RELATÓRIO ANUAL
2014
3
Estrutura Organizacional ... 4
Mensagem da Prev Pepsico ... 5
Resumo da Situação Patrimonial ... 6
Rentabilidade Acumulada ... 6
Evolução dos Institutos ... 7
Evolução dos Ativos ... 8
Evolução dos Aposentados e Pensionistas ... 8
Balanço Patrimonial ... 9
Quadro de Despesas com a Gestão do Plano ... 10
Descrição dos Principais Investimentos Prev Pepsico ... 11
Composição por Prazo de Vencimento ... 11
Resumo da Situação Atuarial do Plano de Benefício ... 13
Parecer dos Auditores Independentes ... 17
Í
NDICE
4
Diretoria Executiva
Tatiana Sawada Diretora Executiva AETQ Alexandre Espinosa
Diretor Executivo Superintendente Aline Medici Diretora Executiva
Administração
Cesar Moreiras Coordenador Dayene Longo AnalistaConselho Deliberativo
Romulo Dantas Presidente Adriana Tachibana Vice-Presidente Andreia Vitoriano Suplente do Presidente Leonardo Ferreira Suplente do Vice-Presidente Jorge Tarasuk Conselheiro Eleito Eloi CarrijoConselheiro Suplente do Eleito
Conselho Fiscal
Miguel Orosco Presidente Alexandre Miorin Vice-Presidente Flavio Nicola Suplente do Presidente Ettore Martines Suplente do Vice-Presidente Andrea Terra Conselheira Eleita Jose MarquesConselheiro Suplente do Eleito
E
STRUTURA
O
RGANIZACIONAL
5
M
ENSAGEM
DA
P
REV
P
EPSICO
Caro Participante
Apresentamos a você o Relatório Anual Prev Pepsico 2014. Com a máxima transparência, reportamos neste documento todas as informações relevantes sobre o Plano Prev Pepsico e nossa Entidade.
Mais do que resultados alcançados, você tem aqui acesso a todo o trabalho realizado ao longo de 2014 pelos admi-nistradores da nossa Entidade.
Este foi um ano especialmente agitado no Brasil, em diferentes aspectos: o País do futebol sediou o maior evento da modalidade, a Copa do Mundo. Tantos preparativos foram pauta não apenas dos cadernos esportivos, mas também de economia, por conta dos Investimentos realizados e de toda a infraestrutura envolvida, fi nalizando com um evento sem grandes problemas e com uma boa imagem para nosso país, em termos de organização.
No aspecto político, após a reeleição da Presidente Dilma em outubro, o Mercado Financeiro reagiu rápido às primei-ras medidas econômicas. O grande destaque certamente foi a alta dos juros, no esforço de combate à infl ação. A taxa de juros encerrou 2014 em 11,75% a.a.. O principal índice de infl ação (IPCA) fechou o ano em 6,41%, maior alta desde 2011, porém dentro do centro da meta estabelecida pelo Banco Central do Brasil.
No mercado de ações, a bolsa registrou desvalorização de 2,91% no acumulado do ano. Já a Renda Fixa registrou bom desempenho: um dos principais índices que interessa aos investimentos de nossa Entidade (IMA-Geral) alcançou, em 2014, alta de 12,35%, contra 10,81% do CDI, que indica a taxa de juros dos negócios entre os bancos, importante refe-rencial do mercado de Renda Fixa.
Olhando para o cenário internacional, os EUA continuaram apresentando crescimento sólido em 2014, enquanto a Europa manteve seu quadro de recessão inalterado e a China seguiu seu ritmo de desaceleração.
Diante deste cenário, nosso desafi o como Entidade foi buscar um resultado dos nossos investimentos superior ao ano anterior. Com muita satisfação, confi rmo que conseguimos cumprir esta meta: nossos investimentos renderam 9,16% no ano de 2014. Nossa caminhada é de longo prazo, porém, um resultado assim no curto prazo, para compensar um ano como o de 2013 (turbulento para todos na área de Previdência Complementar), deve ser celebrado como uma vitória. Para 2015, reafi rmamos nosso compromisso com você, Participante, apoiando-o no planejamento do seu futuro. Esta-mos sempre atentos ao cenário nacional e internacional, às melhores práticas do mercado, às opções de investimen-tos, aos resultados obtidos, envolvidos e comprometidos na gestão segura, assertiva e capacitada de seus recursos. Nos próximos meses, teremos muitas novidades para lhe apoiar nesta jornada de longo prazo. Posso adiantar que o ano será de muita informação e aprendizado.
Boa leitura!
Alexandre Espinosa
6
R
ESUMO
DA
S
ITUAÇÃO
P
ATRIMONIAL
R
ENTABILIDADE
A
CUMULADA
Abaixo, segue quadro com a rentabilidade anual da Cota da Prev Pepsico, comparada com outros índices de mercado.
Período
Prev Pepsico
Poupança
CDI
INPC
IGPM
Ibovespa
2003 32,26 11,11 23,26 10,38 8,69 97,33 2004 17,39 8,10 16,15 6,13 12,42 17,81 2005 22,83 9,18 19,00 5,05 1,20 27,71 2006 21,11 8,33 15,03 2,81 3,85 32,93 2007 21,99 7,70 11,81 5,16 7,75 43,65 2008 -5,03 7,90 12,37 6,48 9,81 -41,22 2009 25,39 6,92 9,87 4,11 -1,71 82,66 2010 9,06 6,90 9,76 6,47 11,32 1,04 2011 5,13 7,45 11,59 6,08 5,10 -18,11 2012 18,33 6,48 8,41 6,20 7,81 7,40 2013 1,18 6,37 8,06 5,56 5,53 -15,50 2014 9,16 7,08 10,82 6,23 3,67 -2,91
Jan/14 Fev/14 Mar/14 Abr/14 Mai/14 Jun/14 Jul/14 Ago/14 Set/14 Out/14 Nov/14 Dez/14
212,20 216,88 220,21 225,02 229,62 232,66 235,71 242,74 239,56 242,52 246,25 244,50 0 50000 100000 150000 200000 250000 Patrimônio
Obs.: Informações obtidas nos sites: www.portalbrasil.net www.debit.com.br www.bmfbovespa.com.br
www1.caixa.gov.br/investidor/ Evolução do Patrimônio Líquido Pepsico (R$ Milhões)
7
E
VOLUÇÃO
DOS
I
NSTITUTOS
Resgates/Portabilidade/BPD’s/Autopatrocínio Número de Institutos.
Como o fundo de pensão é um investimento de longo prazo, o ideal é analisarmos a sua rentabilidade no médio/longo prazo. Para isso, temos o gráfi co a seguir, que compara a rentabilidade da cota com demais índices de mercado nos últimos 10 anos (De jan/05 a dez/14).
Comparativo da Rentabilidade Acumulada nos últimos 10 anos
223,85%
Prev Pepsico Poupança
100000 150000 200000 250000 0 50% 100% 150% 200% 250% Patrimônio
CDI INPC IGPM Ibovespa
104,72%
200,50%
69,34% 68,65%
90,90%
Jan/14 Fev/14 Mar/14 Abr/14 Mai/14 Jun/14 Jul/14 Ago/14 Set/14 Out/14 Nov/14 Dez/14
3.727 3.796 3.846 3.920 3.990 4.046 4.150 4.210 4.302 4.483 4.468 4.574 100000 150000 200000 250000 0 1000 2000 3000 4000 5000 Patrimônio
8
E
VOLUÇÃO
DOS
A
TIVOS
E
VOLUÇÃO
DOS
A
POSENTADOS
E
P
ENSIONISTAS
Jan/14 Fev/14 Mar/14 Abr/14
Mai/14 Jun/14 Jul/14
Ago/14 Set/14 Out/14 Nov/14 Dez/14
11.486 11.663 11.804 12.039 12.174 12.337 11.867 12.049 12.171 12.305 12.552 12.655
0
3000
6000
9000
12000
15000
Jan/14 Fev/14 Mar/14 Abr/14
Mai/14 Jun/14 Jul/14
Ago/14 Set/14 Out/14 Nov/14 Dez/14
100 98 99 99 99 101 102 102 104 104 104 105
0
20
40
60
80
100
120
Número de Participantes Ativos.
9
B
ALANÇO
P
ATRIMONIAL
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 - (Em milhares de Reais)
Ativo
2014
2013
Disponível 308 136 Realizável 246.755 217.606 Gestão Previdencial 2.135 1.742 Gestão Administrativa 132 76 Investimentos 244.488 215.788 Fundos de Investimentos 244.488 215.788 Total do Ativo 247.063 217.742Passivo
2014
2013
Exigível operacional 1.554 502 Gestão Previdencial 1.504 431 Gestão Administrativa 49 70 Investimentos 1 1 Patrimônio Social 245.509 217.240 Patrimônio de Cobertura do Plano 244.611 216.665 Provisões matemáticas 240.271 209.748 Benefícios concedidos 73.354 68.764 Benefícios a conceder 167.649 141.715 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (732) (731)Equilíbrio Técnico 4.340 6.917 Resultados realizados 4.340 6.917 Superávit técnico acumulado 4.340 6.917 Reserva de Contingência 2.894 1.913 Reserva Especial Revisão Plano 1.446 5.004 Fundos 898 575
Fundos Previdenciais 522 150
Fundos Administrativos 376 425
10
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
Exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 - (Em milhares de Reais)
2014
2013
Variação %
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 425 258 64,73
1. Custeio da Gestão Administrativa 1.457 1.029 41,59
1.1. Receitas 1.457 1.029 41,59
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.314 858 53,15
Custeio Administrativo dos Investimentos 123 120 2,50
Resultado Positivo dos Investimentos 20 21 -4,76
Outras Receitas - 30 -100,00 2. Despesas Administrativas (1.494) (846) 76,60 2.1. Administração Previdencial (1.371) (703) 95,02 Pessoal e Encargos (587) Treinamentos/Congressos e Seminários - (5) -100,00 Viagens e Estadias (1) (2) -50,00 Serviços de Terceiros (561) (529) 6,05 Despesas Gerais (137) (167) -17,96 Tributos (85) - 0,00
2.2. Administração dos Investimentos (123) (143) -13,99
Serviços de Terceiros (116) (136) -14,71
Despesas Gerais - (7) -100,00
Tributos (7) 0,00
3. Resultado Negativo dos Investimentos (12) (16) -25,00
4. Sobra/Insufi ciência da Gestão Administrativa (1-2-3) (49) 167 -129,34 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (49) 167 -129,34
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5) 376 425 -11,53
Q
UADRO
DE
D
ESPESAS
COM
A
G
ESTÃO
DO
P
LANO
Gestão Administrativa
2014
2013
Administração de investimentos 4 4 Consultoria 33 55 Tributos a recolher 12 7 Outras exigibilidades - 4 Total 49 7011
Investimentos
D
ESCRIÇÃO
DOS
P
RINCIPAIS
I
NVESTIMENTOS
P
REV
P
EPSICO
Todos os Ativos fi nanceiros da Prev Pepsico estão custodiados no HSBC C.T.V.M. S/A. e no Citibank D.T.V.M. S/A., e aten-dem o disposto na Resolução CMN nº 3.792, de 29 de setembro de 2009.
A Carteira de Investimentos está composta da seguinte forma:
Natureza
vencimento
Prazo de
2014
2013
Fundo de Investimentos Privada Indeterminado 244.488 215.788
2014
2013
Custo
Mercado
Custo
Mercado
Fundos de Investimentos 244.488 244.488 215.788 215.788
C
OMPOSIÇÃO
POR
P
RAZO
DE
V
ENCIMENTO
Descrição
Vencimento
2014
2013
Valor de
Custo
Atualizado
Valor de
Mercado
Valor de
Custo
Atualizado
Valor de
Mercado
Fundos de Investimento(não exclusivos) Sem Vencimento 244.488 244.488 215.788 215.788
Renda Fixa Sem Vencimento 214.748 214.748 185.397 185.397
Ações Sem Vencimento 29.740 29.740 30.391 30.391
(Em milhares de Reais)
(Em milhares de Reais)
12
Índice de Referência e Metas de Rentabilidade
A Resolução CMN nº 3.792 exige que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar defi nam índices de refe-rência (benchmarks) e metas de rentabilidade para cada segmento de aplicação.
Entende-se como índice de referência, ou benchmark, para determinado segmento de aplicação o índice que melhor refl ete a rentabilidade esperada para o curto prazo, isto é, para horizontes mensais ou anuais, conforme as característi-cas do investimento. Esse índice está sujeito às variações momentâneas do mercado.
Por outro lado, a meta refl ete a expectativa de rentabilidade de longo prazo dos investimentos realizados em cada um dos segmentos listados a seguir, rentabilidade esta que pode apresentar menor volatilidade e maior aderência aos objetivos de longo prazo do Plano.
Segmento Benchmark Meta de Rentabilidade
Renda Fixa 70% CDI + 15% IMA-B5 + 15% IMA-B IPCA + 5% a.a.
Renda Variável IBrX IPCA + 8% a.a.
Investimentos Estruturados -
-Investimentos no Exterior -
-Imóveis -
-Operações com Participantes -
Alocação de Recursos e os Limites por Segmento de Aplicação
A tabela a seguir apresenta a alocação-objetivo e os limites de aplicação em cada um dos segmentos defi nidos pela Resolução CMN nº 3792/2009. Essa alocação foi defi nida com base em estudo de macro-alocação de Ativos, elabo-rado com o intuito de determinar a alocação estratégica a ser perseguida ao longo do exercício desta Política de Investimento que melhor refl ita as necessidades do Passivo. Esta defi nição está em linha com os itens 54 e 55 do Guia de Melhores Práticas para Investimentos PREVIC.
Segmento Limite legal Alocação objetivo Limites
Inferior Superior Renda Fixa 100% 85% 50% 100% Renda Variável 70% 15% 0% 20% Investimentos Estruturados 20% 0% 0% 10% Investimentos no Exterior 10% 0% 0% 2% Imóveis 8% 0% 0% 8%
Operações com Participantes 15% 0% 0% 15%
Mudanças no cenário macroeconômico inevitavelmente alteram as expectativas de retorno dos Ativos, bem como suas volatilidades, o que pode obrigar os administradores do Plano a buscar um novo ponto de equilíbrio dentro dos limites de alocação de cada segmento.
13
Parecer Atuarial
A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Ativos, Autopatrocinados, Vinculados, Assistidos e Benefi ci-ários utilizados no presente estudo foi 31/07/2014.
Os dados individuais foram fornecidos pela PREV PEPSICO à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto entre as partes, considerou-os adequados para fi ns desta avaliação atuarial.
Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados
Uma avaliação atuarial é um estudo que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo prazo de um determinado Plano de Benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos Participantes já rece-bendo benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal.
Para esse fi m, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente de forma realista as expectativas com relação à experiência futura do Plano. Essas hipóteses incluem aquelas de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria, estado civil e dependentes).
A seguir descreveremos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provi-sões Matemáticas desta avaliação atuarial.
Taxa real anual de juros (1) 3,50% a.a.
Projeção de crescimento real de salário (1) (2) 2,0% a.a.
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS (1) Não aplicável
Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano (1) 0,0% a.a.
Fator de capacidade para os salários 1,0
Fator de capacidade para os benefícios (3) 0,98
Hipótese sobre rotatividade 10%
Tábua de mortalidade geral (4) AT-2000, suavizada em 10%
Tábua de mortalidade de inválidos N/A
Tábua de entrada em invalidez RRB-44 modifi cada
Outras hipóteses biométricas utilizadas (5) Mercer Retirement (1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.
(2) A hipótese adotada de crescimento salarial foi defi nida pelas Patrocinadoras levando em consideração a expectativa média de reajustes salariais futuros.
(3) O fator de capacidade para os benéfi cos não vitalícios é 100%. (4) Foi utilizada a tábua AT-2000, suavizada em 10%, segregada por sexo.
(5) A Mercer Retirement é uma tábua de probabilidades de entrada em aposentadoria: 10% na primeira elegibilidade à aposentadoria antecipada, 3% entre essa data e a data da aposentadoria normal e 100% na data de elegibilidade à aposentadoria normal.
Principais Riscos Atuariais
Os principais riscos atuariais do Plano estão concentrados na rentabilidade futura, mortalidade e na entrada em inva-lidez, por se tratar de um Plano na modalidade de contribuição variável, no qual o benefício afetado pelas hipóteses adotadas são o benefício mínimo e a renda mensal vitalícia.
14
As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio de documentação en-caminhada pelas Patrocinadoras e por estudos específi cos realizados, que tomaram como base a população existente no Plano administrado pela PREV PEPSICO - SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA, e também informações do mercado em geral. O detalhamento dos estudos, conforme previsto no item 1.2 da Resolução CGPC nº 18/2006, encontra-se arquivado na Entidade.
De acordo com o estudo de aderência realizado, considerando a composição da carteira atual de investimentos, o retorno real esperado líquido é de 4,5% ao ano, entretanto a taxa adotada foi de 3,5% a.a. visando à destinação do superávit a ser realizada no decorrer de 2015, conforme dispõe a Resolução CNPC nº 10/2012, que em caso de desti-nação da Reserva Especial, a taxa real de juros a ser considerada deverá ser 1% inferior àquela calculada pelo estudo de aderência.
A taxa interna de retorno máxima considerando o fl uxo de caixa (recebimentos dos Investimentos e pagamentos de benefícios), as premissas de retorno para Renda Fixa e Renda Variável e a carteira atual, é de 4,5% a.a. A taxa adotada para avaliação atuarial de 2014 está compatível com o a taxa de retorno real dos recursos garantidores, apontada nos estudos, e com os limites máximos previstos na legislação.
...
Posição das Provisões Matemáticas
Certifi camos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor e com os totais dos Saldos de Contas individuais informa-dos pela PREV PEPSICO - SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA, a composição das Provisões Matemáticas em 31 de dezembro de 2014 é a apresentada no quadro a seguir.
O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certifi cadas e nos valores do Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e de Investimentos fornecidos pela PREV PEPSICO - SOCIE-DADE PREVIDENCIÁRIA posicionados em 31/12/2014.
Conta
Nome
R$
2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 245.509.713,84
2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 244.612.259,50
2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 240.272.197,95
2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 73.354.530,39
2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Defi nida 66.405.207,39
2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 66.405.207,39 2.3.1.1.01.02.00 Benefício Defi nido Estruturado em Regime de Capitalização 6.949.323,00 2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 6.949.323,00 2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 0,00
2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 167.649.113,43
2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Defi nida 163.021.440,43
2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 85.958.332,90 2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 77.063.107,53 2.3.1.1.02.02.00 Benefício Defi nido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 4.344.113,00 2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 4.344.113,00 2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00 2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00 2.3.1.1.02.03.00 Benefício Defi nido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 283.560,00 2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 283.560,00 2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00
15
...
Conta
Nome
R$
2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00 2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 731.445,87
2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 731.445,87
2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 731.445,87
2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00
2.3.1.1.03.02.00 (-) Défi cit Equacionado 0,00
2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00
2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00
2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00
2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00
2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00
2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00
2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00
2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 4.340.061,55
2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 4.340.061,55
2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 4.340.061,55
2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 2.894.249,00
2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 1.445.812,55
2.3.1.2.01.02.00 (-) Défi cit Técnico Acumulado 0,00
2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00
2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 897.454,34
2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 521.558,48
2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 521.558,48
2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00
2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 0,00
2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 375.895,86
2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 0,00
Os valores das Provisões Matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano de Benefícios PEPSICO vigente em 31 de dezembro de 2014, Plano este que se encontra em manutenção.
Observamos que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos Ativos que compõem o Patrimônio Social do Plano de Benefícios ora avaliado, assim como os valores registrados nos saldos das contas individuais, tendo se baseado na informação fornecida pela PREV PEPSICO - SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA.
Em relação à estruturação das Provisões observamos ainda o que se segue:
a. No caso de aposentadoria concedida, as provisões referentes à reversão de aposentadoria normal em pensão por morte foram registradas na conta 2.3.1.1.01.02.01 (valor atual dos benefícios futuros programados - Assistidos). b. As provisões referentes a futura concessão do benefício mínimo para aposentadoria normal ou antecipada
fo-ram registradas na conta 2.3.1.1.02.02.01 (valor atual dos benefícios futuros progfo-ramados).
c. As provisões referentes a futura concessão do benefício mínimo para aposentadoria por invalidez ou por morte foram registradas na conta 2.3.1.1.02.03.01 (valor atual dos benefícios futuros não programados).
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Variação nas Provisões Matemáticas
A variação nas Provisões Matemáticas na avaliação atuarial de 2014 se deve principalmente a alteração no méto-do atuarial. Adicionalmente caso o métométo-do de “Crédito Unitário”, améto-dotaméto-do no encerramento méto-do exercício anterior, fosse mantido, haveria variação positiva de 5,0% no valor das Provisões Matemáticas do exercício anterior, sendo que as principais causas seriam: a taxa de juros/tábua de mortalidade/redução na massa de Participantes/alte-ração de Plano, etc.
Natureza e Variação do Resultado
O principal fator que levou à manutenção do superávit em 31/12/2014 foi a existência de Superávit Acumulado em exercícios anteriores, sendo, portanto, de natureza conjuntural. No entanto, há que se ressaltar que a redução do nível do superávit é oriunda da alteração do método atuarial.
A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008. O excesso do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano.
A avaliação atuarial com as premissas de tábua de mortalidade geral AT-2000 suavizada em 10% e taxa de desconto atuarial de 3,5% e método Agregado resultou na constituição de Reserva para Revisão de Plano no montante de R$ 1.445.812,55 dos quais o valor total está constituído há mais de 3 exercícios, e serão utilizados para abater as Contribui-ções do próximo exercício, proporcionalmente à participação no custeio entre Participante e Patrocinador.
Constituição e Reversão de Fundos Previdenciais
Esclarecemos que, de acordo com o item 7.6 do Regulamento do Plano, o Fundo Previdencial – Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar foi constituído com as Contribuições das Patrocinadoras, às quais os Participantes não tiveram direito por terem se desligado da Patrocinadora antes de se tornarem elegíveis aos benefícios do Plano. Este fundo po-derá ser utilizado pelas Patrocinadoras, para fi nanciar Contribuições devidas no exercício de 2015.
Conclusão
Certifi camos que o Plano de Benefícios PEPSICO está superavitário em 31/12/2014. O valor do excesso do Patrimônio do Plano sobre o valor das Provisões Matemáticas foi utilizado para constituição da Reserva de Contingência, limita-do a 25% limita-do total das Provisões Matemáticas limita-dos Benefícios Defi nilimita-dos e o excesso limita-do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano pelo terceiro ano consecutivo, sendo a destinação deste montante para o Fundo de Revisão de Plano obrigatória após o decurso de três exercícios consecutivos, conforme previsto pela Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008. A destinação do superávit será realizada no decorrer do exercício de 2015.
São Paulo, 23 de março de 2015.
Mercer Human Resource Consulting Ltda. Tiago Tadeu Montini Calçada
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Relatório dos auditores independentes sobre as Demonstrações Contábeis
Aos Administradores, Participantes e Patrocinadoras Prev Pepsico - Sociedade Previdenciária
Examinamos as Demonstrações Contábeis da Prev Pepsico - Sociedade Previdenciária (“Entidade”), que compreen-dem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas compreen-demonstrações da mutação do Patrimônio Social, do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, do Plano de Gestão Administrativa e das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios para o exercício fi ndo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Contábeis
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas Demonstrações Con-tábeis de acordo com as práticas conCon-tábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Na-cional de Previdência Complementar (CNPC), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de Demonstrações Contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas Demonstrações Contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as Demonstrações Contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas Demonstrações Contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julga-mento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas Demonstrações Contábeis, independen-temente se causada por fraude ou por erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apre-sentação das Demonstrações Contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropria-dos nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das esti-mativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião
Em nossa opinião, as Demonstrações Contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Prev Pepsico - Sociedade Previdenciária em 31 de dezembro de 2014 e o desempenho de suas operações para o exercício fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
São Paulo, 25 de março de 2015. PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
P
ARECER
DOS
A
UDITORES
I
NDEPENDENTES
Rui Borges