Prof. AMANDA SOARES
REVISÃO FINAL – H28
Objeto de conhecimento associado:
IDENTIDADE DOS SERES VIVOS
Adaptações de animais e vegetais.
H-28
ASSOCIAR
CARACTERÍTICAS ADAPTATIVAS
MODOS
DE VIDA
LIMITES DE
DISTRIBUIÇÃO
EM DIFERENTES AMBIENTES
49 – H28 / FILOGENIA DOS VERTEBRADOS / F
A árvore filogenética parcial representa uma das hipóteses das relações evolutivas entre os grupos de animais representados abaixo.
A árvore filogenética parcial representa uma das hipóteses das relações evolutivas entre os grupos de animais representados acima. Os traços em negrito correspondem a uma característica que está presente nos grupos representados acima de cada um deles na árvore e que não está presente nos grupos abaixo deles. Os números 1, 2 e 3 indicados nos traços em negrito representam, respectivamente, quais características encontradas nesses grupos? a) Vértebras, pelos e voo.
b) Homeotermia, pelos e penas. c) Ovo amniótico, penas e pelos.
50 – H28 / ESPECIAÇÃO / F
Um caso de partenogênese, uma forma de reprodução assexuada associada normalmente a algumas espécies de plantas, bem como insetos e anfíbios, foi registrado em um tubarão fêmea, chamado Leonie, em um aquário localizado em Townsville, na Austrália. A ocorrência deste tipo de reprodução, que é caracterizado pelo desenvolvimento e crescimento de um embrião sem a fertilização, em um tubarão-zebra (Stegostoma fasciatum) é inédito.
Em ambientes naturais, a modalidade de reprodução descrita tem como principal vantagem a) a troca de material genético entre gametas.
b) o aumento do número de proles por gestação. c) a dispensabilidade da meiose para a procriação. d) o aumento da variabilidade genética da espécie. e) a independência de parceiros para a reprodução.
51 – H28 / REPRODUÇÃO VEGETAL / F
Existe uma interação peixe-planta que ocorre no período de cheia em áreas alagáveis como o Pantanal e na Amazônia”. Os peixes fazem a dispersão de sementes nas áreas alagadas. Mas o que acontece com os frutos que os peixes comem? Em busca de respostas, pesquisadores pegam os animais e recolhem o material que eles têm no estômago e depois soltam de volta no rio. O pacu é um campeão. Ele nada pra longe e leva na barriga um jardim a ser semeado.
“Encontramos indivíduos com mais de 3 500 sementes inteiras, com uma diversidade de 14 espécies de plantas diferentes dentro dele. Então o pacu, pra gente é considerado o melhor dispersor que as outras espécies”, diz a pesquisadora Joisiane Araújo.
“Peixe jardineiro” ajuda a reflorestar o Pantanal dispersando sementes. G1, 22 set. 2017. Disponível em: <http://g1.globo.com > Acesso em: 3 dez. 2017. A atuação do pacu é importante para a perpetuação das plantas do Pantanal, pois
a) possibilita a polinização das flores, garantindo a plena formação dos frutos.
b) garante a germinação de todas as sementes que caem na água, elevando a população das espécies.
c) assegura que as sementes não germinem próximas à planta-mãe, reduzindo, consequentemente, a competição.
d) elimina as sementes menos evoluídas, que não sobrevivem às condições adversas do sistema digestório do peixe.
e) A química do seu conteúdo estomacal viabiliza que as sementes germinem em áreas inférteis, aumentando a taxa de sobrevivência das espécies.
52 – H28 / adaptações de ANFÍBIOS / F
A figura a seguir representa a metamorfose de um anfíbio, grupo de animais que apresenta duas fases de vida. Como cada fase ocorre em ambientes distintos, dentre outras características, as adaptações que favorecem a obtenção de oxigênio varia nesses ambientes. Dessa forma, o número de tipos de órgãos respiratórios que cada espécime apresenta ao longo de sua vida completa
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
53 – h28 / adaptações do cerrado / F
Uma das características mais notáveis de algumas plantas do Cerrado é a presença de sistema subterrâneo bem desenvolvido. Os rizóforos, xilopódios e raízes tuberosas são exemplos de sistema subterrâneo encontrados nesse bioma. Os sistemas subterrâneos desenvolvidos presentes no Cerrado
a) acumulam oxigênio e evitam a perda excessiva dessa substância.
b) auxiliam na captação de água e promovem o crescimento secundário do vegetal.
c) acumulam nutrientes e água e auxiliam na rebrota após o fogo e/ou a seca prolongada. d) aumentam a captação de CO2 e fornecem uma reserva de clorofila em períodos
desfavoráveis.
e) auxiliam na captação de água e são responsáveis por sua condução até a parte aérea do vegetal.
54 – h28 / TEMPERATURA INTERNA / F
O gráfico a seguir representa a correlação entre a temperatura corpórea de dois grupos de cordados e a temperatura do ambiente.
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o grupo de cordados correspondente às espécies A e B. a) Ave e réptil. b) Peixe e réptil. c) Anfíbio e peixe. d) Mamífero e ave. e) Anfíbio e mamífero.
55 – h28 / poríferos e cnidários / D
As esponjas (Poríferos), organismos primitivos na escala evolutiva, são insensíveis ao toque. Já as anêmonas e os corais (Cnidários) retraem-se quando os tocamos. A que você atribui esta diferença comportamental nos dois grupos de animais?
a) A cefalização é mais acentuada em Poríferos do que em Cnidários.
b) O exoesqueleto rígido, de formação calcária, impede a movimentação dos Poríferos.
c) Os sistemas nervoso e muscular, ainda que rudimentares, estão presentes somente nos Cnidários.
d) Os Cnidários possuem cnidócitos, que são células sensoriais primitivas espalhadas de modo difuso na epiderme do animal.
e) Os Cnidários são os primeiros animais a possuírem um cordão nervoso central conectado a neurônios epidérmicos, sensíveis a estímulos mecânicos, químicos e luminosos.
56 – H28 / POLINIZAÇÃO CRUZADA / m
O declínio de insetos silvestres tem sérias consequências para a
produção de alimentos em todo o mundo. Dois estudos publicados em
2018, um com abrangência global e outro com análise de 120 anos de
dados, mostram esta relação e alertam para a necessidade para a
manutenção e manejo da diversidade de polinizadores para produção
agrícola a longo prazo.
ZIEGLER, Maria Fernanda. Declínio de insetos polinizadores ameaça lavouras em todo o mundo. O Dia, 1º mar. 2013. Disponível em: <http://odia.ig.com.br>. Acesso em: 9 nov. 2016.
A reportagem sugere que as principais lavouras ameaçadas sejam de
a) briófitas, em razão de a anemofilia ser exclusiva desse grupo.
b) gimnospermas, em especial aquelas que realizam a ornitofilia.
c) pteridófitas, por causa da polinização realizada por insetos aquáticos.
d) algas, pois, para que a hidrocoria ocorra, é necessária a presença de
insetos.
e) angiospermas, por causa da complexidade da relação desse grupo
com os insetos polinizadores.
O cladograma apresenta a relação filogenética entre os grupos de samambaias, gimnospermas e angiospermas.
Nessa figura é evidente que os grupos A, B e C compartilham uma mesma característica, existindo características especificas em C. Na Amazônia sob a floresta, principalmente, encontramos muitas samambaias, desde pequenas até maiores, que lembram palmeiras, que chamamos de arborescentes. Evolutivamente, esse grupo, as samambaias, possuem parentesco com as angiospermas (plantas com flores), como visto no cladograma, devido ao compartilhamento de uma característica fisiológica, que é a presença de
a) raízes fixas no solo, classificadas como terrestres. b) flores, as quais são responsáveis pela reprodução.
c) frutos que protegem as sementes em desenvolvimento.
d) sementes, originárias do desenvolvimento do óvulo após a fecundação.
58 – H28 / ANELÍDEOS / D
Na prática médica, a utilização de sanguessugas como agentes indutores de
sangramento remonta ao ano 180 a.C. Atualmente, as sanguessugas têm sido
usadas na prevenção de necrose isquêmica tecidual, após cirurgias reparadoras.
Considerando-se essa situação, é possível dizer que o uso de sanguessugas se deve
à
a)
prevenção de hemorragias.
b) prevenção da coagulação sanguínea.
c)
ação anestésica para redução da dor.
d) redução da oxigenação dos tecidos lesados.
Nas figuras abaixo, vemos dois modelos de desenvolvimento que mostram diferenças significativas em relação aos anexos embrionários. Na figura 1 há o desenvolvimento de um mamífero e na figura 2, o desenvolvimento de uma ave, com alguns anexos embrionários em destaque.
Sobre os grupos apresentados e seus anexos embrionários, pode-se dizer que:
a) Na figura 1, a cavidade amniótica se desenvolve muito, envolvendo totalmente o embrião e garantindo, dessa forma, sua nutrição.
b) Na figura 2, vê-se o alantoide, que garante a troca de gases e proteção contra choques mecânicos não apenas em aves, mas também em anfíbios.
c) Na figura 2, observa-se o saco vitelínico bastante desenvolvido, que ocupa toda a região central e garante a proteção do embrião contra choques mecânicos.
d) Na figura 1, o aparecimento da placenta garante as trocas gasosas e a nutrição do embrião, substituindo as funções do alantoide e da vesícula vitelínica.
e) Os anexos apresentados nas duas figuras podem ser associados ao desenvolvimento embrionário de peixes, uma vez que estes apresentam todas as estruturas citadas.