls.

282/283).

Com efeito, a recorrente contratou para a festa de casamento de seu

filho coquetel e jantar com itens diferenciados, não tendo o serviço sido

presta-do a contento, não só pela disparidade entre os alimentos escolhipresta-dos e os

for-necidos, como também pelo desalinho do serviço, do atendimento dos

convi-dados e dos utensílios com o esperado para eventos de maior pompa, como o

é uma festa de casamento.

Assim, quanto aos danos materiais, por não ser equânime o

reem-bolso de todo o valor do serviço, haja vista que ainda que de má qualidade,

houve a prestação de algum serviço, por questão de equidade, deve ser

devol-vido 50% do valor efetivamente pago pelo serviço. Logo, a sentença merece

reforma a fim de que a 1ª ré seja condenada ao pagamento de R$ 9.750,00

(nove mil, setecentos e cinquenta reais) a título de indenização por danos

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ma-teriais, acrescido de juros de mora de 1% ao mês, a contar da citação (art. 405

1

do CC).

No que tange aos danos morais, inegável a sua ocorrência, pois a

hipótese não pode ser considerada como um mero transtorno ou um

aborreci-mento cotidiano, mas sim um vexame e humilhação, que implicam em abalo

psicológico, à honra, à imagem e à dignidade humana, devendo, por isso,

ha-ver a condenação da 1ª ré ao pagamento de ha-verba reparatória.

A corroborar o acerto desse entendimento, trago à baila os seguintes

precedentes do TJRJ:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. FALHA DO SERVIÇO DE "BUFFET". FESTA DE ANIVERSÁRIO DE 15 ANOS DA FILHA DA AUTORA. REVELIA DA RÉ. TRANSTORNOS E CONSTRANGIMENTOS SU-PORTADOS PELA AUTORA / APELANTE QUE NÃO PODEM SER CONSIDE-RADOS MEROS ABORRECIMENTOS, CARACTERIZANDO DANOS MORAIS. VERBA INDENIZATÓRIA FIXADA EM R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) QUE SE MOSTRA INSUFICIENTE DIANTE DA FRUSTRAÇÃO E DOS CONSTRANGI-MENTOS SUPORTADOS PELA AUTORA/APELANTE, BEM COMO PARA SUR-TIR O EFEITO PUNITIVO-PEDAGÓGICO QUE SE ESPERA COM A CONDENA-ÇÃO A TAL TÍTULO. MAJORACONDENA-ÇÃO PARA R$ 6.000,00 (SEIS MIL REAIS). INCI-DÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA A CONTAR DO ACÓRDÃO E JUROS DE MORA DESDE A CITAÇÃO. RECURSO PROVIDO.” (0013877-44.2007.8.19.0038 – APELACAO - 1ª Ementa - DES. CLAUDIO DE MELLO TAVARES - Julgamento: 10/08/2011 - DECIMA PRIMEIRA CAMARA CIVEL) [g.n.]

“Apelação Cível. Reparação de danos morais. Falha na prestação de serviços de Buffet em festa de casamento. Dever de indenização. Estimativa da indenização de danos morais que se revela judiciosa. (R$ 10.000,00). Negativa de seguimento ao recurso.” (0005278-29.2009.8.19.0206 - APELACAO - 1ª Ementa - DES. MA-RILENE MELO ALVES - Julgamento: 05/06/2012 - DECIMA PRIMEIRA CAMARA CIVEL) [g.n.]

“APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. FESTA DE CASAMENTO. DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE LOCAÇÃO DO ESPAÇO E DE BUFFET. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. ABANDONO DE PROCESSO QUE NÃO SE CONFIGURA. CITAÇÃO EDITALÍCIA QUE SE MOSTRA VÁLIDA ANTE O ES-GOTAMENTO DAS VIAS CITATÓRIAS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DOS RÉUS. AUTORA QUE FAZ PROVA MÍNIMA DE SEU DIREITO. RÉUS QUE NÃO COMPROVAM A EXISTÊNCIA DE QUALQUER DAS HIPÓTESES DO ART. 14, §3º DO CDC, MORMENTE PELA REVELIA CONFIGUARADA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR INDENIZATÓRIO (R$ 15.000,00) FIXADO COM OB-SERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. PEQUENA REFORMA DE OFÍCIO, CONFORME AUTORIZADO PELA SÚMULA

1

(5)

161-TJRJ, NO TOCANTE À CORREÇÃO MONETÁRIA REFERENTE AO DANO MATERIAL, DEVENDO ESTA INCIDIR A CONTAR DO EFETIVO DESEMBOLSO. RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, DO CPC, COM PEQUENA REFORMA DE OFÍCIO.” (0013467-41.2005.8.19.0204 - APELACAO - 1ª Ementa - DES. MARCO AURELIO BEZERRA DE MELO - Jul-gamento: 25/06/2012 - DECIMA SEXTA CAMARA CIVEL) [g.n.]

No que tange à fixação da verba indenizatória, é necessário se levar

em conta a intensidade do sofrimento da vítima, a reprovabilidade do ato do

causador do dano e o caráter punitivo da reparação. Quanto ao tema,

prelecio-na Sérgio Cavalieri Filho

2

:

"Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral, deve arbitrar uma quantia que, de acordo como o seu prudente arbítrio, seja compatível com a reprovabili-dade da conduta ilícita, a intensireprovabili-dade e duração do sofrimento experimentado pela vitima, a capacidade econômica do causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras cir-cunstâncias mais que se fizerem presentes."

O valor da indenização deve representar compensação razoável

pe-lo sofrimento experimentado, cuja intensidade deve ser considerada para

fixa-ção do seu valor, aliada a outras circunstâncias peculiares de cada conflito de

interesses, sem jamais constituir-se em fonte de enriquecimento sem causa

para o ofendido, nem, tampouco, em valor ínfimo que o faça perder o caráter

pedagógico-punitivo ao ofensor. Neste passo, há critérios norteadores que

bali-zam seu arbitramento, como a repercussão do dano e a possibilidade

econô-mica do ofensor e da vítima, sem olvidar da vedação de constituir-se em fonte

de lucro.

Assim, considerando-se os parâmetros supramencionados e as

pe-culiaridades do caso em tela, afigura-se proporcional o valor de R$ 10.000,00,

a título de indenização por danos morais decorrentes da má prestação do

ser-viço de buffet na festa de casamento, que guarda observância aos princípios

da razoabilidade e da proporcionalidade e à média dos valores fixados nesta

corte para casos desse jaez, como se extrai dos precedentes acima indicado.

Desse modo, a sentença também merece reparo a fim de que a 1ª ré seja

con-denada ao pagamento de indenização por danos morais fixada no montante de

R$ 10.000,00 (dez mil reais), atualizado monetariamente a partir da presente

data (súmula 97

3

do TJRJ) e acrescido de juros de mora de 1% ao mês, a

con-tar da citação (art. 405

4

do CC), por se tratar de responsabilidade contratual e

descumprimento de dever anexo ao contrato.

2

Programa de Responsabilidade Civil. Malheiros Editores, 4ª edição, 2003, p. 108.

3

Súmula 97 do TJRJ: “A correção monetária da verba indenizatória de dano moral, sempre arbitrada em moeda corrente, somente deve fluir do julgado que a fixar.”

4

(6)

6

O mesmo raciocínio se aplica ao valor da indenização por danos

mo-rais decorrentes do defeito na climatização ambiental (ar condicionado) do

sa-lão de festa durante comemoração de casamento, adequadamente fixado na

sentença em R$ 10.000,00, que não merece majoração, por guardar

observân-cia aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade e à média dos

valo-res fixados nesta corte para casos similavalo-res, como também se extrai dos

pre-cedentes acima indicados.

Por fim, deve ser atribuída a sucumbência integral aos réus, na

for-ma do parágrafo único

5

do art. 21 do CPC, haja vista que a autora decaiu de

parte mínima do pedido, sendo certo que em ação de indenização por dano

moral a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica

sucumbência recíproca (súmula 326 do STJ).

Portanto, a sentença também merece reparo para que a rés sejam

condenadas no pagamento das despesas processuais e honorários

advocatí-cios, que fixo em 15% sobre o valor da condenação, valor que se mostra em

consonância com os parâmetros mencionados no art. 20, § 3º, do CPC, haja

vista que a lide é de média complexidade, tendo havido a realização de

audi-ência de instrução e a oitiva de testemunhas, estando a verba honorária em

consonância com a média fixada nesta Corte Estadual em hipóteses similares.

Nesses termos, estando a sentença em confronto com a prova dos

autos e em testilha com súmula do STJ e com jurisprudência dominante desta

Corte, nos moldes do art. 557, §1º-A, do CPC c/c enunciado 65

6

do Aviso TJ nº

269/2011, DOU PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO.

Rio de Janeiro, 11 de julho de 2012.

DES. CÉLIA MARIA VIDAL MELIGA PESSOA

RELATORA

5

Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcional-mente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas. Parágrafo único. Se um litigante decair de parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despe-sas e honorários.

6Enunciado nº 65: “A tese recursal manifestamente procedente se insere entre as matérias

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