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Avaliação do potencial competitivo do E2G no Brasil
O Panorama brasileiro e mundial
Diego Nyko - Departamento de Biocombustíveis Rio de Janeiro, 07-04-2015
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Agenda
1. Contexto setorial: produtividade estagnada 2. Determinantes tecnológicos da estagnação 3. Situação atual do E2G no Brasil e no Mundo 4. Potencial do E2G e seu impacto para o Brasil
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Agenda
1. Contexto setorial: produtividade estagnada
2. Determinantes tecnológicos da estagnação 3. Situação atual do E2G no Brasil e no Mundo 4. Potencial do E2G e seu impacto para o Brasil
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Produtividade estagnando
Fonte: IBGE/MAPA/UNICA
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Custos crescentes
Custo Total e Preços de Etanol (2005-2013)
Fonte: PECEGE/ESALQ/USP 500 750 1.000 1.250 1.500 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15* R $ /m 3 Safra
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Estagnação de investimentos 9 19 25 30 19 10 3 2 3 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14
Número de novas usinas de etanol em operação no Brasil (2005-2013)
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Consumo de combustíveis - Ciclo Otto
Fonte: MME 15,0 15,5 17,3 19,0 20,9 22,6 23,6 24,2 25,3 26,0 3,6 3,9 4,6 5,4 6,0 6,8 7,9 8,4 9,5 10,8 29,6 30,1 30,1 30,1 30,1 30,1 30,1 31,0 31,0 31,0 12,0 12,6 12,8 13,1 13,4 13,7 14,1 14,6 15,0 15,5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 M il m 3 M ilh ar e s Etanol Anidro
Produção nacional de gas A Gap Energético
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Agenda
1. Contexto setorial: produtividade estagnada
2. Determinantes tecnológicos da estagnação
3. Situação atual do E2G no Brasil e no Mundo 4. Potencial do E2G e seu impacto para o Brasil
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6.900 7.200 10.000 17.000 0 6.000 12.000 18.000 1G atual 1G otimizada (2020) 2G sem cana-energia 2G com cana-energia
Inovação industrial: paradigma maduro
Fonte: CGEE e BNDES
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PAISS - Diagnóstico e Reorientação Estratégica
Programa Coordenação Volume de recursos
Principais desafios
tecnológicos Unidades em operação
EUA Alta Alto Biomassa e conversão
industrial 8 plantas-piloto
UE Média Alto Biomassa e conversão
industrial
9 plantas-piloto e 2 demonstração
Brasil Baixa Baixo Conversão industrial 2 plantas-piloto
Lançamento do PAISS (Mar’11)
1. Aumento da disponibilidade e previsibilidade de recursos;
2. Focalização em projetos (inclusive comerciais) de biocombustíveis avançados e em suas etapas de produção; e
3. Maior coordenação das agências de fomento federais.
Fonte: BNDES.
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Inovação agrícola: crescimento lento
Fonte: Conab 418 249 264 146 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Trigo Soja Milho 1 e 2ª safras Cana
Ganhos de produtividade (ton/ha) no Brasil (1977-2010):
Milho - Ganho acumulado de 164% Soja - Ganho acumulado de 149%
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Potencial agrícola inexplorado
Cana será uma das últimas culturas agrícolas de grande escala a entrar na era transgenia, técnica que poderia mais do que quintuplicar seu
potencial produtivo.
Produtividade máxima da cana (Ton de ATR/ha)
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PAISS Agrícola – Diagnóstico
PAISS AGRÍCOLA
Mercado mundial de cana ainda pequeno
P&D em cana mais desafiador: complexidade genética e elevados
volumes de biomassa
Baixo retorno privado
Cana é a 2ª maior fonte de energia primária e 1ª renovável do Brasil
Etanol pode abastecer mais da metade da frota de veículos e cana gera US$
14 bilhões de divisas por ano
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Agenda
1. Contexto setorial: produtividade estagnada 2. Determinantes tecnológicos da estagnação
3. Situação atual do E2G no Brasil e no Mundo
4. Potencial do E2G e seu impacto para o Brasil
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Plantas comerciais no mundo (1/3)
Projeto Dupont • Aprox. 115 M de litros
• Biomassa: resíduos de milho • Nevada, Iowa
Projeto POET – DSM • Aprox. 95 M de litros
• Biomassa: resíduos de milho • Emmetsburg, Iowa
Projeto Abengoa • Aprox. 95 M de litros
• Biomassa: resíduos do milho • Hugoton, Kansas
305 milhões de litros de E2G
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Projeto M&G • Aprox. 80 M de litros • Biomassa: Arundo donax
• Crescentino, Itália
Plantas comerciais no mundo (2/3)
80 milhões de litros de E2G
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Projeto Shandong • Aprox. 65 M de litros
• Biomassa: resíduos de milho • Shandong, China
Plantas comerciais no mundo (3/3)
65 milhões de litros de E2G
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Projeto Granbio • Aprox. 80 M de litros
• Biomassa: palha e bagaço de cana
• São Miguel dos Campos, Alagoas
Projeto Abengoa • Aprox. 65 M de litros
• Biomassa: palha e bagaço de cana • Pirassununga, São Paulo
Projeto Raízen • Aprox. 40 M de litros
• Biomassa: bagaço de cana
• Piracicaba, São Paulo
Plantas comerciais no Brasil
185 milhões de litros de E2G
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1. Contexto setorial: produtividade estagnada 2. Determinantes tecnológicos da estagnação 3. Situação atual do E2G no Brasil e no Mundo
4. Potencial do E2G e seu impacto para o Brasil
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Potencial do PAISS - Novas usinas
Fonte: BNDES
Em razão de as novas refinarias do Brasil serem dedicadas a diesel e do crescimento projeto de etanol, o MME projeta um gap energético superior a 10 bilhões de litros de gasolina equivalente por ano a partir de 2024.
Para superar esse gap (e atingir o volume projetado de etanol total), seria necessário agregar produção de 29 bilhões de litros de etanol, esforço de investimento que o E2G poderia tornar mais factível...
Área de cana (usina média nova - ha) Produção etanol (mil litros) Número de novas usinas Novas áreas de cana (milhões de ha) Cana-de-açúcar (1G) 50.000 300.000 97 4,8 Cana-de-açúcar (1G+2G) 50.000 506.250 58 2,9 Cana-energia (1G+2G) 50.000 840.000 35 1,8
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1. Contexto setorial: produtividade estagnada 2. Determinantes tecnológicos da estagnação 3. Situação atual do E2G no Brasil e no Mundo 4. Potencial do E2G e seu impacto para o Brasil
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Resumo da estratégia
• O atual paradigma tecnológico do setor sucroenergético apresenta sinais de
maturidade, o que torna cada vez mais difícil conquistar ganhos expressivos de produtividade.
• Para superar essa barreira, é necessária uma transformação estrutural do sistema
produtivo, com a introdução de novas tecnologias baseadas em: etanol 2G e química renovável (PAISS 1) e cana-energia e cana de açúcar transgênica (PAISS 2).
• Em paralelo, é oportuno estudar um conjunto factível e diversificado de medidas de
apoio a essas novas tecnologias, dentre elas: mandato obrigatório, incentivos ao investimento em P&D e marco regulatório para biotecnologia industrial.
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