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Ultrassonografia. 1º TV: 6-9 sem. Aval: nº de embriões e sacos gestacionais, mais fiel para estimar IG (por comprimeto crânionádegas)

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Academic year: 2021

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Ultrassonografia

 1º TV: 6-9 sem. Aval: nº de embriões e sacos gestacionais, mais fiel para estimar IG (por comprimeto crânio-nádegas)

o Saco gestacional com diâmetro de 20mm ou diâmetro médio de 16mm: já tem que ver embrião o Embrião com CCN de 5mm: já tem que ter BCF

 Morfológico do 1º tri: 11-14ª sem – Translucência nucal, osso nasal, medida do ângulo facial, padrões de fluxo no ducto venoso e na valva tricúspide

o Quando o embrião atinge o comprimento de 42 mm, ele já apresenta aspecto de feto humano e passa a ser denominado feto. A partir desse tamanho é possível a visualização anatômica de seus vários segmentos, sendo possível diagnosticar algumas malformações

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o visualização satisfatória das quatro câmaras cardíacas em 88% dos casos avaliados no decorrer da 12ª semana, e em 100% dos casos durante a 14ª semana

o avaliação dopplervelocimétrica do ducto venoso no primeiro trimestre é factível, porém tecnicamente mais difícil.

o malformações mais frequentemente identificadas no primeiro trimestre encontram-se acrania com exencefalia, encefalocele, holoprosencefalia, microcefalia, ventriculomegalias, espinha bífida aberta, hérnia diafragmática congênita, malformação adenomatoide cística dos pulmões, alguns tipos de cardiopatias, onfalocele, gastrosquise, algumas alterações em rins e vias urinárias e alguns tipos de displasias esqueléticas

o a prevalência de defeitos cardíacos em fetos cromossomicamente normais cresce gradativamente com o aumento da espessura da TN, e independentemente da presença ou não de refluxo na valva tricúspide. No entanto, o refluxo na valva tricúspide é oito vezes mais frequente nos fetos que apresentam cardiopatia do que naqueles sem esse tipo de malformação.

o Mais recentemente, dois aspectos ecográficos passíveis de avaliação no primeiro trimestre foram associados à ocorrência de disrafismos espinhais fetais, a chamada translucência intracraniana e o ângulo facial.

 fetos com fechamento normal do tubo neural têm o quarto ventrículo cerebral (denominado neste estudo de translucência intracraniana) facilmente visível em um corte

ultrassonográfico sagital estrito do polo cefálico (o mesmo utilizado para a medida da TN), ao passo que fetos com disrafismos espinhais apresentam ausência da imagem

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o O osso nasal trata-se, na verdade, de dois ossos cujas bordas internas são unidas por uma sinostose. Uma possibilidade fisiopatológica aventada para a sua agenesia ou hipoplasia seria uma anomalia genotípica determinando atraso na migração das células da crista neural

 Atrissomia do 21(T21) é rica em colágeno tipo VI, que em dose maior, e, dessa forma, possuir composição diferente que o permite interferir na formação de diversos tecidos, como o cardíaco e o ósseo.

 A ausência do osso nasal é achado pouco frequente em fetos cromossomicamente normais, sendo mais freqüente na trissomia do 21. O crescimento do osso nasal é um fenômeno linear e contínuo com o evoluir da gravidez. o ON ausente ou hipoplásico implica maior probabilidade de ocorrer uma gestação com T21

 O comprimento do osso nasal em fetos na população japonesa com idade gestacional entre 15 e 25 semanas foi significativamente menor do que nas populações de etnia branca ou negra.

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 Morfológico do 2º tri: 20-24ª sem – malformações tardias, placenta e ILA, estima IG (por diâmetro biparietal)  Abdominal: estima IG pelo tamanho do fêmur, estima peso e crescimento, avalia placenta e ILA

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Espessura da placenta:

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 Perfil biofísico fetal (PBF) o p/ > 28 sem

o CTB (2 ptos): presença de acelerações transitórias

o USG: movimentação fetal (2 ptos), movimentação respiratória(2 ptos), tônus(2 ptos) e ILA (2 ptos) o pontuação de 0-10

o abaixo de 6  resolução

 2 USGs < 20 sem concordantes ou USG do 1º tri  melhor para determinar IG

 Comprimento do colo: < 2 cm em torno de 23 sem  Incompetencia istimo-cervical (IIC)  ILA(indice de liq amniótico):

<5: oligoamnio 5-8: LA diminuído 8-18: nl 18-22-24: LA aumentado >24: polidrâmnio Peso estimado:

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Doppler

Doppler: mensuração das velocidades de fluxo em vasos da circulação materna e fetal. A análise de vasos

específicos, pelas mudanças na frequência Doppler, de acordo com o ângulo de insonação, permite a obtenção da velocidade do sangue.

Aspectos da circulação: presença e direção do fluxo, perfil da velocidade, volume de fluxo e resistência ao fluxo. Na prática obstétrica, os índices Doppler da artéria umbilical têm sido amplamente utilizados na avaliação da resistência no território placentário.

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 relação sístole/diástole (A/B), que corresponde à razão entre o pico sistólico e a velocidade diastólica final;  o índice de resistência (IR), o qual representa a divisão da diferença entre o pico sistólico e a velocidade

diastólica final com o pico sistólico;

 o índice de pulsatilidade (IP) que é a razão da diferença entre o pico sistólico e a velocidade diastólica final, com a velocidade média obtida pela análise do envelope da onda.

Fatores alteram a análise pelo Doppler:

 idade gestacional (existe declínio progressivo da relação A/B da artéria umbilical com o avanço da gestação);  a FCF (as alterações nos índices não são significativas com a FCF entre 120 e 160 bpm)43;

 os movimentos respiratórios fetais;  os movimentos fetais;

 local onde se obtém a amostra (os índices do Doppler da artéria umbilical são menores nas proximidades da inserção do cordão na placenta, quando comparados ao cordão próximo à inserção abdominal)

Arteria uterina:

Avaliação materna, grosseiramente falando.

A invasão trofoblástica inadequada, impedindo o pleno remodelamento das artérias espiraladas maternas, caracteriza a persistência da resistência elevada na circulação na artéria uterina e na presença de incisura. Essas alterações, verificadas entre a 22ª e 24ª semanas, associam-se à ocorrência posterior de pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal e óbito perinatal.

Arteria umbilical:

Avaliação placentária, grosseiramente falando.

O desenvolvimento e o crescimento normal do feto caracterizam-se pelo fluxo diastólico de elevada velocidade nas artérias umbilicais. Em fetos com crescimento restrito, por sua vez, esse fluxo diastólico se reduz, podendo ser ausente ou mesmo reverso.

aumento na relação A/B está associado à obliteração das pequenas arteríolas musculares nos vilos terciários, que sugerem que o desenvolvimento insuficiente desses vilos e da estrutura vascular fetoplacentária promove aumento na impedância, prejudicando a transferência de nutrientes e gases entre a placenta e o feto.

A elevação anormal dos índices doplervelocimétricos da artéria umbilical precede as alterações da FCF e do PBF. Em fetos com crescimento restrito, a diástole zero ou reversa da artéria umbilical associa-se à hipóxia fetal61, maior morbidade e mortalidade perinatal.

Uma vez detectada esta anormalidade, o fluxo diastólico pode apresentar melhora com o tempo, embora frequentemente seja apenas transitória. Dias ou semanas podem decorrer até que o feto demonstre evidências adicionais de comprometimento do seu estado de oxigenação, especialmente nas gestações longe do termo.

Pela gravidade do comprometimento fetal, a interrupção imediata da gestação é recomendada nos casos de diástole zero ou reversa, após a 34ª semana gestacional.

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Artéria cerebral média (ACM)

Avaliação fetal, grosseiramente falando.

Na resposta fetal à hipóxia, enquanto o processo de centralização da circulação é eficiente para a manutenção da normoxia fetal, as atividades biofísicas permanecem preservadas. No agravamento do quadro, o feto apresentará alterações em suas atividades biofísicas, levando à anoxia, acidose e sofrimento fetal.

diminuição do IP da artéria cerebral média é sinal de centralização na hipoxemia crônica, mas não é constatada associação com a gasometria de cordão no nascimento, indicando que o mecanismo compensatório é eficiente em manter a oxigenação cerebral por longo tempo.

Nas últimas semanas de gestação, observa-se habitualmente um aumento da velocidade diastólica nas artérias cerebrais sem que isso represente sinal de comprometimento da oxigenação fetal ou centralização da circulação.

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Ducto venoso

O ducto venoso comunica a veia umbilical com a veia cava inferior, possibilitando que o sangue proveniente do território placentário chegue ao átrio direito fetal e, assim, transpasse o forame oval e atinja órgãos nobres do feto, como o cérebro e o coração.

A avaliação do fluxo no ducto venoso é realizada no plano transverso ou longitudinal do abdome superior fetal. Este vaso apresenta forma de trombeta, e o mapeamento colorido auxilia na identificação do seu istmo, local em que se verifica elevada velocidade de fluxo e turbilhonamento do sangue.

a ausência de fluxo diastólico na contração atrial, ou a onda 'a' reversa é sempre resultado que caracteriza anormalidade

Causas: redução da contratilidade cardíaca, aumento acentuado da pós-carga e arritmias (em fetos de gestações que cursam com insuficiência placentária na síndrome de transfusão feto-fetal, em fetos hidrópicos ou com arritmias). ocorre aumento dos índices do ducto venoso cerca de cinco a oito dias antes da deterioração maior (onda 'a' ausente ou reversa), indicando a resolução da gravidez.

restrição de crescimento fetal por insuficiência placentária grave, antes da 34ª semana:

 IPV do ducto venoso apresenta resultado entre 1,0 e 1,5: esolução mediata da gestação após um ciclo de corticoterapia

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 IPV superior a 1,5: a gravidez deve ser interrompida imediatamente

Após a 34ª semana, as alterações dos exames de doplervelocimetria não são tão marcantes, de forma que a cardiotocografia e o PBF passam a desempenhar papel de maior importância na vigilância do bem-estar fetal.

 Normal -> repetir com 15 dias

 Aumenta de resistência de art. Umbilical -> repetir com 7 dias  Centralização -> repetir com 3 dias

 Diastole zero (com resto normal) -> repetir com 1 dia

Polidrâmnio

Associado a:

 Anomalias congênitas

 Sistema Nervoso Central (Anencefalias e defeitos do tubo neural)  Atresias altas do tubo digestivo

 Hidropsia Fetal não-imune;  DHRN

 Gemelidade (monocoriônica)  Patologia Placentária

 Infecção por Parvovírus B19, CMV, Toxoplasmose, Lues Formas

 Aguda (5%): Precoce e própria do 2º trimestre

o Aumento Volumétrico Rápido – 3, 4, 5 litros ou mais o Sinais semelhantes às formas crônicas

o Sintomas Graves  Crescimento uterino súbito  Crônica: início nos últimos meses

o Expansão gradativa do útero o Pode alcançar volume considerável o Melhor prognóstico fetal

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Repercussão Materna:

 -Aumento da pressão do útero sobre o diafragma: Dispnéia

 -Aumento da pressão sobre a circulação venosa: Edema, Varizes, Hemorróidas  -Compressão do TGI

 -Dores Difusas, Abdominais e Lombares

 Pele do abdome: Distendida, Lisa e Brilhante, Extensas estrias

 À palpação: Consistência cística, Muitas vezes, sem percepção do feto  Extremamente Móvel

 Apresentação indefinida

USG: bolsão de LA > 8cm no diâmetro vertical Feto normal:

 Prolongar a gravidez + Alívio dos sintomas decorrentes do excessivo volume amniótico

 Possibilidade do parto pretermo: Indicado o uso de corticóide entre 24-34 semanas de gravidez Feto Malformado e/ou Cariótipo Anormal:

 Interrupção – ocitocina, amniotomia, Pg E2 intracervical Indometacina

 Droga capaz de normalizar o volume de líquido amniótico  Reduz o fluxo sangüíneo

 Reduz a diurese fetal

 Usar somente até 34 semanas de gravidez – posteriormente pode fechar o canal arterial  Dose – 1 cp (25 mg) – 4 vezes ao dia

Risco pos-parto:  Atonia uterina

Oliogâmnio

o Inferior a 300mL e com valores abaixo do percentil 5

o Menor que 5cm no índice de líquido amniótico(ILA) – ver tabela de relação Ig x ILA Fisiologicamente:

 - Volume:

o Aumento progressivo até a 32º semana

o Constante entre 32 a 39 semanas (700 a 800mL) o Diminuição de 8% por semana até 42º semana (400mL)  - Produção:

o Débito urinário: 1200mL/dia o Líquidos pulmonares 400ml/dia  - Eliminação:

o Deglutição 500 a 1000mL/dia o Intramembranosos 200 a 500mL/dia o Transmembranoso 10mL/dia

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Sofrimento fetal crônico: menor fluxo para as artérias renais, consequentemente, menor debito urinário, reduzindo o liquido amniótico.

Perda vaginal: Rotura das membranas Cd:

 Maturidade fetal:Atitude resolutiva

Referências

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