• Nenhum resultado encontrado

Standards Interest rate risk in the banking book. Apresentação do documento final do Comitê de Basileia de Supervisão Bancária

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Standards Interest rate risk in the banking book. Apresentação do documento final do Comitê de Basileia de Supervisão Bancária"

Copied!
70
0
0

Texto

(1)

Standards

Interest rate risk in the banking book

Apresentação do documento final do

(2)

Agenda

Introdução Princípios

Cenários padronizados

Metodologia padronizada para DEVE Escopo de aplicação e prazos

Perguntas e respostas

1

2

3

4

5

6

(3)

Introdução

Interest rate risk in the banking book

1

Março/2013

Criação do Task Force on Interest Rate Risk in the Banking Book (TFIR);

• Mandato para desenvolver uma proposta de Pilar 1 para IRRBB;

Junho/2015

Publicação do Consultative Paper (CP) com proposta de Pilar 1 e Pilar 2

para IRRBB;

Segundo semestre/2015

• Finalização das propostas e realização de QIS sobre a proposta de Pilar 1

para IRRBB;

Abril/2016

• Publicação do documento final de IRRBB/CSRBB

(4)

• Principles for the management and supervision of interest rate risk* (IRR Principles), publicado em 2004;

• Abordagem fortemente dependente de modelagens internas;

• Testes de Outlier: medidas corretivas caso a instituição apresentasse declínio no valor econômico superior a 20% do capital de nível 1, com a aplicação de determinados choques padronizados nas taxas de juros.

Documento base: IRR Principles (2004) - http://www.bis.org/publ/bcbs108.pdf

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(5)

• Maioria utiliza abordagem de Pilar 2 com base em métricas de EVE; • Dois países aplicam Pilar 1 para um conjunto restrito de bancos); • Alguns têm Pilar 3 em alguma proporção;

• Grande parte solicita simulação de choque paralelo de 200bps; • Poucos definem as alocações dos fluxos de caixa;

• A maioria confia nos modelos internos dos bancos, mas algumas impõem restrições adicionais em premissas específicas dos modelos;

• Reguladores, em geral, utilizam EVE como referência para comparabilidade e adequação de capital (simplicidade).

Survey - Resultado de pesquisa conduzida pelo TFIR:

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(6)

• Necessidade de revisão  o recente período prolongado de baixas taxas de juros induziu o sistema a aumentar suas exposições à risco de taxas de juros: • Reforma visa assegurar que bancos gerenciem adequadamente seu risco de

taxa de juros no BB;

• O Comitê reconhece a importância da gestão baseada em ambas abordagens de valor econômico e earnings;

• Dificuldades relativas à imposição de Pilar 1;

• Opção da metodologia padronizada como fallback e/ou benchmark;

• Necessidade de teste padronizado de materialidade do IRRBB, a fim de acompanhar com mais atenção os bancos enquadrados como outliers;

Conclusões do Comitê

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(7)

Enhanced Pillar 2: Melhorias em relação ao IRR Principles

• Desenvolvimento de requisitos de divulgação mais significativas e comparáveis • Guidance para supervisores: ênfase em consequência em capital:

• redução de exposições a risco, aporte de capital adicional ou determinação de utilização de modelo padronizado;

• Proposta de metodologia padronizada para avaliação da adequação de capital; • Implantação de um processo de peer-review bem definido para avaliar a

eficácia do arcabouço e assegurar consistência na implantação;

• Reforço dos Princípios de 2004, estabelecendo uma lista mínima de considerações para orientar bancos e supervisores na avaliação da qualidade da gestão IRRBB;

• Outlier/materiality test.

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(8)

• Documento publicado em 21 de abril de 2016, traz alterações no tratamento de capital regulatório e na supervisão do risco de taxa de juros com os objetivos de:

• Assegurar que bancos tenham nível de capital apropriado para cobrir perdas potenciais no Banking Book (BB) decorrentes de alterações nas taxas de juros;

• Escopo de aplicabilidade: bancos grandes internacionalmente ativos, bases consolidadas.

• Prazo de implantação: 2018

http://www.bis.org/bcbs/publ/d368.pdf

Cronograma

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(9)

Composição do documento

Seção 1: Introdução e definições relacionadas ao IRRBB Seção 2: Princípios revisados

Seção 3: Escopo de aplicação

Seção 4: Metodologia padronizada para cálculo do ∆EVE

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(10)

IRRBB – Interest Rate Risk in the Banking Book

Risco de taxa de juros no Banking Book refere-se ao risco, atual ou potencial, do impacto de movimentos adversos das taxas de juros no

capital e nos resultados da instituição financeira, para os instrumentos classificados na carteira bancária.

CSRBB – Credit Spread Risk in the Banking Book

Risco de spread de crédito não explicado pelo IRRBB ou pelo risco de crédito.

Definições

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(11)

• Gap risk: risco de taxa de juros derivado do descasamento de fluxos na estrutura temporal (rate resets).

• Banco exposto a um período de margens negativas/reduzidas ou variações no valor econômico (exceto quando hedgeado em termos de prazo e montante):

• Alta dos juros: repricing dos passivos antes dos ativos • Baixa dos juros: repricing dos ativos antes dos passivos

Que tipos de riscos devem ser capturados pelo arcabouço do IRRBB?

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(12)

• Risco de opcionalidades: riscos derivados de movimentos de preços dos instrumentos financeiros que são automáticos ou comportamentais em relação à mudanças nas taxas de juros.

• Resposta não-linear à mudanças nas taxas de juros;

• Instrumentos com opcionalidades explícitas (derivativos) ou embutidas: • Opções automáticas: opções de bolsa, balcão ou opções

explícitas em produtos que dão direito ao banco de alterar a taxa ofertada (caps e floors embutidos nas taxas dos produtos bancários);

• Opções comportamentais: opcionalidades implícitas que dão ao cliente o direito de efetuar resgates antecipados e pré-pagamentos.

Que tipos de riscos devem ser capturados pelo arcabouço do IRRBB?

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(13)

Que tipos de riscos devem ser capturados pelo arcabouço do IRRBB?

Introdução

Interest rate risk in the banking book

1

(14)

• Risco de Base: impacto de mudanças relativas nas taxas de juros dos instrumentos financeiros e seus hedges, que:

• Apresentam mesmo prazo, mas são precificados através de diferentes taxas de juros; ou

• São referenciados na mesma curva de juros mas com reprecificação em prazos diferentes; ou

• Têm prazos e curvas de juros similares mas em moedas diferentes.

Que tipos de riscos devem ser capturados pelo arcabouço do IRRBB?

Introdução

Interest rate risk in the banking book

(15)

Visão Geral

Princípios

Interest rate risk in the banking book

2

Grupo

Temas

Princípios para Bancos 1. Relevância 2. Governança

3. Apetite ao risco e limites 4. Mensuração

5. Opcionalidades e premissas de modelagem 6. Estrutura de gerenciamento

7. Comunicação interna 8. Divulgação

9. Alocação de capital

(16)

• Relevância do IRRBB – Descasamentos e Opcionalidades;

• Todos os bancos devem ter familiaridade com os elementos do IRRBB;

• Atividades de hedge e gestão de risco relevantes devem ser previamente aprovadas;

• Avaliação do IRRBB em novos produtos e atividades;

• Gestão do IRRBB integrada ao plano de negócios e orçamento; • CSRBB – Monitorado e Avaliado.

Princípio 1 - Relevância

IRRBB deve ser identificado, mensurado, monitorado e controlado. Além disso, os bancos devem monitorar e avaliar o risco de spread de crédito de tais operações (CSRBB).

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(17)

• Conselho de administração – Entendimento da natureza e do nível de exposição;

• Delegação: ALCO;

• Avaliação independente regularmente; • Avaliação da eficácia.

Princípio 2 - Governança

O conselho de administração de cada instituição financeira é responsável pelo apetite a risco e pela supervisão do arcabouço de gestão do IRRBB. O monitoramento e gestão deste risco pode ser delegado pelo conselho de administração para a diretoria, equipes especializadas ou ao comitê de gestão de ativos e passivos. Os bancos devem ter um adequado arcabouço de gestão do IRRBB, envolvendo avaliações independentes regulares e avaliações da eficácia do sistema de gestão de riscos.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(18)

• Conselho de administração

• Entendimento da natureza e do nível de exposição; • Aprovar as estratégias e políticas de IRRBB;

• Definir o nível de risco aceitável para o IRRBB;

• Garantir que os controles são consistentes com as estratégias e políticas; • Definição de Limites.

Princípio 2 - Governança

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(19)

• Delegação

• Desenvolvimento das políticas: Diretoria ou ALCO;

• Controles Internos

• Eficácia e eficiência das operações; • Relatórios confiáveis;

• Compliance;

• Função de Auditoria independente - Revisão frequente dos controles

de IRRBB.

Princípio 2 - Governança

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(20)

• Limites para ∆EVE e ∆NII;

• Políticas de IRRBB devem ser revisadas pelo menos anualmente;

• Limites devem considerar volatilidade histórica das taxas de juros e o tempo de reação dos gestores para mitigar a exposição ao IRRBB;

• Limites apropriados ao modelo de negócios. Bancos com exposição relevante devem considerar sublimites:

• Descasamentos; • Opcionalidades.

Princípio 3 – Apetite ao Risco e Limites

O apetite ao risco para IRRBB deve ser expresso tanto em termos de risco ao valor econômico como aos resultados. Os bancos devem implementar política de limites com objetivo de manter exposições a IRRBB consistentes com o seu apetite ao risco.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(21)

• Mensurar impactos no valor econômico (∆EVE) e nos resultados (∆NII);

• São abordagens complementares.

Princípio 4 - Mensuração

A mensuração do IRRBB deve basear-se nas métricas de valor econômico e resultados, utilizando-se de uma ampla e adequada série de cenários de choque taxa de juros e cenários de estresse.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(22)

Cenários de choques para cálculo do ∆EVE e do ∆NII:

• Cenários internos específicos ao perfil de risco;

• Cenários de estresse históricos e hipotéticos;

• Cenários padronizados definidos pelo Supervisor:

• alta nas taxas de curto e longo prazo (paralelo de alta);

• baixa nas taxas de curto prazo e longo prazo (paralelo de baixa);

• baixa nas taxas de curto prazo e alta nas taxas de longo prazo (steepener); • alta nas taxas de curto prazo e baixa nas taxas de longo prazo (flattener); • alta das taxas de curto prazo;

• baixa das taxas de curto prazo;

• Cenários específicos definidos pelo Supervisor.

Princípio 4 - Mensuração

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(23)

Cenários padronizados definidos pelo Supervisor

Princípio 4 - Mensuração

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(24)

• Teste de Estresse para o ∆EVE e o ∆NII devem:

• ser considerados na definição de limites para o IRRBB;

• ser considerados nas decisões estratégicas, de negócio e capital; • considerar mudanças comportamentais dos clientes;

• adequado a natureza e complexidade.

Princípio 4 - Mensuração

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(25)

• Processo de Seleção dos Cenários • Opinião de Especialistas;

• Severidade suficiente para explicitar as vulnerabilidades nos descasamentos de prazo e taxas e nas opcionalidades. Cenários devem

capturar o exercício das opções;

• Atenção especial para concentrações em instrumentos e mercados;

• Relação com outros riscos: crédito e liquidez ;

• Mudanças na composição do portfolio, devidas a decisões de gestão ou externas;

• Teste de Estresse reverso, definição dos cenários que levam a perdas no

Princípio 4 - Mensuração

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(26)

DEREG/GTEC2/CORIS 26

• Opcionalidades: Premissas sobre o comportamento do prazo de vencimento

ou prazo de repactuação dos produtos com opcionalidades comportamentais embutidas;

• Diferentes Moedas → Agregação e Correlação;

• Comparação de alterações nas premissas → Modelo Interno e Metodologias Padronizadas;

• Análise de Sensibilidade das premissas: Impacto em ∆EVE e ∆NII.

Princípio 5 - Opcionalidades e Premissas de Modelagem

Na mensuração do IRRBB, as principais premissas de modelagem e de comportamento de clientes devem ser plenamente compreendidas, consistentes e bem documentadas. Estas premissas devem ser testadas rigorosamente e alinhadas com as estratégias de negócios do banco.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(27)

• Produtos com opcionalidades comportamentais:

• (i) o risco de pré-pagamento da carteira de empréstimos com taxas prefixadas ou similares;

• (ii) o risco de saques de linhas de crédito com taxas prefixadas;

• (iii) o risco de resgate antecipado de operações de depósito a prazo prefixadas ou similares;

• (iv) a estrutura de resgate de depósitos sem vencimento contratual definido ou similares.

Princípio 5 - Opcionalidades e Premissas de Modelagem

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(28)

• Integridade de dados – Informações precisas e tempestivas

• Sistema de Modelo Interno deve ser capaz de mensurar as medidas de valor econômico (∆EVE) e resultados (∆NII);

• Flexibilidade para incorporar cenários definidos pelo Supervisor.

Princípio 6 – Estrutura de Gerenciamento

Os sistemas, rotinas e procedimentos usados para gerenciar o IRRBB devem se basear em fontes de dados confiáveis, estar sujeitos à documentação apropriada, testes e controles para garantir a precisão dos cálculos. Os modelos utilizados para mensurar o IRRBB devem ser abrangentes e estar sujeitos aos processos de governança relacionados ao risco de modelo, inclusive sujeito a validação independente.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(29)

• Processo de Governança do Risco de Modelo

• Política formal de validação de modelos, aprovada pela alta administração;

• Estrutura de validação deve incluir:

• Avaliação conceitual e metodológica;

• Monitoramento: verificação do processo e benchmark;

• Análise de resultados. Backtest dos parâmetros chave (Ex: estabilidade de depósitos, pré-pagamentos, resgates antecipados e precificação);

Princípio 6 – Estrutura de Gerenciamento

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(30)

• Comunicação frequente para a alta administração;

• Comparação entre exposição corrente e limites;

• Resultados das revisões periódicas de modelos e auditorias;

• Atenção especial para portfolios marcados a mercado no Banking Book;

• Relatórios devem conter:

• Mensuração do IRRBB;

• Premissas de modelagem;

Resultados de teste de estresse.

Princípio 7 – Comunicação Interna

Os resultados das mensurações de IRRBB e estratégias de hedge devem ser comunicadas ao Conselho de administração, ou diretoria, regularmente, em níveis relevantes de agregação (por nível de consolidação e moeda).

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(31)

• Disclosure do ∆EVE e do ∆NII; • Frequência anual;

• Cenários padronizados definidos pelo Supervisor (Princípio 4): • 6 cenários para o ∆EVE;

• 2 cenários (paralelos) para o ∆NII; • Informações qualitativas e quantitativas; • Qualitativas:

Princípio 8 - Divulgação

As informações sobre o nível de exposição e práticas de controle e mensuração de IRRBB devem ser divulgadas ao público regularmente.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(32)

Princípio 8 - Divulgação

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(33)

Princípio 8 - Divulgação

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(34)

• ∆EVE:

• Não considerar Capital Próprio (Equity Capital); • Incluir todas as posições sensíveis a IRRBB;

• Disclosure do tratamento dado para o Spread de Crédito; • Run-off para o Balanço.

• ∆NII:

• Incluir todas as posições sensíveis a IRRBB, incluindo o spread de crédito;

• Balanço Estático;

• NII: forward looking rolling period → 12 meses (Não define o horizonte de análise). Data base: 31/12.

Princípio 8 - Divulgação

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(35)

∆NII (Conceitos)

Princípio 8 - Divulgação

Horizonte de Análise (Exemplo 3 anos)

Intervalo de Análise = 12 meses

∆NIIano1 ∆NIIano2 ∆NIIano3

∆NIItotal

t0 t1 t2 t3

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(36)

• Cálculo de capital deve considerar os impactos no valor econômico e nos

resultados;

• Bancos devem avaliar qual o nível de capital adequado para as exposições ao IRRBB;

• O cálculo de capital deve se basear no modelo interno de mensuração do banco, considerando todas as premissas chaves de modelagem e os limites definidos pela alta administração.

Princípio 9 – Alocação de Capital

A adequação de capital para IRRBB deve ser considerado como parte do Processo de Avaliação Interno da Adequação de Capital (ICAAP), aprovado pelo órgão regulador, em linha com a tolerância a este risco.

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(37)

• Alocação de Capital deve considerar:

• Impacto no valor econômico (∆EVE) e nos resultados (∆NII);

• Impacto de perdas embutidas;

• Sensibilidade das premissas chave de modelagem; • Efeito do risco de base;

• Consistência com limites internos;

• Efetividade e custos de hedge das exposições;

• Necessidade de capital em nível individual e no nível do conglomerado; • As circunstâncias nas quais o risco se materializa.

Princípio 9 – Alocação de Capital

Princípios para bancos

Interest rate risk in the banking book

(38)

• No mínimo as informações necessárias para o teste de outlier (Princípio 12); • Comparabilidade;

• Discricionariedade para coletar informações adicionais.

Princípio 10 – Informação para a Supervisão

O supervisor deve, em uma base regular, recolher informação suficiente dos bancos para ser capaz de acompanhar as tendências nas exposições do IRRBB, avaliar a solidez da gestão do IRRBB e identificar bancos outlier, os quais devem ser objeto de revisão e / ou devem manter capital regulamentar adicional.

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(39)

• Exemplos:

• Repricing Gaps of Cash Flows;

• Modelagem de depósitos sem vencimento e sensibilidade de ∆EVE e ∆NII para variações nas premissas;

• Tratamento do capital próprio e seu impacto no ∆EVE em comparação ao divulgado (Princípio 8); e

• Resultados para o ∆EVE e ∆NII em cenários de estresse além dos resultados para os cenários padronizados.

Princípio 10 – Informação para a Supervisão

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(40)

• Verificação frequente (proporcionalidade) da gestão do IRRBB; • Equipes especializadas de supervisão para o IRRBB;

• Monitoramento da exposição ao IRRBB, em termos de ∆EVE e ∆NII;

• Podem usar estimativas próprias (RBAN de referência).

Princípio 11 – Processo de Supervisão

Os supervisores devem avaliar regularmente o IRRBB dos bancos e a eficácia das abordagens que os bancos utilizam para identificar, medir, monitorar e controlar o IRRBB. Os supervisores deve empregar recursos especializados para realizar essas avaliações. Os supervisores devem cooperar e compartilhar informações com os supervisores em outras jurisdições relativamente à supervisão das exposições ao IRRBB dos bancos.

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(41)

Escopo mínimo da Supervisão:

• Complexidade e nível de IRRBB;

• Efetividade dos limites de ∆EVE e ∆NII;

• Adequação do nível de IRRBB, considerando perdas embutidas, em

relação ao capital, resultados e perfil de risco da instituição; • Adequação e efetividade da fiscalização da alta administração; • Conhecimento e habilidade;

• Adequação dos controles internos e do MIS; • Teste de Estresse;

• Validação interna; • Auditoria Interna;

• Efetividade das estratégias de hedging.

Princípio 11 – Processo de Supervisão

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(42)

• Escopo mínimo da Supervisão:

• Supervisão deve avaliar a adequação do capital relativo ao IRRBB (RBAN) de acordo com os requisitos mínimos definidos no Princípio 9.

• Aprofundamento das análises;

• Capital Adicional;

• Outras ações de mitigação.

• Esta avaliação da adequação do capital não está limitada ao teste de

outlier, descrito no Princípio 12.

Princípio 11 – Processo de Supervisão

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(43)

• Teste de Outlier

Banco é considerado outlier quando:

Obs: teste mais restritivo que o apresentado no IRR Principles (2004)

Princípio 12 - Ações de mitigação e capital adicional

Os supervisores devem publicar os seus critérios para a identificação de bancos outlier. Bancos identificados como outliers devem ser considerados como tendo potencialmente IRRBB indevido. Quando uma avaliação da exposição ao IRRBB de um banco revelar uma gestão inadequada ou risco excessivo em relação ao capital, aos resultados ou ao perfil geral de risco, os supervisores devem exigir ações de mitigação e / ou capital adicional.

∆EVE > 15% * Capital Nível 1

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(44)

DEREG/GTEC2/CORIS 44

• Supervisor pode adotar outros testes, mas pelo menos o teste ∆EVE > 15% Capital Nível 1 com os cenários padronizados e premissas definidas no princípio 8.

• Bancos outlier:

• serão considerados com IRRBB potencialmente inadequado;

• deverão passar por verificação;

• Na avaliação da adequação do capital feita pelo Supervisor, serão consideradas:

• Nível do ∆EVE;

• Ganhos e perdas embutidos; • Nível do ∆NII;

• Na avaliação do Modelo Interno de Mensuração, se for deficiente, supervisor determinará:

• Melhorias no Modelo;

• Uso do Modelo Padronizado de ∆EVE.

Princípio 12 - Ações de mitigação e capital adicional

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(45)

DEREG/GTEC2/CORIS 45

• Se for considerada uma gestão inadequada ou houver excessivo nível de IRRBB

relativamente ao capital alocado:

• Redução das exposições (Ex: Hedge); • Capital Adicional;

• Definição de restrições nos parâmetros internos; • Melhorias na estrutura de gestão de risco.

• O teste de outlier não define o montante de capital adicional: • Critério da Supervisão;

• Princípio 11: Supervisão pode usar estimativas próprias de mensuração

(RBAN de referência).

Princípio 12 - Ações de mitigação e capital adicional

Princípios para supervisores

Interest rate risk in the banking book

(46)

Evento Cenários de Choques Premissas de Modelagem Padronizadas Restrições

no ∆EVE Restrições no ∆NII

Mensuração Modelo

Interno (∆EVE e ∆NII)

MI e Padronizados Próprios Não Não Não

Disclosure Público (∆EVE e ∆NII)

MI*

Padronizados Próprias Sim Sim PAD EVE padr.

Teste de Outlier (Apenas ∆EVE)

MI*

Padronizados Próprias Sim N/A PAD EVE padr.

Teste de

Estresse MI (> Severidade) Próprios Não Não Não

* O Supervisor pode optar por adotar o modelo padronizado

Princípios

Interest rate risk in the banking book

2

(47)

Cenários padronizados

Interest rate risk in the banking book

3

Definição dos choques

• Choques de taxas de juros devem refletir um ambiente de estresse de

mercado;

• Magnitude dos choques deve ser suficiente para capturar efeitos das

não-linearidades (opções automáticas e comportamentais);

• A magnitude dos choques deve ser alinhada ao horizonte temporal;

• Deve considerar todas as curvas de juros das exposições materiais;

(48)

Cenários

Caps: CP: 500 bps / LP: 300 bps / Paralelo: 400 bps

Floors: 100 bps

Choques de taxa de juros

DEVE DNII

Choque paralelo Alta Choque paralelo Alta Choque paralelo Baixa Choque paralelo Baixa Rotação (Alta) – steepener

Rotação (Baixa) – flattener Alta curto prazo

Baixa curto prazo

Cenários padronizados

Interest rate risk in the banking book

(49)

Definição dos choques

Cenários: choques são compostos pelo produto de dois elementos:

• Nível do choque de cada tipo de cenário:

• Escalar que reflita as características específicas de cada cenário:

Choques de taxa de juros

Cenários padronizados

Interest rate risk in the banking book

(50)

BCB 50

Definição dos choques

• Escalar

j: choque paralelo, curto ou longo prazo

Caps: CP: 500 bps / LP: 300 bps / Paralelo: 400 bps

Choques de taxa de juros

Cenários padronizados

Interest rate risk in the banking book

(51)

• Paralelo de alta/baixa:

• Rotação Alta (steepener):

• Rotação Baixa (flattener):

• Alta de taxas CP:

• Baixa de taxas CP:

Choques de taxa de juros

Cenários padronizados

Interest rate risk in the banking book

(52)

• Abrange somente a mensuração do IRRBB pela abordagem de valor econômico (DEVE);

• Fallback de modelos internos;

• Supervisor pode adotar metodologia padronizada ou bancos podem voluntariamente optar por adotá-la.

Introdução

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(53)

Etapas de cálculo do DEVE padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(54)

Etapa nº1: Classificação das posições do BB sensíveis a taxas de juros em uma das três categorias:

Sujeitas à padronização:

• Posições com fluxos de caixa alocados nas bandas temporais

apropriadas, de acordo com vencimento contratual ou repricing; Menos sujeitas à padronização:

• Opções automáticas (bolsa, balcão e embutidas em produtos

bancários - caps & floors);

Opcionalidades que tornam incertos os repricings de fluxos de

Etapas de cálculo do DEVE padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(55)

Etapa nº1: Seleção das posições do BB sensíveis a taxas de juros em uma das três categorias:

Não sujeitas à padronização:

• Depósitos sem vencimento (NMDs);

• Opções comportamentais (opcionalidades que tornam incertos o

timing de fluxos de caixa):

Etapas de cálculo do DEVE padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(56)

Etapa nº2: Alocação dos fluxos de caixa das posições sujeitas e não sujeitas à padronização em vencimentos baseados no repricing:

• Posições menos sujeitas à padronização (opções) são excluídas desta

etapa;

Etapas de cálculo do DEVE padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(57)

Etapa nº3: Determinação do DEVE para todos os choques padronizados nas taxas de juros de cada moeda:

• DEVE é calculado por moeda para 6 cenários de choque de taxas de juros;

Etapa nº4: Add-on para mudanças nos valores das opções automáticas (explícitas ou embutidas) são adicionadas ao DEVE.

Etapas de cálculo do DEVE padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(58)

Etapa nº5: Agregação de moedas e cálculo do DEVE: maior perda agregada.

Obs: na agregação de moedas são considerados somente as perdas no DEVE, em cada uma das moedas, dentro de um mesmo cenário.

Etapas de cálculo do DEVE padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(59)

Alocação de fluxos de caixa

• Bancos devem projetar todos os fluxos de caixa do BB sensíveis a taxas de

juros e alocá-los nas datas de repricing (19 bandas temporais ou vértices).

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(60)

Posições não sujeitas a padronização

• Para essas posições é proposta uma abordagem em que os bancos

podem usar suas estimativas internas ou parametrizações do regulador.

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Parametrização

Depósitos sem

vencimento e alocação dos fluxos de caixa da parcela core Separação entre core e não-core deposits

Depósitos a prazo com risco de resgate

antecipado

Impacto do resgate antecipado na estrutura de fluxo de caixa dos depósitos

a prazo

Estimativa interna da taxa de resgate antecipado

ou Padronizado

Operação de crédito com risco de

pré-pagamento

Impacto de pré-pagamento na estrutura de fluxo de caixa das operações de

crédito

Estimativa interna da taxa de pré-pagamento

ou Padronizado

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(61)

Tratamento de depósitos sem vencimento

• Segregação dos depósitos em Atacado e Varejo

• Separação entre volume estável e não-estável com base nos volumes

observados nos últimos 10 anos;

• A parcela estável é separada em core e não-core através da parcela dos

depósitos que são sensíveis a variações nas taxa de juros;

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(62)

Tratamento de depósitos sem vencimento

• A análise dos saldos deve ser realizada com base nas seguintes

categorias:

• Atacado

• Varejo

• Transacional (maior estabilidade)

• Não-transacional (menor estabilidade)

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Cap na proporção

dos Core-deposits dos Core-deposits (anos) Cap no prazo médio

Varejo/transacional 90% 5

Varejo/não-transacional 70% 4,5

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(63)

Tratamento de depósitos sem vencimento

Alocação dos fluxos de caixa dos depósitos sem vencimento

A parcela não estável e não core é alocada integralmente no bucket

de 1 mês;

• A parcela core é alocada de maneira apropriada respeitando os cap

no prazo médio da carteira de depósitos.

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(64)

Tratamento das demais opcionalidades comportamentais

Opcionalidades que quando exercidas alteram a data dos fluxos de caixa

Tratamento padronizado ou por estimativas desenvolvidas

internamente:

• Pré-pagamento em empréstimo de taxas pré-fixadas;

• Resgate antecipado de depósitos a prazo pré-fixados.

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(65)

Tratamento das demais opcionalidades comportamentais Pré-pagamento em empréstimo de taxas pré-fixadas

CPR: Conditional prepayment rate: taxa de pré-pagamento condicional definida para o cenário base

• Velocidade de pré-pagamento: g

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(66)

Tratamento das demais opcionalidades comportamentais Resgate antecipado de depósitos a prazo pré-fixados

TDRR: Term deposit redemption ratio: taxa de resgate antecipado definida para o cenário base

Cenários de queda de juros → redução da taxa de resgate antecipado Cenários de alta de juros → aumento da taxa de resgate antecipado

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(67)

Tratamento das posições menos sujeitos à padronização Opções no banking Book

• Explícitos (opções de balcão ou bolsa)

• Implícitos (opções embutidas)

• Produtos com opções embutidas (operações de crédito com

caps ou floors) são tratados no framework como se não

tivessem opcionalidades  opções são tratadas separadamente

Add-on no DEVE referente a alterações nas taxas de juros (6 cenários) e choque de +25% na volatilidade implícita das opções

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(68)

Cálculo da abordagem de valor econômico

Em cada cenário i, todos os fluxos de caixa de cada moeda c são alocados

nos 19 buckets temporais;

• Marcação a mercado dos fluxos de caixa (excluindo opções automáticas):

Cálculo do DEVE por moeda c e cenário i:

Componentes da metodologia padronizada de DEVE

Metodologia Padronizada de

D

EVE

Interest rate risk in the banking book

(69)

• Alterações normativas em andamento

• Escopo de aplicabilidade: bancos grandes internacionalmente ativos, bases consolidadas.

• Prazo de implantação: 2018

• Data-base disclosure: 31/12/2017

Considerações finais

Escopo de aplicação e prazos

Interest rate risk in the banking book

(70)

Perguntas?

Dúvidas podem ser enviadas ao e-mail: prudencial.dereg@bcb.gov.br

Q&A

Perguntas e respostas

Interest rate risk in the banking book

Referências

Documentos relacionados

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

O setor de energia é muito explorado por Rifkin, que desenvolveu o tema numa obra específica de 2004, denominada The Hydrogen Economy (RIFKIN, 2004). Em nenhuma outra área

O Programa de Educação do Estado do Rio de Janeiro, implementado em janeiro de 2011, trouxe mudanças relevantes para o contexto educacional do estado. No ranking do

Além disso, apresentamos um breve histórico do Sistema de Avaliação Nacional e de Desempenho Educacional do Amazonas (SADEAM), o processo de criação e tudo o que envolve

da equipe gestora com os PDT e os professores dos cursos técnicos. Planejamento da área Linguagens e Códigos. Planejamento da área Ciências Humanas. Planejamento da área

Vale ressaltar que, para direcionar os trabalhos da Coordenação Estadual do Projeto, é imprescindível que a mesma elabore seu Planejamento Estratégico, pois para Mintzberg (2006,

O fortalecimento da escola pública requer a criação de uma cultura de participação para todos os seus segmentos, e a melhoria das condições efetivas para

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à